É assim que se perde a guerra do tempo

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Pub Date Feb 08 2021 | Archive Date Jul 02 2021

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Description

Uma história que atravessa tempo e espaço para narrar o destino de duas viajantes do tempo rivais que se apaixonam e precisam mudar o passado para garantir um futuro juntas.

Entre as cinzas de um mundo em ruínas, uma soldada encontra uma carta que diz: Queime antes de ler.

E assim tem início uma correspondência improvável entre duas agentes de facções rivais travando uma guerra através do tempo e espaço para assegurar o melhor futuro para seus respectivos times. E então, o que começa como uma provocação se transforma em algo mais. Um romance épico que põe em jogo o passado e o futuro.

Se elas forem descobertas, o destino será a morte. Ainda há uma guerra sendo travada, afinal. E alguém precisa vencer.

“Uma mistura de romance epistolar com uma genial aventura de ficção científica, essa história é deslumbrante, cheia de significados, causas e efeitos, tecnologias imaginativas e intrincados jogos de palavras. Extraordinário.” ― Publishers Weekly

Uma história que atravessa tempo e espaço para narrar o destino de duas viajantes do tempo rivais que se apaixonam e precisam mudar o passado para garantir um futuro juntas.

Entre as cinzas de um...


Available Editions

ISBN 9788556511119
PRICE

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Featured Reviews

gatilhos: menção a suicídio, tortura.

Uma soldado encontra uma carta com a inscrição "Queime antes de ler", isso da início a uma troca de correspondências improvável entre agentes de facções rivais. Enquanto lutam uma guerra através do tempo para garantir o melhor para o seu time elas seguem trocando provocações em forma de cartas que logo passam a ser algo a mais.

Escrever sobre esse livro acaba sendo tão difícil quando iniciar ele. Pra começar, alguns avisos: esse é um livro adulto, não é um romance com toques de ficção científica e fantasia, ele entra de cabeça no gênero e também não é um romance fácil. Ele nos joga direto no centro do caos e demanda tempo até entendermos o que está acontecendo da maneira correta, após isso a história flui que é uma beleza.

Red e Blue são personagens que funcionam melhor na narrativa em cartas do que em terceira pessoa, mas em ambas elas transmitem uma emoção extraordinária. Ler as cartas delas começa como algo divertido e aos poucos vai se tornando mais sério até chegar o momento em que ver o que tais personagens passam por estar no meio de uma guerra trocando cartas de amor acaba doendo, mas faz o leitor querer mais e mais.

As personagens conseguem carregar a história de maneira única e sua relação entra fundo nos sentimentos do leitor, tudo isso dentro de um universo que aos poucos vai sendo melhor entendido e que lida muito bem com a viagem no tempo, que por si só já é confusa.

É Assim Que Se Perde a Guerra do Tempo não é um livro grande porém é um livro demanda tempo, não é algo para ser devorado, mas no momento que o leitor se acostuma com o universo ele é quem devora quem o lê. Os autores constroem um Sci-Fi lindo e horrível (no sentido da guerra, não de ser ruim) na mesma medida e intercalam com um romance esplêndido do qual eu poderia ficar lendo por anos.

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Livro Maravilhoso! Uma obra epistolar, entre duas agentes secretas que viajam pelo tempo. As trocas de cartas entre elas é de uma poesia única. Elas nunca se encontram no tempo e no espaço. Mesmo assim o amor vai crescendo entre as duas. E duas adversárias! Estão no lado oposto. Super poético o livro.

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Que livro bonito!
Em É Assim que se perde a guerra do tempo, de Amal El-Mohtar e Max Gladstone duas agentes rivais, iniciam uma troca de correspondência enquanto viajam pelo tempo.

O livro intercala entre as cartas escritas pelas duas e a narração do que acontece no período em que a carta foi escrita. E preciso dizer: que cartas lindas! Tanto Red, quanto Blue ganharam meu coração com suas declarações em meio a muitas metáforas.

Comecei a leitura confusa, até entender quem eram as personagens, quais seus papéis e o que estava acontecendo, mas após isso a leitura fluiu bem, me deixando curiosa à espera da próxima carta.

Uma mistura de ficção científica, com romance epistolar que para mim funcionou muito bem.

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É assim que se perde a guerra do tempo, dos autores Amar El-Mohtar e Max Gladstone, é uma das apostas da Editora Suma e com certeza uma aposta certeira. Através de cartas e relatos que acompanham uma guerra temporal sem fim, duas inimigas no campo de batalha se apaixonam perdidamente em meio ao cenário impossível.

O livro acompanha Blue e Red, agentes de dois lados de uma guerra infinita. Nessa guerra, a Agência e o Jardim estão lutando para perturbar o passado e futuro de diferentes filamentos de tempo e multiverso; é uma bagunça temporal completa, e elas são a causa e a consequência, a ordem e o problema, a resposta e a pergunta para tudo que acontece.

De repente, elas começam a se comunicar. Através de cartas que, a princípio, são provocações de uma inimiga para outra, Blue e Red se aproximam. Se apaixonam. E entendem os perigos em meio a esse sentimento tão grandioso que é o amor em meio a uma guerra temporal.

É assim que se perde a guerra do tempo é um livro bastante bizarro e por isso tão perfeito.

"Fico pensando em como somos um microcosmo da guerra como um todo, você e eu. Uma ação e uma reação oposta e igual."

Sem linearidade na trama, tudo que temos para entender o que está acontecendo está nos relatos das agentes. E, ainda assim, fica a sensação de perdição - o que é totalmente compreensível, uma vez que estamos acompanhando uma guerra temporal. Não tem que fazer sentido. Não tem que ser linear. A beleza dessa obra está justamente em ser tão inesperada, tão esquisita e tão belamente composta nessa bizarrice.

A narrativa de Amar e Max mescla tantas emoções tão bem que é fácil se afeiçoar a Blue, sua racionalidade e concisão, e a Red, o lado mais caótico e fervoroso de uma guerreira temporal. Aos poucos, suas personalidades se encontram e se moldam uma a outra; aos poucos, Blue se torna mais esperançosa e enérgica e Red, mais emotiva e viva.

"Mas quando penso em você, eu quero ficar sozinha junto. Eu quero lutar contra e a favor. Eu quero viver em contato. Quero ser um contexto para você, e que você seja para mim."

A guerra deixa de ser o centro dos seus universos para se tornar um palco em que elas podem cruzar cenas. Um espaço, sem espaço realmente, sem certeza, onde elas eventualmente vão se encontrar - seja no passado, enquanto uma tenta impedir uma ilha de afundar e a outra faz de tudo para causar essa catástrofe; seja num passado ainda mais longínquo, quando criaturas bizarras povoavam um espaço de terra estranho e enquanto uma das agentes precisa incentivar uma criatura a seguir em frente, a outra precisa atrapalhar.

Suas vidas se entrelaçaram assim, ao acaso, e de repente suas cartas e os sentimentos nela também.

Eu amei tanto essa leitura que é difícil me expressar, como sempre acontece com meus favoritos. As personagens são um completo pandemônio e são maravilhosas por isso. Eu me apaixonei pela Blue e pela Red conforme elas se apaixonavam, sofri com os percalços das jornadas e dos segredos entre as cartas, passei nervoso com o destino e as possibilidades.

"É incrível quanto azul há no mundo, quando se presta atenção."

Afinal de contas, quando a gente shippa enemies to lovers é uma sofrência só, né?

As cartas que elas trocam, a evolução da curiosidade pra simpatia pra amizade pra atração e flertes até finalmente o amor, é tudo tão, tão lindo. Tão emocionante. Você lê e se sente imersa dentro daquela realidade sem sentido em que elas vivem. Você quer que dê certo, mas não faz ideia de como isso pode funcionar.

O livro mescla bastante essa tensão do futuro desconhecido com a esperança que nasce do amor entre as duas. Um sentimento que nenhuma delas conhecia e que de repente se torna tão essencial.

Eu sofri, chorei e terminei esse livro querendo mais, mas sabendo que era o final perfeito que ele precisava ter. É o tipo de história que vai roubar seu fôlego e atenção e te manter com a atenção fixa em tudo que está acontecendo até o final.

E que final! Conforme vai se aproximando e as consequências das ações de cada uma delas desencadeiam em respostas e reviravoltas, eu só conseguia gritar e rolar pelo chão de tanto que estava sentindo ao mesmo tempo.

"Você precisa encontrar minha presença em seus pensamentos, enredada entre eles como a luz do sol na água."

Eu sinto que nunca vou falar o suficiente sobre esse livro, mas é difícil quando a beleza dele está justamente em ler. Falar não faz jus à poesia que é a narrativa, as personagens, esse universo de guerra e tempo que os autores criaram.

É assim que se perde a guerra do tempo entrou pra minha lista de favoritos do ano e da vida. O romance entre Blue e Red se divide em infinitas linhas temporais e mostra o poder desse sentimento, mesmo em meio a tanto caos e complicações. Eis uma história que vou indicar para todo mundo até o fim dos tempos - e além disso, quem sabe?

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Queridos Netgalley e Editora Suma,

Obrigada por me fornecerem uma cópia avançada desse livro em troca de uma resenha honesta!

O que exatamente seria uma “resenha honesta”, eu não sei. Pra falar a verdade, eu não sei nem o que são palavras depois desse livro. Porque, meu Deus, como pode uma narrativa ser tão linda?
Uma história sáfica de viagem no tempo-espaço, agentes alienígenas, uma guerra que não se sabe como pode ser vencida. Sobre o plot, muitas vezes eu fiquei confusa, mas entendi que faz parte da experiência: eu não sabia exatamente o que estava acontecendo, mas segui em frente mesmo assim, e uma hora fez sentido. E aí foi só o gif do brainstorming.
Tecnicamente, o livro é de ficção científica. Mas não bote tanta expectativa nesse aspecto – o que prende é a beleza com a qual a história é tecida. As vozes de Blue e de Red (distintas, complementares, belíssimas) estão emaranhadas no meu cérebro tal como uma está emaranhada à outra. E, pra falar a verdade, quero que continuem assim.
Não tenho muito mais o que dizer, apenas gritos. Meu coração ficou apertado durante quase toda a história, mas foi uma experiência tão única que eu nem me importei de não estar respirando direito enquanto lia. Por fim, recomendo MUITO essa leitura.

Da sua,
Natureza.

PS: tentei copiar o formato epistolar, mas realmente sinto que falhei HAHAHA.

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Red é uma agente. Enviada para diversos filamentos, em cada um deles possui uma missão com um objetivo bem específico, que desencadeia uma série de consequências. Matar alguém pode fazer com que outra pessoa consiga viajar até certo local e nomeie um rei que será o futuro daquele filamento. Mudar os ossos de uma caverna do lugar faz com que um religioso vê como uma boa promessa e mantenha os escombros no lugar, a caverna será o refúgio de uma mulher grávida que dará à luz a uma criança muito importante para o povo daquele filamento, ela ajuda a salvar escrituras quando um vulcão ameaça engolir uma cidade, há diversos filamentos de Atlântida na trança, ou seria Pompéia? Nunca vamos saber.

A história de Red é pautada por filamentos que às vezes vamos reconhecer como marco da nossa própria história, apesar de existirem diversas Londres, diversas invasões vikings ou até mesmo várias maneiras do assassinato de César. Porém, nem todos os filamentos são familiares para nós: civilizações que possuem um Deus mecânico, guerra de grandes guerreiros feitos pela robótica que possuem um exoesqueleto diferenciado ou até mesmo espaçonaves sem contato com a Terra. De qualquer forma, Red é implacável e responde à sua missão sem questionar. Até ver uma carta em um filamento após concluir uma dessas missões. Queime antes de ler, é o que diz.

É assim que nossa história se inicia. Red, através de correspondências assinadas por Blue, começa a conhecer a jogadora do Jardim, agência contrária à sua e, com isso, começam uma dança perigosa de se provocarem através de cartas. Perigosa porque as duas agências estão em guerra, e o que uma jogadora faz, pode interferir na missão da outra. Quando Red chega a um local e precisa abortar sua missão porque o rei que precisava matar já estava morto, ela encontra uma carta de Blue. Quando Blue está em meio a um navio ajudando pescadores a não morrer de fome, ela encontra a assinatura de Red.

Não pense você que as cartas sejam de papel com nanquim e seladas com cera quente por um carimbo que contém a identidade da outra. São cartas escritas de diversas formas e inseridas nos filamentos, escondidas de diversas maneiras para que ambas consigam achar sem geralmente despertarem suspeitas. Blue percebe uma foca aparecer no meio da neve onde está caçando, ela a abre, e encontra um pedaço de bacalhau dentro da foca. O mastiga, e lê a mensagem.

Red está lidando com a fundação de uma grande muralha feita de madeira. Ela é chamada para verificar o carregamento de toras que chegou. Com seu corpo masculino, ela analisa cada um e se depara com uma caligrafia e assinatura conhecida, as linhas da madeira formam uma mensagem, e Red as lê.

Vou explicar mais um pouco. É assim que se perde a guerra do tempo é um livro de distopia e ficção científica, mas não pense você que vai lê-lo e encontrar elementos naturais aos gêneros, nem mesmo características que estejam familiarizados. O livro é mais complexo, não temos certeza em momento nenhum a qual espécie as duas pertencem. Red tem sistemas de descanso que são similares e ficar banhada em um tubo, não sente fome (apenas quando se apropria de corpos humanos e animais), não sabe o que é feio e é imune a dor, pois sua defesa deixa os órgãos intocáveis. Red é direta, pragmática e possui uma personalidade simples e objetiva. Blue é mais carismática, adora o sabor do chá e se sente em casa quando está cumprindo uma missão em Londres. Blue não tem medo de falar o que pensa e confessa que sentir fome pode ser mais prazeroso do que não sentir nada. Ela desperta poesia.

Assim, começam a compartilhar experiências. Blue ensina o que é sentir fome e saciá-la, e imagina o sorriso de Red ao ler a carta. Red faz perguntas objetivas para Blue, mas é puxada para sua rede a cada carta que consome. As palavras são poéticas, Blue gosta de provocar Red quando vê que sua missão no filamento será em vão, ela já passou por ali e fez com que a rota de Red não será possível, mas deixa uma carta, o que faz com que a agente sorria mesmo perdendo. As palavras são poéticas, a linguagem tem um requinte que nem todos os leitores vão gostar, mas que, a cada página virada, faz com que a gente sinta que El-Mohtar e Gladstone nos presentearam.

Mas estamos em guerra, e o relacionamento de Red e Blue é proibido, ambas são agentes de organizações inimigas e, a cada carta lida, fica mais perigoso se entregar ao mar de sentimento que ambas sentem. Qual terá a coragem de se afastar? Como podem fazê-lo se, a cada filamento, uma vê a assinatura da outra? Será que a guerra vence o amor?

Lançamento da Suma, o livro é em capa dura e possui diagramação impecável. As cartas de Blue, a jogadora de Jardim, floreadas com ramos. As cartas de Red, a jogadora de Agência, representada com fios eletrônicos. No início e no final da narrativa, duas ilustrações feitas com nanquim que representam as personagens. A capa faz mais sentido após a leitura, são duas mulheres que representam passarinhos, prontas para voar a descobrir o mundo, mas com asas cortadas por um regime impossível de contornar.

Com uma estrutura de capítulo + carta + capítulo, É assim que se perde a guerra do tempo nos mostra como é possível que seres tão diferentes e inimigos comecem a se amar e buscar, juntas, um sentimento tão desprezado por nós, mas para elas, únicos: o amor.

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