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Os sete maridos de Evelyn Hugo

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O livro parte de um dia aparentemente normal na editora da revista em que Monique Grant trabalha. Nesse início, visualizamos uma Monique ainda insegura e pouco confiante, mas que ao mesmo tempo mede a ambição de sua carreira e vê nesse trabalho com Evelyn Hugo uma oportunidade imperdível.

A narrativa, após certo ponto, é muito curiosa, porque embora Monique esteja ouvindo Evelyn Hugo, o leitor até se esquece da presença da própria jornalista no mesmo espaço. Até que as histórias são interrompidas quando Evelyn decide que assim tem que ser e somos novamente lançadas ao presente.

Essas histórias, no entanto, cedem lugar para a narração de algumas particularidades da vida de Monique, a quem também queremos entender por que a grande estrela de Hollywood Evelyn Hugo só aceitava especificamente conversar com Grant. É muito bacana acompanhar a evolução de Monique ao longo do desenrolar do livro, vê-la se tornando mais ousada e alçando seu próprio voo.

Já Evelyn Hugo é uma mulher admirável, do tipo que sabe muito bem o que quer, e como chegar lá, e jamais mede esforços para tanto. Mas é uma figura muito mais complexa do que parece, e realmente, só lendo para ter uma dimensão de tal complexidade.

Eu comecei lendo o livro sem grandes expectativas, mas depois de determinado momento, não conseguia simplesmente largá-lo. A escrita de Taylor é impressionantemente atraente e instigadora, e quem lê nem sente o tempo passar, embora uma vida toda seja contada. Quem está com dificuldades de ler nesta quarentena, talvez este livro seja uma ótima sugestão para entretê-lo por algumas horas e distrair um pouco com uma boa história.

Eu me diverti muito com o livro, mas além das caras e bocas de espanto, chorei, porque há passagens inegavelmente lindas nele também. É um livro completo, com drama, romance, um pouco de suspense, e também aborda temas muito importantes como o lado desprezível da indústria cinematográfica, machismo, homofobia, e outros preconceitos.

Não acho que a capa faça jus à imagem de Evelyn Hugo, de verdade, e foi o único defeito que consegui apontar do livro, o que não influencia em nada na experiência da leitura sejamos sinceros.

Espero que vocês deem uma chance a essa leitura, assim como eu dei — e não me arrependi nem um pouco —, e se apaixonem também pelo livro.

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Tem livros que, conforme vou lendo, me questiono a cada minuto como serei capaz de escrever uma resenha sobre ele. Esse é definitivamente o caso de Os sete maridos de Evelyn Hugo.
Essa leitura foi extremamente confrontadora. A autora tem uma escrita absolutamente impecável que, ao mesmo tempo que consegue ser fluída e simples, é também envolvente e complexa. Aliás, essa é a única palavra que seria capaz de escrever quem é Evelyn Hugo: complexa. Difícil de entender, de compreender, de aceitar. Mas ao mesmo tempo é impossível não pensar que Evelyn Hugo seja uma mulher real. Que todos os personagens sejam reais. Li em três dias o livro e termino com a sensação de que tudo isso realmente aconteceu de fato, que todos os personagens são reais e que dei um mergulho em uma biografia, de fato.
Sem dúvidas, Taylor é uma escritora absolutamente talentosa. Só com muito talento é possível você criar um universo fictício tão repleto de nuances, com personagens tão intensos e complexos, sem se perder no meio da história e nutrir durante toda a experiência de leitura a sensação de que aquilo é real - embora seja apenas ficção.

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Esse livro é maravilhoso. Sentei e li de uma vez, foram 5 horas direito lendo, parando apenas para beber água e ir ao banheiro, porque a história me prendeu de uma forma que há tempos não acontecia. Apesar de não ter gostado muito da revelação final, a história de Evelyn é deliciosa, triste, apaixonante, glamouroza e tão REAL que o leitor não consegue largar. Quero ler mais livros da Taylor Jenkins, com certeza.

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Se você costuma acompanhar a comunidade literária, provavelmente viu ou ouviu alguém falando sobre o livro: Os Sete Maridos de Evelyn Hugo, escrito pela @tjenkinsreid e publicado no Brasil pela @editoraparalela
Caso você não esteja sabendo sobre esse livro ou simplesmente não o leu. Veja aqui 5 motivos para ler esse que, com certeza, é um dos melhores livros do ano.
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👠 Motivo um: A narrativa. O livro é divido em 7 partes, uma para cada marido, que prende você na leitura. A forma de escrita da Taylor faz você acreditar que a Evelyn existe e, consequentemente, você fica ansioso para saber mais sobre a vida dela. .
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👠 Motivo dois: A Evelyn Hugo. Com certeza a história não prenderia você se a Evelyn não fosse uma personagem interessante, mas ela é. A certeza e a forma de agir da Evelyn, em meio a diversas situações, é um dos pontos altos do livro.
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👠 Motivo três: Os Maridos. Apesar de parecer que a Evelyn não liga para os maridos, nós ligamos. Cada marido tem uma personalidade e história única que faz mudar completamente o ritmo e o jeito da história todas as vezes que a Evelyn se casa. .
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👠 Motivo quatro: Representatividade. Talvez você tenha pensado que o livro era extremamente padrão, mas não. Durante a história, conhecemos uns personagens (até mesmo protagonistas) que não são padrões e precisam lidar com os preconceitos da famosa Hollywood.
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👠 Motivo cinco: Hollywood. A tão badalada Hollywood, sonho de muitos, mas realidade de poucos. Nessa narrativa, aprendemos como a perfeita Hollywood não é tão perfeita assim e como funciona a indústria de produzir estrelas.
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Até mais!!

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MARAVILHOSO! A escrita da Taylor Jenkins Reid é incrível e a emoção que nos passa com sua narrativa é inegável. O livro me arrancou lágrimas e se torno um dos meus favoritos.
Este, é aquele tipo de leitura que é necessária para todos os públicos. Vai trazer lições e reflexões importantíssimas. Te fará alguém melhor.

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Monique Grant é uma jornalista iniciante e até então desconhecida, buscando oportunidade de crescer em seu ramo. Quando Evelyn Hugo, lendária estrela de Hollywood, decide contar a própria história, sob a condição de que Monique seja a entrevistadora.

Evelyn Hugo sempre esteve sob os holofotes ― seja estrelando uma produção vencedora do Oscar, protagonizando algum escândalo ou aparecendo com um novo marido… pela sétima vez. Agora, prestes a completar oitenta anos e reclusa em seu apartamento no Upper East Side, a famigerada atriz quer ser responsável por narrar a verdadeira história de sua vida.

E, ao embarcar nessa misteriosa empreitada, a jovem repórter começa a se dar conta de que nada é por acaso ― e que suas trajetórias podem estar profunda e irreversivelmente conectadas.

Taylor Jenkins Reid tem uma narrativa envolvente como poucas vezes tive contato. Isso, somado ao que só a Hollywood do século passado pode oferecer, torna esse livro marcante e inesquecível. É impossível não se sentir dentro da história e querer assistir a todos os filmes citados.

Já Evelyn Hugo, é uma das personagens mais (se não a mais) humanas e cativantes que já conheci – ela certamente quebra paradigmas do que consideramos ser uma “boa” protagonista. E essas características nos aproximam tanto da personagem que nos vemos sofrendo, chorando, sorrindo, junto a ela.

Somado a tudo isso, ainda temos o mistério que ronda a relação de Monique e Evelyn, e que torna ainda mais irresistível largar esse livro. É, sem dúvidas, uma história grandiosa que fica com você pra sempre.

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Não é fácil colocar em palavras o que esse livro me fez sentir, ele definitivamente ficará no meu Top 5 da vida por um bom tempo. Taylor fez um trabalho incrível dando ao leitor a chance de ver Evelyn crescer a cada etapa da sua vida, vendo todos os passos de sua carreira e vida pessoal, as boas e ruins. E para mim uma das mais importantes foi ver a descoberta de sua bissexualidade, e mais algumas coisas que não falarei para não estragar a experiência para vocês.


Evelyn não é uma pessoa apenas boa ou ruim, eu a amei e odiei em vários momentos, mas entendi todos os seus motivos, mesmo não concordando. Ela é mais do que seus sete maridos, ela é A Evelyn Hugo, e convido vocês a conhecerem essa lenda, que mesmo sendo fictícia, é cativante. Duvido terminarem esse livro sem desejar que ela fosse real e querer assistir aos seus filmes.

Avisos de Gatilho: suicídio, violência doméstica, racismo, homofobia e bifobia.

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“Os sete maridos de Evelyn Hugo”, de Taylor Jenkins Reid

"Às vezes acho que a diferença entre uma atriz e uma estrela é que a estrela se sente à vontade sendo aquilo que o mundo deseja."

E se você fosse uma jornalista iniciante e fosse chamada para entrevistar umas das maiores estrelas de Hollywood e que há anos não se pronuncia sobre sua vida? É esse o desafio de Monique Grant em “Os sete maridos de Evelyn Hugo”, uma dos hypes do ano passado e que merece todos os elogios que lhe foram feitos e outros mais.

"Quando se escava um pouquinho abaixo da superfície, a vida de qualquer um pode ser original, interessante, cheia de nuances e impossível de encaixar numa definição fácil."

Depois de tudo que já foi dito sobre esse livro, é difícil saber por onde começar. Lê-lo foi uma experiência fantástica: a escrita é fluida e os personagens são interessantes e autênticos.

Inclusive, esse é meu primeiro livro da Taylor Jenkins Reyd, mas já estou empolgada para ler “Daisy Jones and the six” pois me lembro de ter lido resenhas sobre ele e quase todas falavam, a mesma coisa que direi sobre Evelyn Hugo: os personagens e seu entorno são tão reais que você muitas vezes esquece que está lendo ficção e fica com vontade de procurar mais informações e fotos daquelas pessoas (mas é claro que não vai encontrar). Não à toa, procurando informações sobre o livro, o Google me sugeriu a pesquisa “Evelyn Hugo existiu”.

Portanto, não deixe o hype em torno do livro te afugentar, conheça a história da Evelyn, com todas as suas glórias e falhas, vale a pena!

"Sempre achei fascinante a maneira como as coisas podem ser simultaneamente verdadeiras e falsas, como o mesmo indivíduo pode ser bom e ruim, como alguém pode amar de uma forma linda e altruísta e ainda assim ser implacável na hora de arrancar o que quer da pessoa amada."

"Então aí está Evelyn Hugo. Em algum lugar entre a bondade e a ruindade."

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Taylor Jenkins Reid me deixou impressionada com seu Daisy Jones and The Six e desde então eu estava com muita vontade de conferir outra de suas obras, queria ver se ela me enfeitiçaria novamente na trama de suas palavras. Não posso negar, a mulher é uma maga com as palavras e Os Sete Maridos de Evelyn Hugo foi mais um livro incrível..
Assim como em Daisy Jones and The Six, a narrativa se desenrola através de uma entrevista e nós leitores vamos tendo a experiência de ler, mas ter a sensação é de estar sentado ao lado do personagem central da história ouvindo suas verdades.
Esta mulher não existiu, mas se tivesse existido seria um ícone. A autora conseguiu tanto em Daisy Jones, quanto neste livro, criar personagens que fazem o leitor desejar que fossem reais.
Na verdade, me perdi em ambas as leituras e esqueci que era ficção, para mim foi real. Eu desejei ter acompanhado de perto a carreira de Hugo, visto seus filmes e torcido por ela em cada premiação que foi indicada.
Os Sete Maridos de Evelyn Hugo é um livro incrível, de personagens maravilhosamente complicados e falhos, de histórias de vida, amores e desilusões. É um drama realista, emocionante e cheio de carisma, que me emocionou bastante. Recomendo!

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Os Sete Maridos de Evelyn Hugo, de Taylor Jenkins Reid




Avaliação: 4.95 / 5
Editora: Paralela
ISBN: 9788584391509
Gênero: Romance LGBT, Cortesia
Publicação: 2019
Páginas: 360
Skoob: https://www.skoob.com.br/os-sete-maridos-de-evelyn-hugo-866308ed871702.html

Este ebook foi concedido pela editora em troca de uma resenha honesta.

Se tem alguém que consegue criar personagens tão reais a ponto de seu cérebro, por um segundo, pensar em averiguar se ele existiu mesmo, esse alguém é Taylor Jenkins Reid.

Os Sete Maridos de Evelyn Hugo é um romance LGBTQ+ com alguns indícios (Mick Riva, eu te abomino) de se passar no mesmo universo que outro livro da autora lançado posteriormente, Daisy Jones & The Six. A obra conta a história fictícia da estrela de Hollywood, dos anos 50 aos 80, Evelyn Hugo.

Nos "dias atuais" do livro, Evelyn está com setenta e nove anos e oferece fazer uma matéria para a revista Vivant sob apenas uma condição: a matéria deve ser feita por Monique Grant, uma jornalista desconhecida que trabalha na revista. Ninguém entende o porquê da preferência, nem mesmo Monique, mas quem poderia dizer não para Evelyn Hugo?

Ao tentar iniciar a matéria, a jornalista acaba descobrindo não só que foi um argumento furado para Hugo chegar até ela, como também Evelyn quer autorizá-la a escrever uma biografia super honesta sobre toda a sua vida e deverá ser publicada após sua morte, com os lucros direcionados à Monique apenas. Sem nenhum motivo aparente.

"O mundo prefere respeitar as pessoas que querem dominá-lo."

Como era de se esperar, quando a oferta é demais o santo desconfia, mas a jornalista acaba aceitando tanto pela oportunidade de alavancar a carreira quanto para descobrir o real motivo de estar ali. E é assim que somos puxados, por um caminho sem volta para dentro da narrativa.

A vida de Hugo nunca foi normalzinha, odeie ou ame-a, ela já a atriz mais bem paga de Hollywood, sex symbol e uma das mulheres mais cobiçadas do mundo. Claro, não dá para esquecer seus, quase todos escandalosos, sete casamentos. Porém, uma das partes mais escandalosas, para a época do seu auge, viria ser que o amor da vida de Evelyn, o sonho dos homens, foi uma mulher.

"O mundo ficaria com cinquenta por cento da minha alegria. Mas a outra metade poderia ser minha. E isso significava Celia. E nossa vida juntas."

A história aborda vários pontos interessantes e necessários, não só com Evelyn, mas com a jornalista Monique também. Ela, além de ter problemas com sua autoconfiança, é mestiça e sempre sentiu a necessidade de se afirmar como tal, de firmar seu local exato no mundo, assim como Evelyn gosta de deixar bem claro que é bissexual.

Não só lésbica. Não só branca. Não só negra. Não só um rótulo. Reid nos faz entender o nosso lado e o de todos os outros também. Nos faz ter empatia mesmo nos momentos mais questionáveis porque somos essencialmente humanos e estamos sujeito aos erros tanto quanto aos acertos.

"Acho que ser quem a gente é — de, verdade, e por inteiro — sempre vai exigir nadar contra a corrente."

Evelyn era de origem pobre e fez tudo o que precisava ser feito para chegar onde queria (tudo mesmo!). Durante todo o livro, ela se mostra uma anti-heroína implacável, mas que promete que o que vem a seguir será sempre pior. No fim das contas, o "anti-heroísmo" acaba se tornando um ponto reflexivo sobre a nossa humanidade. Já sabemos que ninguém é totalmente bom ou totalmente ruim e será que isso não torna a todos nós, anti-heróis?

"Então aí está Evelyn Hugo. Em algum lugar entre a bondade e a ruindade."

Reid tem o dom de criar personagens fortes, reais e humanas tão palatáveis que é praticamente impossível duvidar da realidade dos acontecimentos do livro. Apesar de ser meu primeiro livro f/f, foi meu segundo contato com algo da autora e posso dizer que não estou nem um pingo decepcionada. Minhas expectativas eram altas e, de alguma forma, Evelyn Hugo conseguiu elevá-las ainda mais — como é bem a cara dela.

Terminei o livro com lágrimas nos olhos e um sentimento de vazio e reflexão. Com certeza, uma das leituras que mais cravou uma marca em mim. VIVA EVELYN HUGO!

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Conhecer os 7 maridos e o grande amor da vida da Evelyn com certeza me tornou uma pessoa melhor, todos os questionamentos que eu levantava durante a leitura eram como mágica respondidos pela narração em seguida numa espécie de mágica e tapa na cara rs a narração te leva a questionamentos que em seguida são desconstruídos!
O livro todo é um HINO, e a Evelyn está longe de ser uma pessoa (digo personagem) perfeita e é exatamente nesse detalhe que mora a perfeição, uma pessoa real, apaixonada pela vida comete erros, comete loucuras, mas viver é bem isso, quando você se pega odiando as escolhas feitas pelo lado egoísta da Evelyn você tem certeza de que faria a mesma coisa nas páginas seguintes.

Resenha completa no blog

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"Então aí está Evelyn Hugo. Em algum lugar entre a bondade e a ruindade." </i>


Eu acho que essa citações evoca perfeitamente Evelyn Hugo e Evelyn é, sem dúvida, a melhor parte deste livro.


É claro que não é estranho e não deve ser surpreendente dizer isso, uma vez que o título do livro tem o nome dela, que toda a premissa é Evelyn, sua vida e seus maridos. Mas ainda assim, quando digo que ela é a melhor parte, eu realmente falo sério. Acima de enredo, acima do romance, acima de qualquer coisa.


E com isso, não quero dizer que amei Evelyn Hugo. Ou talvez tenha amado. Mas é isso aí, como a citação sobre ela, eu fico em algum lugar no meio.


Todo o livro, eu não sabia se a admirava por fazer o que ela queria e considerava necessário para chegar onde ela queria / o que ela queria, mesmo que fosse questionável e mais frequentemente completamente errado ou se eu não gostava dela pelas coisas que fazia.


Estou em algum lugar no meio com ela, como estou neste livro.


Por um lado, adorei a escrita, foi fácil e fluiu muito bem. O ritmo também era perfeito. E Evelyn sem dúvida foi mais dos personagens mais interessantes que eu já li antes. Provavelmente me pegarei pensando nela de vez em quando e me perguntando "O que eu teria feito no lugar dela?" "As coisas que ela fez a tornaram uma pessoa terrível ou apenas inteligente por fazer o que ela pensava que precisava fazer para ir a lugares?"


Acho que meu maior problema com o livro foi Evelyn e seu verdadeiro amor (é claro que não vou citar para não dar spoiler) e tenho que ser completamente honesta e dizer que, durante a maior parte deste livro, não seria capaz de dizer que havia amor, se não fosse dito constantemente, certamente não sentia muita química. Mas isso poderia ser facilmente ignorado se o drama e as separações às vezes não parecessem forçados. Eu senti ainda mais durante a segunda vez que elas terminaram. Não apenas porque não parecia uma razão boa o suficiente quando havia maneiras melhores de lidar com isso, mas eu simplesmente não sentia nada, nem tristeza nem nada. Parecia drama por causa do drama e causando uma forte reação emocional que nunca chegou.


Estou ciente de que nem todos se sentem assim, e eu entendo o hype. Eu entendo as 5 estrelas, entendo o livro se tornando favorito, mas pessoalmente porque não consegui me conectar, não completamente, não deu o soco que eu esperava.


Eu esperava ter terminado isso destruída e em lágrimas como todo mundo, mas me deixou com a sensação de que li uma história intrigante, mas não a favorita de longe.

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❝ Amar não é errado, querida. Não é. As pessoas é que estão erradas. ❞

Os sete maridos de Evelyn Hugo, escrito por Taylor Jenkins Reid, conta a história de uma das maiores lendas de Hollywood, Evelyn Hugo. A atriz entra em contato com Monique Grant para oferecer a mesma uma oportunidade única: escrever uma biografia, com intuito de esclarecer cada ponto de sua vida. Todos os segredos sujos por trás da glamorosa cortina verde esmeralda que exibia para as câmeras. Todos a verdade sobre seus casamentos e a motivação deles. Esclarecer quem era Evelyn Hugo realmente e qual a sua história.

Confesso que este era um dos livros que eu mais estava ansiosa para ler nos últimos tempos. E fico extremamente feliz em dizer que valeu cada segundo que passei envolvida pela história de Evelyn. Uma personagem tão complexa, que acho difícil encontrar palavras para descrevê-la de forma completa. No entanto, consigo facilmente dizer que Hugo amou com toda a suas forças, explorou cada oportunidade e alcançou cada objetivo que determinou para si. Cometeu erros cruéis, outros imperdoáveis, e não se arrepende de nenhum deles. Uma personagem que se conecta ao leitor, não por ser uma pessoa modelo, mas por ser extremamente inteligente, destemida, fascinante.

Ainda que o título passe a mensagem de que o foco são os sete maridos, a obra se mostra, completamente, de Evelyn e Célia. Do amor avassalador que tinha que ser camuflado devido ao contexto social, forrado de preconceitos, em que se encontravam. Mas que, ainda que seus altos e baixos, era algo tão forte que nada seria suficiente para apaga-lo.

Sendo sincera, acredito que ler este livro foi uma experiencia única. Não sei se encontrarei algo parecido, que me faça sentir tantos arrepios e derramar tantas lágrimas como este fez. Evelyn Hugo é realmente inesquecível, afinal de contas.

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Esse livro é perfeito. A Evelyn Hugo parece real, e eu queria que ela tivesse existido pra ver todos os filmes que ela fez.
Quando precisava (e também não precisava) ela dava lições pros leitores.
Todos deveriam ler, e se apaixonar por Evelyn Hugo (que infelizmente não existe)

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Quero começar falando da edição física deste livro, lindíssima. O título vem com verniz localizado o que dá uma sensação de glamour, de tapete vermelho do Oscar. Uma das características marcantes dos livros da Editora Paralela, selo da Companhia das Letras são os diálogos destacados por aspas ao invés de travessão o que não me incomoda de forma alguma.

Iniciamos a leitura conhecendo Monique Grant, jornalista a cerca de 10 anos, estagiária na revista Vivant e Frankie, sua editora chefe bem sucedida.

Elas estão em uma conversa a respeito de Evelyn Hugo, estrela Hollywoodiana que, aos 79 anos, resolve conceder uma entrevista à revista, sobre um leilão de seus vestidos para arrecadar verba a ser doada a estudos sobre combate ao câncer, com a condição expressa de que seja Monique a escrever o artigo.

Frankie subestima a capacidade de Monique mas na ambição de conseguir a matéria que pretende usar na capa, acaba confiando essa missão à estagiária.

O que nenhuma das duas espera é que Evelyn negue a matéria sobre o leilão e apresente a Monique a oportunidade de sua vida: escrever a biografia da estrela cujo auge aconteceu nos anos 60, e que apesar de ter passado por 7 casamentos, vivenciou o amor verdadeiro apenas uma vez na vida.

“Eu abriria mão de tudo, sabe. Tudo mesmo. O dinheiro, o trabalho, a fama. Desistiria de tudo para ficar com você, por uma vida normal ao seu lado.”

As únicas condições impostas para que conte toda a história de sua vida são que Monique a publique sem a interferência da revista, vendendo diretamente para a editora que melhor pague pelo livro (o que se especula algo na cifra dos 12 milhões de dólares!!), e que fique com toda a renda da venda para si mesma, já que a atriz define que esse lançamento só deverá ser feito após sua morte.

Embora receosa sobre a melhor decisão a tomar, Monique acaba encarando o desafio e então começa a relação e convivência diária das duas.

A partir deste ponto o livro é dividido em 7 partes, uma para cada marido e nos deparamos com a deliciosamente interessante narrativa da vida de Evelyn, wue me levou ao amor e ódio pela atriz em vários momentos.

Os capítulos apresentam trechos intercalados da história da estrela e da vida de Monique, que passa por uma fase não muito favorável em sua vida pessoal e se vê envolvida nas entrevistas para a criação da biografia mas ao mesmo tempo temorosa sobre os motivos de Evelyn tê-la escolhido para essa missão (temos um segredo a ser revelado? Fica a pulguinha atrás da orelha durante a leitura).

Evelyn o tempo todo se mostra solícita, gentil e aparentemente livre de preconceitos e de amarras que não sejam emocionais. Ela tem um carinho enorme por sua mãe e parte do sonho hollywoodiano é em homenagem a ela.

"Quando fiquei mais velha, descobri que corista também era um eufemismo para prostituta. Não sei se ela era ou não. Prefiro achar que não — mas não porque existe alguma vergonha nisso, mas porque sei como é ceder o corpo a alguém quando a gente não quer, e espero que ela não tenha precisado fazer isso."

Impossível não se envolver com os personagens, não consegui evitar que me apaixonasse por Evelyn e Harry (julgo que ele tenha sido um dos verdadeiros amores da vida dela e, no decorrer da leitura vocês vão entender o motivo para eu pensar assim), e que a história deles me envolvesse.

Esse livro chegou para mim numa fase da vida onde eu precisava justamente da imersão em uma história por vezes simples mas a cada parte que ia desbravando eu descobria novas emoções, contraditórias em alguns momentos mas sempre autênticas, me levando às lágrimas por diversos minutos.

"Eu podia muito bem ter encerrado o expediente antes, mas, de certo modo, foi um alívio não ter que enfrentar a vida por algumas horas. Estar completamente absorta na história de Evelyn significa que não preciso encarar a minha própria existência."

A época em que eles viveram era de preconceitos e julgamentos para pessoas que levavam a vida querendo simplesmente ser felizes; e, pensando bem, a maioria das decisões de Evelyn tenha sido tomada levada pela preocupação em ser aceita na sociedade e em alcançar um sucesso tão sonhado, seja qual for o preço a ser pago.

A autora tem uma escrita fluida, envolvente e arrisco dizer, viciante. E, no momento em que eu achava que a leitura estava numa zona confortável, ela jogou com minha memória, me lembrando de um ponto importante no enredo: o motivo de ser Monique a pessoa escolhida para ouvir e transcrever a história:

"Nem consigo imaginar que, em menos de uma semana, Evelyn Hugo vai terminar de contar sua história e eu vou descobrir qual é a motivação de tudo isso e odiá-la com tanta força que vou pensar seriamente em matá-la."

Oi!?!!! Isso me surpreendeu!!!!

Venho de leituras bem interessantes quando encontro essa no caminho, minha primeira experiência com a autora, e afirmo, sem a menor sombra de dúvidas, que Taylor merece um espaço em meu coração.

Quanto aos segredos de Evelyn e Monique, deixo a curiosidade de voês de encarregar de descobri-los e posso garantir que transformações acontecerão! E prometo, vale a pena cada parágrafo, cada página.

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Antes de começar, eu preciso falar o quão sortuda estou sendo na escolha dos meus livros nesses últimos dois meses. Lendo diversos livros de fantasia, suspense e terror, eu estava bastante satisfeita com a sucessão de livros nesse estilo (e vou resenhar um dos meus favoritos dessa longa linha ainda nesse mês aqui, prometo!) mas chegou uma hora que meu psicológico pediu uma trégua e alguma leitura mais leve. “Os sete maridos de Evelyn Hugo” está no radar de todos que conheço desde que foi publicado aqui no Brasil primeiro pela Tag Literária e acabou de sair a noticia de que irá virar uma série de TV na Freeform (mais sobre isso adiante) e eu pensei: “Por que não? Preciso de algo leve, vamos com esse romance levinho ai!”. Ainda bem que pensei isso mesmo porque vamos aos fatos: esse livro não é somente um romance e nem é “levinho” – esse livro é HINO DE LIVRO que se eu pudesse, eu faria para todas as mulheres do mundo lerem e entenderem o seu próprio poder, aprender com seus erros e muito, muito mais. E por ter amado TANTO esse livro, eu vou evitar dar QUALQUER TIPO DE SPOILER nessa resenha e se você aceita a minha humilde opinião, leia sem saber NADA MESMO porque a sinopse não entrega basicamente nada da trama do livro e dá somente o obvio: lenda de Hollywood, Evelyn Hugo se aposentou e desde então evita dar qualquer entrevista. Agora ela decide que está na hora de contar tudo como aconteceu em sua agitada vida amorosa e os motivos pelos quais aconteceram. E amigos, isso dai não é nem a pontinha do iceberg. Juro.

A história de Evelyn é narrada de forma diferente: o livro começa com Monique Grant, uma jornalista de 35 anos que acredita que sua vida está empacada, sendo chamada por sua chefe Frankie Troupe para lhe contar que Evelyn Hugo decidiu conceder uma entrevista e ela é a escolhida. Monique se espanta por ser a escolhida (já como acredita que não seja ninguém) enquanto reflete justamente por ser uma mulher birracial e sua chefe Frankie uma mulher negra, e dai temos uma leve dica que o livro vai tratar e muito de empoderamento feminino e sobre tudo que nós, mulheres, passamos em nossas carreiras. O mundo é machista, elitista e difícil, e desde o começo o livro tem passagens que mostram exatamente isso, enquanto mulheres continuam a lutar e a usar tudo que tem em mãos para conseguirem o que querem, sendo Evelyn o exemplo clássico disso.

Aceitando a missão, Monique conhece Evelyn, que começa a contar sua história: e aqui a narrativa do livro muda, saindo do ponto de vista de Monique para ser uma grande narração em 1ª pessoa com uma mulher de 79 anos contando sua complicada trajetória, passando por sua conturbada vida amorosa e, claro, seus 7 maridos. Na sala na qual estão conversando, há duas grandes fotos emolduradas: uma de Harry Cameron, o quinto marido de Evelyn, e a outra é um pôster do filme que Evelyn estreou, “Mulherzinhas” (que coincidentemente vai ganhar nova versão esse ano ainda), o qual foi responsável por mostrar ao mundo todo talento para atuação que tinha. Você é bastante sugestionado por essas duas fotos, mas, no final da narrativa, essas duas imagens têm uma nova e total dimensão para o leitor ao entender tudo.

Evelyn é uma personagem muito, muito ambígua. Manipuladora, ela mostra que sempre soube o que queria: aos 14 anos decidiu que queria deixar o pai viúvo e pobre em New York e ir para Hollywood se tornar atriz, levada pelo sonho de sua finada mãe que queria ser uma cantora de sucesso. Tendo o estrelato como meta de vida, Evelyn muda seu sobrenome e a cor de seus cabelos, se tornando uma loira de arrasar quarteirões, sabendo bem o que quer e sem se importar com o que iria ter de fazer para conseguir chegar lá: como ela consegue isso é uma verdadeira aula de determinação, poder feminino e também o que não se deve fazer na vida. Usando os outros quando precisa, manipulando e sem nenhuma vergonha sobre isso, a filha de cubanos consegue o que quer, não sem deixar um rastro de destruição em algumas situações e também se quebrar bastante em diversos momentos.

(...)

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Os Sete Maridos de Evelyn Hugo foi minha primeira experiência com a escrita da autora e eu não poderia estar mais satisfeita com essa leitura.

Monique Grant é uma jornalista em início de carreira que está lutando para conseguir seu espaço. Até que a reclusa e misteriosa atriz Evelyn Hugo exige que ela seja a repórter que a entrevistará para uma revista. O que Monique não poderia imaginar é que Evelyn tinha outros planos, ela quer que a moça seja sua biografa e contará toda sua vida com acesso total a ela.

Essa foi uma das narrativas mais interessantes que eu li esse ano. Taylor nos leva através de um relato visceral da vida de uma mulher ambiciosa e decidida que fez tudo que estava a seu alcance para conseguir tudo aquilo que queria.
Desde jovem Evelyn Hugo sabia muito bem que era linda e que poderia usar seu corpo para conseguir aquilo que almejava. Com o passar dos anos ela descobriu que os homens tiravam dela o que queriam e davam pouco em troca. Em sua narrativa de vida, a atriz mostra camadas da vida Holywoodiana dos anos 60 e 70. Homens abusivos, mulheres abusadas, repressão de gênero e pessoas que tem de se esconder em um mundo que não os aceita.

Há um mistério despertado pela curiosidade de Monique do motivo pelo qual foi escolhida para contar a história de Evelyn Hugo, esse segredo confesso que eu não consegui descobrir ao longo da narrativa de tão envolvida que fiquei durante a leitura.

Eu não gosto muito dessa capa, acho que ela não faz jus a essa narrativa esplêndida. Enfim, recomendo muito esse livro para quem está querendo ler um livro diferente com grandes reflexões.

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OS SETE MARIDOS DE EVELYN HUGO 🎬

— 𝑨𝒄𝒆𝒊𝒕𝒐 𝒐 𝒇𝒂𝒕𝒐 𝒅𝒆 𝒒𝒖𝒆 𝒇𝒂𝒛𝒆𝒓 𝒂 𝒄𝒐𝒊𝒔𝒂 𝒄𝒆𝒓𝒕𝒂 𝒐𝒃𝒓𝒊𝒈𝒂 𝒂 𝒈𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒂 𝒑𝒆𝒈𝒂𝒓 𝒑𝒆𝒔𝒂𝒅𝒐.

Evelyn Hugo foi uma atriz de grande sucesso nas décadas de 50 à 80. Por trás de um grande nome, há também inúmeros segredos e mistérios. E nessa história vamos descobrir toda a trajetória de vida de Hugo, dentro e fora das telas. Evelyn é um ícone da indústria cinematográfica, mas quem ela é de verdade? Por quê se casou sete vezes? E a qual marido ela mais amou?

Aos 79 anos, a atriz está cansada de esconder sua verdadeira essência, e para contar sua história ao mundo, ela contrata Monique Grant, uma jornalista que trabalha para uma revista de muito prestígio. É a chance da sua vida, e Monique sabe disso, mas não entende porque logo ela, Hugo poderia ter escolhido qualquer pessoa, mas por quê ela? É isso que vamos descobrir também, e juro nem me passou pela cabeça a real intenção de Evelyn.

O livro é narrado sob duas perspectivas, a de Monique e a de Evelyn, e mesmo a história de Evelyn sendo infinitamente mais interessante, o livro não se torna cansativo quando aborda a vida da nossa jornalista. É possível sentir o quanto uma aprende com a outra, ao longo do tempo que passam juntas.

Logo no início já percebemos que Evelyn é uma pessoa que é capaz de qualquer coisa para conseguir o que deseja e vai passar por cima de muitos conceitos e inclusive irá deixar de lado o próprio orgulho ter o sucesso que ela sabe que merece, isso mesmo, ela sabe que o mundo é dela, sabe o poder que tem, uma mulher ousada e esplêndida. Quando somos apresentados ao seu eu verdadeiro, é impossível não levar em consideração questões morais e éticas.

—𝑵𝒊𝒏𝒈𝒖𝒆𝒎 é 𝒂𝒑𝒆𝒏𝒂𝒔 𝒃𝒐𝒎 𝒐𝒖 𝒂𝒑𝒆𝒏𝒂𝒔 𝒓𝒖𝒊𝒎.

A escrita da Jenkins é algo de outro mundo, eu fiquei totalmente fascinada e envolvida durante todo o livro. Em determinado ponto, a história começa a ficar mais emocional, e confesso que derramei algumas lágrimas no processo.

O preconceito social, o racismo e a homofobia eram assuntos tabus na década de 50. A autora soube trazer esses assuntos a narrativa sem deixá-la densa. Outros temas importantes abordados são o machismo, que era muito cultuado na época, e a violência doméstica. Se o marido diz que você o deixou com ciúmes, a culpa é sua por se vestir de forma provocativa e os outros homens olham porque você está pedindo. Se você não quer ter filhos, você não é uma boa esposa. Jenkins foi excepcional tratando desses assuntos, e construiu uma personagem humana e com muitas falhas, inclusive com uma certa falta de pudor e sem papas na língua. Evelyn é uma mulher cheia de camadas, que teve uma infância difícil, relacionamentos conturbados, e uma carreira com seus altos e baixos. Não é uma personagem que irá conquistar a todos, mas eu me rendi aos encantos e a ousadia de uma mulher a frente do seu tempo.

Os Sete Maridos de Evelyn Hugo é uma história com um apelo emocional forte, principalmente pra quem é mulher. Ainda consigo sentir na pele a dor da Evelyn, a sua angustia, a tristeza.. mas também senti o amor, a cumplicidade e a alegria que uma verdadeira amizade pode trazer.

Uma leitura incrível do inicio ao fim ♥️

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Lendária estrela de Hollywood, Evelyn Hugo sempre esteve sob os holofotes – seja estrelando uma produção vencedora do Oscar, protagonizando algum escândalo ou aparecendo com um novo marido... pela sétima vez. Agora, prestes a completar oitenta anos e reclusa em seu apartamento no Upper East Side, a famigerada atriz decide contar a própria história – ou sua "verdadeira história" –, mas com uma condição: que Monique Grant, jornalista iniciante e até então desconhecida, seja a entrevistadora.

Ao embarcar nessa misteriosa empreitada, a jovem repórter começa a se dar conta de que nada é por acaso – e que suas trajetórias podem estar profunda e irreversivelmente conectadas.

TALVEZ EU TENHA UMA NOVA AUTORA FAVORITA NA VIDA!

Este é o terceiro livro (na verdade um foi conto) da Taylor que leio no período de um mês, e acho que nunca irei me cansar da sua escrita e irei surtar em todos. Não sei como ela consegue fazer historias tão envolventes, impactantes e principalmente que parecem tão reais, mesmo com enredos e personagens que vivem vidas tão irreais (lendas do rock e estrelas de hollywood).

Acabei esse livro com uma mistura de sentimentos, emoções e com lágrimas nos olhos. Uma história que vai muito além do que se espera, te faz sorrir, chorar, odiar, mas principalmente amar. A trajetória de Evelyn é cheia de surpresas, altos e baixos, ela passa por muita coisa boa e ruim, e também toma muitas atitudes questionáveis. Mas uma coisa que é notável nesses dois livros que li da autora, é que ela mostra que não importa a fama e o dinheiro que esses personagens possuem, eles continuam sendo humanos que também erram, acertam e se arrependem. Esse livro está cheio de representatividade e girl power, retratados em uma época onde as coisas eram ainda mais difíceis, mas que infelizmente em alguns aspectos não estão muito diferentes de hoje.

EU AMEI DEMAIS ESSE LIVRO, E SÓ QUERO ABRAÇAR ESSES PERSONAGENS!!

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QUE LIVRO! E QUE PERSONAGEM! Terminei a leitura há horas e ainda me sinto sem palavras para descrever a experiência que esse livro me proporcionou. O início foi lento e arrastado, se tornando uma leitura cansativa, mas depois fluiu tão bem que nem me dei conta quando li mais de 100 páginas em um só dia. Evelyn é uma personagem extremamente complexa e que viveu nos moldes e padrões que sua época e fama determinavam, então saber sobre a sua história - dessa vez sem mentiras - foi algo espetacular e sensacional para mim. Não tenho como descrever a escrita da autora que me manteve a todo momento na expectativa do próximo acontecimento e das revelações que iam surgindo a todo momento. Evelyn me deu raiva, mas ao mesmo tempo também me cativou. A sua história de amor com outra mulher é linda e me fez suspirar em várias cenas. Os seus traumas e momentos de abuso me deixaram mal junto com a personagem. Ou seja, eu me conectei à Evelyn e me senti parte dela. Me senti parte também de Monique e cúmplice das duas. E o final? Estou sem palavras até agora com tal desfecho. Pensei de tudo e nada chegou aos pés do que encontrei.

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