Longe de casa

Minha jornada e histórias de refugiadas pelo mundo

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Pub Date Mar 19 2019 | Archive Date Apr 02 2019

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Description

Neste livro, a mais jovem ganhadora do prêmio Nobel da paz conta sua história de migração e dá voz a garotas que estão entre os milhões de refugiados pelo mundo.

Ao longo de sua jornada, a paquistanesa Malala Yousafzai visitou uma série de campos de refugiados, o que a levou a pensar sobre sua própria condição de migrante — primeiro dentro de seu país, ainda quando criança, e depois como ativista internacional, livre para viajar para qualquer canto do mundo, exceto sua terra natal.

Em Longe de casa, que é ao mesmo tempo um livro de memórias e uma narrativa coletiva, Malala explora sua própria trajetória de vida e apresenta as histórias de nove garotas de várias partes do mundo, do Oriente Médio à América Latina, que tiveram que deixar para trás sua comunidade, seus parentes e o único lar que conheciam.

Numa época de crises migratórias, guerras e disputas por fronteiras, Malala nos lembra que os 68,5 milhões de deslocados no mundo são mais do que uma estatística — cada um deles é uma pessoa com suas próprias vivências, sonhos e esperanças.

Neste livro, a mais jovem ganhadora do prêmio Nobel da paz conta sua história de migração e dá voz a garotas que estão entre os milhões de refugiados pelo mundo.

Ao longo de sua jornada, a...


Available Editions

ISBN 9788555340826
PRICE

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Featured Reviews

Há livros que nos emocionam, nos ensinam e transformam; leituras que nos inspiram a dar o nosso melhor, que nos fazem não apenas tomar nota sobre algo, mas aprender sobre aquilo, enxergar uma realidade diferente da nossa, mas ainda assim uma realidade. "Longe de Casa" é exatamente esse tipo de livro.

A guerra é uma realidade. Os refugiados são uma realidade. A pobreza, a corrupção, a violência e o genocídio de pessoas inocentes, de crianças, é uma realidade. É uma realidade dolorosa, triste, aterrorizante. É a realidade de milhões de pessoas, violadas de tal forma que são obrigadas a deixar seus países, seus amigos e suas casas, se arriscando no mar e na estrada para chegar, enfim, a um lugar seguro.

Fazer essa leitura abriu meus olhos para muita coisa. Ainda sei muito pouco sobre a guerra na Síria, Paquistão, Afeganistão; os embates sangrentos nas fronteiras, os confrontos armados que acabam todos os dias com milhares de vidas. No meio de tudo isso, crianças e adolescentes são expostos a crueldade de não poderem estudar, andar livremente nas ruas ou dormir tranquilamente, pois há sempre, em cada esquina, o perigo real de terem suas jovens vidas abreviadas violentamente.

Malala Yousafzai sentiu na pele a intolerância e a violência. Tudo o que ela queria era estudar, mas de uma hora para outra a escola foi tirada dela pelos talibãs, que fecharam todas as escolas para meninas. Malala confrontou a situação, e em Outubro de 2012 houve um atentado contra sua vida. Ela sobreviveu, e hoje usa sua história e sua voz na luta por outras pessoas que, como ela, precisaram sair de seus lares para sobreviver.

"Se contando minha história posso ajudar a divulgar a história de outras meninas, é o que vou fazer. Sou parte do grupo de pessoas que não teve escolha a não ser deixar sua casa para trás. E, juntas, nossas histórias se espalham pelo mundo ao mesmo tempo que permanecem firmes em nossos corações."

A história de Malala já é conhecida, mas foi bom relembrar seus feitos e sua incrível história, que ela conta novamente antes de apresentar outras garotas refugiadas: Zynab, Sabreen, Muzoon, Najla, María, Analisa, Marie Claire, Ajida e Farah. Todas elas garotas que fugiram da violência e têm muito a dizer sobre a guerra, as injustiças que sofreram e como é viver em um novo país, uma nova cultura, tão longe de casa...

"Não deixei meu país por escolha, mas retornei por escolha. Ter uma escolha tão importante tirada de mim me deixou ainda mais apegada às escolhas que posso fazer. Escolho falar. Escolho defender os outros. Escolho aceitar o apoio de pessoas do mundo todo."

Recomendo fortemente essa leitura! Todos deveriam conhecer essas histórias, essas meninas corajosas e determinadas, e se inspirar a conhecer melhor os dramas vividos diariamente em países que estão em guerra.

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Longe de Casa: minha Jornada e Histórias de Refugiadas pelo Mundo foi publicado em inglês ano passado e será lançado no Brasil em 19 de março pela Editora Seguinte, selo jovem do Grupo Companhia das Letras. Ótimo momento, pois como estamos no mês de comemoração ao Dia Internacional da Mulher, mais pessoas podem ser atraídas para esta obra. Nela, Malala Yousazai, a mais jovem ganhadora da História do Prêmio Nobel da Paz, organizou relatos de oito meninas e moças refugiadas de variadas partes do globo. O livro contém também outras duas mulheres como colaboradoras (uma refugiada e uma voluntária), além de informações e dados sobre a maior crise migratória da História. Malala também deixa seu depoimento pessoal sobre o assunto e sua experiência de vida, além de dar espaço às meninas convidadas. Ela conta somo se sente fora do Paquistão, como foi sua adaptação no Reino Unido e sua visita á sua terra natal após 6 anos. Mas esta não é apenas mais uma parte da história de Malala, mas também a de outras nove refugiadas. Se prepare para se emocionar e refletir bastante com a leitura, mas pare e pense agora mesmo sobre este dado atual: Mais de 68,5 milhões de pessoas, vítimas de guerras e conflitos armados, são obrigadas a deixar seus lares.

"Éramos uma multidão de desconhecidos marchando juntos rumo a um destino comum e também desconhecido."

Destas, 40 milhões são deslocadas internas, ou seja, que se encontram em risco dentro de seus próprios países, porém foram arrancadas de casa de alguma forma; 25,4 milhões de pessoas são refugiadas oficiais, pois cruzaram fronteiras internacionais; e ainda: existem 3,1 milhões de solicitantes de refúgio. De todas estas pessoas, 85% estão em países em desenvolvimento.

Resenha completa no blog Leitora Viciada www.leitoraviciada.com

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Alguns livros são escritos com o propósito de tocar o leitor, fazer com que ele reflita, se emocione e, acima de tudo, aprenda. Viver em uma guerra pode até ser uma realidade distante para nós (ou talvez não), mas é a realidade dolorosa e triste de milhares de pessoas espalhadas pelo mundo. Muitos buscam refúgio em outros países, passam por maus bocados para chegar em um local mais seguro. Passam fome, frio, sentem medo, mas acima de tudo, sentem falta de casa.

A história de Malala — a pessoa mais jovem a ganhar um Nobel da Paz — já é conhecida por muita gente: ela foi obrigada a deixar seu país de origem, o Paquistão, quando foi atacada pelo Talibã. Malala lutava e luta até hoje para que todos, sem exceção, tenham direito e acesso à educação. Em Longe de Casa, Malala deu voz a várias garotas refugiadas de várias partes do globo, que contaram as dificuldades de viver em um país diferente, com culturas diferentes e normalmente cheio de preconceitos.

Após a leitura desse livro cheguei a uma triste conclusão: a gente pouco sabe o que acontece em outros países. Descobri que existem várias regiões em conflito que eu nem imaginava que pudessem estar. Sei muito pouco sobre a guerra, sobre as chacinas nas fronteiras entre países, sobre deixar toda uma vida para trás — casa, escola, trabalho. Acho que poucas pessoas realmente sabem. Em 2017 68,5 milhões de indivíduos foram obrigados a deixar seus lares, todos vítimas de guerras, violência e perseguições. Desses, pelo menos 52% são menores de idade, muitos são separados dos pais.

Eis aí a necessidade de livros como Longe de Casa, que abrem nossos olhos, nos mostram a realidade. Os relatos das meninas, apesar de breves, são extremamente emocionantes. Não sou capaz de escolher a que mais me marcou, porque todas o fizeram. Me questiono muito como algumas pessoas têm o disparate de dizer/pensar que direitos humanos e educação não são importantes. A história de todas essas meninas só mostra o quanto são cruciais e o quanto precisamos lutar para que mais pessoas tenham acesso à esses direitos básicos (mas muito difíceis de alcançar).

Existem várias formas de ajudar, como doar dinheiro ou se tonar voluntário em alguma ONG voltada para refugiados, mas também podemos fazer nossa parte conversando com as pessoas para alertá-las sobre a gravidade desse problema; podemos demonstrar respeito e acolher uma pessoa refugiada, pois ainda existe muita xenofobia em nossa sociedade. Além disso, podemos ajudar comprando esse livro: todas as meninas ganham comissão por contar sua história e toda a renda adicional será revertida pelo Malala Fund para educação de meninas. Juntem-se à força!

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