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Adulta sim, madura nem sempre

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Adulta sim, madura nem sempre é um livro que fala a realidade da vida adulta e a autora faz isso de um jeito que a gente ri o tempo todo, ela tem uma escrita muito fluída e completamente envolvente. Eu sentei para ler as primeiras páginas só para dar uma olhadinha mesmo, mas aí eu não consegui parar e quando vi já tinha lido 70% do livro e só parei porque tinha que buscar meu filho na escola.

Quando eu li o prefácio fiquei meio na dúvida de como seria a minha experiência com essa leitura porque a impressão que eu tive era que ia ler sobre a vida de alguém aparentemente perfeita, sem problemas e cheia de futilidades (COMO EU ESTAVA ENGANADA!), mas foi na introdução que fui desarmada e vi que seria uma ótima leitura. Quando eu terminei de ler eu me senti como se conhecesse a Camila há anos, como se ela fosse minha melhor amiga. Em vários momentos era como se eu estivesse lendo sobre mim ou sobre coisas que aconteceram comigo.

E não importa o quanto eu fale aqui nessa resenha eu nunca vou chegar perto de mostrar como eu adorei esse livro. Ele se tornou um dos meus queridinhos. Eu separei vários quotes, em todos os capítulos eu fiz muitas marcações, além desses trechos na resenha tem um post só com quotes (clique aqui pra conferir). E a capa está tão linda, está perfeita!

Eu preciso parar por aqui porque é capaz de eu ficar por horas escrevendo e elogiando esse livro, mas antes de ir eu falo uma coisa: Dê uma chance à leitura. Você vai se surpreender demais com o tanto que as coisas vão parecer familiares.

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Em minha estréia no blog, recebi esse livro delicioso, de leitura leve, rápida e cheia de lições e verdades.



Quando peguei o livro em mãos, primeira coisa que fiz foi paquerar a diagramação dele, maravilhosa, cheia de ilustrações e inícios de capítulos bem diferenciados (quem me conhece sabe o quanto esses "pequenos" detalhes me encantam e conquistam. A revisão ortográfica também está impecável.






A autora é uma Paulistana Contemporânea e apresenta suas experiências reais mediante a chegada da vida adulta (casamento, filhos, trabalho) de maneira leve, engraçada, com a qual nos identificamos desde a introdução.

"E eu me importo muito com o pensam a meu respeito. Acho que todo mundo se importa, principalmente os adultos. Adultos acham que precisam ser fortes e seguros de si para serem adultos, mas essa é a parte mais infantil de ser adulto. Você tem que ser muito corajoso para dizer que está triste, decepcionado, com vergonha, sem graça, sem jeito. Mais ainda para pedir ajuda, um abraço ou desculpas. Não acho que adultos sejam bons nisso."

Em vários momentos me peguei gargalhando com o que ela conta sobre seus dilemas a respeito de amadurecer, quando começamos a nos identificar mais com nossas mães, nossas tias e nossas avós, repetindo suas frases, comportamentos e pensamentos. Percebi que faço exatamente as mesmas coisas sem nem mesmo perceber isso (e dá medo, viu? "Cair a ficha" do amadurecimento não é fácil não...)

"Você começa a achar legal contar suas histórias do passado e mostrar para os mais jovens tudo o que você curtia quando tinha a idade deles."

Os capítulos em que ela trata de casamento, trabalho e finanças são ótimos mas quando ela começa a abordar o assunto gravidez, ficou impossível parar de ler, rir e pensar "nossa, como isso é verdade!!!!" ou "como eu queria que algumas pessoas tivessem lido esse livro quando eu estava grávida" ou ainda "pq esse livro não existia a 10 anos atrás, na minha primeira gravidez?!?!?!?!". Ela aborda desde nosso conflito com as mudanças do nosso corpo, os "conselhos" que não deveríamos seguir e aqueles que ninguém nos conta (Sim, pq a verdade nua e crua ninguém nos diz, não é mesmo?), a convivência com visitas, o sexo pós-parto... e tudo sem papas na língua, o que torna a leitura viciante e identificável emocionalmente.



Concluo a leitura com uma sensação de ter sido compreendida e digo mais... todas as mulheres deveriam ler essa crônica brasileiríssima, atual, verdadeira e maravilhosa.

"Eu passei a repetir uma frase como uma espécie de mantra: "Vai ficar tudo bem!" e para tudo eu repito isso."

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“Adulta sim, madura nem sempre ” é o livro que vai provar para você leitor que sempre quis viver no mundo dos livros que sim é possível! Camila Fremder é roteirista, mãe de um bebê fofíssimo e o livro é como se fosse uma conversa com aquela amiga que você não vê faz tempo e que está te contando sobre os novos perrengues/ fases da vida.


Se você tem filhos leia, vai encontrar o apoio e a identificação que talvez esteja almejando, se você não tem filhos e nem quer ter leia assim mesmo, assim podemos aprender a evitar as gafes de intromissão na vida alheia, sem contar que independente da fase da vida que você está vai chegar uma hora na sua vida que você vai passar a pensar em colágeno.


“Tem coisa mais adulta que quitar as contas? Ah, tem, sim, quitar ‘quase todas’, porque atrasar um pagamento é tão natural na vida adulta quanto marcar horário no fisioterapeuta por causa da dor na coluna. Aliás, dores são um grande indicativo da vida adulta."

[...] quando Camila ligou para a mãe para dizer que enfim tinha crescido, afinal comprou pano de prato de um moço enquanto estava parada no transito fazendo uma super compra pois os panos estavam na promoção, me identifiquei na hora, a vida realmente é muito parecida, cheguei outro dia em casa escandalizada porque preferi gastar meu dinheiro num rodo mágico ao invés de comprar um sapato novo, você já se deparou com uma situação assim?

Será que um dia seremos adultos e maduros? Acho na real que não, mas vida que segue, vamos aceitar que nossos pais foram os últimos que alcançaram esse status e partiu celebrar as pequenas pias limpas rs.

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"Adult yes, mature not always" by Camila Fremder is the book that will prove to you reader who always wanted to live in the world of books that yes is possible! Camila Fremder is a writer and mother of a cute baby and the book is like a conversation with the friend you have not seen for some time and who is telling you about the new perrengues / phases of life.



If you have children read, you will find the support and the identification that you may be aiming for, if you do not have children and do not want to read it anyway, so we can learn to avoid the intrusive gaffes in others lives, of life you are going to get an hour in your life you will move on to think of collagen.


"Is there anything more adult than paying the bills? Oh yes, it has to take 'almost all', because delaying a payment is as natural in adulthood as setting a schedule in the physiotherapist because of the pain in the spine. In fact, pains are a great indication of adulthood."

[...] when Camila called her mother to say that at last she had grown up, she finally bought a young man's dish while she was standing in the traffic making a super purchase because the cloths were on the promotion, I identified myself at the time, life really is very similar, I came home scandalized another day because I preferred to spend my money on a magic squeegee instead of buying a new shoe, have you ever come across such a situation?

Will we one day be mature and mature? I do not think it's true, but life that follows, let's accept that our parents were the last ones who achieved this status and left to celebrate the small clean sinks.

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Sabe aquele livro que você pega e não quer largar nunca mais??? É isso que acontece quando você lê “Adulta sim, madura nem sempre”, da Camila Fremder.
Eu já acompanho a Camila nas redes sociais há bom tempo. Já li o outro livro dela feito com a colaboração da Jana Rosa, o “Enfim, 30” e sabia que a leitura seria sucesso.
Adulta sim, madura nem sempre é um livro biográfico, mas o que está sendo retratado ali não mostra apenas a vida Camila Fremder. Reflete a realidade de muitos adultos na casa dos 30 que até agora não sabem realmente quando foi que a chave do “ser adulto” foi girada porque ainda nos sentimos com 18 anos e perdidos com o tudo isso que está acontecendo.
O livro é super divertido com capítulos curtos e texto amigável. Ele fala sobre o cotidiano, família, maternidade, amizade, trabalho e tantos outros temas que envolvem a vida adulta.
Me identifiquei muito com o livro em diversos capítulos. As pequenas crônicas do dia a dia ali relatadas é exatamente aquilo que vivemos nessa fase que ainda não compreendemos bem onde estamos. Altas risadas foram dadas durante a leitura por conta do tom bem humorado da Camila. Apesar de não ser mãe ainda, já deu para ter uma leve ideia do que esperar dessa fase.
É um livro leve, divertido e um ótimo refúgio para os momentos atribulados que estamos vivendo. Uma ótima indicação para você que está atrás de um presente para aquela sua amiga ou amigo que adora um livro super alto astral.
Ahhh! Sigam a Camila Fremder nas redes sociais (@cafremder). Ela é o tipo de pessoa que vocês ter como amiga e ir visitar levando bolo e café de coador. Sério,vocês não irão se arrepender e terão pequeno gostinho das coisas que vão encontrar no livro.

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Se tornar uma pessoa adulta é uma coisa um tanto complicada. Do nada a gente sai do ensino médio, entra na faculdade, começa a pagar aluguel, contas de água e de luz... Sem contar o monte de problema que surge do nada e temos que resolver sozinhos. Hoje em dia eu brinco com meus amigo que nós não somos adultos de verdade, porque apesar de morarmos sozinhos e termos que fazer tudo o que eu disse anteriormente, somos bancados pelos pais. Então somos no máximo adolescentes de 20 e tantos anos. Mas existe uma receita de bolo pra se tornar adulto de verdade?

Em Adulta Sim, Madura Nem Sempre, Camila Fremder mostra de forma muito bem humorada como é a transição para a vida adulta, e mostra que está tudo bem dar uns "chiliques" de vez em quando, não precisamos ser sérios e maduros o tempo inteiro. É interessante como passamos a maior parte do tempo preocupados com o que as outras pessoas pensam de nós, com os boletos que temos pra pagar e várias outras coisas que a gente não idealizava quando tinha dez anos e queria desesperadamente ser adulto.

Eu não imaginava que eu ia gostar tanto com as histórias narradas por Fremder nesse livro, muito menos que eu ia me identificar tanto com as coisas, mesmo tendo só 23 anos. Eu pensei na vida que ia ficar feliz em gastar 14,90 num conjunto de toalhinhas de pia flaneladas, por exemplo. Promoção no supermercado? Meu Deus, eu falto pular de tanta alegria. Ri muito com os causos dela e me senti muito representada.

Apesar de não termos a maternidade em comum, essas foram as partes do livro que eu mais gostei e mais ri. Parece que a vida da pessoa vira de cabeça para baixo, mas ao mesmo tempo parece mágico. Eu morro de vontade de ser mãe e não vejo a hora de poder contar coisas engraçadas que aconteceram comigo durante a gravidez e até mesmo os perrengues que todas as mães passam. Acho que até essas partes mais tensas Fremder conseguiu narrar com bom humor.

A narrativa da autora é tão fluida que quando percebi, já tinha terminado o livro — e olha que não é um gênero que eu leio com frequência. A sensação que eu tinha é que estava lendo o diário de uma amiga bem próxima, e isso me deixou com um quentinho bem gostoso no coração. Um hino de livro, de verdade. Fiquei muito feliz por ter dado uma chance!

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