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Vermelho, branco e sangue azul

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Vermelho, Branco e Sangue Azul, de Casey McQuiston


Avaliação: 3,75 / 5
Editora: Seguinte
ISBN: 978-8555340949
Gênero: NA, LGBTQ+
Publicação: 2019
Páginas:392
Skoob: https://www.skoob.com.br/livro/966717ED967680-vermelho-branco-e-sangue-azul#

Alex e Henry, mesmo sem conversarem muito, são inimigos há um bom tempo, até eles precisarem parar de ser.

Livro de estreia de Casey McQuiston, Vermelho, Branco e Sangue Azul traz a história de um amor proibido improvável, aceitação de si mesmo, amizade e família, com muita leveza, momentos emocionantes e muitas risadas.

Alexander Claremont-Diaz é o primeiro-filho da primeira presidente mulher dos Estados Unidos. Metade mexicano, metade estadunidense, Alex sabe como conquistar seu lugar no mundo e já está de olho no sonho de entrar para política com sucesso. Na verdade, essa vontade é praticamente uma certeza, isso e querer socar a cara do herdeiro ao trono inglês

O Príncipe Henry de Gales, para Alex, é tudo de mais maçante que poderia existir. Aquele ar fantasioso de príncipe encantado superior, esnobe, enfadonho e completamente sem personalidade. O primeiro-filho está louco para empurrar o príncipe ao limite a fim de que ele perca a compostura apenas uma vez. E meio que acaba conseguindo.

No dia do casamento do irmão mais velhos de Henry, Alex e sua família foram convidados a prestigiar e o garoto tem sua chance de provocar o inimigo. Uma pena que bem atrás deles tinha um bolo absurdamente caro e, em volta, várias câmeras prontas para registrar a queda acidental dos dois sobre a mesa. O mundo agora tem certeza: os filhos de duas das nações mais potentes estão em guerra.

"Alex prefere as histórias de amor shakespearianas."

Em consequência, para mudar a visão que as pessoas têm dos dois, garantir que nenhum escândalo se envolva entre a família real e a campanha de reeleição da mãe de Alex, eles são forçados a dizer que já existe uma amizade antiga entre eles e devem passar alguns dias juntos consolidando a imagem de melhores amigos.

É então que Alex começa a ter a oportunidade de conhecer melhor o príncipe e percebe que o herdeiro não era nada do que pensava. Nem o próprio primeiro-filho é o que ele achava que era e tudo isso graças a Henry. Entre ligações em horários impróprios, mensagens cheias de ofensas, e-mails deveras poéticos e um jogo de cintura para abafar os rumores, Alex embarca numa jornada não só de amor, mas de autoconhecimento.

Uma coisa é óbvia: a escrita de McQuiston é super leve e ainda mais engraçada. O comportamento de linguagem passivo-agressivo (e na maioria das vezes só agressivo) de Alex me deixou rindo por horas. A delicadeza com que a autora traçou várias cenas do relacionamento dos dois é emocionante. E, por fim, a sensibilidade retratada na família do primeiro-filho é tocante.

"Então, você sente que é para sempre?" "Sim, eu sinto." "Então, que se foda."

A obra é narrada em terceira pessoa e é focada mais no dia-a-dia de Alex. Tem vários momentos que te faz vibrar e se emocionar com a trajetória dos dois garotos num romance proibido; uma das coisas que mais gostei foi o detalhe de Alex, um garoto super extrovertido e desinibido, ter uma certa dificuldade em fazer amigos e de se abrir com as pessoas. Definitivamente tornou o personagem mais real.

Apesar de ter sido uma leitura bem impressionante, o livro pende um pouco para o pesadelo da maioria dos New Adult: a falta de capacidade dos personagens de simplesmente manter as calças no lugar.

Admito que não foi uma das melhores leituras do ano, mas, sem dúvidas, foi uma que valeu a pena.

"Ah, mãe, você tem escolha. Você sempre teve uma escolha. Talvez hoje você faça a escolha certa."

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Opinião 📍

Vermelho, branco e sangue azul | Casey McQuiston | 392 páginas, 2019 | @editoraseguinte

Quando sua mãe foi eleita presidenta dos Estados Unidos, Alex Claremont-Diaz se tornou o novo queridinho da mídia norte-americana. Bonito, carismático e com personalidade forte, Alex tem tudo para seguir os passos de seus pais e conquistar uma carreira na política, como tanto deseja. Mas quando sua família é convidada para o casamento real do príncipe britânico Philip, Alex tem que encarar o seu primeiro desafio diplomático: lidar com Henry, irmão mais novo de Philip, o príncipe mais adorado do mundo, com quem ele é constantemente comparado – e que ele não suporta.

O encontro entre os dois sai pior do que o esperado, e no dia seguinte todos os jornais do mundo estampam fotos de Alex e Henry caídos em cima do bolo real, insinuando uma briga séria entre os dois. Para evitar um desastre diplomático, eles passam um fim de semana fingindo ser melhores amigos e não demora para que essa relação evolua para algo que nenhum dos dois poderia imaginar – e que não tem nenhuma chance de dar certo. Ou tem?

QUE LIVRO MINHA GENTE... QUE LIVROOO!!

Eu literalmente dei pulinhos e gritinhos de empolgação com este livro. Teve momentos em que parei a leitura para fazer vários "ownt". Apesar dos capítulos grandes, Casey escreveu uma história completamente envolvente e viciante, de arrancar sorrisos e lágrimas de nós meros leitores. Uma história que você acompanha e parece sentir todos os altos e baixos junto com os personagem, sejam eles de alegria ou de tristeza, em um paragrafo você está gargalhando e no outro chorando.

ALEX E HENRY, CASAL PERFEITO!

A autora criou uma casal simplesmente incrível, com suas próprias peculiaridades e personalidades, que vamos nos apaixonamos a cada página. Mas além disso, ela também cria personagens secundárias igualmente maravilhosos onde você não sabe quem amar mais, e no final só quer abraçar todo mundo. Um livro que trata sobre amor, família, política, muito girl power, preconceito, homofobia, perda e autodescobrimento. Uma trama sensacional que mesmo se tratando de uma história fictícia, traz críticas muito reais, e é claro tem MUITO AMOR ENVOLVIDO.

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Eu evito ler o mesmo livro mais de uma vez no ano porque é extremamente contraprodutivo, mas amei tanto Vermelho, Branco e Sangue Azul quando li em inglês em maio que achei que novembro já era uma desculpa tardia o suficiente pra valer a releitura, agora em português.

A editora Seguinte me concedeu uma cópia digital avançada do livro e, apesar de não saber quanto da tradução foi mantida na versão final, achei que o tradutor Guilherme Miranda fez um ÓTIMO trabalho. As gírias e expressões foram muito bem escolhidas, e a sacada de “mansplaining” pra “macho palestrinha” foi genial.

Mesmo sendo um livro indicado para um público um pouco mais velho do que o escopo abrangido pelos young adults, eu não vejo um livro LGBTQ+ causar tanto impacto entre leitores jovens desde Simon Vs. A Agenda Homo Sapiens. Espero que essa história consiga cada vez chegar em mais pessoas e que Alex e Henry continuem inspirando esperança – não só de aceitação de casais homoafetivos, mas também de mudança nas ideologias políticas ao redor do mundo.

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Vermelho, Branco e Sangue Azul foi meu primeiro contato com a escrita de Casey McQuiston, confesso que eu escolhi essa leitura pelo hype que está rolando nas redes sociais em cima desse livro e essa é uma das únicas vezes que eu posso dizer que superou todas as minhas expectativas.

Alex Claremont - Diaz é o filho da primeira presidenta dos Estados Unidos. Provindo de uma família mestiça de imigrantes do Texas, ele é o novo queridinho da América, formando o trio com sua irmã June e a melhor amiga Nora. Tudo que Alex quer é uma carreira política sólida e ser popular ajuda e muito, porém em seu primeiro desafio diplomático ele acaba derrubando o príncipe Henry, segundo na linha de sucessão do trono da Inglaterra, em um bolo de casamento. A partir daí ele vai precisar de toda a ajuda para lidar com seu único desafeto, pois Henry é tudo aquilo que Alex odeia, pomposo demais, insosso demais e excessivamente prepotente. O que Alex não sabia é que por trás dessa fachada Henry é um rapaz como qualquer outro que teve seu destino decidido ao nascer e que precisa se esconder do mundo para manter as aparências.

Casey McQuiston conseguiu criar um ambiente político completamente diferente da loucura que vivemos atualmente e que é compartilhada pelos americanos. Ela criou um universo onde uma mulher é a presidenta, com uma família ligeiramente disfuncional e com um filho que pode se safar de quase qualquer coisa com jeitinho e um sorriso encantador.

Alex é divertido, com uma boca suja e grandes sonhos no coração. Tudo que ele quer é mudar o mundo e desde cedo ele se preparar para esse momento, aprendendo tudo que pode e querendo aprender aquilo que não pode. Anos atrás ele conheceu Henry durante uma Olimpíada e a estranha fascinação que ele tinha pelo príncipe se torna antipatia. Agora ele tem que se aproximar do príncipe mesmo que não queira e acaba rolando uma amizade que evolui para atração rapidamente.

Quero deixar registrado que a maneira com que a autora desenvolveu esse romance me deixou muito encantada, a bissexualidade de Alex eu acho que merecia um pouco mais de atenção e desenvolvimento, mas eu entendo o motivo da autora ter meio que deixado de lado isso durante o livro. Alex e Henry evoluem de uma estranha amizade para um romance arrebatador de forma bastante divertida e natural, esse relacionamento que dentro da história é proibido, passa a ser para o leitor motivo de torcida incondicional.

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Eu gostei demais dessa leitura! Tem uma pegada de "Scandal" e "Com Amor, Simon" misturado com um filme de comédia romântica natalino da Netflix. É bem divertido e gostoso de ler. Amei todos os personagens, principalmente Henry, June e Rafael, e foi bem legal ver como a autora conseguiu trabalhar bem todo mundo, dando um momento de destaque pra eles. A tradução e revisão estão sensacionais, com uso de termos como "berro" e "macho palestrinha", que são jargões brasileiros. O romance é bem fofo, e você se pega suspirando e torcendo pra que Alex e Henry consigam superar os obstáculos. Ainda há passagens interessantes de figuras históricas trocando mensagens sugestivamente amorosas, e também há discussões políticas interessantes aqui. A representatividade LGBTQ+ está presente e em destaque.

Tem uns momentos bem clichês mas faz parte do gênero, então indico essa leitura pra quem busca uma comédia romântica LGBTQ+, bem fofa, engajante e divertida.

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Uma comédia romântica da melhor qualidade! Em 'Vermelho, Branco e Sangue Azul' Casey McQuiston consegue usar todos os clichês dignos das romcoms fazendo-os funcionar maravilhosamente bem na história de Alex e Henry, filho da presidenta dos Estados Unidos e príncipe da Inglaterra, respectivamente. O livro tem momentos fofos e de derreter o coração, mas também não se esquiva de falar de assuntos importantes tais como racismo, ética e sexualidade. É um dos melhores livros do ano!

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Não sei se vocês sabem, mas recentemente nasceu minha bebê, e meu tempo para ler é bem limitado, por isso escolho cuidadosamente as minhas leituras, e nossa… como fiquei feliz por Ludmila ter me indicado esse livro! É exatamente o que eu precisava e valeu totalmente a pena perder algumas horinhas preciosas de sono, e valeu quase acordar Júlia ao gargalhar com ela dormindo no meu colo. Esse livro tem tudo. Romance, comedia, amizade, família, politica, tudo belamente envolvido em uma linda história de amor.

"Então, você pode odiar o herdeiro do trono o quanto quiser, escrever poemas maldosos sobre ele no seu diário, mas, no segundo em que vir uma câmera, vai agir como se o sol nascesse da pica dele, e vai ser convincente."

Aqui temos Alex (nosso narrador), filho da primeira presidente mulher dos Estados Unidos. Filho de uma americana com um mexicano, aos 21 anos, Alex vive para a política, todo o seu mundo gira em torno disso, ao contrario da sua irmã June que nem gosta tanto de se envolver. Ele consegue ver todo o seu futuro dentro da política, seguindo os passos da mãe e faz de tudo para que esse sonho se realize, lutando por isso com muito afinco.

Alex é engraçado, e aceita cada parte de si mesmo. Tem poucos amigos, mas os ama fortemente. E desde o começo sabemos que ele não suporta Henry, o príncipe da Inglaterra. Porém, depois de um incidente no casamento real, eles são obrigados a fingir uma amizade para não afetar a relação política entre os dois países.

"Que tipo de país idiota come feijão sem tempero com pão de forma de café da manhã? Ele não consegue decidir se é seu sangue mexicano ou texano que se sente mais ofendido."

Henry… ahhh o Henry! *suspiros* Henry é de fato um príncipe. Fofo, gentil, nerd, mas com um lado rebelde que vai se mostrando ao longo do livro. Henry é fã de Harry Potter e Star Wars, na verdade Alex também é, e temos várias referências desses livros aqui na história. Henry é gay, sempre foi gay, mas a realeza simplesmente não pode ser gay, então ele vive completamente no armário e esconde grande parte de quem é. Por isso ele sempre apresenta essa fachada seria e, ás vezes, até rude. Que era o por quê do Alex não gostar dele, mas com essa amizade forçada, todos os lados do Henry são revelados, e se eu não pude resistir, o Alex com certeza também não irá.

"Ele quer botar fogo em si mesmo, mas não pode deixar que ninguém o veja queimar.

Eu, sinceramente, amei esse livro. Para mim, ele é o pacote completo. É um romance envolvente e sensual, mas com muitos outros elementos que enriquecem a história. Temos uma imersão na política do país e nos envolvemos em problemas atuais já que Alex está envolvido na atual campanha de reeleição da sua mãe. Temos toda uma discussão sobre imigrantes, lgbtq+, invasão de privacidade, expectativa do público com os famosos.

"As vezes você só tem que se jogar e torcer para não cair de um penhasco."

A narração de Vermelho, Branco e Sangue Azul foi algo que me deixou completamente presa, parece literalmente que eu estou sentada com o Alex me contando a história, ele narra como se estivesse conversando comigo, com muitos palavrões e viajando no meio do assunto. Li o livro rapidinho porque simplesmente não consegui largar, são quase 400 páginas que você nem nota passando.

"Alex fica paralisado, sentindo a pressão dos lábios de Henry e as mangas de seda de seu casaco encostadas em seu queixo. O mundo se transforma em estática, e seu cérebro está se esforçando para acompanhar, solucionando a equação de rixas adolescentes, bolos de casamento e mensagens às duas da madrugada mas sem entender a variável que o trouxe até aqui, exceto que... bom, por incrível que pareça, ele não se importa. Tipo, nem um pouco."

Um grande destaque na história são os familiares e amigos dos nossos protagonistas que dão toda uma complexidade ao livro e nos deixam com um gostinho de quero mais, apesar de Alex e Henry terem um final maravilhoso, algumas questões dos personagens secundários ficaram em aberto e me deixaram muito curiosa. Posso querer livro de todos? A June (irmã do Alex) está tentando se achar no meio jornalístico e fala de saudade de um ex namorado que nós não conhecemos. Nora (neta do vice presidente e melhor amiga de Alex e June) bem misteriosa e de bem com a vida. Pez (melhor amigo do Henry) que pessoa sensacional, só quero entrar dentro da cabeça dele! E tantos outros personagens que me deixaram com gostinho de saudade...

"Se a cabeça do primeiro-filho é uma tempestade, Henry é o ponto onde o trovão atinge a terra."

Sei que muitas pessoas pulam, mas eu adoro ler os agradecimentos. Me sinto como se o autor estivesse me contado mais sobre si. E aqui não foi diferente, a autora realmente conseguiu o que pretendia:

"O que eu pretendia fazer, e tomara que eu tenha feito agora que você terminou de ler, meu caro leitor: ser a faísca de alegria e esperança de que você precisava."

E acho sensacional devido ao que os EUA estão passando no momento, um livro onde uma mulher é presidente, já no segundo casamento, o primeiro sendo com um imigrante, gerando dois filhos inter-raciais, um filho bissexual. É de fato para nos dar esperança em um mundo melhor onde nada disso a difere dos outros candidatos.

Infelizmente, um ponto negativo do livro para mim foi a edição, que devido a alguns erros a leitura foi um pouco prejudicada, uma parte muito importante do romance são os e-mail trocados entre os protagonistas, e no Kindle esses e-mail são cortados, só aparece a primeira página, tentei pelo aplicativo Kindle no celular e melhorou um pouco, mas alguns email ainda foram cortados. Uma pena por que esses email são de deixar qualquer um suspirando e para mim, são parte super importante da história. Outro errinho besta foi uma frase não traduzida no meio do livro. São coisas pequenas que nem de perto afetam o impacto que esse livro causa.

Posso apenas recomendar, leiam porque vocês merecem se apaixonar não só pelo nosso casal, mas por toda essa história que simplesmente merece ser lida!

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Fazia algum tempo que eu estava uma pilha para ler esse livro. Eram tantos comentários maravilhosos sobre a obra, que não pude evitar colocá-la em um pedestal antes mesmo de conhecer a história. Vermelho, Branco e Sangue Azul foi escrito por Casey McQuiston, e recém publicado no Brasil pela Editora Seguinte. O livro tem como protagonista, em uma ponta, Alex Claremont-Diaz, o primeiro-filho da atual presidente dos Estados Unidos, Ellen Claremont. Na outra, há Henry, príncipe na linha de sucessão do trono da Inglaterra. Os dois, que até o momento não curtem a presença um do outro, se encontram no casamento do irmão de Henry, e tudo acaba em um desastre. Após um escândalo envolvendo uma queda no bolo real e um suposto desentendimento, Alex e Henry precisam fingir que são melhores amigos para apaziguar os tablóides e as relações políticas entre os EUA e a Inglaterra.

Até metade do livro, eu tinha um pensamento sobre a história. Quando peguei o livro para ler, já tinha uma ideia do que viria. No entanto, em alguns pontos, a forma de exploração do conteúdo para maiores me pareceu desencaixada. A parte boa é que meu pensamento mudou conforme o desenrolar do enredo. O romance se faz bem mais presente e aquece o coração com uma facilidade absurda. São lindos os momentos entre os personagens, a fidelidade e confiança que apresentam entre si e seus amigos, sua evolução, tanto pessoal, quanto dentro do relacionamento que constroem. A escrita leve de Casey ajuda a fluir as cenas de maneira gostosa, arrancando suspiros e gargalhadas de tempos em tempos.

O contexto político do livro é super interessante. Achei genial toda a abordagem da autora em relação ao governo dos EUA, as estratégias políticas e a corrida presidencial. É extremamente relevante para a história, uma vez que o grande desejo de Alex é se tornar um político capaz de fazer grandes mudanças. O mesmo vale para a monarquia inglesa do lado de Henry, ainda que menos explorada.

Por fim, o livro é ótimo e, com certeza, o recomendaria, ainda que com algumas ressalvas. Foi uma boa experiência, que me deixou desejando querendo saber mais ao final.

Nota: 8/10.

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Escrito por Casey McQuiston, o livro de Young Adult "Vermelho, Branco e Sangue Azul" está prestes a chegar às livrarias brasileiras com publicação da Editora Seguinte, tradução de Guilherme Miranda e capa nacional exclusiva da ilustradora Isadora Zeferino.

Na trama, Alex é o filho jovem e bonito da presidente dos Estados Unidos, mas sua vida quase perfeita vira de cabeça pra baixo após se apaixonar por ninguém menos que Henry, o Príncipe da Inglaterra, que também o ama.

A narrativa tem um quê de Tom & Jerry, por apresentar inimigos mortais que, após precisarem conviver por obrigação, descobrem uma conotação diferente de seus sentimentos e desenvolvem uma relação romântica.

Em meio a encontros não tão secretos, o livro aborda os bastidores do mundo da política americana e da coroa britânica, sob o ponto dr vista juvenil da primeira-família e do herdeiro ao trono, que embora a fama e renome, ainda são jovens em seus 20 anos que amam e se divertem como qualquer um.

O lado "gente como a gente" é muito explorado nos personagens, principalmente ao trazer o lado nerd dos protagonistas, que constantemente trocam referências e citações de Star Wars, trazendo um tom de Geekerela ao livro - e o tornando ainda mais delicioso.

Já no quesito romântico, o livro ganha notória relevância ao reinventar o clichê dos contos de fadas não só para um cenário e época contemporâneo, mas ao apresentar personagens LGBT. Henry, o príncipe, é gay, e Alex está descobrindo sua bissexualidade: e se sair do armário já é difícil, imagine quando você é o herdeiro de uma coroa conservadora ou o filho de uma presidenta que está tentando a reeleição?

Há, ainda, a questão de Alex ser meio mexicano, o que o faz ter um interesse político pelo estado do Texas, onde particularmente se identifica com o povo - e espera ser apoiado de volta. Neste lado profissional do personagem, a obra também acompanha toda a sua luta por uma campanha honesta, preocupações e amizades.

Todos os temas são muito atuais e relevantes ao público jovem, característica típica de um bom YA, e igualmente bem trabalhados no decorrer do trama. Deste forma, além de divertido, o livro revela-se também como socialmente importante. Vermelho, Branco e Sangue Azul não é um livro qualquer e, se resolver lê-lo, já pode ir preparando um espaço na sua lista de preferidos e queridinhos, pois ele chegará derrubando tudo.

O livro será lançado no dia 04 de novembro, em formato físico e digital. Entretanto, você já pode garantir a sua cópia em pré-venda pelo site da Amazon e levar de brinde um card exclusivo ilustrado pela Isadora Zeferino. Não perca!

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Esse livro é um romance entre o filho da primeira presidente dos estados unidos (Alex) e o príncipe mais novo da Inglaterra (Henry), esse livro segue o estilo de "enemies to lovers" (só que na realidade eles nunca foram inimigos de verdade.
Eu amei a escrita desse livro e achei bem confortável, a escritora foi capaz de me deixar grudada no livro até o final sempre com aquele gostinho de quero mais, eu normalmente não gosto de ler livros que estão no hipe do booktube/bookgram por quase sempre eu achar que o hipe não demonstra a real qualidade do livro, mas nesse caso eu estava errado e faz todo o sentido todo mundo estar viciado nele.
O Alex e o Henry passam por dificuldade que eu já observei em casais gays da vida real, ter que esconder o seu relaciomento por medo da sociedade ou pelas consequências desse para eles mesmo e as pessoas em dual volta. Eu chorei bastante no momento decisivo do relacionamento deles e eu só queria que tudo se resolvesse rápido.
Os personagens secundários também são encantadores e cada um com sua personalidade e problemas únicos o acaba ajudando no decorrer da história com o plot, minha personagem secundária com certeza vai ser a Bea que passou por vários problemas na vida e conseguiu dar a volta por cima com a ajuda do Henry.
Eu não consegui encontrar nenhum erro de português muito gritante.

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Em um livro leve e divertido e com uma escrita que envolve o leitor, Casey McQuiston aborda diferentes temas (relacionamento, politica, depressão, o papel da mídia na vida das pessoas...) de forma clara e concisa para o público jovem. Além disso, a forma como a trama se desenvolve permite que o leitor conheça mais sobre os personagens (presente e passado), bem como é possível notar o desenvolvimento, crescimento e autoconhecimento deles que ocorre no decorrer da obra.

De modo geral, ‘Vermelho, Branco e Sangue Azul’ de Casey McQuiston é uma leitura prazerosa e envolvente que deve agradar aos leitores.

Resenha completa no Lendo e Escrevendo

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O livro é muito bom, amei os dois juntos, só que depois começa a focar na campanha eleitoral e acaba tornando o livro longo e cansativo.

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Que o mundo inteiro ama histórias sobre a realeza e a casa branca, o cinema está de prova. Citando aqui os meus preferidos: Reign, O diário da princesa, The Royals, The Tudors, Um príncipe em minha vida 1, 2, 3, A filha do presidente, Curtindo a liberdade e mil outros mais.
Agora imagine que receita perfeita, um romance entre o príncipe da Inglaterra e o primeiro-filho da presidenta dos Estados Unidos.
(aaaaa, olhinhos de coração) Henry e Alex são um dos casais mais fofos que eu tive o prazer de conhecer. Por quê tão lindos, Brasel?
Mesmo em terceira pessoa, o foco principal parte da vida de Alex, uma carinha de 21 anos que sonha em "ser o deputado mais jovem eleito na história dos Estados Unidos". Acontece que Alex nutre um grande desafeto por Henry, que nas palavras do próprio Alex, têm uma personalidade de repolho.
Esses dois acabam entrando em uma encrenca quando fazem uma cena no casamento real da irmã do príncipe e os relações públicas dos dois concordam que a única forma de pular esse desastre é contando para a imprensa que os dois são melhores amigos.
Apesar de inicialmente ser tudo uma encenação, os dois descobrem um vinculo e se tornam confidentes, o que desencadeia uma série de mensagens de texto hilárias (glu, glu para a broa de milho).
Os dois começam a passar cada vez mais tempo juntos e a imagem de melhores amigos eclode nas redes sociais. Mas tudo Munda quando, em uma noite de bebedeira, Henry beija Alex, que até aquele momento tinha certeza que era hétero, mas sentiu tanta coisa em um único beijo que começou a questionar a própria sexualidade.
"Ele pensava que era tão inteligente sobre sua própria identidade que não restava nenhuma dúvida sobre quem era."
De escapada em escapada, os dois iniciam uma relação que significa perigo de ambos os lados. Eles quer que a mãe mantenha as altas taxas de aprovação na reeleição, mas ele desconfia que se revelar bissexual não é universalmente encantador para os eleitores. E Henry nem se fala. O príncipe da Inglaterra pode ser "gay. Tipo fogos de artificio nas cores do arco-íris", mas segundo a avó dele, "ninguém deveria saber sobre quaisquer desejos desviantes que ele pudesse estar começando a nutrir que refletisse sobre a coroa".
E infelizmente, por mais que os dois passagem a gostar cada vez mais um do outro, parecia que essa relação nunca deixaria de ser um segredo para o mundo.

Eu gostaria de deixar registrado que amei cada letrinha desse livro.

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Esse é um daqueles livros que nasceu com notas altas. Mas, depois de terminar a leitura, vejo que as notas são reflexo de uma leitura leve, divertida e rápida. Alex é filho da presidenta dos Estados Unidos, e vive com sua irmã June e Nora – filha da vice-presidenta, formando um trio formidável. A partir do evento desastroso – no casamento do príncipe da Inglaterra, Alex cai junto com Henry em cima do bolo, os dois têm de mostrar ao mundo que não são inimigos – poderia haver uma crise política. E é interessante como uma amizade acaba surgindo entre duas pessoas que são obrigadas a se tolerar por conta do cargo político de seus parentes. Mas, quando a estória se desenvolve, vemos o tanto que manter essa fachada é doloroso – acima de tudo pelo Henry, que afinal é um príncipe. Alex é um bon-vivant, mas é muito inteligente. Henry tem de personificar a monarquia – sisuda e com famílias tradicionais. E é em meio à reeleição da presidenta que a amizade se transforma, e sem perceberem, mudam tudo ao seu redor também. Achei deliciosa a troca de e-mails entre os dois, as piadas sobre colonizador e colonizado, e a efervescência política da eleição – muito diferente da minha experiência brasileira. Acima de tudo, é um livro sobe amor, sobre se descobrir e se permitir viver como se é!

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"Então, juro que um dia vamos poder simplesmente ser (...)"

VERMELHO, BRANCO E SANGUE AZUL, #CaseyMcQuiston | @editoraseguinteoficial

Após se envolverem em um desastre no casamento real, Alex Claremot-Diaz, filho da presidenta dos Estados Unidos e o Príncipe Henry da Inglaterra precisam aparecer juntos publicamente para acalmar os ânimos da mídia, e suas insinuações sobre possíveis conflitos diplomáticos entre as duas potências.

Com isso, Alex e Henry vão perceber como estavam errados em relação ao que pensavam um do outro e até mesmo sobre si mesmo. O que começou com uma jogada de marketing/relação públicas se torna algo mais.

Vermelho, Branco e Sangue azul é um livro que trata de vários temas importantes, como política, sexualidade, mídias e família de forma bem equilibrada e além disso não são assuntos colocados de qualquer maneira, eles são necessários tanto para o desenvolvimento/amadurecimento dos personagens, como da própria história.

A escrita da autora prende o leitor na medida que ela vai contando aos poucos como é a vida dos personagens, não apenas eles vão se conhecendo, como também vamos aprender mais sobre a relação deles com a família, seu lugar na política, na mídia e a forma que tudo isso influência em suas personalidades.

Alex e Henry são personagens diferentes um do outro, mas que simplesmente se complementam e facilmente o leitor se pega torcendo intensamente por eles.

Os personagens secundários também são ótimos e bem construídos. Sempre que estavam juntos, se divertindo ou não, foram essenciais e trouxeram uma maior naturalidade. Em certos momentos queria fazer parte desse grupo de amigos.

Confesso que os capítulos longos atrapalharam um pouco para pegar o ritmo da leitura no começo, mas com o passar do tempo, o humor, as conversas de Alex e Henry, juntamente com a troca de e-mails/mensagens, facilitaram.

Por fim, é um livro que você termina com um sorriso e com uma sensação tão boa que nem sei explicar, e essa é uma das razões pelas quais vou sempre recomendar essa leitura, além da representatividade.

em breve vai ser lançado aqui pela Editora Seguinte - dia 04/11

(ah, e vale lembrar que esse livro contém cenas adultas)

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Resenha | < #resenhacantinhodeliteratura > | Vermelho, Branco e Sangue Azul | @casey.mcquiston | @editoraseguinteoficial | 4,5🌟


📄 Oi meus seguimores, como vocês estão? Hoje é dia de resenha aqui no Cantinho.


💬❝E, em meio a tudo, Alex de repente se dá conta: ele tem amigos.❞


📖 Alex é filho da presidenta dos Estados Unidos e não suporta o príncipe Henry.

📖 No casamento do irmão de Henry, ambos acabam indo parar nos tabloides por conta de um acidente público. E agora os dois precisam remediar essa situação, só que nada sai como esperado.


💬❝Se sou o norte, estremeço só de pensar aonde estamos indo.❞


📝 Vermelho Branco e Sangue Azul me foi cedido em ARC pela parceria com a @editoraseguinteoficial e posso dizer que eu amei! A autora trata de um assunto atual com uma maestria e apresenta ao leitor uma representatividade maravilhosa.

📝 A narrativa do livro é fluida, envolvente, engraçada e quando damos conta já encerramos a obra e ficamos com aquele quero mais no ar. A autora trabalha a questão política, abordando um inesperado amor entre o príncipe e o filho da presidenta. Com situações cômicas e outras mais sérias, o leitor é levado a acompanhar a construção de um amor e principalmente, o entendimento dos personagens.

📝 Passando - em 2020, a obra trata também de temas pertinentes como : a descoberta da sexualidade, o medo de ser julgado e também da aceitação dos pais. Tudo isso, recheado de passagens reflexivas e de momentos que qualquer pessoa pode vivenciar.

📝 Os protagonistas são bem delineados e desenvolvidos. Não tem como ler e não se apaixonar e até mesmo, querer dar aquele sacode em ambos. Ademais, o grupo de amigos principal é muito engraçado e possuem um companheirismo que deixa no leitor, uma vontade de ter amigos assim.

📝 Com um final que aquece o coração e que deixa a mensagem que quando somos nós mesmos, mesmo que seja difícil e que seja complicado, as coisas tendem a se acertar. E que ninguém deve ter medo de ser quem é. Uma lição bem atual e necessária para a sociedade.


📄 Por hoje é isso, Vermelho, Branco e Sangue Azul será lançado em novembro e é um daqueles livros que vai conquistar seu coração!

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Eu adorei esse livro! Uma escrita tranquila, leve, divertida e uma tradução ótima, muito jovial. Também gostei muito dos personagens, senti uma empatia enorme com cada um deles, que tinham uma personalidade bastante forte e delineada.

Além disso, o enredo da história me cativou bastante. O fato de que não foi 100% centrado no relacionamento entre os personagens, mas que também trouxe bastante informações sobre a política, me agradou muito. Apesar do livro acabar generalizando quando fala sobre um determinado posicionamento político, no geral esses detalhes enriqueceram a história.

A única coisa que eu teria mudado seriam alguns acontecimentos na metade do livro que fizeram a história diminuir o ritmo e pareceram terem sido colocados para encher mais a história e não porque eram importantes. De resto, gostei bastante.

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Cópia antecipada cedida pela editora no Net Galley
Vermelho, Branco e Sangue Azul é uma história sobre política, rivalidade, amor e descobertas.
Confesso que por muito tempo, só ouvia falar desse livro no booktwitter...
Sobre como era um romance leve, divertido, etc. Por isso, entrei com altas expectativas e, pra ser sincero, muitas delas foram excedidas.

Alex e Henry possuem uma química ABSURDA, suas interações, contatos iniciais, alfinetadas e flertes são daqueles tipos que fazem o leitor querer dar GRITINHOS!! (Tudo é fofo e sexy, SIMULTANEAMENTE).
Alex é um protagonista marcante que provavelmente ficará comigo por bastante tempo. O personagem é sarcástico, bem humorado,mas muito sincero sobre seus sentimentos. Henry, por sua vez, é calado, soturno, fofo e provavelmente o próximo crush literário de TODO MUNDO.

Confesso que não esperava a parte hot desse livro, mas ela foi uma GRATA SURPRESA.

Minha maior crítica ao livro (que me fez tirar 1 estrela dele) é a parte política. A autora tentou inserir viradas políticas e muitas informações sobre o jogo eleitoral norte-americano (e confesso que isso pode ser interessante para leitores de lá, mas como leitor brasileiro, só queria pular pras partes FOFAS e Gays).

Todo o final tem muita política e eu até TENTEI me interessar, mas não rolou mesmo.
Nota 4

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Eu amei cada pedacinho dessa história, foi tão bom acompanhar o crescimento desses personagens. "Vermelho, Branco e Sangue Azul" é o tipo de livro que você começa ler sorrindo, chega na metade e derrama algumas lágrimas e vira a última página com o coração quentinho e uma sensação de: realmente, esse livro é muito bom.

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VERMELHO, BRANCO E SANGUE AZUL 🏳️‍🌈

— 𝑸𝒖𝒂𝒏𝒅𝒐 𝒂𝒄𝒐𝒓𝒅𝒆𝒊 𝒉𝒐𝒋𝒆 𝒅𝒆 𝒎𝒂𝒏𝒉𝒂 𝒆 𝒐𝒍𝒉𝒆𝒊 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒗𝒐𝒄𝒆.. 𝒔𝒐𝒖𝒃𝒆 𝒒𝒖𝒆 𝒏𝒂𝒐 𝒄𝒐𝒏𝒔𝒆𝒈𝒖𝒊𝒓𝒊𝒂 𝒗𝒊𝒗𝒆𝒓 𝒄𝒐𝒎 𝒑𝒐𝒖𝒄𝒐.

Henry é o príncipe da Inglaterra. Alex é o filho da presidente dos Estados Unidos. A relação dos dois têm início quando em um evento político, Alex tenta puxar assunto e Henry o ignora, e desde esse dia Alex odeia aquele britânico com olhos azuis cristalinos e cabelos loiros, e um rosto tão perfeito que chega a ser irritante (palavras do Alex)

O casamento de Philip, irmão de Henry é o acontecimento do ano, e muitas figuras políticas importantes são convidadas. Alex sente algo estranho quando vê Henry, o clima é tenso entre os dois, e uma confusão acaba se formando na festa, no dia seguinte a manchete diz: "Filho da Rainha da Inglaterra e filho da Presidente são inimigos?", Isso não é bom para as relações políticas, e a assessoria deles sugere uma falsa amizade, mas para funcionar eles precisam fingir que são grandes amigos, e tudo começa em um fim de semana, que acaba mudando a visão que um tem do outro, e também aflora sentimentos que os deixam confusos.

O livro aborda várias questões sociais, além do romance entre Alex e Henry. Há toda uma questão histórica, além de estratégias políticas como pano de fundo. Em relação ao relacionamento familiar, a autora soube desenvolver bem esse núcleo, principalmente em relação ao posicionamento das famílias de ambos sobre o relacionamento amoroso.

A forma como a sexualidade foi explorada foi um ponto que eu gostei, apesar de termos cenas calientes, o foco não está nelas, mas sim na construção do relacionamento num todo, com direito a insegurança, frustrações e muito sentimento envolvido.

Os personagens são reais e humanos. Henry é completamente apaixonante, gentil e atencioso, já Alex é mais explosivo e espontâneo, e em alguns momentos agia mais como um adolescente que como um adulto de 21 anos, mas aos poucos ele foi amadurecendo. Acho que a história se estendeu além do necessário.

Os capítulos longos tornaram a leitura um pouco mais lenta, na minha opinião. Um dos fatores que me fez não dar nota máxima foram algumas atitudes do Alex, mas sem dúvida, o mesmo amadureceu ao longo do livro. Outra questão que poderia ser mais enxuta, é a parte política, que mesmo tendo sido incrivelmente bem desenvolvida, deu um pouco de densidade a história.

Vermelho Branco e Sangue Azul é uma leitura leve, com um romance doce e envolvente, que trata de temas relevantes, com uma pitada de história e referências literárias que tornaram o livro mais interessante. O final é simplesmente maravilhoso, e traz um sentimento de esperança e fé na humanidade. Um livro que nos leva a refletir sobre nosso lugar no mundo.

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