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Vermelho, branco e sangue azul

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Apesar de não ter gostado muito do estilo da tradução, a história, Alex e Henry, a relação do Alex com os outros personagens são maravilhosas!!!

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Foi uma leitura muito agradável do começo ao fim. Estava fazendo o máximo para me rodear de apenas literatura nacional este ano e sabia que este livro seria uma das poucas exceções do ano. E, olha só, ainda bem que eu fiz isso. Vermelho, branco e sangue azul foi uma das surpresas mais agradáveis que eu tive durante minhas leituras. A história do filho da presidenta dos Estados Unidos se apaixonando pelo príncipe da Inglaterra é algo que deveria acontecer na vida real (rs). Se já ficamos impactados com o recente casamento do príncipe Harry com a Duquesa Meghan, imagina com um relacionamento desses? Felizmente, Casey McQuiston nos presenteou com essa história maravilhosa. Tive o privilégio de ler a versão traduzida antes do lançamento oficial e pude, finalmente, tirar a ansiedade de lado. Eu ri, chorei, gritei e, por fim, me apaixonei pela história, personagens e os conflitos. O gênero Novo Adulto, ou New Adult, é a evolução do Jovem Adulto (Young Adult) e, neste título, consigo entender o motivo da separação. Sexo, palavrões e bebidas da forma descrita aqui é basicamente tudo o que não acontece em títulos como Um milhão de finais felizes, de Vitor Martins, ou Você tem a vida inteira, de Lucas Rocha.
Por fim, recomendo a leitura deste título e aplaudo a audácia da Editora Seguinte ao trazes este título para o Brasil, principalmente depois dos acontecimentos recentes na Bienal do Livro de 2019. 5 estrelas, com toda a certeza!

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Vermelho, Branco e Sangue Azul conta a história de Alex Claremont-Diaz, o filho da primeira presidente mulher dos Estados Unidos.
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O sonho de Alex é ingressar na política, como a mãe e, para isso, ele tem que participar de vários eventos diplomáticos, incluindo o casamento do príncipe Philip, da Inglaterra, mesmo que isso signifique que ele vai encontrar o príncipe Henry, seu maior rival.
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No meio da festa, ele e Henry acabam discutindo, e quando Alex tenta fazer uma saída dramática, ele se desequilibra, derrubando a si mesmo e a Henry em cima do bolo que custou milhares de dólares.
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A imprensa logo tenta criar uma imagem de que Alex e Henry são inimigos mortais, e para aplacar isso, as famílias dos dois bolam um plano onde eles precisam fingir que são melhores amigos, comparecendo juntos a alguns eventos, e pousando para muitas fotos.
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É lógico que Alex não gosta nada disso, mas depois que os dois começam a trocar farpas e ironias por mensagens no celular, Alex percebe que o príncipe não é aquela pessoa sem personalidade, perfeitinha e entediante que ele pensava. Então a falsa amizade dos dois começa a ir por um caminho que ele nunca imaginava ser possível.
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Já devo ir dizendo simplesmente que esse é o melhor livro que li em 2019 até agora. Não tem nem concorrente para ele.
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Estava interessado na história porque tinha uma temática legal, mas quando recebi o ebook da editora, pela parceria do Netgalley, não pensei que fosse gostar tanto. Uma leitura que era pra ter durado duas semanas, durou poucos dias.
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Voltando à história, ela é simplesmente genial. A autora soube criar todo o clima britânico de um lado, com a guarda real, a rainha, o sotaque, e tudo o que tem direito, enquanto do outro lado ela criou uma corrida presidencial extremamente real, com jogo sujo, estratégias e golpes.
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Os personagens são simplesmente maravilhosos, e não apenas Alex e Henry. A irmã de Alex, June, e sua melhor amiga Nora compõem a trama no lado americano, enquanto Bea, a irmã de Henry, e Pez, seu melhor amigo, estão no lado britânico.
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Até os seguranças são bem construídos no livro, e não usados apenas como alegorias. Zahra, a amiga da presidente, e assessora de sua campanha, é uma personagem incrível que aprendi a amar.
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Faço questão de ter o livro físico na minha estante, e vou reler assim que chegar. O livro está em pré venda, e indico para todos que forem maiores de 18 anos.

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Vermelho, branco e sangue azul é um dos melhores livros que li esse ano. Estava muito ansiosa para ler, todos estavam falando MUITO BEM, e até fiquei com medo de não gostar. Mas, o livro é maravilhoso. Gostei muito muito muito, até a questão da política (que eu não entendo) foi muito boa.
Esse livro é a coisa mais preciosa e que todos devem ler (quem pode).
Acompanhamos a vida do primeiro-filho da presidenta dos EUA, o Alex, e do príncipe Henry. Eles se odeiam. E do nada fazem algo e toda a mídia está comentando sobre eles. Para manter as aparências, eles são obrigados a passar um tempo juntos..... Não posso contar mais que isso, porque estou com medo de dar spoiler.

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Desde o princípio fui totalmente envolvida pela escrita pela autora, é algo totalmente descontraída e divertida. Os personagens são fortes, e achei incrível ver o quanto eles evoluíram do começo ao fim. Esse é definitivamente um livro que mostra que as pessoas tem que ir a luta por seus direitos e não se esconderem. Também acho que deve ser bastante destacado que ele é um New Adult.

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Vermelho, Branco e Sangue Azul será, provavelmente, o romance lgbt mais fofo que você lerá este ano. Isso porque os protagonistas da história são ninguém mais, ninguém menos, do que o filho da presidente dos EUA e o Príncipe Herdeiro da Inglaterra. Já é possível saber que, além de um romance, o livro também tem uma pegada politica que deixa o leitor mais ansioso para saber o desfecho do namoro proibido.

Apesar de ser narrado em terceira pessoa acompanhamos a história cem por cento do tempo pelo ponto de vista de Alex, o primeiro-filho dos EUA. Ele é um estudante universitário que aos 18 teve sua vida virada de cabeça para baixo quando sua mãe foi eleita presidente. Ele ama politica, então adora estar nesse meio, mas odeia a exposição que tem na midia com sua irmã, June, e sua melhor amiga Nora. Alex desde os 12 anos sente um ódio profundo por Henry, o Príncipe da Inglaterra, e após um mal entendido no Casamento Real do irmão de Henry eles são obrigados a aparecer na mídia como amigos, com diversos encontros de fachada e conversinhas nas redes sociais falsas, então à partir daí eles descobrem que estão apaixonados.

Só o enredo inicial já é claro que a história é fofinha demais e com certeza o sonho de muitos garotos que, por muitos anos, viram os príncipes e sonhavam em algo com eles, mas infelizmente um sonho impossível se tratando de uma família real que precisa manter todas as aparências possíveis. Henry é contra as aparências e julga a história da família real em muitas conversas que tem com Alex, toda a hipocrisia e mentiras que são contas para manter a "ordem" e deixar o povo conservador feliz. Eu ficava o tempo todo pedindo para Henry ter coragem de enfrentar o sistema mesmo com seu medo e ao mesmo tempo aflita por saber que ele não poderia. Alex, por sua vez, tem toda a liberdade de ser quem é dentro de casa mas seu medo é com a reeleição de sua mãe. Ele não é assumido, e na verdade sempre se considerou hétero, já que tem atração por mulheres também; Gostei muito por ele ser bi, mas ao mesmo tempo parece ser uma alternativa fácil para não deixar o escândalo ainda maior. Não foi citado pela família dele que seria uma "fase", mas poderia sim ser uma desculpa para ele ser julgado.

Vivendo em uma relacionamento escondido por alguns meses os dois passam por diversas situações de perigo e ao mesmo tempo fofas. Essa ideia de amor proibido, com cartas sendo escritas através de e-mail, da até uma impressão de Romeu e Julieta moderno, mas ao invés de serem separados pela família eles são separados pela politica que, aparentemente, exige que as pessoas sejam de tal modo para funcionar e por causa disso há tanta hipocrisia com políticos que lutam pela família serem na verdade um gay que nunca conseguiu sair do armário e por isso acaba usando de sua posição politica para abusar de pessoas.



Este é um livro fofo com personagens marcantes por seus diálogos, é um livro que com certeza irá fazer as pessoas se apaixonarem mais por príncipes e por jovens politicos que não tem medo de ser quem é.

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VERMELHO, BRANCO E SANGUE AZUL, Casey McQuiston
📚 Seguinte
📚 Tradução de Guilherme Miranda
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📖 Esse livro foi enviado pra mim pela editora, pra ler a prova e resenhar. Ele será lançado em novembro e conta a história do romance entre o príncipe da Inglaterra, Henry, e o filho da presidenta dos EUA, Alex.
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📖 Estava com altas expectativas e me estrepei. A história do livro é muito fraca. O enredo passa boa parte do tempo com os dois tentando não serem descobertos, mas senti falta de outro fio condutor mais forte. Esse argumento é bem frágil sozinho.
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📖 Sinto que o livro desperdiçou bons personagens secundários pra focar no casal, que logo foi se tornando repetitivo. Até as cenas de sexo acabam se desgastando ao longo das mais de 300 páginas.
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📖 Como pontos positivos, cito a excelente tradução de Guilherme Miranda, que adapta algumas coisas específicas da cultura de fora para nossa realidade de maneira genial e divertida. E também a representatividade do livro: temos personagens negros, mexicanos, bis, pans, além de uma mulher na presidência.
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📖 No saldo final, dou 3 estrelas por uma certa preguiça narrativa em desenrolar e desenvolver os fatos, além da falta de fôlego do plot principal que se estendeu mais do que deveria. Uma pena, minhas expectativas estavam altas e talvez por isso me decepcionei.
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📖 Mesmo assim, sei que boa parte das pessoas gosta, na verdade a maioria, então espere novembro e leia pra tirar suas conclusões, se quiser.

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Existem TANTAS coisas que eu preciso falar sobre este livro, e simplesmente nem sei por onde COMEÇAR. Quero dizer, sei sim: preciso começar agradecendo à editora Seguinte por ter disponibilizado ele no Netgalley, e por eu ter sido aprovado à ler a cópia antecipada... Pois fazia muito tempo que eu já vinha namorando esta história, mas de fato não estava PREPARADO para ter todas as minhas expectativas SUPLANTADAS pela história perfeita criada pela Casey McQuiston.
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Pois lá foi ela, com uma premissa até então simples, e conseguiu me enrolar tão bem que em suas teias narrativas que, mesmo este sendo um livro todo construído em terceira pessoa, eu devorei as quase 400 páginas em mais de 48 horas. Pois, desde o primeiro momento, somos tragado para a vida de Alex - o primeiro filho - e o quão carismático ele é, e o quão boca suja ele é, e o quão engraçada é a sua relação com o então "arqui-inimigo" Príncipe Henry (sim, meu chará não só de nome, mas também em alguns traços de personalidade). E aqui eu preciso abri um parentese e elogiar a tradução feita pelo Guilherme Miranda. Eu amo quando o tradutor trazem expressões genuinamente americanas para o nosso contexto, e aqui eles tem umas sacadas GENIAIS como mudar ''mansplaining'' para MACHO PALESTRINHA - que me fez gargalhar por dois minutos inteiros.
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Outra mudança incrível da edição brasileira do livro, que ganha novas ilustrações. Se vocês perceberem, o Alex BR tem uma pele muito mais escura do que da capa original, e isto tem uma explicação: No livro, o personagem fala O TEMPO TODO que NÃO é branco e NÃO SE VÊ como alguém branco. Nem preciso dizer mais nada, né? Ponto cheio para a equipe da Seguinte por este detalhe.
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Mas falando da história em si... Como posso explicar a montanha russa emocional que foi esta leitura? Este foi o livro com temática de realeza que mais teve DE FATO política que eu já tive contato. É algo inerente à trama e aos personagens, não só à ambientação. E a autora faz isto o tempo todo, sem soar chato ou cansativo - muito pelo contrário. Além, é claro, de toda a relação "cão e gato" que é inerente à trama - o meu tipo favorito de trope, a forma gradativa e natural e sólida com que a trama vai se desenvolvendo ao longo de um ano, e as próprias descobertas que Alex faz sobre si mesmo, e como eu ficava "SIM, GAROTO!" a cada realização e como eu conseguia trazer isto para a minha própria vida, criando um laço de identificação que de fato eu realmente não estava esperando.
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Uma coisa que não vejo comentando, e que me deixou em modo "Homer Simpson", é que, sim, este livro vai ter umas p*tarias gourmets. Inicialmente eu me choquei por um livro com uma capa tão fofinha assim ter umas cenas descritivas de pegação forte entre os personagens? Talvez. Mas, parando para pensar na idade de Alex e Henry, não vamos ser hipócritas, tudo é super natural.
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Enfim, a cada página de Vermelho, Branco e Sangue Azul, mais apaixonado eu ficava por cada personagem. Quando o livro chega em 55%, eu simplesmente fui tragado por um verdadeiro vórtice de emoções e sentimentos que me deixaram o tempo todo com lágrimas nos olhos - seja de tensão ou mesmo de emoção. Não, eu não estava preparado para tudo o que eu iria sentir com esta leitura. Não imaginava me conectar tanto assim. Era pra ser só mais uma história fofinha na realeza... Mas, como os próprios personagem dizem no livro: eles estavam prontos para fazer História.

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