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Os sete maridos de Evelyn Hugo

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Extraordinário! Taylor Jenkins Reid descreve tão brilhantemente a vida Evelyn Hugo que por vezes esquecemos que ela existe apenas nas páginas do livro. Uma atriz da Hollywood antiga, nos faz refletir sobre desafios, medos, conquistas, amor e muito mais. O ritmo de leitura é ótimo e nos mantém envolvidos na narrativa até a última página!

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Muito boa leitura, não sei nem porque eu demorei tanto para ler!
Um livro que fala sobre basicamente sobre causas e consequências. Evelyn lutou muito para chegar ao estrelato e se manter no topo, mas durante seu trajeto teve que fazer muitos sacrifícios.
O final foi sensacional e digno de aplausos.

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Definitivamente uma favorito. O livro além de uma temática envolvente tem uma narrativa maravilhosa e trás um panorama da história LGBTQIA+ nos estados unidos de fundo que é a cereja do bolo. Amei!

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Monique é uma jornalista que busca seu espaço nesse mundo e ganha uma oportunidade quando Evelyn Hugo, a lendária estrela hollywoodiana, entra em contato com a revista para quem ela trabalha, Vivant, e oferece uma entrevista sobre a doação de vestidos que ela fez para a caridade.
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A editora chefe da revista tenta oferecer um jornalista mais experiente, mas Evelyn é categórica, ela só falará se for para Monique.

Quando a jovem vai ao encontro de Evelyn nota que a mulher tem muito a ensinar e que talvez ela não queria falar dos vestidos que está doando nem dar uma entrevista para a Vivant. Acompanharemos, então, uma conversa muito franca sobre quem é Evelyn Hugo, quem foram seus setes maridos e o porquê de Monique ser tão importante.
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Que livro mais incrível é esse! A Taylor soube construir não bem esse universo hollywoodiano e os personagens que eu queria pesquisar seus nomes no Google para ver o rosto e se tudo aquilo estava realmente acontecendo.
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A Evelyn é uma mulher inspiradora. Ela não se preocupou em passar por cima de pessoas para conseguir o que queria e nem mediu esforços para tingir o estrelato. Só que, só depois de muito tempo, ela foi perceber o que era realmente importante.

Monique, por sua vez, floresce na história. Sempre acreditou que não seria ninguém, mas vê, pela história de Evelyn, que pode ser alguém, pode se impor. Pode fazer melhor.

O desenrolar do livro é eletrizante, porque a gente quer saber o que vai acontecer com a Evelyn, apesar de já sabermos como ela está na atualidade, e o porquê de ela dar tanto ibope para a Monique. E essa revelação foi o que me fez não favoritar o livro. Achei bem desenvolvida, mas esperava mais explicações do depois.

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“Os sete maridos de Evelyn Hugo” de Taylor Jenkins Reid foi um daqueles livros que se você ainda não leu, conhece alguém que já leu - e amou.
O livro foi publicado em 2019, na época, gostei da sinopse, de algumas opiniões de leituras que começaram a ser publicadas, mas não foi o suficiente para que eu me jogasse na leitura.
Na minha viagem de volta do litoral, após o reveillon, peguei no kindle no trânsito e achei que era a hora de conhecer a tal da Evelyn Hugo.
A protagonista é muito bem construída, humana, cheia de contradições, defeitos, com personalidade forte que sempre se manteve fiel aos seus próprios sonhos, o que às vezes custou sua felicidade, mas que ela, no presente, não se arrepende.
A narrativa é inegavelmente envolvente, com personagens cativantes e temas atuais, com uma pitada de glamour onde o leitor pode espiar por trás das cortinas hollywoodianas.
Gostei muito da leitura, foi ótimo para me distrair da estrada e para me despedir das férias, no entanto, não amei a leitura.

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This is one of the best books I’ve ever had the privilege to read. This book touched me in a lot of ways, and it made me feel tons of different emotions at the same time: I was happy, sad, angry, I cried, I laughed, and......I loved. Celia and Evelyn's story fundamentally changed me.

“Please never forget that the sun rises and sets with your smile. At least to me it does. You’re the only thing on this planet worth worshipping.”

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Evelyn é uma grande estrela de Hollywood, que fez muitos filmes de sucesso, ganhou um Oscar e esteve envolvida em várias polêmicas, principalmente porque teve sete maridos. Agora, quase com 80 anos, ela decide contratar uma jornalista para fazer sua biografia.
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Monique Grant é a pessoa escolhida para escrever o livro contando a história de Evelyn, então a atriz vai narrando todos os acontecimentos de sua vida para a jornalista, contando sua verdadeira história, que a mídia nunca conheceu.
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É então que vamos descobrindo que há muito mais coisas escondidas em Hollywood do que aparece nas telas. Muitos segredos são revelados e em vários momentos o leitor é surpreendido.
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Em alguns momentos, amamos tudo o que é Evelyn Hugo. Mas ela também é uma personagem que nos deixa com raiva, principalmente por causa de sua teimosia e de um dos segredos que guarda.
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O livro tem muita representatividade LGBTQIA+, mesmo que os relatos de Evelyn sejam de uma época em que ser parte de uma minoria não era aceito. Mas é Hollywood, afinal, e esses sempre foram segredos presentes por lá.

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Evelyn Hugo, uma famosa atriz que batalhou para chegar onde chegou. Sempre estava sob os holofotes, seja em uma superprodução vencedora do Oscar quanto nos escândalos. Uma mulher que só se casou 7 vezes (a louca kkkkk). Mas que chegando aos oitenta anos, resolveu contar a própria história, com a condição que seja com a Monique.

Monique Grant, uma jornalista iniciante, que queria mostrar mais do seu trabalho. Até que veio essa oportunidade de escrever a biografia da Evelyn.

Eu fiquei pensando várias vezes o que escrever sobre esse livro. Ainda não sei bem, mas, preciso dizer que é uma perfeição. A trama em si, a escrita da Taylor realmente te prende do inicio ao fim. Você vai lendo e se sentindo dentro da história.
Fica curiosa para saber mais e mais detalhes da vida famosa e não famosa da Taylor, sobre os filmes, sobre os bastidores. Enfim, tudo. E ao final, você entende o porquê dela ter escolhido a Monique para escrever a sua história.

Ou seja, merece toda a hype! Quem não leu, leia, vale muito a pena. Eu mesmo, já quero ler todos os livros dela agora.

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Os sete maridos de Evelyn Hugo aborda temas importantes, mas eu gostaria de ter visto muito mais. Temas como assédio sexual, violência doméstica, homofobia, racismo acabam diluídos numa trama fraca, focando muito mais no deslumbre da fama e objetificação do corpo feminino.

Evelyn Hugo é uma famosa atriz de Hollywood dos anos 60. A vida de Evelyn sempre foi envolta em polêmicas por causa dos seus sete casamentos.

Ela atuou em vários filmes de sucesso, ganhou prêmios, um Oscar, inclusive. Agora, a consagrada atriz vive em seu apartamento em Upper East Side, Nova York, mas o que ainda desperta a curiosidade do público são os vários casamentos.

Antes de eu falar dos aspectos que eu não gostei em Os sete casamentos de Evelyn Hugo quero destacar um ponto que eu achei tocante, que foi a amizade de toda uma vida de Evelyn com o produtor Harry Cameron, marido por duas vezes e pai da filha dela.

O amor de amizade dos dois é algo que todos nós merecemos encontrar. Eles eram almas gêmeas e não tinha a ver com sexo.

O motivo de eu não ter gostado tanto desse livro eu já deixei claro no primeiro parágrafo, mas vou explicita ainda mais. Evelyn Hugo ambicionava se torna celebridade e fez de tudo para isso acontecer. Sem escrúpulos, mesmo. É uma personagem que não se arrepender de nada. Para mim, ela deixa o leitor pensar que vale a pena fazer tudo para conseguir o se quer, não importando o preço.

Essa forma de ver o mundo é polêmica, no mínimo, pois muitas jovens que sonham em ser atriz continuam passando pelos mesmo tipos de abusos que Evelyn passou. E não há uma reflexão sobre o que o tal teste do sofá por fazer com o psicólogo de uma pessoa. Vale a pena o teste do sofá? E em qualquer profissão?

O momento #Metoo aborda essa questão de Hollywood. Inclusive tem o livro Ela disse.

As mulheres não podem mais sofrer abusos sexuais e, se sofrerem, que seus agressores sejam punidos. Não sei dizer até que ponto esse livro foi inspirado no movimento. Mas parece há influência.

Outro ponto que poderia ter sido trabalho de uma forma diferente é a questão lgbtq+. Para mim, teria sido grandioso e significativo se Evelyn tivesse, ao final, se mostrado, em vida. É importante que nesse momento pessoas famosas, que têm voz, mas que viveram escondidas, possam vir a público e dizer eu estou aqui, eu mereço respeito, eu mereço os mesmos espaços, eu mereço ser feliz.

Evelyn Hugo precisou renegar suas origens, baseou sua carreira na beleza do seu corpo, se esconder por toda a vida, mentiu, foi abusada e no final só falou porque todos já estavam mortos. Nós, mulheres e todas as minorias, não merecem isso.

Você já leu Os sete maridos de Evelyn Hugo? Conta para mim.

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Se tem um livro que o bookstan não larga do osso é Os Sete Maridos de Evelyn Hugo, e eu como gosto de ser contrária a tudo levei um ano para resolver ler e tirar minhas próprias conclusões. Não gosto muito de hypes, então acho que essa é a minha defesa para ter fugido por meses. Algumas fugas não duram para sempre, então juntando a minha ressaca literária e preguiça de ler qualquer livro de não ficção fora da faculdade decidi ler esse e, claramente, foi a melhor decisão que tomei nos últimos meses. Então pode me chamar de presunçosa quando eu falo que esse é o livro mais importante que você terá a oportunidade de ler, mas acredito mesmo que Evelyn Hugo é um livro que nos fará refletir sobre o machismo, lgbtqi+, fama, dinheiro e família como nunca pensamos antes (pelo menos não com todos esses elementos juntos). Isso desconsiderando o fato de termos uma personagem latina como protagonista, e que obviamente deixa todas as suas origens de lado em busca de um sonho.

Evelyn Hugo é uma famosa atriz de Hollywood, que ganhou fama em meados dos anos 50 com alguns papeis pequenos e na adaptação do clássico Mulherzinhas. Ela sonhava com a fama desde pequena, então na primeira oportunidade, ainda com 16 anos, casou com um homem e partiu para Flórida em busca do que queria sem tardar a conquistar, já que mesmo adolescente ela era determinada e persuasiva, sem falar que era dedicada em aprender tudo sobre atuação e principalmente sobre o meio hollywoodiano.

Uma das coisas mais notórias a respeito de Evelyn Hugo é sobre os seus 7 casamentos e os motivos que a levaram a ter tantos maridos, tantos relacionamentos fracassados ao longo de sua vida, e o motivo é justamente uma das melhores coisas do livro e de sua história. Eu acho que a essa altura todos já devem ter lido algum spoiler ou outro sobre o livro, então não vou considerar isso como uma grande novidade: Evelyn Hugo é bissexual que passou a vida inteira apaixonada por uma mulher (que também é atriz) e nunca pode revelar ao mundo e seus fãs esse amor. Ambas, de certa forma, viveram por esse amor, mas como havia tanto a perder sempre foi tudo escondido. Evelyn usava os homens a seu favor, seja para esconder seu segredo, ou para subir na escala de fama, e por esse amor ela nunca amou de verdade nenhum de seus maridos (com exceção de Cameron, que era seu melhor amigo e que, inclusive, tem um plot muito bom dele). A história é contata pelo ponto de vista de Monique, uma jornalista que foi convidada por Evelyn a entrevista-la e escrever sua biografia (a única autorizada pela própria Evelyn e que terá toda a verdade a respeito da estrela).


Eu nunca li um livro onde a protagonista é latina (eu acho) e mesmo que a autora tenha escrito Evelyn envergonhada de suas origens, tentando esconder quem é e de onde veio, ainda assim é interessante ver por esse aspecto. Acho que a autora não tem, de fato, lugar de falar em respeito as pessoas latinas que vivem nos EUA, por exemplo, mas ela soube como colocar essa pessoa num lugar importante na história sem estereótipos e retratando algo que é comum a essas pessoas: O sonho americano.

O ponto alto fica na pauta lgbtqi+, já que como dito Evelyn é bi e se apaixona por outra mulher, que é lésbica. As duas precisam esconder isso, pela fama acima de tudo, e pelo medo do que pode acontecer se revelarem sua sexualidade ao mundo. Lembrando que no século passado haviam "experiências" de reversão de "opção sexual", e até poderia ser considerada uma "pratica" criminosa (e infelizmente ainda é em alguns países em pleno século XXI). Eu queria dizer que amo esse romance do livro, mas ele é sofrimento atrás de sofrimento. Quero dizer que eu amo as duas, entretanto me dói ver como elas sofreram ao longo dos anos até conseguirem ficar juntas, e mesmo assim vivendo uma mentira e isoladas do mundo por anos. Ninguém deveria ter que esconder quem é e quem ama, mas como bem sabemos isso ainda é comum e tem pessoas que nunca vão ser plenamente felizes (como foi com elas). Então foi bom ler essa perspectiva em um ambiente hollywoodiano, ainda mais com todos os podres que a indústria cinematografia carrega de longos e longos anos.

Sobre Monique: Para mim é uma personagem indiferente dentro do livro. A autora tentou dar um arco para ela, principalmente no que diz respeito a seu pai, entretanto para mim não foi o suficiente para a personagem ser realmente relevante dentro da proposta do livro. Acho que se a narrativa tivesse dado a ideia de que era uma biografia tudo teria sido muito mais interessante, até porque ainda sendo vendido como um livro de ficção eu vejo algumas pessoas ainda achando que Evelyn Hugo foi real, então a ideia de enganar os leitores é boa.

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Livro maravilhoso contando a história dos 7 maridos de Evelyn Hugo e sua grande paixão. Super gostosa a leitura. Leve e tem grandes surpresas

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Um dos meus livros favoritos, não parece ser uma ficção, você acredita que Evelyn é real, que história maravilhosa!

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Senhoras e senhores.... QUE LIVRO FOI ESSE?
Um espetáculo de enredo. Uma exibição de grandes emoções. Um sucesso de escrita. Uma grandiosa atração.
Uma incrível performance de personagens reais e errantes. Um verdadeiro show de livro. Uma perfeita e real atração.
Impossível não amar essa leitura. A maior tristeza ao terminar o livro é saber que Evelyn Hugo não existe e não podemos assistir a seus filmes. Fascinada estou por EH e sua jornada.
Taylor Jenkis Reid é incrível!!!!
5 🌟 + ❤️

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A book and some characters that will stay so close to my heart for years to come.
This was my first contact with Taylor´s writing and will not be the last.
Evelyn is an ambicious woman and nothing and no one will get on her way to starlight on Hollywood. Over decades, we´ll recognize some pieces of the gold age in the city of stars and all her romantic adventures and missfortunes.
Don´t take this book for granted. Learn about the struggles women go through. Cry with all her losses. Rejoice in all her ups.

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Um dos meus primeiros interesses - antes da internet entrar na minha vida e eu conhecer o grande mundo da literatura e dos blogs - foi o cinema clássico. Por mais que hoje em dia eu não seja tão apaixonada pelos filmes do início do cinema quanto era antes, ainda sinto um grande carinho por eles e pelas pessoas que fizeram isso acontecer. Mas quando eu era mais nova, passava horas lendo sobre as vidas das atrizes de antigamente porque era tudo tão diferente e fascinante e eu simplesmente precisava saber daquilo! Quando li a sinopse do The Seven Husbands of Evelyn Hugo, sabia que iria gostar do livro apenas por essa vibe nostálgica do cinema clássico, mas não sabia que iria gostar tanto.

Nunca havia lido nada da Taylor Jenkins Reid, mas fui obrigada a procurar por entrevistas dela após ler esse livro porque achei a escrita dela super tranquila e “vendável”, mas ao mesmo tempo com um forte apelo à realidade de uma forma que eu ainda não havia visto em livros de ficção histórica contemporânea. Isso porque a personagem cujo nome dá título ao livro, Evelyn Hugo, está longe de ser queridinha ou boazinha. Ela é uma mulher de 79 anos que já passou por sete casamentos, décadas de carreira como atriz em Hollywood e não foi sendo querida que ela conseguiu sobreviver ao que era ser uma mulher na era de ouro do cinema norte-americano.

Mas além de toda a história glamourosa e repleta de escândalos da vida de Evelyn, há diversos pontos que se destacam no livro, como o fato de a autora ter se inspirado nas vidas de divas do cinema da época, pegando emprestado desde representatividade e mudanças obrigatórias que a mulher precisava fazer para conseguir papéis que fossem além da figura sensual latina-americana (no caso, a inspiração foi Rita Hayworth, atriz sex-symbol dos anos 40/50, que era de ascendência espanhola e teve de mudar os cabelos e o nome para poder sobreviver em Hollywood) até a vida de Elizabeth Taylor, que também passou por sete maridos e sobreviveu para contar sua história. Como eu já fui fã dos filmes dessa época, pude pegar diversas referências e entender melhor os propósitos da autora, mas não sei se outras pessoas entenderão. Porém, acredito firmemente que isso não atrapalharia de forma alguma a leitura, já que a narrativa é bem envolvente e ele não se resume a apenas isso.

Apesar de todo o plot “diva do cinema clássico conta sua história repleta de escândalos da era de ouro e puritanismo disfarçado de Hollywood” certamente já chamar atenção por si mesmo e não precisar de complemento, Taylor foi além e inseriu um mistério na trama, fazendo o leitor se questionar por que Evelyn escolheu Monique Grant, uma jovem jornalista quase sem experiência, para escrever suas memórias - e insistiu que ou seria ela a escritora, ou não sairia biografia alguma. Quer dizer, a mulher ganhou o Oscar, é uma atriz com uma carreira consolidadíssima, certamente poderia ter escolhido qualquer outra pessoa - mas conforme a trama vai se desenrolando, percebemos os porquês de Evelyn ter escolhido Monique e devo dizer que fiquei bem satisfeita com o que é apresentado, não apenas a motivação, mas a forma com que a narrativa prende o leitor a ponto de ele querer descobrir esse grande porquê.

Realmente amei o livro. Não virou um favorito porque faltou algo para isso. O livro é realmente muito bom, mas é uma leitura leve e despretensiosa, que faz pensar acerca de diversas questões, especialmente do lugar da mulher na indústria cinematográfica, mas não é algo reflexivo a ponto de ganhar cinco estrelas. No entanto, quatro são garantidas.

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Eu estava ansiosa para começar essa leitura e a Editora Seguinte nos enviou a tão esperada vida da maior estrela que Hollywood já teve! Tenho em mãos o e-book Os Sete Maridos de Evelyn Hugo!
Confesso que essa história me deixou muito dividida, em vários momentos me cansei de ler sobre a vida de uma pessoa que não existia. Ao mesmo tempo, fui identificando pontos muito fortes e os reais interesses que a protagonista quis passar para nós leitores. E o que eu achei? Digamos que a sra. Hugo não é uma pessoa boa. É egoísta, manipuladora e muito calculista (ela adoraria que você soubesse disso), mas extremamente humana.
Vamos direto ao ponto:

Dias antes do lendário leilão da Fundação Americana do Câncer de Mama acontecer, cujo Evelyn Hugo, prestes a completar 80 anos, doará as suas mais icônicas peças de roupa para arrecadas milhões de dólares para essa causa, o assessor de Hugo entra em contato com Monique.
Monique Grant é uma jovem mulher na casa dos 30 anos, formada em jornalismo e recém contratada na Viviant, uma revista popular e com muitos admiradores. Em um dia totalmente normal, sua chefe a chama para informar que Evelyn Hugo, a grande lenda do cinema dos anos 50/60, está entrando em contato disposta a conversar com sua repórter.
Evelyn depende inteiramente de Monique para contar sua história e expor a verdade para todos, pois para surpresa da repórter, ela contará toda a sua trajetória e quer coloca-la em um livro.
Considerada a mais cobiçada pelos homens e a mais invejada pelas mulheres, Evelyn esconde segredos tão conturbados que nenhuma de nós estaríamos preparadas para saber. Ao longo da história, vamos especulando qual a ligação delas, afinal, uma ex-atriz contratar os serviços de uma anônima é, no mínimo, peculiar.
Vamos embarcar nessa biografia que começa desde seus quatorze anos até o encontro das duas.

Como eu disse lá em cima, a personagem principal divide opiniões. Em vários momentos eu quis pular os capítulos porque eu já não aguentava mais a mesma história: SÃO SETE CASAMENTOS.
Os personagens secundários são ótimos, Harry Cameron é um amor. Produtor e amigo de Evelyn, ele tem presença e voz em todas as cenas que aparece. Gostaria de ter visto mais dele.
O mais interessante são os temas abordados: Violência doméstica, homossexualidade, machismo em um nível extremo e como a indústria de Hollywood, vivida na ficção, é terrivelmente assustadora.
Monique é uma peça importante para a entendermos todo o remorso que Evelyn carrega, não estava esperando pela tal revelação, ela foi dada bem no final e fez TODO o sentido.
Deem uma chance para Evelyn Hugo, ela tem muito a contar.

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Os Sete Maridos de Evelyn Hugo foi uma leitura que me surpreendeu, principalmente pela narrativa tão fluida que simplesmente não conseguia parar de ler. Depois pelo tema que foi uma surpresa positiva, já que nada sabia sobre a história quando iniciei a leitura. Espero que vocês apreciem o livro tanto quanto eu apreciei.

Você pode ler a sinopse pois ela não diz absolutamente nada, ou seja, discorre sobre o que todos já sabem da famosa atriz Evelyn Hugo, uma estrela que abalou Hollywood de várias formas, que se casou sete vezes, protagonizou alguns escândalos, ganhou um Oscar e sempre esteve na mira da mídia. Até que quase aos oitenta anos resolve contar sua "verdadeira história", mas o que ninguém entende é porque ela escolheu uma jornalista totalmente desconhecida para esta tarefa.

Monique Grant também estranha ser a escolhida por Evelyn Hugo, a editora da revista em que trabalha também não acreditou, inclusive insistiu com a atriz para escolher outros de seus jornalistas mais experientes, entretanto a estrela reiterou que só faria a entrevista com Monique. Recém separada do marido, Monique vê esta entrevista como sua grande oportunidade profissional. Como seu pai, já falecido, trabalhou algum tempo como fotógrafo em estúdios de cinema, chegou a perguntar a sua mãe se ele alguma vez comentou ter conhecido Evelyn Hugo, mas a mesma negou.

Antes da primeira entrevista, Monique estudou sobre a vida de Evelyn, descobriu que Harry Cameron foi o marido com o qual ficou mais tempo casada e pelas fotos verificou que a estrela era de uma beleza estonteante, altamente sexy e muito carismática.

“Talvez eu esteja indo longe demais nas observações, mas essa foto me faz começar a pensar que existe um padrão: Evelyn sempre deixa as pessoas querendo ver um pouco mais.
E nunca permite.”

Assim que as entrevistas foram acontecendo e Monique conhecia um pouco mais da personalidade de Evelyn Hugo, crescia a certeza que não foi escolhida por ela aleatoriamente, pois nada que Evelyn fazia era por acaso. Só restava a ela continuar, pois Evelyn garantiu que ao final da entrevista tudo seria devidamente esclarecido.

Quando Evelyn Hugo começa sua narrativa, Monique Grant fica quase que hipnotizada com a energia da atriz, com sua força e determinação, e o leitor também. Evelyn descobriu muito nova que sua única arma para fugir de sua vida miserável era sua beleza, e desde então a utilizou sem remorsos para conseguir alcançar seus objetivos. Sua história não é diferente de tantas outras que retratam muito bem os bastidores do cinema, mas conhece-la pelo seu ponto de vista fez toda a diferença.

“E eu não falei nada sobre confessar pecados. Dizer que aquilo que tenho para contar é pecado seria ofensivo e errado. Não me arrependo de nada que fiz - pelo menos das coisas que seriam de esperar -, por mais difíceis e repugnantes que possam parecer quando forem expostas.”

Na qualidade de jornalista e de consumidora de cultura, o que Monique queria saber é: quem foi o amor da vida da Evelyn? Ela teve sete maridos, mas qual ela amou mais? Qual era seu verdadeiro amor?

A história se inicia nos anos 50 chegando aos tempos atuais. É impressionante o quanto as notícias podem ser maquiadas perante a verdadeira realidade do fato noticiado, o que nos leva a ponderar o quanto da notícia que consumimos é verdade e o quanto é especulação. Na história da vida de Evelyn, as notícias divulgadas sobre ela eram apenas a ponta de um iceberg, e a medida que você vai conhecendo a verdade por trás do mito, mais interessante fica a leitura.

“Passei muito tempo da vida me dedicando a... maquiar a verdade. Fica difícil retirar todas as camadas depois. Fiquei boa demais nisso, acho. Inclusive, agora há pouco, eu não sabia como contar a verdade. Não tenho muita prática nisso. Me parece uma coisa contrária à minha própria sobrevivência. Mas eu chego lá.”

Evelyn é uma pessoa polemica, muitos podem crucifica-la, mas a verdade é que ninguém é totalmente bom ou ruim, todos temos estas duas partes misturadas dentro de nós, o importante é saber dosa-las. E ela, do seu jeito, lutou pelo que queria e amava, se de maneira "correta" ou não, não coube a mim julgá-la. Temos a tendência a ver somente o lado glamoroso das celebridades do cinema, contudo eles são pessoas como todas as outras, suas vidas são repletas de percalços, como as nossas.

Passei boas horas junto a Evelyn Hugo, apreciando sua história, sua força e sua coragem.

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Evelyn Hugo a atriz de uma geração, representada pelo esplendor, cabelos loiros, sobrancelha perfeita e todos os atributos “sexy” que é admirável em uma personalidade hollywoodiana, que além de tudo, teve sua vida cercada por polêmicas, após 7 maridos e muitos segredos, aos 79 anos ela irá revelar a sua história a Monique Grant, uma jornalista anônima, que irá ouvir, e relatar a verdadeira história de Evelyn Hugo.
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De cara temos uma construção que nos faz saber muitas coisas de Evelyn, mas conforme a narrativa toma forma, descobrimos que a verdade sempre tem uma outra perspectiva, e é neste ponto que Taylor J. Reid mostra toda a sua habilidade de escrita, onde torna a personagem crível e desenvolve de forma excepcional não apenas a protagonista, mas toda a gama de personagens proposta.
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Existem muitos aspectos que me fizeram amar esse livro, as formas que a autora apresenta um “fim” de cara, mas nessa mesma medida, somos surpreendidos a cada relação amorosa e de afeto da personagem, a mistura de elementos que trazem a narrativa biográfica, onde você lê e pensa em pesquisar sobre Evelyn Hugo no Google. Eu desafio você a terminar o livro e não pensar “quero assistir a algum filme desta atriz”.
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As críticas a sociedade Hollywoodiana do período estão completamente impressas, a mudança de nome, trabalhar aspectos físicos que enalteçam o lado sexy, e principalmente a relação de poder que está envolvida nesta relação de estrela de cinema e o “backstage”, mostrando os altos e baixos de uma relação carreira, amor e vida pessoal.
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Evelyn Hugo é uma personagem de caráter duvidoso, mas gosto desse aspecto, que confirma a humanidade da personagem, ela tinha um objetivo claro e faz de tudo para alcançá-lo, na mesma medida que paga por cada decisão, o que traz o sucesso, arrependimento e uma evolução do personagem, mais principalmente sua redenção, você finaliza a leitura sendo o “8.° marido”.
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Uma surpresa de qualidade narrativa, um dos livros mais marcantes do ano, você se surpreende com as relações bem costuradas da autora, pelas conexão que unem Monique e Evelyn.

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"Acho que ser quem a gente é - de verdade, e por inteiro - sempre vai exigir nadar contra a corrente."

Evelyn Hugo sempre esteve sob os holofotes, seja estrelando uma produção vencedora do Oscar, protagonizando escândalos ou aparecendo com um novo marido… pela sétima vez. Agora, prestes a completar 80 anos e reclusa em seu apartamento, a atriz decide contar sua história, mas com uma condição: que Monique Grant, jornalista iniciante, seja a entrevistadora.

Evelyn viveu uma vida a qual se propôs no instante em que notou o que poderia ter sendo quem era, de uma criação vazia com um pai ausente, uma mãe falecida e um primeiro marido cedo demais, mas a fez enxergar tudo o que precisava para mudar. Assim, conheceu todo tipo de pessoas e algumas ficaram para sempre ao seu lado, se tornando amigos que mudaram sua perspectiva de vida.

Temos uma personagem disposta a contar o que a maioria das pessoas não conhecia porque a mídia sempre via o que queria ver, e temos uma personagem tentando conseguir um espaço na revista que trabalha e que consegue a oportunidade de uma vida toda. Monique ainda não entende por quê foi escolhida para escrever a biografia da famosa Evelyn Hugo, mas encara o desafio enquanto tenta lidar com seus problemas. A junção dessas duas mulheres nos leva por caminhos que me encantaram muito.

O final vem carregado de personalidade, de uma mulher que é humana demais e tem sentimentos que a fazem tomar decisões que talvez só entenderíamos estando no lugar dela e, ao mesmo tempo, satisfeita com tudo o que viveu e ainda irá expor ao mundo.
Como um primeiro livro que li da autora, posso dizer que se foi uma surpresa maravilhosa que me fez lamentar quando o livro chegou ao fim e tenho certeza que carregarei a história comigo por um bom tempo.
Além de toda a base cativante, a trama envolve assuntos importantes e pertinentes, em uma época em que liberdade não era algo bem visto.
Garanto que a leitura será uma experiência maravilhosa!

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Evelyn Hugo é daquelas personagens que quando vc termina de ler o livro ainda fica bastante tempo refletindo sobre ela.
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Uma mulher que construiu sua carreira na Hollywood dos anos 50 e que desperta o interesse das pessoas, mesmo estando próximo de completar 80 anos de idade. .
Evelyn Hugo decide que é a hora de contar TUDO sobre a sua vida e entra em contato com a revista Vivant. Na verdade, ela quer contar a sua história para Monique, uma jornalista da revista que está passando por um processo de separação. .
Durante as entrevistas que serão transformadas em um livro, que será publicado somente após seu falecimento, a diva do cinema irá revelar todos os principais fatos da sua vida familiar, amorosa e profissional. .
A cada capítulo o leitor se surpreende com a história de vida da atriz e ao mesmo tempo o livro vai se revelando e abordando inúmeras situações vivenciadas pela maioria das mulheres.
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Fiquei muito surpresa com esta leitura. Confesso que não sou muito de ler sinopse e não tinha tomado conhecimento sobre a historia contida neste livro. Foi realmente uma grata surpresa. Se vc ainda não leu, não espere mais leia Os sete maridos de Evelyn Hugo.

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