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Frank e o amor

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A forma como esse livro fala sobre amor é linda, vai muito além de um romance romântico, é sobre ver e apreciar vários tipos de amor.

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Livro muito bom, o autor soube abordar bem o tema e de forma uma forma muito bonita e única. Recomendo muito a leitura.

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Acompanhamos a história de Frank, americano com descendência coreana. Embora tenham ido para os EUA para mudar de vida e dar oportunidade para seus filhos terem sucesso na carreira, a família de Frank é extremamente tradicional no quesito de relacionamento e não aceitam que a filha tenha um namorado negro.
Para piorar, Frank descobre que gosta de Brit, uma menina branca sul-americana, que com certeza seus pais renegariam também. Para tentar encobrir esse romance, ele passa a fingir um relacionamento com sua amiga Joy.

O livro trata dos mais diversos tipos de amor. Frank também não se sente acolhido pelo pais, ainda mais quando há um choque cultural muito grande aqui, o que acaba culminando também na questão do racismo.

Joy e Britt são personagens secundárias incríveis, me apaxionei por elas.

É um livro que faz vc refletir e chorar e querer abraçar Frank do começo ao fim.

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Frank e o Amor é o livro de estreia de David Yoon, que inclusive, é casado com uma escritora incrível, Nicola Yoon. Eu, particularmente, escolhi o momento perfeito pra ler esse livro.
A história retrata bem mais do que apenas um romance adolescente, e traz diversas questões e pontos de vista importantes que merecem ser mais discutidos em sociedade, discussões que são bem construídas demais para expressar apenas em uma pequena resenha.
No mais, é uma história envolvente que flui de maneira rápida, onde 400 páginas se passaram como se fossem 100 e uma escrita que me agradou.

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Não veio aí, infelizmente.

De positivo, só tenho a dizer que é um livro rápido de ler e com representatividade. Mas que o autor poderia ter tomado outros caminhos ao longo dos capítulos, na minha opinião, diversas escolhas o protagonista (e dos personagens secundários) não fez sentido, além de terem dado uma GRANDE volta e no fim, voltar ao começo.

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Esse livro é muito emocionante, o Frank é um personagem sem igual e a história é diferente de tudo que eu já li. sem falar que trata de assuntos importantíssimos.

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Em Frank e o Amor temos um livro jovem adulto que passa do simples clichê : jovem descobrindo o amor é indo contra a família
Porque Frank é um personagem que nos cativa e sua jornada e cheia de significado

Vivendo dividido entre as expectativas de sua família coreana que espera que ele siga as tradições milenares de seu povo com uma vida plena em sociedade americana
Frank sofre por não saber a quem deve ser leal: família ou coração

Enquanto ele amadurece, se apaixona e descobre seu caminho nós lemos e torcemos por ele!

Com temas importantes o livro mostra que ser leal a sua família e história é importante contanto que seja o que te faz
Feliz!

Gostei muito!

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Fiquei encantada com o convite da editora Seguinte para participar desta leitura coletiva, pois nem imaginava o quanto este jovem adulto de David Yoon iria me surpreender.

É o último ano no ensino médio para o jovem Frank Li. Há toda preparação e empolgação para a partida em direção a vida universitária. Mas o garoto nem imaginaria que seus últimos dias na escola se tornariam agitados. Frank e seu melhor amigo Q. nunca fizeram parte de uma ala supostamente popular - apesar do maravilhoso empenho nas notas. Sempre tiveram eles mesmos e suas obsessões para entretê-los. E não parece ter espaço para um romance além de suas idealizações, sobretudo com as regras que os pais de Frank impõem para aprovar as boas-vindas a quem quer que seja.

Frank nasceu e cresceu em solo americano. Seus pais são coreanos que fixaram residência e negócios em uma área diversificada por minorias na Califórnia. Os dois nunca deixaram as tradições de lado, e podem soar bastante antiquados quando desejam. Frank sabe o quanto é difícil lidar com eles e com todo preconceito que despejam sobre todos que o cercam. Todos sabem o que aconteceu quando sua irmã trouxe um namorado americano e negro para casa: ela nunca mais voltou.

Então imaginem o campo minado que se desenha aos pés de Frank quando precisa fazer um trabalho escolar ao lado da bela Brit Means. E pior: sua admiração se torna recíproca. Conforme passam mais tempo juntos, Frank e Brit iniciam um flerte que logo os leva ao primeiro beijo; um avanço para o namoro não é negado. Mas Frank sabe que seus pais enlouqueceriam se soubessem a verdade, e não quer ferir ou perder Brit. E é assim que a carismática Joy Song entra - e bagunça - em sua vida amorosa.

Frank e Joy cresceram juntos devido as inúmeras reuniões de família organizadas por seus pais. As duas famílias são bem tradicionais e, desde que chegaram ao solo californiano, se esforçam para manter seus laços unidos - assim como os dos filhos. Não só eles, mas outras famílias tradicionais coreanas também participam dessas reuniões. Mesmo assim, seus filhos nunca se tornaram grandes amigos ou firmaram qualquer compromisso desejado. Unindo o útil ao agradável, Frank e Joy decidem fingir que estão se relacionando enquanto encontram um jeito de contar aos pais sobre seus respectivos pares não coreanos. Não é preciso dizer que o destino dá uma rasteira deliciosa neles, né?

Mas Frank e o Amor não é um simples e típico romance jovem adulto; não é só sobre Frank e sua conflituosa vida amorosa, mas também sobre o amor por seus pais, sua irmã e seus amigos. A hora de partir para a longa jornada universitária se aproxima cada vez mais, e nosso protagonista precisa deixar a casa arrumada e lidar com a despedida - resolvendo outras pendências que seu coração teme expor.

Frank e o Amor marca minha primeira experiência literária com David Yoon. Bem, literária mesmo. Ha! Conheci seu trabalho como "ilustrador" quando fiz a leitura de Tudo e Todas as Coisas - ilustrações adoráveis, aliás - e esse foi um passo para abrir a mente para sua literatura. A narrativa se encaixa perfeitamente com parte de pautas relevantes e em alta nas redes sociais atualmente, sobretudo entre os jovens, como: identidade, racismo, xenofobia, dentre outros pitacos sociais e políticos. Se não é explícito, está nas entrelinhas. E isso é algo que David constrói muito bem e sem soar insosso. Seus personagens sabem como demonstrar grande sarcasmo quando querem.

A introdução nos leva a um jovem animado com a vida universitária, e que precisa esconder um relacionamento com a garota dos sonhos. Pobre Brit. A menina é super meiga e educada, tenta ser agradável em qualquer situação. Mas quem deseja ser escondida pra sempre? Frank até tenta construir um relacionamento estável - mesmo ás escondidas - com todo plano arquitetado com Joy (a namorada de mentira) e Q. (o amigo para qualquer imprevisto). Joy, aliás, está passando pelo mesmo problema que Frank: está namorando um rapaz de família chinesa e que jamais seria aceito por seus pais.

E eis que esbarramos com algumas viradas emocionais que levam a narrativa para inesperados e surpreendentes caminhos. Dizer que jamais iria imaginar que terminaria este livro chorando; apesar que fico feliz por não ter sido enganada pelo autor. Não simpatizo muito quando jogam uma problemática - neste caso dada como impossível - na história e depois um milagre acontece pra forçar um final feliz. A escrita de Yoon é sincera e madura. Nota-se muito do tom pessoal em sua construção.

Frank narra todas estas desventuras do seu último ano do ensino médio. O leitor acompanha os conflitos e desabafos em relação ao comportamento de seus pais, além de suas indecisões amorosas. E preciso dizer que algumas coisas pareciam até aqui dentro de casa. Frank precisa se privar de tanta coisa para proteger as pessoas dos julgamentos e preconceitos deles; foi como assistir um filme da minha vida. Nem Q., seu amigo de longa data, escapa dessa proteção. As famílias dos dois nunca sentaram para um almoço de domingo ou compartilham da amizade dos filhos. O valor para os pais de Frank está em pertencer ao mesmo solo que eles.

Por mencionar Q., pode ter certeza que este rapazinho irá conquistar seu coração. Enquanto Frank está todo proso em seu carrossel de paixões, Q. só deseja curtir o momento. Os diálogos entre os dois são sempre repletos de boas tiradas deveras reflexivos e marcantes. É aquele tipo de amizade literária que a gente gostaria de ter. Brit e Joy também são duas personagens que se destacam pelo carisma e inteligência. Simplesmente adorei o fato do autor não criar tretas e xingamentos desnecessários entre as duas. Acho que há consciência da quantidade de ódio presente no enredo, por parte dos personagens mais velhos, e acrescentar uma parte fútil não acrescentaria a nada.

Entretanto, minha implicância se fixa justamente na direção que ele leva a construção de Brit. Há uma parte em que a personagem simplesmente desaparece, e é como se ela não tivesse sido exaltada pelo protagonista na primeira parte da história. É bem esquisito, e incomodou bastante. Afinal, ela nunca foi representada como uma figura má ou problemática.

Porém, não deixo de indicar - e muito - a leitura de Frank e o Amor e seu transbordar das várias formas de amar. Há sentimentos lindos por trás de cada lição apresentada a Frank - ou até nós. Final traz grandes surpresas - parte para nos deixar chorosos - e uma certa esperança para Q. ganhar sua própria história. Merece e muito!

Edição lida em e-book. Preciso começar destacando o quanto apreciei o tradução. Há uma cena que rola uma treta em coreano e não é traduzido - no momento - e instiga o leitor para quando chegar os relatos de Frank. Adorei a decisão - dentre outros momentos pela narrativa - Frank e Q. adoram brincar com as palavras. A trama é dividida em quarto partes mais o epílogo; também apresenta ótima revisão. E o efeito dessa capa é bem tentador. Várias vezes me peguei encarando pra trolar a mente. Ha!

Finalizo dizendo que se você também tem problemas deste nível com seus pais tradicionais, tenha em mente que você não é eles; o preconceito e ódio são deles. Continue com sua bela personalidade e faça do silêncio seu melhor amigo, logo você terá sua liberdade e seu próprio caminho. Bom, é assim que eu gosto de pensar pra não surtar. Ha!

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#ResenhaCDM

Quando os pais de Frank deixaram a Coreia para viver nos Estados Unidos, eles buscavam uma vida melhor, uma nova oportunidade. Os filhos, Frank e Hannah, não nasceram em solo coreano, porém sofrem com a pressão de atenderem às expectativas da família e de serem típicos coreanos. Hannah acabou se afastando quando começou a faculdade e, desde que passou a namorar um rapaz negro, virou uma espécie de vergonha para os pais. Sim, os pais deles são racistas. Seus filhos podem ter amigos americanos, mas namorar e casa, ah, isso só com alguém coreano.

Frank não sabem bem como se sentir em relação a isso. Ele nunca namorou, nem mesmo sentiu aquela sensação que as grandes paixões despertam na gente. Sua vida resume-se a estudar, participar das reuniões mensais com os amigos coreanos de seus pais (com seis respectivos filhos) e estar com os amigos da escola, principalmente com Q que é seu melhor amigo. Mas tudo começa a mudar quando ele se interessa por Brit, uma de suas colegas de escola.

Brit é uma fofa, muito inteligente e estar ao lado dela faz muito bem a Frank. Porém, ela é branca e seus pais jamais aceitariam esse namoro. Para dar uma despistada, ele e sua amiga Joy, filha de um dos amigos do pai de Frank e que está passando por uma situação semelhante à dele, entram em um acordo: eles vão fingir um namoro para poderem sair com seus respectivos pares sem ter problema com a família. O que vai acontecer a partir daí eu não vou contar, vocês terão que ler para descobrir.

Li Frank e o Amor por conta da leitura coletiva organizada pela editora Seguinte e confesso que não fazia ideia do que se tratava a história. Comecei a ler totalmente no escuro e a cada novo capítulo me vi mais imersa. Estava esperando uma leitura bem leve, um romancinho fofo e nada mais. Mas acabei sendo surpreendida pelo conteúdo do livro.

Racismo é um dos temas principais dessa trama e, como já falei acima, os pais de Frank são racistas e fazem comentários que, infelizmente, já ouvi sendo feitos por pessoas com as quais convivi. Embora vivam uma realidade totalmente nova, eles ainda possuem aqueles pensamentos retrógrados enraizados. E não são apenas eles, já que seus amigos, que chegaram aos Estados Unidos juntos, ainda mantém esse tipo de pensamento. É interessante observar a evolução deles no decorrer do livro e sim, acontecem mudanças. Mas não vou dar detalhes pra não estragar a sua experiência de leitura.

Eu amei os personagem, em especial Frank e Q (que é o meu personagem preferido da trama). Me envolvi muito com a história, dei gritinhos estridentes de felicidade em alguns momentos e me emocionei muito em outros. Sim gente, eu chorei. Não seria eu se não chorasse, essa é a verdade. E algumas cenas mexeram muito comigo. É um livro que vai muito além do romance e que mostra um protagonista que está tentando se descobrir em meio ao vendaval que sua vida está se tornando. No decorrer da leitura, Frank vai passando por situações novas, conhecendo melhor seus pais, se conhecendo e encontrando o seu lugar no mundo.

Terminei a leitura com um misto de sensações: feliz por ter amado a história (favoritei e se tornou um dos amores da vida), mas triste por ter terminado. A escrita do David Yoon (que só depois de terminada a leitura, descobri ser casado com a Nicola Yoon) é muito ágil, leve e me fez sentir uma proximidade muito grande dos personagens. Fiquei encantada e espero que eles continue escrevendo porque quero muito ler mais livros dele! ❤

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Este é um livro que aborda algumas questões importantes. Através dos pais de Frank, vamos conhecer pessoas extremamente preconceituosas. Para Frank, viver imerso em preconceito é difícil, pois ele se sente sufocado e impedido de muitas vezes falar o que pensa.
Creio que não sentir repulsa em relação a algumas atitudes dos pais de Frank seja quase impossível, pois eles são intragáveis.

O grupo de amigos de Frank é bem restrito e quem ganha destaque é o melhor amigo dele, Q. Acompanhar como a amizade deles se desenrola é interessante e os diálogos entre eles são maravilhosos.
Brit não limita seus sentimentos e por isso a adorei. Ela é uma namorada atenciosa e carinhosa. Joy, por sua vez, me conquistou desde a primeira vez que apareceu.

Não tinha lido nada que trouxesse uma família coreana como destaque e amei como o autor trouxe tantas informações pertinentes. Ele faz uma discrição primorosa dos costumes, mostrando os pontos positivos e os negativos da cultura coreana.
Os pais de Frank não são fluentes no inglês, então você vai encontrar erros nas falas deles. Amei esse detalhe, pois faz toda a diferença.

A narrativa é uma imersão na adoslecência, onde você está tentando suprir expectativas e ao mesmo tempo tentando se encontrar em meio a tantas mudanças. Frank vai demorar para descobrir o que é amor, e o amor vai mudar completamente sua forma de ver o mundo e as pessoas.
No final da narrativa o autor inseriu algumas reviravoltas e confesso que fiquei querendo mais. Uma atitude de um personagem no desfecho pode surpreender, mas era algo que desconfie durante o livro e fiquei feliz em ter acertado a respeito.

Frank e o amor é uma leitura deliciosa. Trazendo uma jornada de descobertas e autoconhecimento, vamos acompanhar Frank tendo que lidar a maldade do mundo e de seus próprios pais. Já os outros personagens estarão lidando com o coração partido, a descoberta de sentimentos, a sexualidade e a amizade. Um livro que levanta questões importantes e que faz o leitor (adolescente ou não) se identificar com os momentos dos personagens. Frank vai ter que lidar com uma nova faceta do amor e ela pode ser surpreendente e imprevisível...

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Uma linda narrativa sobre sentimentos familiares, intolerância racial, arrependimento e a capacidade que os jovens têm de se adaptar e viver seus amores sem no entanto magoar a família. A força da amizade e o desabrochar de amores improváveis. Muito bom!

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Amor é um termo complexo, até hoje, nem a literatura conseguiu definir muito bem. Se é fogo que arde sem se ver, ou se é somente o contemplar de um cavaleiro, não se sabe.

Então, como definir o amor?

Talvez, possamos pensar que a complexidade de definir o amor se dá porque cada amor é único e não tem definição exata. A pessoa que se ama e a pessoa que ama são indivíduos cheios de particularidades e as suas formas de sentir podem ser das mais diversas.

Frank e o amor entra nessa linha, abarcando não só vários tipos de amores, desde o romântico, fraternal e parental até o amor próprio, mas também porque entende que as expressões do amor são diferentes por motivos culturais, religiosos, bem como por gênero, sexualidade e idade. Nesse quesito, o livro de David Yoon é uma ode a diversidade e as possibilidades desse sentimento.

Como tema central, o escritor explora o pertencimento, próprio da fase da adolescência, parecendo utilizar-se de experiências reais sobre a vivência de um rapaz não-branco prestes a ir à universidade. Assim, o pertencimento não é só do lugar do eu dentro do seio familiar e conhecido, é também, numa medida mais profunda, da segregação racial bem própria dos Estados Unidos da América. Um lugar com múltiplas oportunidades, porém com racismo a níveis alarmantes.

Essas duas partes – sobre a representação do amor e do racismo – são realmente muito bem exploradas por Yoon e não acho que existam críticas que possam ser feitas quanto a isso, até porque trouxe uma experiência extremamente plausível. Entretanto, o enredo com uma premissa bastante clichê acabou decepcionando um pouco. Isso se deve, sobretudo, ao fato de que o relacionamento óbvio de Joy e Frank (por mais previsível que fosse) não ter sido bem desenvolvido. Tudo soou muito apressado e momentâneo, quase como o fogo que arde sem se ver camoniano, só que sem – na minha impressão – o fogo em si.

Todos os personagens são bem interessantes, uns mais palpáveis do que outros. Q, por exemplo, é um dos mais empolgantes de se acompanhar, com toda a sua carga de amor. Brit, com sua inteligência e sagacidade, é impressionante, já que transborda empatia, mesmo não vivendo na situação dos seus amigos. Contudo, em contrapartida, o autor acaba utilizando alguns estereótipos para demarcar personagens como Wu, o que torna sua mensagem, por vezes, controversa.

É uma obra que vale a pena ser explorada pelo público adolescente, já que é a fase de romper as ideologias parentais e entender o mundo através de seu próprio prisma, além disso, fala sobre transição de inúmeras maneiras, bem como aceitação. Contudo, o livro, na minha opinião, tem um final muito melhor do que seu desenvolvimento.

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Que livro incrivel! Apesar de ser um livro jovem confesso que fiquei surpresa com a grandiosidade dessa história, todos os temas abordados e nossa, que história, nem sei direito o que falar.

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“Amor é uma crença mútua. Assim que a crença esvanece de um dos lados, puf, a coisa toda cai de cara no chão, como um cabo de guerra que de repente só tem um lado”

Este foi o primeiro livro que solicitei da editora para ler no @netgalley e fui prontamente atendida, pelo que agradeço demais, pois amei o livro.

Frank, que é americano, vem de uma família onde os pais, que são coreanos, não aceitam que ele e a irmã, Hannah, tenham relacionamentos com outras pessoas que não sejam coreanas, o que ocasiona diversos conflitos familiares, mas Frank consegue contornar da melhor forma possível. Consegue namorar com a garota que escolheu, embora descubra, posteriormente, que sempre amou alguém que seus pais estariam prontamente de acordo.

O jovem encontra-se no ensino médio, sendo retratado, na história, o maravilhoso relacionamento de amizades que conseguimos fazer nessa época, perdurando, algumas, por toda a vida. Frank e seus amigos mais próximos são muito inteligentes e conseguem ingressar na universidade que almejam, embora precisem abrir mão, por isso, do que levaram tanto tempo para construir, a convivência com amigos de uma vida.

Eu adorei esse livro. Amei os personagens, sendo Frank e Q os meus favoritos. O autor trata as formas de amor sob vários aspectos. Ele nos traz o amor relacionado à família e aos amigos, o perdão, a aceitação com relação a amar as pessoas do jeitinho que elas são e do quanto as amizades da adolescência podem nos acompanhar para o resto de nossas vidas. Trata, também, de perdas e da importância de fazermos tudo pelas pessoas que amamos enquanto elas estão ao nosso lado. Assuntos muito sérios também são trazidos e o autor conseguiu conduzi-los muitíssimo bem, como racismo, xenofobia e imigração, por exemplo. Além de ser uma linda história, é também muito emocionante, sendo o autor capaz, algumas vezes, de poetizar alguns trechos, fazendo com que o livro seja inesquecível. Para todos que amam histórias de amor em todos os aspectos de nossas vidas, vale muito a pena a leitura desse livro. Recomendo.

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Adorei a premissa do livro e toda a reflexão.
Frank e o amor traz uma ótima premissa de forma leve, principalmente questões em relação a família, amigos, raça.

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Ao ler a sinopse não dá para esperar uma história inovadora, afinal fingir namorar alguém para poder estar com outra pessoa é um dos maiores clichês das histórias adolescentes. Quem aí se lembra da Lane Kim, de Gilmore Girls? No começo a leitura não fluiu para mim, não conseguia me conectar com Frank e em alguns pontos achei seus dramas exagerados, porém quando a narrativa nos apresenta um pouco mais da relação do protagonista com os amigos e a sua família, dando um destaque para a vida de seus pais, a história me cativou. Conforme vamos avançando na leitura percebemos que David criou uma história onde o romance faz parte da trama, mas não é o que a sustenta. Esse detalhe faz toda a diferença, principalmente do meio para o final.
Frank e o Amor não é um livro sobre as paixões do protagonista, mas sim um livro que explora os mais diversos tipos de amor. O autor nos apresenta o racismo por diferentes pontos de vista e levanta um debate interessante sobre o assunto, principalmente se levarmos em consideração que este livro é feito com foco no público adolescente. Além do racismo temas como a diferença entre gerações e culturas distintas, a transição entre a adolescência e a vida adulta também são trabalhadas aqui. Esse livro tem tantas coisas interessante para se conversar sobre, mas que ao meu ver não seria certo compartilha-las aqui, uma vez que é exatamente nesses detalhes que a história ganha força, cativa e emociona. Sem dúvidas vale a pena dar uma chance para a leitura.

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David Yoon tem uma escrita magnífica. Frank e o amor é uma ótima história sobre, literalmente, o amor e suas diversas formas. Essa narrativa é encantadora e, mesmo o livro nos proporcionando pequenas reviravoltas ao decorrer da história, o que nos fisga de verdade são os vários pequenos detalhe, que vão desde a rotina até os relacionamentos dos personagens.

O Frank é um personagem totalmente imperfeito e isso nos leva a ter muitas sensações conflitantes em relação ao personagem - o que é ótimo! Assim como o Frank, outros personagens também tem suas questões muito bem trabalhadas nessa narrativa, acompanhada pela escrita fascinante do autor.

É primordial chamar a atenção sobre essa história ser escrita e protagonizada por uma pessoa não-branca. Diversidade é importante!

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No começo parece ser um romance muito fofo, mas acaba se tornando um livro sobre familia, (a que temos e a que escolhemos), sobre ser jovem e as decisões que precisamos tomar de repente e como as coisas mudam rapidamente e temos que nos adaptar a elas.

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Gostei muito do livro. Não imaginava que aquele seria o final.
Quero ler mais coisas do David Yoon.
E fiquei até o final pensando que seria um livro LGBTQIA+.

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Uma vez um amigo me disse que esse livro era a minha cara. Na primeira tentativa de leitura a coisa não fluía, ele até ficou surpreso. Agora que terminei de vez posso dizer como ele sempre esteve certo.

Frank e o Amor é uma história sobre amor. A sinopse? Um menino coreano se apaixona por uma menina branca mas sua família não aceita isso, portanto ele passa a fingir que está saindo com uma amiga coreana (que também tem um namorado não aceito pela família). O livro? Ah, o livro vai muito muito além disso. E eu não fazia a menor ideia. E talvez por isso eu tenha gostado tanto!

Esse livro tocou em pontos dos quais eu gosto muito em livros jovens, pontos que, por mais que o protagonista seja 5 anos mais novo que eu (doeu fazer esse cálculo), ainda tocam aqui em mim de alguma forma, são questões que permancem na gente por mais que a sociedade insista em nos colocar somente como "adultos".

É um livro que fala muito bem sobre questões de família. Eu consegui me ver no Frank em relação a forma como ele lidava com o pai e como ele moldava as opiniões e os sentimentos em razão do que sentia também pela família. E a família acaba sendo um ponto recorrente também para os outros personagens que são diretamente afetados pelas suas - afinal, somos todos, de alguma maneira, afetados por nossas famílias.

"Porque meus pais são a mão que recebi, a mão com a qual estou preso. Gostaria de poder dizer alguma coisa. Em favor de Q e de mim mesmo. Mamãe-e-papai nunca vão enxergar meu verdadeiro eu se mantiver o que penso escondido. Mas tenho medo de repreendê-los, pra ser totalmente sincero. Porque um jovem tem que pertencer a algum lugar. E se você responder seus pais e eles fecharem a porta na sua cara em resposta?"

É um livro que também fala sobre o amor, em suas muitas nuances. Fala do amor rápido, do amor que brota e se constrói aos poucos, do amor que nutrimos pelos familiares, pelos amigos, dos amores não correspondidos e dos amores que não podem ser. É um livro sobre Frank e os amores. E aí que eu acho que gostei tanto também. É um livro maduro que vai tratar sobre esse enredo e cujo pano de fundo é o final do ensino médio e como os sentimentos influenciam nossa vida nesse período. Até porque os estadunidenses tem muito essa coisa do fim do ensino médio representar um grande adeus. Eu não entendia direito quando isso era adolescente e morava em um grande centro urbano, até que passei pra faculdade e fui estudar longe e pude sentir um pouco - e sim, é uma despedida que marca muito, por mais que não fosse tão definitiva, às vezes a vida faz parecer ser - ou até às vezes é de fato definitiva e nós temos que aprender a lidar com esse fato, e o livro trata justamente sobre isso também.

"O que me faz perceber que o amor é uma crença mútua. Assim que a crença esvanece de um dos lados, puf, a coisa toda cai de cara no chão, como um cabo de guerra que de repente só tem um lado."

O livro também aborda muito bem as questões de raça dentro do que ele se propõe. Me colocando aqui enquanto pessoa branca, achei os debates do livro sendo colocados do ponto de vista de um protagonista asiático muito bem feitos, principalmente pros jovens! Acho que o David Yoon consegue construir muito bem o clichê fofo dentro da representatividade, além de ensinar e mostrar essa vivência para aqueles que não pertençam a ela.

Frank e o amor é uma história muito fofa, sobre amadurecimento, família e lidar com os diversos amores de nossa vida, protagonizada por personagens muito bons e cativantes, contada com uma narrativa muita bem feita, fluída e que enriquece muito o cenário do YA contemporâneo. Feliz demais de ter lido essa história!

[Agradeço à editora Cia das Letras por ter fornecido uma cópia digital do livro pra resenha através do Netgalley]

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