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A barata

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A Barata é uma sátira politica que faz um paralelo com um assunto muito atual: Brexit. Apesar de ser atual é um assunto que poucos sabem e/ou entendem, assim como eu. Então fui ler o livro pela curiosidade de ler algo do autor que eu sei ser tão renomado.⁠

Infelizmente eu não peguei a obra em uma boa época, seja pessoal ou literária. Então o livro não me agradou tanto quanto eu esperava. Não, isso não significa que seja um livro ruim, pois no meu ponto de vista o autor soube sim cumprir com a sua proposta.⁠

A Barata já começa fazendo uma referencia ao clássico A Metamorfose, de Kafka. Apesar de eu não ter finalizado a minha leitura do clássico ainda a referencia é muito interessante, apesar de ser feito o caminho inverso. Basicamente as baratas do livro são os políticos, que eram esses seres asquerosos e se transformaram em seres humanos. O conto, de uma forma geral, conta a rotina do primeiro ministro do Reino Unido e seu ponto de vista a respeito do Brexit e suas artimanhas para que ele seja aprovado. ⁠

Para quem adora politica esse livro é mais do que recomendado, assim como para quem ama Kafka e principalmente o próprio Ian McEwan.⁠

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“A Barata”, de Ian McEwan

Naquela manhã, Jim Sams, inteligente mas de forma alguma profundo, acordou de um sonho inquieto e se viu transformado numa criatura gigantesca.

Em uma inversão da premissa de “A metamorfose” (de Franz Kafka), Ian McEwan nos conta uma história de Jim Sams, uma barata, que subitamente se vê transformado no primeiro-ministro da Grã-Bretanha.

O livro é curtinho, mas faz uma inteligente sátira não só ao Brexit, mas também a situação política global. Considerando os absurdos de cada dia, infelizmente não parece tão surreal imaginar um governante que quer aprovar a Lei do Reversalismo, em que as pessoas pagariam para trabalhar e receberiam para consumir. E é isso que Jim Sams quer fazer a qualquer custo.

Em tempos em que governantes trabalham contra os interesses da população e que surfam na onda do radicalismo, “A barata” é um livro atual e necessário para pensar nossa situação. Indico fortemente dar de presente para aquele familiar que ainda não abriu os olhos, quem sabe dessa vez a ficha cai.

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E se o futuro do seu país fosse colocado nas mãos de uma barata?
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A barata é basicamente uma sátira do Brexit, tendo como personagem principal uma barata que, de repente, acorda no corpo do primeiro-ministro britânico.

Apesar de bem fundamentado e de realmente ser possível ver as caricaturas de várias figuras da política que conhecemos, a maior parte da história é tediosa e apresenta alguns pontos questionáveis. A parte mais interessante mesmo é o posfácio, onde o autor explica de onde tirou suas ideias e o que tentou fazer com a obra. Talvez eu tivesse preferido ler um artigo escrito por ele sobre o assunto do que um livro de ficção.

De qualquer forma, é uma leitura rápida e que causa algumas risadas de vez em quando. Pode ser uma boa opção para aqueles momentos em que estamos entre uma leitura e outra, esperando num consultório médico ou apenas de bobeira em casa.

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Livro muito apropriado para o momento que o mundo está passando. Uma história fantástica sobre uma barata dentro do corpo do primeiro ministro da Inglaterra, tendo que decidir sobre o Brexit no parlamento inglês. Cheio de sátiras e ironias, o livro é muito gostoso de ler.

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Acho que não foi um primeiro contato feliz com o autor. Apesar da premissa ser muito boa, a narrativa se perde na sua própria ânsia. Ela explica mais do que mostra. Achei tudo muito didático e escancarado, de um jeito ruim. A leve inspiração em Kafka é só leve mesmo, porque nem chega a esbarrar na Metamorfose. Enquanto que no clássico do homem transformado em inseto as metáforas sugerem mil possibilidades, neste tudo está entregue, mastigadinho. Quase uma não-ficção. Uma pena, pois estava empolgado.

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