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O caçador

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uau, surpresa com essa história, não esperava que fosse uma leitura tão eletrizante. Agora quero conferir mais obras do autor, foi maravilhoso do início até o fim!

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Muito viciante. Adrenalina do início ao fim. Algumas das passagens são cinematográficas e fiquei várias vezes em suspense para virar as páginas e ver como tudo ficou naquele momento específico. Muito bem escrito.

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[ALERTA DE GATILHO: Tentativa de estupro, mortes gráficas, uso de drogas e overdose]

Antes mesmo de terminar esse livro, eu estava me perguntando como diabos eu escreveria essa resenha e não era por odiar o livro, longe disso: eu amei cada página dele. Mas porque eu simplesmente estava torcendo demais para que o assassino, o “Caçador” conseguisse completar sua vingança desde o momento que entendi o planejamento dele e entendi quais os motivos o levaram a chegar a esse ponto.

Claro que a minha mente entende que nada justifica a forma que ele agiu e as coisas que ele fez, mas ainda assim tudo tem um propósito: ele não é apenas uma pessoa que enlouqueceu um dia e saiu matando todo mundo. Mas bem, vamos do principio e logo nós chegamos lá!

“O Caçador” é o 6º livro da coleção “Joona Linna”, que fala do detetive Joona (dã!) e as investigações que ele está fazendo. Eu não li os três primeiros, li apenas “Homem de Areia” antes (e você pode ver a minha resenha desse livro AQUI) e depois desse livro veio Stalker, que eu também não li antes de ceder à tentação e me afundar na história que “O Caçador” trazia. Assim como eu falei na resenha de “Homem de Areia”, não fez realmente muita falta ler o livro anterior, porque o grande foco do livro geralmente são suas investigações e todos os pormenores de relacionamentos, de acontecimentos passados, são mencionados e explicados quando são importantes.

Em “O Caçador”, nós já começamos com uma cena pesadíssima: uma garota de programa foi levada por um homem que se diz chamar Willie para a casa dele, com a promessa de que ele pagaria (e pagaria muito) se ela permitisse que ele realizasse o desejo dele com ela. Ela, é claro, concorda com isso, mas o homem a passa para trás e a dopa, querendo apenas abusar da garota e fazer tudo que tem vontade com ela. É aí que somos apresentados a primeira vez ao Caçador de Coelhos, como ele se denomina: ele invade a casa onde a garota está e aparentemente nem ao menos nota a presença dela lá, apenas parte para fazer o que queria fazer: matar o homem.

Como no início do livro, o detetive Joona Linna está preso, esse caso vai parar nas mãos de Saga Bauer (que é uma personagem que também aparece em “Homem de Areia”) e ela começa a tentar entender não só porque aquela morte ali ocorreu, mas como um assassino, aparentemente muito profissional, deixou para trás uma testemunha do que ele fez.

Conforme o caso vai se desenrolando, Saga precisa da ajuda de Joona e entram em contato com ele dentro do presídio, porque eles não acreditam nem por um minuto que aquela morte ali seria a primeira e última. As coisas vão seguindo em frente e é aí que Saga e Joona se dão conta que estão no meio não só de um caso horrendo de um assassino que tem mais uma lista de vítimas pela frente, como também tem que lidar com a própria polícia, por questões políticas, tentando atrapalhar a investigação e impedir eles de descobrirem o que estava por trás.

Eu gostaria e MUITO de me aprofundar mais ainda no plot, porém se eu fizer isso, acaba com toda a surpresa que o livro reserva e vale muito a pena ler ele sem saber o que virá pela frente, cada página deixando na gente aquela leve angústia de querer saber mais e mais sobre a história, saber mais sobre a motivação do caçador de coelhos e o que ele pretende concluir com essas mortes.

Joona Linna continua bem exatamente como eu me lembrava dele em “Homem de Areia”: ele é um brilhante detetive. Brilhante demais. Ele enxerga coisas que as outras pessoas não notam e ele vai atrás, ainda que nem sempre pelas vias corretas, para poder resolver todos os mistérios que se abrem na frente dele. E sobre a Saga… Eu nem sei o que falar. Se eu já amei ela no livro que li anteriormente, em “O Caçador” ela terminou de roubar meu coração. Se tem algo que eu adoro em mocinhas é que elas não simplesmente desistem na frente do primeiro não e vão atrás da verdade e de ajudar os outros, custe o que custar.

Mas eu não posso deixar de falar aqui sobre o Caçador de Coelhos. Não posso MESMO. Fazia muito, muito tempo em que uma história de assassino não me intrigava tanto assim e me fazia torcer para que, pelo menos, ele conseguisse terminar o serviço de vez (eu sei, sou uma péssima pessoa, mas acho que muita gente concordaria comigo ao ver as motivações dele). Ele não apenas é completamente focado naquilo que ele quer, como também é um dos vilões mais inteligentes que eu já vi.

Não existia absolutamente nada que ele não fosse capaz de antever depois de ter passado 30 anos planejando essa lista de execução, cada pequeno passo ele tinha gravado e até mesmo as coisas que poderiam dar errado nesses passos. Ele era completamente uma máquina de matar e eu nem me arrependo de ter torcido por ele, porque inteligência em vilões – não só inteligência de esperteza, mas inteligência emocional para fazer o que devia ser feito sem surtar… Não é sempre que vemos por aí. É um personagem profundamente complexo.

Também tem outros personagens que são igualmente importantes no livro: Rex, que é um chefe de cozinha renomado, mas que tem problemas com bebida e é uma das pessoas na lista de execução do caçador de coelhos, além de Sammy, o filho dele. Nós também vemos alguns outros personagens que eu já vi em “Homem de Areia” e que fazem suas participações ali durante a investigação.

Uma das coisas mais interessantes é que, assim como em Homem de Areia, nós somos apresentados ao assassino(a), de duas formas diferentes: ele(a) é um dos personagens recorrentes no livro e ao mesmo tempo, quando vemos do ponto de vista dele, ele se chama o tempo todo de caçador de coelhos, deixando sempre aquela pulguinha atrás da orelha de quem você pode ou não confiar. (Eu levei um tempo para descobrir quem seria o caçador de coelhos, mas eu descobri apenas por uma frase que achei que era muita coincidência, mas não vou dar esse spoiler aqui!)

Eu estou COMPLETAMENTE apaixonada pela história desse livro e eu acho que todas as pessoas que amam livros policiais e de suspense, deviam checar ele. Só que, como eu avisei ali em cima, ele tem uns gatilhos que é bom deixar avisado – e as mortes do livro são bastante gráficas em algumas partes, então vale a pena deixar o aviso aqui mesmo.

Se você gosta de livros dessa forma, dê uma chance para esse livro. Eu posso afirmar com a mais absoluta certeza que você não vai se arrepender, ele definitivamente entrou para o meu top 10 de livros do ano!

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Mas gente! O que há com esse cara que quando ele não começa um livro morto, ele começa preso?

Pois é, como já vimos na sinopse, Joona passou dois anos na prisão, ele foi condenado lá no final de Stalker, pois para elucidar o crime, então terrível, acabou por fazer coisas, digamos, "meio" contra a lei!

Ele sabia o que estava fazendo, conhecia as consequências, mas pagou o preço mesmo assim, tudo para conseguir mandar o bandido para a cadeia.

Então, dois anos se passaram, dos quatro que ele deveria cumprir. Um assassinato bem misterioso acontece com um homem muito famoso e todos pensam se tratar de um ato terrorista orquestrado por um detento que, em tese, poderia ser investigado por Joona na prisão.

Uma proposta é feita para que ele participe da investigação e ajude a prender o tal assassino. Acontece que mais assassinatos estão acontecendo e ao que parece a coisa não é não simples assim não. Nada de atentado terrorista onde eles até já sabem quem é o culpado.

Como tanto tempo se passou desde o nosso último encontro com Joona, muita coisa mudou também. Saga Bauer agora trabalha para o governo e como todos sabemos o governo é todo cheio de "não podes", vai ser complicado investigar qualquer coisa quando todos insistem que a primeira morte foi por doença e não assassinato. Afinal, o público não pode ficar sabendo que um político influente era nada mais que um santo né?

Este livro foi super bem desenvolvido, no começo eu achei que ia dar problema devido à quantidade de personagens que nos foi apresentado. Mas depois eu percebi que só assim seria possível a trama se desenrolar da maneira que se desenrolou. Custei pra perceber quem era o verdadeiro assassino, acho que foi porque eu não queria era acreditar mesmo que o cara seria tão frio. Mas foi!

Assim como o motivo para matar tanta gente - vingança - a forma dos crimes também foi surpreendente! Houveram várias mortes e o livro chegou ao fim sem que Joona e Saga descobrissem todos eles, ainda que ao desvendar os crimes, todos os nomes serão descobertos, com certeza. Ainda assim, teve uma morte que me deixou "encafifada". O livro chegou ao fim sem que esta morte fosse descoberta e isso me leva a crer que teremos mais livros pela frente! Ô coisa boa...

Eu gosto do estilo de livro então não tenho do que reclamar. A escrita do autor é impecável e tivemos ação e surpresas do início ao fim! Não posso dizer outra coisa senão que recomendo muito a leitura!

Ah e apesar de ser o sexto de uma série, podem ser lidos de forma independente pois os crimes não se interligam, mas eu recomendo que leia na ordem já que sempre temos histórias paralelas para conhecer!

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Esse é meu primeiro contato com a escrita da dupla que forma Lars Kepler. Portanto não conhecia nenhum personagem, apesar de saber que Joona Linna é um dos que aparece em outros livros.

Em O Caçador, o assassino é um indivíduo conhecido como "caçador de coelhos". Um assassino com um plano totalmente traçado e com aptidões para concretizá-lo.

Diferente de alguns livros, o assassino não é revelado apenas no fim. O assassino nos é apresentado e com ele todas as suas motivações para tais crimes.

Joona Linna se mostra um especialista no que faz. Capaz de montar até o mais complexo quebra-cabeças em meio à tantos acontecimentos.

O Caçador é o tipo de livro que você torce e pinga sangue. Com certeza vou querer ler mais livros dos autores.

Não recomendo o livro para quem é sensível à maus tratos à animais, estupro e cenas de assassinato.

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