uma das narrativas mais bem pensadas que eu já tive o prazer de ler.

denso, mas sem nunca perder o ritmo. que experiência fantástica!

mais uma vez, obrigado ao time da companhia das letras pela cópia antecipada! <3

Livro que relata várias histórias de mulheres negras que vão se entrelaçando no decorrer do livro. Sobre racismo, feminismo, machismo, homofobia, tudo junto e misturado que nos leva a várias reflexões sobre o mundo em que vivemos. Amei muito o livro. Vale a pena ler

Que experiência única e transformadora!

Fiquei completamente encantada com a escrita de Bernardine e finalmente entendo por que ela é tão respeitada e admirada. Acompanhar as jornadas dessas mulheres foi, honestamente, indescritível.

Eu fui muito atravessada por esse leitura, acabei o livro chorando.
Que jornada incrivel foi acompanhar a vida de todas essas mulheres, me entreguei demais pra todos esses dilemas e vou levar todas elas no meu coração, incrivel!

Bernardine Evaristo, pra mim você é DEUS!

Eu tinha muitas expectativas para essas histórias desde quando primeiro ouvi falar sobre o livro em 2019. Neste ano, 2020, o livro finalmente foi publicado no Brasil pela Companhia das Letras, com uma tradução transcendente da Camila van Holdefer, que dominou excepcionalmente as diferentes vozes do livro.

Em Garota, mulher, outras (que na minha cabeça faz sentido ser "Outres", por conta de Morgan e de uma outra voz masculina que assume a narrativa em determinado ponto), acompanhamos diferentes fases da vida de quinze personagens que de uma maneira ou de outra, mais próxima ou mais distante, estão conectades.

Como Bernardine mesmo diz, é muito mais do que um livro sobre raça, é sobre mães e filhas, sobre aceitação, sobre identidade, sobre ideologias, sobre vivências, sobre relacionamentos, sobre sentimentos, sobre conquistas, sobre vitórias, sobre finais e recomeços, sobre a construção do verdadeiro eu.

Foi uma bela jornada essas histórias. O estilo narrativo da autora é único e sublime. Pra mim tudo se tornou muito interessante ao perceber a diferença de nuances, ideologias, ideais, vivências e opiniões dus personagens. Era muito legal ver como uma achava normal sexualizar o homem negro e outra repudiar veemente. São nos pequenos detalhes que tudo fica ainda mais subline.

Um livro que eu quero levar pro resto da minha vida. Uma tradução que me faz querer ser ainda melhor. Uma autora que me faz subir o nível em comparações de estilo narrativo.

Apesar de ter escrito diversos livros, Bernadine Evaristo virou um nome discutido no mundo literário em 2019 ao se tornar a primeira negra a vencer o Booker Prize – um dos maiores prêmio da literatura de língua inglesa, estabelecido em 1969. Evaristo dividiu o prêmio com Margaret Atwood que venceu pela sequência de O conto da aia (já resenha por aqui pelo Bruno), Os testamentos, resenhado pelo Bruno e pela Juliana.

Em 2020, Garota, mulher, outras, chegou ao Brasil pela Companhia das Letras. Ou talvez possamos chamar de um retorno de Evaristo ao Brasil – seu avô foi escravo liberto e voltou para a Nigéria onde estabeleceu a família que, eventualmente, imigrou para a Inglaterra.

Este é um livro do seu tempo. Por meio da história de mulheres de diversas idades, Evaristo nos apresenta a uma composição de força e identidade. Cada personagem é conectada à próxima de alguma forma – seja família, seja a professora que ajudou uma aluna carente a se destacar na escola permitindo que ela trilhasse um caminho diferente daquele que aquelas crianças pobres, miscigenadas poderiam estar destinadas.

Resenha completa: http://www.opoderosoresumao.com/resenha-garota-mulher-outras/

“garota, mulher, outras” conta a história de 12 mulheres, algumas LGBTQIA+, outras hetero-cis, contando suas experiências, e suas histórias conectadas de alguma forma.

é uma narrativa que não te dá tempo pra tomar fôlego, simplesmente vai contando tudo sobre essas mulheres, literalmente sem ponto final (porque é ficção em versos). um livro sobre local de fala e nossas próprias experiências enquanto mulher, que são únicas. recomendo!