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O filho rebelde

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Se em Sempre Em Frente a autora nos apresentou uma história uma narrativa divertida, reunindo em um mesmo lugar humanos, feiticeiros, vampiros, fantasmas e outras criaturas mágicas, com uma boa dose de romance, aventura, uma pitada de drama e aquele clichê que a gente ama onde inimigos viram amantes, em O filho rebelde as coisas acabam ficando um pouco mornas.

No início as coisas ficam um pouco arrastadas, para não dizer um pouco chatas, mas não demorar mito para que a autora devolva certo ritmo e leitura flua e quando percebemos estamos finalizando o livro. Porém, a sensação que tive é que no primeiro livro terminamos empolgados para saber como ficaria o mundo mágico após os recentes acontecimentos e alguém jogasse um balde de água fria, nos levando para uma aventura até que divertida, mas que de fato não empolga tanto quanto aquela que a gente realmente estava afim de curtir.

É uma boa leitura, mas que deixa a gente com algumas perguntas não respondidas. Espero que o terceiro volume finalize bem esta história tão querida!

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3.5 stars

When this book came out I heard a lot of people saying that they didn't like it or that it was bad so I went in this book with low expectations, I don't know if that was it or I'm just very involved with the story but I liked this book.
It was very quick to read and engaged me.
For me this story is kind of a divided into two parts, we start very involved with the feelings and thoughts of the characters, which was the part I liked the most, we can see the changes they are going through and follow their development, I think because I like the characters so much I loved following this.
The second part of the book has more action and the story becomes even faster and full of confusion, it becomes more of an adventure story, I didn't get too involved with this part, but I feel that the author did it to be able to continue the story in a third book.
I'm intrigued to know what will happen!

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O que acontece depois que você finalmente faz o que você estava destinado a fazer? Simon Snow venceu o vilão, era para ele estar feliz, mas porque ele sequer consegue sair do sofá? Para melhorar, Penelope decide que eles devem sair numa viagem para os Estados Unidos para encontrar Agatha, mas eles se perdem e encontram problemas que jamais imaginariam ter e que agora são mais difíceis com Simon sem magia alguma.⁣

Devo confessar que é admirável o que Rainbow Rowell consegue fazer com seus leitores! É inexplicável tudo que senti lendo O Filho Rebelde, foi tudo uma mistura de medo, graça, amor e felicidade. Absolutamente TUDO nesse livro é beirando a perfeição, desde o desenvolvimento dos personagens até os problemas sociais que são abordados em diversos momentos. Snowbaz está mais vivo que nunca e eu não consigo dizer o quão grato eu sou por ter mais conteúdo deles.⁣

As adições de personagens e a mudança de cenário são, sem dúvidas, uma das melhores coisas desse livro, assim como um início que vai direto ao ponto e a redução de narradores (por motivos óbvios) que acaba por acrescentar mais do que retirar do primeiro material. A narrativa segue engraçada e ironica como o primeiro e funciona ainda melhor nesse! Os protagonistas lidam com problemas mais reais e isso torna tudo mais real, desde as discussões sobre diferenças até as cenas de luta de tirar o fôlego.⁣

O Filho Rebelde é ainda melhor que Sempre em Frente e merece tanto reconhecimento quanto o primeiro, tudo evolui no segundo livro da, até então, trilogia e eu mal posso esperar para ler o terceiro e ver o que o destino reserva para Snowbaz.

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Gostei mais do primeiro do que desse. Acho que pelo final do primeiro, eu tava esperando grandes coisas desse livro, mas não foi bem assim, mas tô animada pro próximo.

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"Sempre em Frente", da autora Rainbow Rowell, já foi publicado no Brasil com o título "Carry On: Ascensão e queda de Simon Snow", mas volta agora pela Editora Seguinte, que optou pelo nome em português como forma de torná-lo mais acessível ao leitor brasileiro que não domina o idioma inglês.
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Explicando de onde surgiu "Sempre em Frente", em um outro livro da autora, chamado "Fangirl", a protagonista Cath escreve uma fan-fiction sobre Simon Snow, e trechos dessa história aparecem no livro, mas sem muitos detalhes. A autora diz que sentiu então a necessidade de contar a história completa de Simon, talvez porque o "shippe" com seu arqui-inimigo tenha se tornado irresistível demais. No entanto, não é preciso ler "Fangirl" antes, já que as obras são independentes. 😉
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"Sempre em Frente" vem contar a história de Simon Snow, um bruxo órfão, que passaria sem muita relevância se não houvesse profecias que o apontassem como ‘O escolhido’!
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Confiram a resenha completa da Maisa (@porqueleio) no blog! Deixo abaixo alguns quotes bem legais selecionados por ela:
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"Você deve aprender a se proteger sozinho, Simon, e quanto antes, melhor. Ele é a nossa maior ameaça. E você é a nossa maior esperança."
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"E surgirá alguém para acabar conosco
E alguém que o arruinará.
Que o maior poder entre os poderes reine,
Que ele salve a todos nós."
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"É sempre fogo com Baz. Eu não acredito que ele ainda não me incinerou."
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"Eu nunca fui bom com as palavras. Em parte é por isso que sou um bruxo tão inútil."
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“Eu escolho você,” eu digo. “Simon Snow, eu escolho você.”

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O filho rebelde é a continuação de Sempre em Frente, então essa resenha terá spoilers do primeiro livro.

Finalmente Simon venceu, mas isso custou caro. Ele perdeu sua magia, e mesmo que finalmente ele e Baz estejam assumidamente apaixonados, ainda é um perda grande demais pra ele. Para tentar melhorar seu ânimo, Penny decide levar os dois para uma viagem para o EUA. Mas o que era para ser tranquilo se torna uma confusão.

O que gostei logo de cara foi que nos EUA a forma como a magia é tratada é bem diferente, então as confusões já começam aí. Essa continuação é tão divertida quanto o primeiro, o que foi ótimo porque como Simon ficou bem para baixo por tudo que aconteceu, além de ter que lidar com um rabo e asas novas, achei que seria um livro mais sério. Esse também é o livro onde a mitologia de vampiro é trabalhada melhor, e isso faz com que meu personagem preferido, também conhecido como Baz, apareça um pouco mais.
Aqui a autora decide ir para o lado comédia totalmente, sem pretensão nenhuma de ser um super livro de fantasia, e essa foi a melhor escolha que ela poderia ter feito. Mas enquanto a história avança, enquanto ela nos mostra mais dos personagens secundários, mais do Baz se encontrando, Simon nem tanto. Baz está aprendendo a lidar com o vampirismo e Simon o afasta sem necessidade nenhuma. Eu queria que nesse livro tivesse acabado os dramas e eles simplesmente se amassem, rs. Simon passa tempo demais se questionando e se sentindo mal, e isso foi escrito de uma forma que não criei empatia, apenas irritação.

É um livro mais lento, bem típico de livro dois, mas da metade em diante já começa a se animar e o final é bem legal. Simon me irritou o livro todo, e mesmo que mudar de cenário e trazer coisas novas, ainda sim foi bem lento. Acho que teve poucas coisas novas a acrescentar, e se fosse uma duologia, seria melhor. Porém, quero ler o último e ver como finaliza.

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O Filho Rebelde é a tão aguardada continuação de "Siga em Frente". Apesar de delicioso de se ler, é somente um hiato entre o primeiro livro e o último, já que nele não temos resposta para nenhuma das questões que foram deixadas abertas, pelo contrário, Simon, Baz e Penelope vivem uma grande aventura ao ir visitar a amiga Agatha que agora está morando na Califórnia. De qualquer forma a leitura vale a pena, pelo apelo emocional que Rainbow Rowell consegue manter latente, pelo crescimento dos personagens que acabaram de sair da escola e lá são obrigados a se confrontar consigo mesmos.

Terminada a escola, Penelope e Simon vão morar juntos, como ela sempre disse que faria. Entretanto depois de tudo e mais um pouco que Simon enfrentou, ele está passando por um período difícil, sua autoestima que sempre foi baixa, está agora no chão. Penelope vendo o amigo tão depressivo, e também sem notícias de Agatha, que mudou-se para Califórnia, fugindo da magia, e que não responde a suas mensagens, resolve programar uma viagem de férias para Califórnia, matando três coelhos de uma só vez, pois no caminho ainda deseja visitar Micah, seu namorado desde o quarto ano da escola, quando foi para Watford como aluno de intercâmbio.

“Simon Snow fez o que devia fazer.
O que todos disseram que um dia ele faria. Encontrou o grande vilão - encontrou dois grandes vilões, aliás, e acabou com eles.
Não esperava sobreviver a isso. E não sobreviveu.”

Ao convencer Simon e Baz, os três amigos embarcam com vários planos, mas nem tudo acontece como imaginavam, a tão sonhada viagem de férias torna-se uma perigosa aventura, primeiro quando percebem que a magia, os serem mágicos e os vampiros não se comportam exatamente como na Inglaterra, o que os colocam em algumas confusões fazendo-os lutar literalmente pela vida, com a ajuda indesejada de um humano que sabe sobre o mundo mágico.

Depois descobrem que sua amiga Agatha se envolveu com pessoas perigosas e está correndo perigo de vida. A única maneira que encontram de salva-la é se juntando aos vampiros de Las Vegas, levando Baz a aprender um pouco mais sobre como é ser um vampiro.

Rainbow Rowell mantém a mesma narrativa do volume anterior, cada capítulo é descrito sobre a visão de um dos quatro personagens, o que nos permite conhece-los mais profundamente. Penelope sempre foi a mais sabichona, mas não sabe lidar com seus sentimentos, Simon idolatra Baz e por isso não se acha merecedor do seu amor, Baz por sua vez ama Simon mas tem medo de se declarar e perde-lo, e Agatha que deseja ser "normal", fugindo de seus pais e amigos no processo.

“Quero pegar sua mão e mantê-lo aqui comigo, em meio à grama.
Você ainda é meu?, eu perguntaria. Ainda quer isso?
Mas não faço nada.
Porque não quero ouvi-lo dizer que não.”

Todos os personagens têm seu lado engraçado e um pouco irônico, o que mantém a narrativa leve e prazerosa, ou seja, me diverti bastante com a leitura despretensiosa.

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Após a batalha do livro anterior Simon se encontra no fundo do poço, ele está com um par de asas e um rabo de dragão, como se não bastasse o visual que não vai embora, ele está sem magia nenhuma. Não que existissem muitas opções, ele teria de abrir mão de sua magia ou o mundo da mágico seria destruído, então Simon fez sua escolha e agora terá de conviver com sua nova condição.
Simon e Penelope estão morando juntos, ele mal sai de casa e passa boa parte do seu tempo assistindo televisão. Penelope está cansada de ver o amigo desanimado e decide organizar uma viagem de carro para visitarem Agatha, que está morando na Califórnia.

Então Penelope, Baz e Simon embarcam em uma viagem que tem tudo para ser tranquila, mas com certeza não será.
Agatha decidiu deixar a varinha em casa, ter uma vida normal para variar e cursar a faculdade longe de qualquer coisa que envolva magia, mas ela não pensou que existem criaturas no mundo que desejam magia acima de tudo e fariam qualquer coisa para obtê-la.
Agatha ignora as mensagens de Penelope sobre a visita e acaba aceitando a proposta de uma amiga normal para ir a um retiro. O que era para ser algo chato, com pessoas ricas fazendo yoga e falando sobre salvar o mundo, mas não fazendo nada a respeito, torna-se um sequestro.

No meio da viagem Penelope decide visitar seu namorado, o homem que ela pensava que iria se casar, mas pelo visto ela nunca o escutou nenhuma vez, ela simplesmente decidiu que iria fazer as coisas e pronto, então acaba descobrindo uma grande surpresa quando chega na casa dele.
Depois desse acontecimento a viagem do trio torna-se uma verdadeira comédia, eles não sabem sobre as regras entre as outras criaturas desse novo país, então acabam metendo os pés pelas mãos, brigas com vampiros a luz do dia, magia para fazer dinheiro, vidas em perigo e muitos problemas amorosos.

No meio de tudo isso eles acabam conhecendo um ser humano normal, Shepard. Ele tenta ser charmoso e verdadeiro com qualquer criatura mágica que encontra, pois isso sempre faz com que eles compartilhem segredos com ele.
Shepard deseja aprender mais sobre magia, deseja aprender tudo que é possível, mas pelo visto Penelope e seus amigos não desejam compartilhar muitas coisas com ele. Em várias páginas do livro o trio está fugindo de Shepard, mas acabam envolvendo-se em tantos problemas que decidem levá-lo como guia.

Baz e Simon estão em um momento confuso do relacionamento deles, devido a falta de conversa e suposições que cada um tem, os dois estão desorientados sobre seus sentimentos e ficam imaginando o que o outro está pensando, ao invés de falar o que sentem. Talvez eles não estejam preparados para ter um relacionamento.

O livro foi muito superior ao primeiro, apesar da autora ainda ter um grande problema em escrever finais. Aqui vemos como os feitiços funcionam de acordo com a linguagem e isso foi bem interessante. Existem zonas que são basicamente mortas, não funcionam nada mágico devido a falta de pessoas naquela área, por isso quanto mais pessoas em uma área melhor.

Creio que esse livro foi muito melhor porque a autora não quis criar um universo grandioso em um único livro, como foi no anterior. Ela apenas seguiu uma aventura, adicionou comédia e várias situações interessantes. O primeiro livro é tão cheio de coisas que parece que você está recebendo anos de informações em uma única leitura. Chega a ser cansativo.
Infelizmente o final é muito corrido, mas eu estava tão empolgada com a leitura que na hora eu nem percebi que o final foi feito as pressas.
Esse livro tem uma das capas mais bonitas do ano passado! Não encontrei erros durante a leitura e com toda certeza estou ansiosa pelo próximo livro.

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As aventuras de Simon, Penelope e Baz continuam, é claro que eu não poderia deixar de conferir o que viria nesse segundo livro, principalmente porque eu não fazia a menor ideia de qual seria o plot dessa nova história, afinal, o primeiro livro tem um final fechadinho.

Foi muito bom ler esse livro, a escrita da Rainbow é realmente muito gostosa e fluida, a forma como ela constrói os personagens fazendo deles carismáticos é incrível, eu simplesmente me apeguei demais aos personagens, até mesmo aos que foram incluídos nessa nova história. Indo além disso fiquei completamente encantado com a criação da ambientação desse novo livro, mostrando muito mais do mundo mágico do que o primeiro livro.

Outra coisa que amei demais nesse livro foram os desenvolvimentos de Penelope e Baz. Nessa nova aventura Penny que sempre se viu como uma grande feiticeira, vê tudo o que ela sabe e acredita ser posto em teste e ela precisa superar as adversidades e dúvidas para se encontrar. Já Baz teve o melhor desenvolvimento do livro, eu posso dizer que esse livro é do Baz? Por Beyoncé eu adoro ele. Nesse livro ele descobre muito mais sobre quem ele realmente é e sobre suas capacidades e dificuldades.

Então chegamos a Simon, ele está um completo porre nesse livro, ele é completamente imaturo em relação ao relacionamento dele com Baz, mas, sinceramente eu não tenho como julgá-lo — muito — tendo em vista tudo o que ele passou e o que perdeu, mas, é difícil aceitar numa boa a chatice de um personagem quando os outros ganham um desenvolvimento tão bom. Mas estou ansioso para saber o que acontecerá com ele no próximo livro.

Eu realmente gostei desse livro — fora a chatice de Simon — esse livro tem uma pegada completamente diferente do primeiro livro e isso me agradou muito, os personagens e a narrativa são muito bem escritos, eu não sabia bem o que esperar desse livro, mas sinceramente fiquei muito satisfeito com o que recebi.

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Gente! Foi mais uma aventura épica e cheia de reviravoltas, que me divertiu demais e não me deixou largar o livro até a última página. Foi meu fechamento de leituras de 2020 e fechou muito bem. Adoro que mesmo que a autora deixe um gancho para mais história ( e o deste livro me deixou mega empolgada), ainda assim ela dá um final conclusivo para o livro atual e deixa a gente feliz.


A trilogia vem demonstrando um bom crescimento e estou curiosa para conferir o que nos espera no terceiro volume. Pelo visto é algo grandioso e o maior desafio deste grupo de amigos. Para quem curte histórias de magia atuais, com representatividade, que aborda não só fantasia, mas temas bem reais de maneira bem humorada, não pode deixar de ler. Recomendo!

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O primeiro volume, Sempre em Frente, termina obviamente com Simon derrotando as forças do mal, mas pagou um preço caro por isso, já que perdeu toda a sua magia. Se não tivesse adquirido asas e um rabo de dragão durante o processo, seria apenas um humano normal.

A trama de Sempre em Frente se passa pouco tempo depois dos acontecimentos finais do primeiro livro da trilogia. Baz, Penélope e Simon fazem faculdade junto com os normais e dividem um apartamento. O problema é que depois que o Oco foi derrotado, Simon ficou muito deprimido e Penny não aguenta ver o melhor amigo tão triste. Assim, ela decide que eles, os três, vão visitar uma antiga amiga nos Estados Unidos — mas na verdade o que querem mesmo é um novo começo.

Nesse livro, os três personagens principais estão totalmente perdidos, diferentemente da autora, que parece ter finalmente encontrado um rumo para a história de Simon Snow. Aqui eu senti verdadeiramente que Rainbow Rowell conseguiu abandonar suas inspirações para criar o próprio Universo, sabe? E o mais engraçado é que eu achei o início muito morno, típico de segundos volumes, que parece estar ali só para tapar um buraco. Só que de uma hora pra outra a trama dá uma guinada, apresenta novas aventuras e novos perigos, mostrando que ainda tem muita coisa para acontecer com Snow & companhia. Também surge um personagem novo com muito potencial e não vejo a hora de saber como ele será inserido no próximo livro.

Mesmo com tantos ponto positivos, O Filho Rebelde possui um defeito muito grande, que é a imaturidade de Simon para lidar com seu relacionamento com Baz. Ele não tem motivo algum para afastar o menino e mesmo assim insiste em fazê-lo, na moral mesmo, é só drama. E tipo, eles já não são mais adolescentes para ficarem agindo como tal, então não tenho um pingo de paciência com esse chove-não-molha. Antigamente essa fórmula funcionava bastante, mas hoje em dia já não tenho tanta certeza...

Voltando para as coisas que têm para acontecer na trama e plots para desenvolver, que final foi esse, pelo amor de Deus? Com certeza deixa aquele comichão para Any Way the Wind Blows, que já está em pré-venda na gringa e será lançado no início de julho — se eu não estiver muito enganada, é o terceiro e último volume. Só me resta implorar para Editora Seguinte fazer um lançamento simultâneo né? Não dá bicho, já não aguento mais esperar.

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Mas então gente, O Filho Rebelde é a continuação de Sempre Em Frente, lançado esse ano pela editora Seguinte. *Começo dos spoilers* No primeiro volume, Simon finalmente consegue derrotar o Oco Insidioso (e o Mago junto, aliás rsrsrs), porém como consequência disso perde toda a sua magia (mas leva pra casa Baz, para o qual finalmente admite ser apaixonado há muitos anos).

No segundo livro, vemos como os eventos que culminaram na queda dos vilões refletiram na saúde emocional de Simon, que sem magia vive constantemente triste e emburrado (e traumatizado por ter ganhado asas e um rabo de brinde). Notando que o clima não está muito bom, Penny (BFF do protagonista, pra quem não lembrava) resolve levar Simon e Baz para visitar Agatha nos Estados Unidos (a ex do Simon cansou dessa vida de feitiçaria e foi viver como uma normal do outro lado do oceano).

Mas as coisas começam a dar errado quando criaturas mágicas aparecem no caminho dos viajantes, entre eles vampiros norte-americanos que com certeza são bem diferentes dos irmãos britânicos. No meio de tanta confusão, Simon também precisa lidar com escolhas e claro, com o relacionamento cheio de altos e baixos com Baz. *Fim dos spoilers*

Eu peguei O Filho Rebelde para ler sem a mínima ideia de por qual caminho a autora iria seguir para dar continuidade à história de Simon Snow, visto que o final do primeiro volume fechou praticamente todos os arcos. Mas fico muito feliz em relatar que Rainbow Rowell CONSEGUIU. Ao abraçar de vez a despretensão, a autora nos leva por uma jornada repleta de confusão e bom humor, saindo daquela proposta falida de tentar criar uma nova franquia de fantasia.

"Baz está se descobrindo. E eu estou me perdendo."

A ida dos personagens aos Estados Unidos se torna uma comédia, principalmente porque Simon, Penny e Baz não conhecem a estrutura mágica norte-americana (que é bem diferente e menos formal do que na Inglaterra) e isso coloca esses personagens em várias enrascadas hilárias, que corroboram para que a leitura seja muito dinâmica. Fiquei ainda mais feliz por haver mais foco em Penny e Agatha nesta sequência. As personagens já tinham roubado a cena no primeiro volume, mas aqui o aprofundamento é muito maior, de modo que passei a amá-las em dobro.

O relacionamento de Simon e Baz, por sua vez, continua naquele chove-não-molha de sempre, porém bem menos irritante, considerando que aqui eles não fingem ser inimigos jurados. O arco mais relevante é o vampirismo de Basilton, pois o personagem ainda está se descobrindo e é possível desenvolver empatia por sua situação extremamente complexa (uma vez que os vampiros são inimigos dos magos e Baz no caso é um magipiro - mago E vampiro rsrsrsrs).

"Somos feitos de magia. Sem nossa magia, vocês seriam piores que normais. Seriam inúteis."

E falando em vampiros, Rowell me conquistou totalmente pela mitologia envolvendo as criaturas da noite que foi desenvolvida ao longo da obra. Tem os clichês? Claro que sim! Mas a autora acrescenta elementos novos que elevam a qualidade da história, até então bem genérica no que se referia à fantasia. Até senti uma vibe meio Cassandra Clare aqui, e sim, isso é um elogio.

Mas nem tudo são flores, e Rainbow definitivamente precisa aprender a fazer finais melhores e mais coesos. Assim como em Sempre Em Frente, aqui o desfecho é BEM corrido, pra não dizer instantâneo e demasiado conveniente. Mas como a intenção nem era impactar o leitor com revelações e explicações, eu nem me importei muito. Tem batalha, tem drama e tem vampiros pra todo lado, então vocês vão achar no mínimo engraçado rsrsrs.

"Ele me segura pela cintura. Suas asas batem forte. Eu me seguro nele como se minha vida dependesse disso."

Toda a jornada dos personagens para chegar até esse referido momento valeu muito a pena, me diverti do início ao fim. E falando em FINAL, a última frase do livro é de nos deixar loucos pelo terceiro volume, que ainda não tem qualquer informação acerca do lançamento, mas já quero na minha mão o quanto antes. Acredito que a editora vai seguir com a publicação da trilogia (e é bom mesmo, pois caso contrário eu preciso ir para uma clínica psiquiátrica urgentemente).

Em suma, O Filho Rebelde se consolida como um redentor em relação ao seu irmão mais novo. Ao invés de tentar criar uma fantasia grandiosa e complexa, Rainbow Rowell aposta no humor para sustentar a história, bem como em uma mudança de cenário que convergem perfeitamente para nos entreter até o final.

Até mais, amores!

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[PODE CONTER SPOILERS DE SIMON SNOW #1]

Eu acho que muita gente sempre tem curiosidade para saber o que acontece depois do “felizes para sempre” – principalmente em livros em que não existem mais continuações depois que seus personagens favoritos terminaram a saga e fizeram aquilo que eles vieram para fazer: salvar o dia. Você fica se perguntando e remoendo e criando histórias na sua própria cabeça sobre coisas que poderiam estar acontecendo na vida deles.

Em “Filho Rebelde” é exatamente isso que nós temos: o que vem depois do fim.

No livro anterior nós vemos Simon Snow fazer aquilo que ele sempre foi destinado a fazer: salvar o mundo dos magos da grande força que o dominava e acabar com, não só um, mas dois inimigos que ameaçavam a paz que eles tanto almejavam. Porém, ao fazer isso, Simon abriu mão daquela magia tão forte que sempre fez parte dele e que tomava conta de cada parte do corpo dele.

E agora, no mundo real, sem magia – e com um namorado mago e vampiro e uma melhor amiga que também tinha magia, o que restava para ele, além de seu rabo e suas grandes asas de dragão? Era isso que Simon não sabia precisar. Tudo que ele sabia é que estava cansado de se sentir um peso na vida dos dois – e principalmente que Baz merecia alguém melhor do que ele, enquanto Baz, sem ter ideia do que se passava na cabeça do namorado, achava que Simon tinha se cansado dele.

É por estar exausta de ver Simon definhando aos poucos que Penelope vem com a ideia de que talvez uma viagem aos Estados Unidos para visitar Agatha (que abandonou o mundo da magia, indo para lá) não seja algo tão ruim assim. Eles podem visitar a amiga, ela vai ver o namorado que ela namora a distância – e que ela não vê faz muito tempo, e Simon poderá respirar novos ares e descobrir novas coisas sobre si mesmo e sobre o mundo também.

Afinal, o que poderia dar errado em uma viagem inocente entre melhores amigos aos Estados Unidos, um lugar onde a magia é completamente bagunçada e nada está nos seus lugares como funciona na Inglaterra? Nada, certo? Hahahaha.

Durante todo o livro, eu fiquei com uma sensação meio agridoce dentro de mim. Eu fiquei tão ansiosa para continuar, para saber o que Rainbow tinha reservado porque não conseguia entender como teria uma continuação depois de um final tão fechado, que não tinha ideia de que precisava justamente disso: dessa ideia de saber o que aconteceria depois do encerramento, como cada um deles levaria suas vidas dali pra frente, depois de tanta dor e perdas e sofrimento que eles passaram no livro anterior.

Simon continua um personagem tão maravilhoso quanto eu achei no primeiro livro. Eu vi muita gente reclamando sobre ele, sobre o fato dele estar confuso com tudo e sobre os próprios sentimentos dele em relação a Baz, mas eu achei que era algo completamente compreensível. Ele passou a vida inteira ouvindo que ele era o escolhido, ele era um herói, o maior dos magos. E agora ele nem ao menos tinha mais magia para se proteger sozinho. Era de se entender que isso mexesse com a cabeça dele.

E também temos Baz, que nesse livro continua tão derrotado de amor por Simon como ele foi no primeiro livro. É possível ver, durante o ponto de vista dele, o quanto ele sente doer por estarem passando por esse momento difícil, por ele não saber o que fazer não só para animar Simon, mas para garantir que Simon não deixe ele.

E Penny, assim como no primeiro livro também, é maravilhosa. O desenvolvimento que as coisas que acontecem no início desse livro fazem ela ter, é simplesmente perfeito. É sempre bom ver como os personagens sempre tem o que amadurecer e melhorar.

Confesso que eu gostei muito mais da Agatha agora, nesse segundo livro do que no primeiro. Ela parece mais a vontade com quem ela é e em decidir o que ela quer ou não e não precisar ficar escondendo atrás de uma máscara, ela está bem, bem, bem melhor.

Nesse livro somos apresentados também a dois novos personagens (alguns outros, mas esses são mais importantes) que é o Shephard, aparentemente um humano normal mas que sabe tudo sobre magia e sobre os seres mágicos e também Lamb, um vampiro de mais de 300 anos que sabe muito – e quer muito ensinar Baz.

Como eu disse ali em cima, toda a história passando me deixava com uma sensaçãozinha no peito que não é ruim, mas também me deixava meio triste. Ao passo que eu gostei bastante dos desenvolvimentos, gostei de um modo do plot num geral, eu também tinha aquela sensação que nós temos (principalmente fãs da Cassie que estão acostumados com isso) que ninguém nunca é realmente feliz nos segundos livros.

Claro que isso não me desanimou para ler o terceiro e último livro da trilogia (oi, Seguinte, manda notícias <3), muito pelo contrário. A forma com que o livro termina, nos deixando com mais perguntas do que respostas sobre o que pode possivelmente vir por aí, me deixou completamente louca de curiosidade. Mal posso esperar a hora da continuação e, se você ainda não começou, vai ler logo!

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A continuação da história de Simon e Baz é ainda melhor do que o primeiro livro. Os questionamentos internos de cada personagem são muito bons, profundos e angustiantes. Cada demonstração de carinho, paixão, ciúmes e desespero de Simon e Baz dá um aperto do peito (se resolvam, meninos, peloamordeMerlim). Ansiosa pela continuação. A

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Okay. Foi bom ler esse livro logo depois de terminar “Sempre em frente”. Novamente, a tradução estava excelente, e abria um sorriso sempre que tinha um “c@r*$lh#” na página porque continua refrescante demais ler palavrões em um livro para jovem adulto.

Novamente (outra vez), acho importante dizer que eu não sou a maior fã de livros narrados em primeira pessoa, ou eu amo (raro) ou eu detesto. Com os livros dessa série não digo que detesto porque gosto de Simon, gosto de Baz (ainda especialmente Baz), mas não faço questão de todo o resto do livro. Não ligo para a história, não ligo pro mundo, não ligo para os personagens secundários. Mas isso não é necessariamente porque o livro é ruim ou mal escrito, é só porque EU não sou fã desses aspectos em livros YA de forma geral.

Dito isso, gostei que esse livro mostra além de Watford e Londres, e chega a mostrar como outros lugares se comportam em relação a mágica, feiticeiros e criaturas, como esses lugares tem suas próprias regras e seus próprios problemas, e que mesmo que os acontecimentos do primeiro livro, os que são culpa de Simon, tenha atingido os Estados Unidos das Américas, não era a coisa mais importante por lá como era para os magos da Inglaterra.

Outro ponto bastante positivo é que mostra como os acontecimentos anteriores estão afetando os personagens, como as coisas mudaram e mesmo que esteja a salvo estão longe de estarem bem. Isso é algo pouquíssimo explorado nos livros: como ficam os escolhidos, os heróis e seus amigos, depois de salvarem o mundo. Porque depois da euforia inicial, não tem como ter dúvidas de que todos estão marcados e traumatizados das mais diversas formas.

Apesar de não ter gostado do finzinho, com certeza quero ler o próximo livro quando ele for lançado, e espero que os direitos ainda estejam com a Seguinte.

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