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Isso que a gente chama de amor

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📚RESENHA DA @PECULIARESLIVROS

📚#resenhapeculiareslivros


📚Desi Lee é uma jovem interessante. Apesar de não ser tão bonita, especialmente em comparação com seus melhores amigos, tudo o que ela faz acaba se destacando. Popular, é a oradora da turma, a primeira da classe em todas as matérias, a melhor jogadora de futebol... mas não consegue ter um namorado.

📚Como tudo em sua vida, ela gosta de organização, e por isso que quando conhece Luca Drakos, um aluno novo lindo, mestre das artes e um pouco misterioso, ela decide que precisa que ele seja seu namorado. E, ao assistir os k-dramas, ou seja, os dramas coreanos com seu pai, ela descobre que consegue fazer uma fórmula para que um amor como os das telas se torne o seu.

📚Mas poderia Desi realmente seguir o passo a passo e conquistar o rapaz... ou tudo o que ela sempre pensou para o futuro iria ruir na sua frente?


💬Então, gente, quando falaram que esse livro seria a escolha de março para a Leitura Colorida eu fiquei super animada, imaginando que a protagonista seria da comunidade LGBTQIAP+, mas infelizmente não... é uma das melhores amigas dela que é, aliás, a qual eu adorei! Já com Desi, eu infelizmente fiquei com um pé atrás a maior parte do livro. Esperava me divertir, mas acabei me irritando, por motivos que vocês podem ver na resenha, mas do qual não posso falar mais para não dar spoilers. Ainda assim, o Luca é um cara incrível, que poderia ter sido melhor explorado ao longo da leitura. O que realmente salvou esse livro para mim foram as dicas de k-drama ao final e algumas risadas que li ao longo da leitura, que foi bem fluida, mas ainda assim não me convenceu, infelizmente. Mas gostei muito da capa!

💬Recomendo para quem gosta de romances young adults com k-drama.


📚Créditos: Nathalia Santa Rosa (@peculiareslivros)

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Desi Lee é excelente em tudo, já garantiu a faculdade de medicina, gabarita todas as matérias... mas quando se trata de amor, ela é péssima. Muitos desastres acontecem, isso deixa a protagonista muito divertida. Por ser narrado em 1ª pessoa por ela, é fácil nos identificarmos com Desi. Mas não se engane, ela também nos faz passar muita raiva com as suas decisões.

Então Desi decide criar um plano a partir dos doramas que via com seu pai, parece um plano perfeito e ele realmente dá certo, até certo ponto. Por conta disso, temos muitas menções a doramas e, no final, a autora deixou uma lista com indicações de doramas de acordo com vários gostos.

É um livro juvenil, bem no estilo de “Para todos os garotos que já amei”. Isso faz com que a leitura seja leve e rápida.

Confesso que em alguns momentos, achei o enredo um pouco arrastado, como se estivesse enrolando o leitor. Também esperava um pouco mais do final, achei que o conflito se resolveu muito fácil. Tirando esses dois fatores, a leitura vale muito a pena.

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In this sweeter-than-sugar romantic comedy we accompany Desi, who is in her senior year of high school, is a complete nerd, and has decided that she will study medicine at Stanford.

Desi never got along very well in love, her contacts with boys always resulted in crail (crush + fail), but that never bothered her a lot because she was always too busy studying or doing ten thousand extra-curricular activities to do well in the college interview of Dreams.

Always supported by her father, who loves k-dramas (dramas), Desi worked hard to be a good daughter and to follow the example of the late mother, who was a doctor.

As a fluke, Desi meets Luca, the boy of dreams. Of course, some fail would happen between the two.

Deciding to overcome fail and conquer Luca, Desi decides to create the infallible plan based on the scripts of the dramas attended by her father.

Written by Maurene Goo (Um Lugar Só Nosso) the book has an incredible dynamic, being almost impossible to stop reading, even if it is to go to the bathroom. You laugh, cry, and fall in love with each character in these 300 pages.

Filled with references to things we love, like Twilight and Taylor Swift, the book is very up-to-date, making the experience even more incredible.

We accompany a Korean family living in the United States, and this is clear with some customs, something that is incredible to follow, since it is super difficult to find Asian representation.

Do you need to know and follow dramas to be able to get involved in the plot? Of course not! But you will probably finish the book and run to Netflix in search of the famous k-dramas.

I really enjoyed reading and recommend it to everyone who is willing to win the love of their life, even if using an infallible mega plan!

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Isso que a gente chama de amor é aquele tipo de livro perfeito para quando buscamos uma leitura leve para passar o tempo. Em Um lugar só nosso, a autora nos apresenta um pouco sobre os bastidores do K-pop, já em Isso que a gente chama de amor, ela nos mostra um pouco do universo dos K-dramas, assim como da cultura coreana.

Maurene Goo criou uma história que meio que no início a gente já saber o que vai acontecer e ainda assim não consegue largar o livro. Desi Lee é uma garota super focada que consegue ter sucesso em quase tudo, menos no amor. Quando ela conhece Luca, um garoto que tem toda a vibe de bad boy, ela decide que precisa criar sua própria sorte e inspirada nas novelas coreanas ela cria uma lista de passos para conquistar o rapaz.

De início todo esse planejamento de Desi é divertido de acompanhar, assim como seu desenrolar, só que em um determinado momento as coisas meio que saem de controle e é praticamente impossível não sentir uma certa aflição pelas escolhas que ela faz. O final da trama, não faz jus ao seu começo tão promissor. Quando levamos em consideração o público alvo deste livro, a maneira que a autora escolheu lidar com o desfecho da história pode enviar uma mensagem errada e isso me incomodou um pouco. Mas tirando esse detalhe é uma leitura divertida, repleta de informações interessantes sobre a cultura coreana e dicas de K-dramas. Inclusive ao final temos várias dicas de doramas para assistir de acordo com nosso gênero favorito!

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Que leitura deliciosa! Realmente pareceu que estava vendo um k-drama escolar, com direito a planos mirabolantes e reviravoltas ultradramáticas. Amei as amizades, a relação familiar e os aprendizados da protagonista e vários momentos renderam ótimas risadas.
As referências ao longo da narrativa me deixaram curiosa para ver algumas das séries que ainda não vi — e me fizeram lembrar as que já vi. Já quero fazer coro com a autora e pedir para todo mundo ver certo drama gótico psicológico...

No ano passado me encantei por "Um lugar só nosso" e agora, lendo mais da Maurene, não fui nem um pouco decepcionada.

4,5

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Sim, é um romance adolescente e sim, é cheio de clichês.

Aí você deve estar se perguntando, se é um romance clichê sobre adolescentes, por que lê-lo? Bom, nesse livro, a personagem principal Desi Lee é melhor em tudo, sempre fica nas melhores posições em competições, ganha prêmios, medalhas e troféus. Ela é a garota perfeita! Exceto quando o assunto é GAROTOS. Toda vez que Desi interage com algum garoto por quem sete certa atração, uma humilhação de proporções épicas sempre acontece. Isso é tão frequente e vergonhoso que os melhores amigos de Desi, Fiona e Wes, criaram uma palavra para definir esses momentos “crail”, que é a junção das palavras “crush” e “fail”.

Um belo dia, Desi acaba chegando a conclusão de que os problemas que tem com garotos acontecem porque ela não tem uma sequencia de ações definidas para seguir. Assim ela acaba se atrapalhando e estraga tudo.

Enquanto se lamente pela sua última humilhação na frente de Luca, o garoto novo do colégio, Desi começa assistir K-dramas e percebe que os passos que precisa seguir para fazer dar certo um romance, estão bem ali na sua frente.

Após uma maratona de três k-dramas diferentes, Desi tem uma lista com todos os passos que precisa seguir para conquistar Luca. Os passos vão de “ser a personificação viva de tudo o que é bom e puro” a “ter sua vida colocada em risco para que ele ou você perceba que o mor dos dois é verdadeiro”, a lista contém vinte e quatro itens.

Wes e Fiona estão sempre disponíveis para ajudar Desi em suas maluquisses, eles são amigos a muito tempo e tem aquele tipo de amizade bonita de se ver. Wes é um garoto lindo, o pegador da escola que está sempre destruído os corações de garotas apaixonadas. Fiona é uma garota linda, a pegadora da escola que está sempre com uma namorada ou ficante diferente.

Além dos melhores amigos, Desi pode sempre contar com o pai, afinal tem sido só os dois desde que a mãe de Desi morreu, quando ela tinha sete anos. Appa (pai em coreano) é coreano, assim como a mãe de Desi era, eles foram para os Estados Unidos quando a mãe de Desi começou a estudar medicina em Stanford (universidade dos sonhos de Desi). O galã da história, Luca, acabou de chegar na cidade, a única coisa que Desi sabe sobre ele é que ele é lindo e super envolvido com artes.

Achei a história super engraçada, principalmente nas partes dos “crails” da Desi, cheguei a rir de verdade enquanto lia. Mas também teve uma ou duas partes em que meus olhos ficaram marejados.

Como a maioria no gênero, Isso que a gente chama de amor tem uma leitura super fácil e envolvente, eu não conseguia parar de ler. Porém me decepcionei um pouco com o fim, acredito que a autora deveria entregar uma mensagem diferente para os leitores, considerando o público alvo que vai consumir o conteúdo.

Gostei muito de todo o contato com a cultura coreana que o enredo proporcionou, a culinária oriental ganhou destaque na narrativa, ficando ofuscada apenas pelos k-dramas. Ao fim da história, há uma listinha guiada com os melhores k-dramas disponíveis para os novatos nesse universo.

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"Isso que a gente chama de amor", lançamento de fevereiro da @editoraseguinteoficial é um YA escrito por Maurene Goo e traduzido por Lígia Azevedo. Nessa história, conhecemos Desi Lee, que está passando por AQUELE momento crucial da vida: o fim do ensino médio e a pressão para conseguir entrar em uma boa universidade. Mas Desi tem tudo sob o controle, então isso não é problema. Luca Drakos sim, é um problema. Conquistá-lo, mais especificamente. Sendo alguém péssima no quesito relacionamento amoroso, definitivamente a sua vida não ia se ajeitar e lhe dar um final feliz fechadinho igual uma das novelas coreanas que seu appa assiste. A menos que ela mesma transforme a sua vida em um roteiro de k-drama, com direito à um passo-a-passo com todos os momentos água com açúcar, choros e plot twits presentes nos maiores sucessos televisivos coreanos.

A história de Desi Lee é tudo o que eu mais amo de vez em quando: o puro suco do clichê. Como eu já tive contato com a escrita da autora em "Um Lugar só Nosso", iniciei essa leitura já esperando uma história fluida, leve e divertida, daquelas que a gente lê em um dia ou dois e, no fim, foi tudo isso mesmo que recebi. Sendo um livro originalmente publicado em 2017 também ganhei o bônus de poder relembrar vários dos dramas que moravam no meu coração anos atrás (uns envelheceram bem, já outros nem tanto).

Apesar das referências, essa não é uma leitura recomendada só para fãs de dramas coreanos. Esse YA, que também aborda temas como o luto e a vivência de uma descendente de sul-coreanos nos Estados Unidos, é recomendado para todo mundo. É um livro perfeito para quem está de ressaca literária ou só que só quer ler um romance fofinho daqueles que deixa a gente sonhando viver um igual.

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