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Acorda pra vida, Chloe Brown

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Tenho que admitir que esperava outra coisa aqui. Talvez um chick-lit, mas o que encontrei foi um hot... Não me leve a mal... é que o chick-lit tem essa carga mais de foco na jornada e era o que eu estava esperando que fosse e não tão centrado no romance per se.
Minhas amigas adoraram, então estou pensando se sigo lendo as irmãs Brown.

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Sabe aquele livro que parece que você não termina nunca? Larga, começa outro, termina o outro e ele segue lá? Me senti assim com Chloe Brown. Mas eu mal sabia o que me aguardava.

Como eu comentei, demorei um bocado pra engatar nessa leitura. A Chloe, tadinha, é bem chatinha. Apesar de logo sabermos que doença a acomete, não entendemos seu comportamento tão… rude?
Comportamento esse que fica mais explícito quando ela tem de interagir com o zelador do seu prédio, Redford Morgan, um homem alto, de cabelos compridos e avermelhados que parece feliz demais para o seu gosto.

A surpresa é que, em dado momento (e depois de eu insistir um bocado no vai e vem de largar a leitura) a história se transforma. Passamos a entender os traumas e as motivações de ambos os personagens que obviamente se relacionarão. É então que a trama fica interessante e também muda completamente de tom, trazendo cenas sensuais que eu REALMENTE não esperava. E vou te contar que a autora é muito boa em quase concretizar os desejos dos personagens e depois deixar a sensação de quero mais – no casal e também no leitor, bom, pelo menos nessa leitora.

(…) Você fez duas perguntas muito diferentes de uma vez só, Chloe, e espero que não ache que é tudo a mesma coisa. O amor nunca é seguro, mas com certeza vale a pena.

Um ponto que eu achei extremamente importante é a representação de uma personagem gorda em que a autoestima não gira em torno de seu peso. Na verdade essa não é nem uma questão abordada, o que acaba sendo um alívio.
Pras pessoas que questionarão (porque essas pessoas sempre existem) isso não tem a ver com romantizar nada de “errado”, mas sim com a aceitação de si mesma e tudo o que torna você, você. E pra ela, todas as inseguranças tem a ver com a fibromialgia e as limitações que seu corpo lhe impõe.

A ideia do livro parece um pouco batida (seguir uma lista de afazeres em que seu interesse amoroso se envolve) mas funciona e tem tudo a ver com a personalidade controladora de Chloe, já que ela vive a mercê de algo que não pode controlar. A família da personagem é um caso à parte, já que todo mundo transborda carisma (e talvez eu até leia os próximos livros só pra conhecer um pouquinho mais) e a interação entre elas é imperdível.
Outra coisa que me agradou bastante foi que, dados os empecilhos e desentendimentos que acontecem em relação ao casal, eles não demoram muito para serem resolvidos, tornando esse um dos casais com o relacionamento mais saudável que eu já li, não porque surge uma solução fácil para chegar em um final feliz, mas porque demonstra toda a maturidade que um tem com o outro e consigo mesmos. Deixando as maiores inseguranças de lado e dando uma chance pra felicidade que merecem.

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Eu gostei do livro! É bom pra sair da ressaca literária e aborda assuntos bem importantes, além dos personagens serem muito cativantes, eu adorei!

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Esse livro foi bem divertido e eu adorei o romance, a forma como ele se desenvolveu foi um pouco rápida, mas não deu aquela sensação de instalove (até porque a Chloe e o Red definitivamente não se gostaram desde que se conheceram) e eu me peguei rindo alto em vários momentos. Achei bem legal a representatividade que a autora colocou no livro (Chloe é negra, gorda e tem uma doença crônica - fibromialgia) e a forma que ela fez isso tudo apenas parte de quem a Chloe é, não a reduzindo apenas a essas característias. Red também foi um personagem que eu amei conhecer, a bagagem que a autora deu para ele o tornou um personagem real e com quem conseguimos nos conectar. O romance entre os dois é bem saudável, com a dose certa de complicações para fazer o leitor sofrer um pouco. Gostei muito do livro e fiquei curiosa para conhecer as histórias das outras irmãs de Chloe.

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Dizem que quando você tem uma experiência de quase morte, sua vida passa na frente de seus olhos como num filme. É quase isso que acontece com Chloe em uma de suas caminhadas programadas. Por pouco ela não é esmagada entre um carro e a parede do café. Em choque, Chloe percebe que se tivesse morrido ali, seu obituário seria o mais sem graça que ela já viu e decide acordar literalmente pra vida. E a primeira coisa que ela faz é se mudar de casa. Chloe sabe que sua família a sufoca por um bom motivo, ela tem fibromialgia e requer cuidados especiais, mas nesse momento ela precisa de ter seu próprio espaço.

Fazer listas é algo comum para Chloe. As dores constantes, a exaustão e a falta de memória causadas pelos medicamentos, faz com que Chloe precise anotar tudo para não esquecer instantes depois, e as listas são a forma divertida que ela encontrou para tornar tudo mais leve. E logo que toma a decisão de acordar para vida ela faz uma lista de coisas que quer mudar. Mas até agora, dois meses depois, ela só riscou um item da lista, que foi o de se mudar da casa dos pais. Porém quando sua irmã diz que elas apostaram que Chloe logo desistiria da lista, Chloe decide que precisa riscar logo todos aqueles itens, nem que para isso ela precise pedir a ajuda de Redford, o zelador do prédio, que é simpático com todo mundo, menos com Chloe.

Na verdade uma série de mal entendidos fez com que os dois se estranhassem logo de cara. Red tem certeza de que Chloe é igualzinha sua ex, de quem ele quer manter distância. Por isso ele fica surpreso quando encontra Chloe em cima de uma árvore tentando resgatar um gato. Apesar de saber que seu corpo pagaria o preço depois, Chloe não conseguiu evitar e acabou subindo, mas precisou ser salva por Red depois. E ele não pode deixar de notar a maneira como Chloe se moveu e acabou se oferecendo para fazer um chá para ela e foi quando descobriu que Chloe trabalha exatamente com algo que ele precisa. E os dois acabam fechando um acordo, Chloe vai ajudar Red com seu site enquanto ele a ajuda com a lista. E essa aproximação vai fazer com que percebam que estavam completamente errados um sobre o outro e alguns sentimentos que nenhum deles queria comecam a surgir entre eles.

"Seus sonhos eram estrelas cadentes marcando de fúcsia o pôr do sol arroxeado; neles, mais do que se mover, as pessoas surgiam em um turbilhão direcionado a ele, e havia música sob sua pele.”

Eu quis ler esse livro desde que lançou e não sei por qual motivo acabei deixando ele de lado até agora. Mas com o lançamento do segundo livro eu finalmente me decidi a ler. Logo de cara o que chama atenção no livro é a representatividade negra e gorda da protagonista feminina e temos um protagonista masculino ruivo e, depois os assuntos abordados pela autora, fibromialgia e pós relacionamento abusivo. Tudo isso em um romance fofo, engraçado e muito quente que faz com que o livro se torne uma leitura rapida e fácil. Mas os assuntos abordados trazem varios gatilhos, então só leia se não tiver problema para você.

Eu mesma me vi ali na pele do Red varias vezes. Já comentei por aqui antes, mas quem ainda não sabe eu vivi por mais de quatro anos em um relacionamento abusivo e passei por todo esse processo que o Red passou. Só quem viveu sabe o quão difícil é confiar novamente, até mesmo viver sem as algemas e sem o controle todo. Você fica tão dependente daquilo que não consegue, além de não enxergar a situação, se livrar das amarras. Mesmo depois de ter terminado e estar longe da pessoa. E por vezes você, em algumas situações, ainda acha que estava melhor antes. Ai entra a insegurança, a baixa autoestima e o medo de mesmo inconscientemente estar procurando alguém exatamente igual a pessoa que tanto te fez mal. A autora foi muito feliz na forma como abordou esses pontos com o Red.

Já com a protagonista feminina vamos acompanhar todas as dificuldades de alguém com fibromialgia, doença essa pouco divulgada. Eu só conhecia porque uma vez no ônibus vendo a dificuldade de uma mulher para sentar no banco eu perguntei se ela precisava de ajuda e ela me contou que tinha essa doença e me falou um pouco sobre ela. Mas o foco do livro não foi na doença em si e sim nos sentimentos de abandono e na dificuldade de confiar novamente depois de ter todas as pessoas próximas a ela se afastando após o diagnóstico. É triste ver que as pessoas só acreditam em doenças visíveis, e já vi isso na vida real, não é ficção não.

E outra coisa que gostei bastante foi que a autora tratou tudo de uma maneira natural, principalmente ela ser negra e gorda. Quem leu minha resenha de De olho nela viu que esse ponto foi um que me incomodou bastante, de toda hora ficar falando sobre o corpo da protagonista, enaltecendo a gordura dela. Aqui a cor e o tamanho do corpo não definem quem a personagem é. E que personagem. Amei tanto os protagonistas, como os secundários, e não vejo a hora de ler os livros das irmãs. O casal é perfeito junto e apesar de terem começado se estranhando, vemos a relação deles sendo construída, a amizade, a confiança que vai crescendo e claro, o amor entre eles, que deixa a gente com aquele sorriso no rosto e um quentinho no coração. Leitura mais do que recomendada.

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uma comédia romântica ótima e gostosa pra passar o dia chuvoso lendo. adorei a escrita fluida da autora e a representatividade presente na obra. .

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Eu me senti muito acolhida com esse livro e indico demais a leitura. Falei detalhadamente sobre minha experiência no vídeo a seguir: https://youtu.be/qRI91jC0n7A

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Chloe Brown é quase atingida por um carro em alta velocidade. Em meio ao choque ela se faz uma pergunta: Se eu morresse hoje, como seria meu obituário? Ela percebe que ele seria completamente entediante e decide criar uma lista para “acordar para a vida”.

Para iniciar sua lista, Chloe sai da casa dos pais e se muda para um prédio, onde o zelador é Redford Morgan, um homem ruivo e que causa uma primeira impressão em Chloe muito diferente da realidade, mas que, com o passar da trama, se mostra útil para ajudá-la a cumprir sua lista, até tudo ir além do que imaginávamos.
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Esse livro estava sendo muito comentado e eu só tinha visto impressões positivas dele até então, foi por conta disso que comecei a leitura cheia de expectativas, as quais, infelizmente, não foram atendidas.
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Nas primeiras páginas me identifiquei com a Chloe, pois meu obituário não seria muito diferente e achei legal a ideia de fazer uma lista para mudar isso – até criei uma. Só que, conforme o livro foi passando, eu deixei de sentir essa identificação e passei até sentir certa antipatia.
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Chloe sofre de fibromialgia e dores crônicas, então é muito difícil estar na pele dela, pois, além disso tudo, seus amigos se afastaram quando ela foi diagnosticada, então, ela ficou sozinha e fechada. Até aí, não teria problema algum, e entendi o “pé atrás” que ela tem quando conhece Red e o prejulgamento que ele faz, mas, conforme a história foi se desenrolando, sentia que os personagens eram dúbios e que a relação entre eles era forçada.
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Acredito que esse sentimento se deu por a narrativa ser em terceira pessoa, o que me distanciou dos personagens e não teria acontecido com uma narrativa em primeira pessoa.
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No entanto, apesar desse problema, gostei muito dos temas que a autora trabalhou e, de modo geral, achei o livro bom, só senti que ele ficou aquém do que eu esperava e que funcionaria melhor com uma narrativa em primeira pessoa.

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Passagens que divertem,assutos que nos prende como é viver com essa doença,superar seus limites, Chloe uma mulher negra e e com a cintura fora dos padrões,aceitação a forma que ela cativa Red pelo seu jeito espontâneo e ela é diferentes das mimadas que conheceu, iremos passar por pontos de vistas de ambos e traumas que cada um carrega e como vao lidar com tudo isso.
Simplesmente amei

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Fiz um vídeo para o meu canal do YouTube com todas as minhas opiniões sobre o livro, comentando pontos negativos e positivos, além de compartilhar minha visão geral da história. Link: https://youtu.be/QJTrAxFiw2M

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"Você não pode descartar suas emoções e seu instinto de proteção como uma decisão errada. Não pode reduzir algo tão complexo, real e importante a nada.”

Depois de levar um baita susto na rua, Chloe Brown percebe que é hora de acordar pra vida. Então ela sai da casa dos pais, tenta aos poucos retomar com seu emprego e se virar sozinha. Ela tem fibromialgia, o que às vezes é tão ruim que a impede de se locomover muito. Mas ela finalmente decide que é muito mais do que a sua condição de saúde. Ela decide que precisa viver.

Red é um ex-pintor trabalhando de zelador em um prédio. Ele só quer juntar um dinheiro e viver a vida dele. O que ele não esperava era se incomodar (e se interessar) tanto com a linda moradora nova do prédio. Ele acha a mulher insuportável, mas as circunstâncias não param de jogar um na direção do outro.

Então após um convívio inicialmente forçado, os dois percebem que nem sempre as pessoas são o que aparentam ser.

Esse livro é absurdamente delicado. O Red virou um crush imenso, ele é fofo demais. E a Chloe, ai que personagem bem construída. Ela é cheia de camadas e cheia de vida. Amei conhecer a história dessa mulher incrível.

O livro é bem leve e fluiu muitoo bem pra mim! Mas além de falar sobre a doença da Chloe (que eu nunca tinha visto ser retratada em nenhum outro livro), ele também fala sobre relacionamento abusivo (com uma abordagem bem diferente do que a gente costuma ver e com muita sutileza) e sobre como podemos nos acomodar a certas situações que acabam não sendo o melhor. Além do livro todo ser uma imensa quebra de estereótipos, maravilhosooo!

“Você tem que chamar ele de Gato, que nem a Holly Golightly.”

Eu ri muitoo e amei as referências incríveis que o livro traz! Amo também quando o livro fala sobre arte.

Esse é o primeiro livro de uma trilogia das irmãs Brown, quero demais ler os outros dois e conhecer mais sobre as irmãs da Chloe. Mas ao mesmo tempo eu não quero largar da Chloe e do Red.

Esse livro é um New Adult +18. Não se enganem com a capa fofa huahahah (eu fiz isso)

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Motivos pelos quais você devia ler Acorda Pra Vida, Chloe Brown:

- Uma protagonista com a qual é fácil de se identificar: quem nunca sentiu que precisava mudar de vida e fazer as coisas de modo diferente que atire a primeira pedra. Chloe, nossa heroína, está com a autoestima em baixa por causa do fim de seu ultimo relacionamento (quem nunca, né?) e acabou de passar por um evento que a fez contemplar a fragilidade da vida. Aí, ela decide criar uma lista pra si mesma de coisas que gostaria de fazer antes de morrer.

- O protagonista masculino: pra realizar os itens da sua lista, Chloe vai contar com um vizinho que além de lindo, é legal, atencioso e prestativo. Não a primeira vista, obviamente. No começo ele parece ser só bonito, inteligente e irritante, mas depois a gente descobre, junto com a Chloe que ele é mais profundo e maravilhoso do que parece.

- Representatividade: a protagonista é uma mulher negra, gorda, que sofre de uma condição debilitante e tem problemas com sua autoimagem. Mesmo que você não se identifique com nenhuma dessas coisas, dê uma chance, pode ser legal ver as coisas de um perspectiva diferente da sua.

- Personagens bem construídos: ninguém aqui é perfeito e todo mundo tem uma personalidade, e elas nem sempre são do tipo fácil ou agradável. Ambos os protagonistas tem uma história pregressa e traumas com os quais precisam lidar, mas além deles, a maioria dos outros personagens que aparecem dão a impressão de serem complexos e tem mais pra contar. Em especial as duas outras irmãs de Chloe, sobre as quais existem outros livros que eu tô doida pra ler. Sim, é uma trilogia!

- Problemas reais: 98,4% dos relacionamentos terminam por falta de comunicação e o grande vilão desse romance contemporâneo, não podia ser outro. Trauma também é um fator a se considerar, mas a dificuldade em se comunicar é quem gera o verdadeiro conflito. E sim: eu inventei essa estatística. Não faço ideia da porcentagem de casais que se separam por falta de comunicação, mas acho o numero 98 interessante, embora desconfie que outros problemas tenham parcelas significativas nos fins de relacionamento por aí.

- A escrita: a autora escreve de forma ágil e bem humorada o que torna a leitura super leve, mesmo quando a historia aborda temas um pouco mais pesados como relacionamentos abusivos, mortalidade, doença…

- Um protagonista gato: eu sei que já disse que ele é lindo, mas queria reforçar a ideia e deixar registrado que ele tem o hábito de pintar sem camisa e com a janela aberta. Inclusive, se você souber onde posso arranjar esse tipo de vizinho, me avise, por favor.

- Um gato fofinho: do tipo de quatro patas, mesmo. Não me julguem, eu gosto de gatos. Dos dois tipos citados nesse texto.

- Eu estou te recomendando, ué: você deveria me usar como referência para sua escolhas literárias. Assim eu mantenho meu emprego como resenhista desse blog (mesmo que de vez em quando eu atrase minhas resenhas por estar no meio de uma crise existencial e odiando absolutamente tudo que eu escrevo).

Acorda Pra Vida, Chloe Brown é um romance divertido do tipo que restaura a fé na vida e mostra que coisas legais podem acontecer se você se abrir pra vida e se permitir experimentar coisas novas. Uma ótima pedida pra quem tá precisando distrair a cabeça e se inspirar.

Bom, eu vou ficando por aqui. Espero que você você encontre no seu coração espaço para me perdoar pela divagação sobre minha vida no comecinho do texto. Tenho o péssimo hábito de me estender, mas juro que vou tentar melhorar.

É sério. Tá na minha lista de coisas pra fazer esse ano.

Infelizmente, não vou poder contar com um vizinho impossivelmente bonito pra me ajudar a cumprir essa meta, aparentemente. O que é uma pena, porque acho que isso tornaria as coisas beeeeeem mais interessantes…

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🐾Aprender a aproveitar cada momento da vida e dar oportunidade a criação de novas memórias…. É por isso que a protagonista do livro "Acorda pra vida, Chloe Brown" irá passar na história. Vem conhecer mais sobre o livro:
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🐈O livro conta a história de Chloe que, após passar por um momento de "quase morte", decidi fazer uma lista de coisas que ela precisa fazer para aproveitar mais a vida. Quem vai ajudar ela com a lista será seu vizinho, um motoqueiro com traumas de relacionamentos.
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🐈O livro tem uma representatividade muito grande com a protagonista e sua família. Tanto de raça quanto da doença que Chloe sofre que a limita a certas coisas, o que não a impede de ser bem determinada e sarcástica a todo tempo.
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🐈 A autora trabalha muito bem na construção do relacionamento dos dois e no quesito dos traumas dos personagens, batendo sempre na tecla o quanto os personagens precisam e fazem acompanhamento médico e psicológico.
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🐈O enredo é uma mistura de doce, leve, divertido e romântico. Os diálogos entre os personagens são sempre regados a muito humor e sarcasmo. O casal tem personalidades que são extremamente opostas um ao outro, mas é muito bom ver os dois agindo juntos. Um romance de tirar suspiros!
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Nesse primeiro volume da trilogias As Irmãs Brown, iremos conhecer a história de Chloe Brow. Chloe demorou para ser diagnosticada com fibromialgia, as dores acabaram limitando sua vida e tornando-a uma grande obcecada por controle/planejamento. Mas, quando sua vida passa diante dos seus olhos ao ser quase atropelada por uma motorista bêbada, Chloe decide montar uma lista de coisas para fazer, com o intuito de "acordar para a vida". Ela não fez absolutamente nada, não viveu aventuras e teve uma vida sempre controlada pela dor, mas Chloe deseja viver intensamente e se tivesse morrido naquele momento seu hipotético obituário seria completamente sem graça.

Chloe acaba pedindo a ajuda de seu vizinho/zelador Red, ela precisa completar aquela lista e tornar-se uma nova mulher, alguém mais poderosa e cheia de atitude, alguém que sabe viver.
Com o passar da leitura vamos conhecendo um poucos mais sobre os personagens, Red passou por um relacionamento abusivo, ele faz alguns comentários ou tem lembranças durante a leitura, nada que seja pesado para o leitor.

A atração entre os personagens é evidente desde o começo, mas confesso que não senti química entre eles, ficou mais parecendo que Chloe queria fazer birra porque um homem bonito estava olhando para ela e a mesma não sabia como agir, e Red parecia aqueles garotos da 5º série que provocava a menina que gostava falando besteira. Creio que a autora tenha mirado no hate to love e acertado em outra coisa.

Eu senti uma dependência emocional muito grande entre os personagens, achei o romance sem graça e algumas coisas no relacionamento deles não encaixava, sem contar que o Red sexualiza qualquer coisa, absolutamente qualquer uma e eu entendo que o romance é +18, mas sabe quando a coisa não funciona? Foi assim nesse livro!
As aventuras de Chloe não tiveram tanto destaque, a autora focou em coisas que não mereciam tantos detalhes e as discussões não tinham muito sentindo, parece que estavam acontecendo apenas para encher o enredo.

Acredito que a autora não sabe falar palavrão, haviam palavrões em diversos momentos que não faziam sentindo, era forçado, como se ela precisasse encaixar um palavrão a cada momento, não soava natural. Sem contar que eles são adultos e parecem adolescentes o livro inteiro.
Como se não bastasse tudo isso, o livro separa as falas por aspas, isso é algo que me incomoda muito durante uma leitura.
Houveram momentos divertidos, uma ou outra coisa interessante, mas juntando tudo isso a leitura foi tornando-se horrível e eu vou ser sincera eu li rápido .. completamente na força do ódio. Essa foi uma leitura que dividiu muitas opiniões, mas faço parte do grupo que acredita que esse livro não merece todo o hype que colocaram nele.

O livro foi disponibilizado para mim através da plataforma netgalley, por isso não irei comentar acerta da edição física.

*Leia e tire suas próprias conclusões.

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Este livro foi enviado pela editora através do Netgalley em troca de uma resenha honesta.

Uma graça. Chloe é muito engraçada e diferente, mas o livro demora a engrenar. Acredito que a construção dos personagens poderia ter sido feita em paralelo com a história, e não como uma introdução. A partir da pag. 60 tudo fica muito fofo!

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❝O amor certamente nunca é seguro, mas absolutamente vale a pena.❞
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Chloe Brown tem fibromialgia. Nos últimos tempos, parece que isso é tudo que a define. Quando quase é atingida por um carro, Chloe decide que é hora de mudar sua vida. Mesmo com limitações, existem coisas que ela queria fazer e nunca se deu a oportunidade. O primeiro item da lista é sair da casa dos seus pais e ir morar sozinha.
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Ao decorrer da história percebemos que as limitações de Chloe não são só físicas, mas também mentais. Desde que teve seu diagnóstico os amigos se afastaram e ela não deixa ninguém entrar, com medo de se magoar novamente. A maioria das pessoas não entende suas limitações e acham que é frescura.
Até o momento que conhece o síndico de seu prédio, Red. Há 2 anos ele vem tentando arrumar sua vida, desde que um relacionamento muito abusivo acabou com sua autoestima. Por trás da fachada de motoqueiro tatuado, Red é um homem sensível e atencioso.
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O início dessa história é bem enimes to lovers. Os dois se odeiam. Um dia Chloe fica presa em uma árvore tentando salvar um gatinho. Red é o único que a vê e oferece ajuda. A partir daí, os dois percebem o quão errados estavam e engatam em uma amizade. A lista de Chloe acaba os aproximando. Red concorda em ajuda-la em seus desejos de andar de moto, ir acampar e quem sabe possa ajudar até com o sexo casual, mas completamente agradável?
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Chloe é uma personagem irônica, divertida e cheia de vida, fator que torna o livro muito divertido. A representatividade da pessoa de Chloe é extremamente importante, dado que é uma pessoa com uma doença crônica, negra e plus size que é a protagonista de um romance com um final feliz. Red é simplesmente apaixonante, com carisma e talento, é importantíssimo ver a conquista da sua confiança de volta e seu crescimento ao lado de Chloe. Uma das melhores partes é como Red não trata Chloe como debilitada. Ele entende suas necessidades, mas a respeita e a trata com normalidade.

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Se você morresse hoje, o que seu obituário diria?⁣⁣
⁣⁣
Depois de quase ser atropelada, Chloe Brown constatou que o dela diria que ela era uma mulher entediante, sem amigos, que nunca viajava e que não fazia nada que não estivesse na agenda. Foi por isso que, aos 31 anos, Chloe resolveu fazer uma lista de “acordar pra vida”, com sete itens simples que tornariam sua história mais interessante.⁣⁣
⁣⁣
O primeiro item, para se tornar mais independente, era mudar de casa – check. Chloe saiu da casa dos pais e foi morar sozinha em um apartamento. O que ela não imaginava é que seu prédio teria um zelador chamado Red que, embora Chloe tentasse evitar, viria a provocar mais mudanças em sua vida do que qualquer lista que ela insistisse em fazer. ⁣⁣
⁣⁣
O que eu achei:⁣⁣
Que protagonistas bem construídos e encantadores! Amei acompanhar o crescimento deles e gostei muito de como a autora incluiu aqui, em suas próprias palavras, “representatividade honesta e positiva”.⁣
⁣⁣
Chloe é negra, tem um corpo fora do que é considerado padrão e sofre de fibromialgia, uma doença que causa dor crônica no corpo e que afeta bastante a vida dela, pois acarreta algumas limitações. Ela também é irônica, sarcástica, inteligente e, ainda que ela mesma não acredite nisso, é muito divertida.⁣⁣
⁣⁣
Red, apesar de ser bem bonitão (estilo roqueiro, jaqueta de couro, anda de moto, cabeludo), tem sérios problemas de autoconfiança por ter vivido um relacionamento abusivo. Eu nunca tinha lido uma história em que o homem sofre abuso e gostei muito de como isso é tratado aqui, de um modo bastante responsável e nada forçado.⁣⁣
⁣⁣
Não se deixem enganar por essa capa fofa: a história é muito mais do que um simples romance levinho. Além disso, ela tem uma dose mediana de hot para um leitor pouco habituado com isso – estejam avisados!

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Depois de ver muitos dos booktubers gringos falando sobre esse livro, estava ansiosa para finalmente lê-lo, e já adianto que não me arrependi!

Chloe Brown é uma jovem mulher que sobre de dores crônicas e que, após um acidente, decide que vai começar a se desafiar e faz uma lista de coisas que ela precisa fazer para poder dizer que viveu intensamente. Um dos itens da lista é morar sozinha, o que a família não queria pela condição dela e as dificuldades que isso pode causar, mas é o primeiro que ela risca da lista. Em seu novo apartamento ela conhece Red Morgan, o faz tudo do prédio, e depois de um tempo uma amizade e um romance vai aflorando.

“Acorda para vida, Chloe Brown” foi o livro perfeito para se ler depois de um ano de pandemia: rápido, curto, divertido, com personagens cativantes, cada um com suas dificuldades e suas evoluções. Na própria protagonista temos uma personagem não branca, gorda e com dores crônicas, algo que não vemos com frequência na literatura. Além disso, ela lida com sentimentos de abandono, causado por situações na vida dela. Red Morgan é simpático e bom moço (e tatuado), mas lida com um bloqueio que o impede de continuar fazendo o que mais ama, que é a pintura, e tem traumas vindos de um relacionamento abusivo.

Nenhum dos dois são perfeitos e vem de realidades diferentes, e precisam trabalhar em entender essas diferenças e respeitar o espaço do outro. Foi gostoso ler conflitos que não existiram apenas por falta de conversa, e os personagens se obrigando a conversar para superar esses conflitos.

Mal posso esperar para ler os próximos dois livros dessa trilogia e ver o que as outras irmãs Brown vão aprontar.

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Chloe Brown é uma web design que sofre de fibromialgia, uma doença crônica pela qual sente dor, e foi essa sua condição que a fez privar das "loucuras" da vida, então ela acaba vivendo uma vida de forma bastante limitada

Após quase ser atropelada, Chloe começa a refletir toda a sua existência entediante e decide, enfim, criar uma lista para Acordar pra vida, que vai compor por: se embebedar, andar de moto, acampar, ter uma noite de sexo sem compromisso, viajar o mundo só com uma bagagem de mão, fazer algo de errado e deixar a mansão na casa dos seus pais e ir morar sozinha.

Morar sozinha foi a sua primeira ação executada, então, ela aluga um apartamento, que conhecerá o zelador (simpático, motoqueiro e bonitão) Redford Morgan, que desde o início acontece um equivoco que deixará um certo "ar de inimizade" entre eles.

Mas, em uma das suas aventuras para uma vida mais espontânea, Chloe tentará salvar um gatinho na árvore pela qual subirá, e dessa situação constrangedora, será Red que a ajudará a descer da árvore

Então, Chloe irá propor um acordo para Red, de ajudá-la a realizar a sua lista de Acordar pra vida, mas é claro, que ao mostrar a lista para ele, ela retira a parte de ter uma noite de sexo sem compromisso 👀

Com uma narrativa em terceira pessoa, será apresentado um enredo super leve, envolvente, fofo, divertido, irônico, fluido, picante, romântico e cheio de representavidade; principalmente pela personagem principal ser uma mulher negra e com um corpo não-padrão!

Apesar de ser um romance clichê, não se engane! Conheceremos personagens cativantes e que possuem suas cicatrizes, com gatilhos de relacionamento abusivo e também pelas limitações causadas pela doença crônica, que é a fibromialgia.

Super amei a leitura e indico, principalmente para sair de uma ressaca literária!

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O ritmo do livro segue entre as empreitadas de Chloe vivendo por sua conta e Red tentando entender a Chloe e ao mesmo tempo não querendo se envolver (aham, você vai conseguir sim), e o romance surgindo, é claro. Sobre os temas do livro além de termos a situação da Chloe em ter que viver com uma doença crônica, temos um pouco sobre o relacionamento abusivo do Red (bem pouco na verdade), e eu gostei como os temas foram tratados, não teve nada exagerado era mais como eles conviviam com isso no cotidiano.
Um super ponto positivo pra mim é a narração que é em terceira pessoa e toda num tom de comédia, o que me divertiu bastante durante a leitura do livro. Preciso avisar também que temos algumas cenas hots (bem poucas) então é um livro adulto hein!

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