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Destruidor de mundos

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Infelizmente esse livro não foi pra mim. A premissa tinha muito potencial e o universo criado também. Mas o foco foi tanto na criação do universo que faltou o apelo emocional pelos personagens. Pra mim eles só estavam ali e tanto faz como tanto fez. Se tivesse existido um equilíbrio entre o desenvolvimento do mundo com o desenvolvimento dos personagens, com certeza eu teria amado esse livro.

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“- Os companheiros são sete agora, rumo ao inferno ou rumo ao céu, sem demora...”

Destruidor de Mundos é o lançamento muito esperado da autora Victoria Aveyard, publicado pela Editora Seguinte.

Autora da conhecida série A Rainha Vermelha, também lançado aqui pela Seguinte.
Eu como gostei bastante da trama dos primeiros livros dessa série estava ansiosa para ler o jogo livro é assim que ele chego aqui me animei para ler! Quem sabe chegou o momento da autora se redimir comigo dos últimos livros de A Rainha Vermelha!




Em Destruidor de Mundos, vamos ser apresentados ao mundo de Todala, um mundo clássico para uma aventura de Fantasia Medieval, com uma história rica de magia em tempos passados, Todala existe em universo onde é uma esfera entre muitas, mil anos atrás existiam Fusos, que como portais ligavam várias esferas entre si, algumas gloriosas outras... nem tanto.

Porém, há mil anos os Fusos foram silenciados e só existem ecos de seu poder. Ecos que são desde humanos tocados pelo Cor, o criador dos fusos e cuja linhagem sanguínea persiste em poucos humanos, e outras seres que vieram de outras esferas e trancados em Todala, existem e tiveram seus próprios descentes, conhecidos como Anciões.

“Por dentro Dom estava tão deplorável quando por fora, e por fora estava muito deplorável.”

Existe nesse mundo um equilíbrio delicado, os mortais há muito deixaram para trás seus conhecimentos de magias e fusos, alguns ainda acreditam mas nem todos, os Anciões vivem em enclaves a parte ao mundo mortal, e parece que tudo está indo bem.

É nesse contexto que eu vive nossa heroína Corayne, filha de uma famosa e temida pirata, ela vive presa em uma pequena cidade portuária e sonha em desbravar o mar como sua mãe, que simplesmente a proíbe, com esse amargor dentro dela. Não me surpreende ela ter aceitado tão fácil um convite de uma assassina e de um Ancião que nunca viu na vida!

Que convite? Salvar todas as esferas e Todala de um guerreiro aparentemente imbatível e sem escrúpulos!

“- Abri um Fuso é colocar todas as esferas em perigo. Você destruiria o mundo para alimentar sua ganância. [...]
- Destruição para alguns. Glória para outros.”

Meus caros! Esse livro foi delicioso! Para quem gosta de uma fantasia Medieval é uma grande pedida, a trama se divide em várias pontos de vista que nos brinda com um pouco de cada um dos personagens principais. Corayne pode ser a protagonista! Mas certamente cada um dos seus pares nessa missão nos envolve com seus sentimentos e aspirações.

O prólogo do livro é de tirar o fôlego, tu já sabe que após aquilo tem que preparar seu coração.




Porém, como uma boa fantasia o primeiro está situando a história em um universo rico, locais a serem entendidos, existem muitas buscas, algumas lutas incríveis, sangue derramado e muita intriga acontecendo entre os vários lados da historia. Com muitos reinos e precisando encontrar pessoas em que confiar para essa jornada épica Corayne, de apenas 17 anos vai encontrar forças no legado de seu sangue e na coragem de seu coração para seguir em frente. Ao lado dela, temos um “imortal” de nobre e de bom coração, uma assassina, um jovem que desistiu de um sonho pelo que é certo... e bom alguns outros personagens peculiares!

“Confiar na esperança é um caminho certeiro para o fracasso.”

Não falarei nada sobre os “vilões” porque é desse núcleo uma das reviravoltas do livro!

Para um primeiro livro pouco foi realizado em si, mas a base foi firmada e agora prevejo muita ação para o próximo livro, isso se os combates que tivemos aqui for uma indicação, sem contar o final! Ah o final...

Indico para todos que gostam de uma boa fantasia medieval, jornadas épicas de heróis que buscam salvar o mundo, por honra ou apenas porque não tem outro lugar onde morarem se o mundo for destruído!

“ Estão perdidos?
Ainda não.
O que fazem aqui?
O mesmo que vocês.
Quem conhecem na cidade?
Inúmeras pessoas.
Vão criar problemas?
Provavelmente.”

Para quem ama o bom e velho RPG, pode ler e esse livro e se sentir em uma clássica campanha heroica! Eu me senti! Cada obstáculo dos companheiros me matou de nostalgia!

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Destruidor de Mundos é uma fantasia com uma construção de mundo gigante e muito complexa para explicar assim por cima. Mas basicamente fala sobre Todala, um lugar com diversos "Fusos" espalhados. Esses Fusos são portas para outros mundos. O vilão da história quer abrir os Fusos e liberar todas as criaturas de outras "dimensões" para destruir Todala. (Não é spoiler, logo no prólogo já é mencionado isso.)

A autora apresenta esse universo de uma forma muito brusca, na minha opinião. Por ele ser bem complexo, logo no começo da história já é apresentado vários elementos que acabaram deixando bem arrastado o início do livro. Lá para a página 100/150 que ele volta dar uma fluida maior, que é quando começa a desenrolar o enredo. Só que em determinados pontos, a autora decide que quer explicar mais. Acho isso necessário? sim, pois precisamos saber do que estamos lendo. Mas isso desmotivava bastante, senti que não teve uma organização tão boa para toda a explicação.

Outro ponto é que no livro tem muitos personagens. Eu achei ok a separação de "protagonismo" para cada um, mas as vezes eu sentia que certas pessoas eram excluídas mais que outras. A Victoria também não se aprofunda tanto na história de cada um, ela fala o básico que precisamos saber e é isso. Esse ponto eu gostei, já estamos tão ocupados aprendendo sobre o universo do livro, que se colocasse mais desenvolvimento dos personagens iria ficar muita coisa, mas mesmo assim é algo que da pra sentir falta em alguns momentos.

O final, confesso que esperava um pouco mais. Ele tem muita ação nas últimas 60 páginas, mas eu queria algo mais grandioso, algum plot que me deixasse SURTADO para ler o próximo livro, que ainda não foi lançado. Mas tem seus acontecimentos e, de certa forma, mostra um pouco do que está por vir no segundo volume da trilogia.

Eu não li "Rainha Vermelha", uma outra série da autora, porém, eu senti que nesse livro ela tem uma escrita muito madura, e nas opiniões que ja vi sobre os outros livros da autora, é que falta esse tipo de escrita neles. Mas, novamente, não li e não tenho como confirmar. Mas em "Destruidor de Mundos" achei muito boa a escrita dela.

Sinto que esse vai ser um livro bem difícil para algumas pessoas, pelos pontos que citei. Mas espero que a autora esteja preparando muita coisa boa para essa trilogia, então vale a pena dar uma chance.

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Primeiro volume de uma trilogia que promete muita aventura, Destruidor de mundos assusta um pouco por conta de suas mais de 500 páginas, mas que recompensa o leitor com um universo fantástico muito bem construído baseado em um mapa incrível que o livro traz, personagens marcantes e diversos tanto em raça quanto em gênero e um enredo digno de um bom filme do gênero.

Apesar do começo ser um pouco lento, característica a qual estamos bem acostumados em livros que constroem o seu próprio universo e precisa ser explicado para o leitor, o enredo recompensa a determinação de prosseguir na leitura com uma história de tirar o fôlego, e que nos deixa ansiosos pelo próximo livro

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Destruidor de Mundos é o primeiro livro da nova série da Victoria Aveyard. Apesar de não ter tido uma boa experiência com a série A Rainha Vermelha, eu estava mais que disposta a dar mais uma chance a autora já que essa nova série prometia. E só promete mesmo porque não cumpriu muita coisa.

Mesmo com a escrita mais madura, Victoria peca demais nas descrições e nos tamanhos dos capítulos. Tudo bem que é um livro introdutório de fantasia, onde ela precisa ambientar o leitor, mas acho que ela deixou se levar demais pela questão da introdução. Mesmo sendo uma escrita fácil de se levar, por muitas vezes o ritmo desse livro é bem lento.

O universo que ela criou é bem embasado, com várias culturas e povos diversificados. Entretanto, enquanto ela foca em citar mil e um lugares onde apenas uns dois vão ser realmente importantes para aquela passagem/aquele capítulo, ela deixou a desejar na explicação de outros detalhes, principalmente na parte da magia. (Gente, se alguém realmente entendeu o que raios é aquele Fuso, dá um grito aqui na tia, obrigada).

Os capítulos são narrados em terceira pessoa, alternando entre vários pontos de vista. Por um lado eu até curto quando é assim, já que nos dá uma ampla visão de tudo o que está acontecendo, mas aqui ela pecou na mão justamente pelas descrições excessivas.

E por falar em narração dos personagens, eu não consegui me apegar a nenhum. Eles até que são bem construídos, mas acho que a quantidade em cena (uns nove ao todo, incluindo o temido vilão), faz com que ela não tenha tanto espaço para desenvolver de forma equilibrada. Até o próprio vilão e seus associados, eu não vi um momento que ela realmente trabalhasse suas motivações. Ficou mais parecendo algo ligado a recalque da rejeição que outra coisa.

Apesar desse meu desgosto com esse livro, eu sinto que a história tem sim potencial. O que falta é a Aveyard focar no que importa e não em ficar descrevendo mares e terras com todos os adjetivos encontrados em um dicionário.

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3,5

O que acontece quando quem deveria salvar todos acaba morrendo? É o que acontece na esfera de Todala e agora um imortal que foi um dos únicos sobreviventes da batalha precisa reunir um grupo de pessoas para tentar ir contra o período de escuridão que se aproxima. Corayne é a última descendente viva de uma poderosa linhagem que possui o poder de parar tal escuridão e salvar o mundo, mas a missão acaba se mostrando muito mais difícil do que parece.

Indo direto pro que eu gostei nesse livro: a ideia. Victoria teve uma ideia pra lá de interessante e eu fiquei muito empolgado com ela, ainda mais quando na sinopse já dizia que o grupo principal era formado por um escudeiro, um imortal, uma assassina, uma feiticeira e a filha de uma pirata que de alguma maneira teriam que salvar o mundo que foi totalmente imaginado pela autora.

Ideia essa que se uniu com uma escrita que eu sinceramente adoro demais! A Victoria evoluiu demais desde 'A Rainha Vermelha' e aqui ela entra em uma narrativa nova com tudo, eu amei isso. Porém, isso se perde quando temos um monte de pontos de vista que além de deixarem a história levemente confusa acabam prejudicando MUITO o desenvolvimento dos personagens.

Corayne é a protagonista, mas diante de tantos pontos de vista eu acabei me apegando em outros personagens ao invés de seguir a personagem principal. Andry, Dom e Sorasa são muito mais interessantes que Corayne! Isso prejudicou muito o meu apego nos personagens que quando estão juntos possuem uma química maravilhosa mas quando estão separados não tem o desenvolvimento necessário.

Essa quebra para mudar de ponto de vista também prejudica o ritmo da história e acaba se mostrando totalmente desnecessária quando a narrativa é em terceira pessoa e pode focar em diversos personagens em um capítulo só.

'Destruidor de Mundos' é bom e tem muito potencial para se tornar uma boa trilogia, espero que Victoria trate melhor seus personagens no próximo livro para que acabe por consertar pelo menos metade desses defeitos.

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O reino de Todala provavelmente não será mais o mesmo depois da volta de Taristan que está determinado a recuperar todo o poder com a abertura de portais que ligam esse mundo a outros, porém uma vez abertos, esses portais podem trazer riscos perigosos para todo o reino.

Do outro lado temos Corayne, uma mortal de filha de uma pirata e que tinha uma vida até bem tranquila vê uma responsabilidade muito grande cair no seu colo, se juntar com Sorasa, Domachridan e Andry para impedir de que Taristan abra esses portais e garantir a segurança de Todala. Mas o grande problema é que nenhum desses personagens são 100% confiáveis.

Victoria cria um enredo fantástico, com elementos que despertam a curiosidade do leitor e nos deixam enlouquecidos para saber o que está por vir nessa história. Todo o universo criado é de uma riqueza de detalhes surreal, o que de certa forma nos transporta para dentro da história com muita facilidade.

“O medo não deve ser ignorado, mas controlado. É uma lição que aprendi há muito tempo. É melhor que eu não tenha que ensiná-la a você.”
PÁG. 436

Os personagens são super cativantes, e é bem difícil escolher um favorito, pois cada um tem uma relevância que faz muita diferença para o destino de Todala. Durante toda a jornada eles vão criando uma relação de amizade muito bonita, e confesso que estou torcendo para que no fim dessa história saíam casais. Uma personagem que me tirou do sério é a Valtik, meu Deus, que vontade de dar uns tapas nessa bruxa, ao invés de ajudar na missão parecia que atrapalhava mais ainda com os seus 13278725329 mistérios jogados ao além.

“Confiar na esperança é um caminho certeiro para o fracasso.”
PÁG. 197

Mas como nem tudo são flores tive alguns problemas com o livro, simplesmente achei que o livro tinha páginas demais e por diversas vezes a autora perdeu tempo com algumas situações ou descrições, o que de certa forma fez com que a leitura fosse um tanto quanto cansativa no meio (e não vamos falar sobre os capítulos que são grandinhos, viu?!) Em minha opinião poderiam ter umas 200 páginas a menos e a história não perderia o brilho que tem.

Sou muito fã da Victoria e foi perceptível como a sua escrita mudou (sério, parece outra autora), e mesmo não sendo uma leitura que atendeu todas as minhas expectativas acredito no potencial da autora e do enredo que tem tudo para ser fantástico também.

Se preparem para uma trama com muitas batalhas, intrigas, personagens incríveis, mortes (a Victoria gosta de matar personagens, né?!). Mesmo que esse primeiro volume não tenha terminado com um super gancho para a sequência acredito que muitas surpresas estão por vir.

Recomendo muito a leitura para quem é fã da autora assim como eu (mas não espere uma Rainha Vermelha 2.0, hein?!) e também para aqueles que não curtiram a primeira série da autora, pois não tenho dúvidas de que essa leitura irá agradar ao leitor que não perde uma boa fantasia.

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O enredo é bem interessante e curioso, porém em muitos momentos senti a narrativa bastante arrastada. Talvez pelos capítulos serem bastante longos, isso tenha causado essa lentidão, mas no todo é uma história boa

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Ufa. Ufa no melhor sentido do mundo: quando comecei “Destruidor de Mundos”, eu me senti perdida por várias páginas e não foi porque a escrita estava ruim, o ritmo lento ou os personagens desinteressantes, mas porque era muita informação, e livros, quando já começam com tantos dados assim, tem a tendência de te sobrecarregar e afastar da leitura. Mas, ufa, “Destruidor de Mundos” engata de um jeito, mas de um jeito, que quando a leitura termina (depois de 560 páginas!), você já decorou os nomes dos personagens, as suas regiões natais e para onde querem ir, os nomes próprios e tudo mais, porque sim, Victoria Aveyard escreveu um livro repleto de magia, ação, destinos inesperados e personagens cativantes que te prendem de uma forma que você não quer largar o livro, tudo envolto em uma ambientação medieval. Então vou terminar de enrolar e vou direto ao ponto: a trama do livro é boa. MUITO boa, então sim, você deve se empolgar para ler – e ler o quanto antes.

Então, em poucas linhas, vou te dizer do que o livro se trata, sem qualquer spoiler: sabe quando o grupo destinado a salvar o mundo, formado por grandes heróis, sai em uma missão e entra naquela luta contra o vilão malvado e seu exército, sendo que o grupo destinado à salvar o mundo está em menor número, mas, ainda assim, com muito suor e esforço, eles vencem e conseguem vencer? Porque é assim que acontece em diversos livros e filmes, certo? Mas, e se… eles perdessem? E se fosse uma emboscada muito bem pensada? E se eles morressem? E se o grupo destinado a salvar o mundo perdesse a batalha “final” e condenasse o mundo à escuridão? Existe um grupo B disposto a tentar lutar a mesma batalha? Existe um plano B? Quem se arriscaria em tal empreitada? É nesse lugar, como os heróis “sobressalentes”, que temos nossos protagonistas de “Destruidor de Mundos”.

“Destruidor de Mundos” é o 1º livro do que promete ser uma trilogia e chega muito, muito forte, com trama intensa, personagens que marcam e reviravoltas (algumas esperadas, outras não). Ainda assinalo a diversidade dos personagens: temos diversos personagens com diversas cores e ainda diversas sexualidades. Tudo importa e torna o livro mais interessante ainda de se ler porque vamos ser sinceros: ninguém quer ler um livro sem representatividade nos tempos atuais.

Nessa luta que os vilões ganham, que acontece no prólogo, conhecemos Taristan, o grande vilão desta trama, e seu aliados Ronin, o feiticeiro Vermelho. Claramente uma dupla trabalhando junta, eles estão no domínio de toda batalha na qual também conhecemos Andry Trelland, um jovem escudeiro que faz parte do grupo “principal” de heróis, formados por humanos comuns (como ele) e os chamados anciões ou vederes (como se chamam), que são seres basicamente imortais que estão exilados vindos de outro reino (que, na verdade, é outro mundo) e que estão exilados há tanto tempo que há gerações que não conhecem Glorian, seu Reino de origem. Esse grupo está representando variados reinos, tudo para defender Todala, o mundo no qual vivem. O que Taristan deseja é abrir o fuso, que é basicamente um grande portal (entenda, eu estou simplificando bastante as coisas para melhor entendimento desta resenha) para esses outros mundos – que aqui são Reinos. Entendeu o nome do livro agora? Destruidor de mundos é porque Taristan está claramente querendo abrir estes portais, fazendo seres mortais e perigosos de outros reinos invadirem Todala, causando a sua destruição. E é o que aconteceu nessa batalha inicial: seres horrendos derrotam o grupo de apenas 13 notáveis heróis.

Começamos com o ponto de vista de Andry, que é o escudeiro de Sir Grandal, o qual morre em batalha. Em um momento heróico nesta batalha, Domacridhan, sobrinho da monarca de Iona, indica que Andry deve pegar uma poderosa espada de fuso que caiu das mãos de Cortaeal, o herdeiro de Cór, e fugir dali. O escudeiro, apesar de envergonhado, faz isso, e acredita ser o único sobrevivente daquele massacre. Em seguida, no porto lemartano, somos apresentados a Corayne an-Amarat, a filha da temida pirata Meliz an-Amarat. Uma jovem destemida, que controla os negócios de sua mãe em terra firme enquanto a mulher se aventura pelo Mar Longo, Corayne tem uma inquietação e um desejo grande por aventuras dentro de si, querendo se juntar a tripulação de sua mãe em seu barco, que nega veemente. A típica garota que você, acostumado a ler livros de fantasia, acredita que está destinada a grandeza e que ainda não sabe.

Entretanto, desde o começo, sabemos que Domacridhan não morreu na batalha, sendo o outro único sobrevivente. Sofrendo com a dor da humilhação e de ter visto seu grande amigo Cortael morrer sem ter conseguido ajudá-lo e ainda chocado com a aparição de Taristan (calma que já falo mais sobre o vilão), Dom consegue chegar ao Reino de Iona, quando conta tudo que aconteceu para sua tia, a Rainha Isibel – e ela, para sua grande surpresa e decepção, manda um belo de um: “Não temos nada a ver com isto, vamos voltar para nosso Reino Glorian, já como estão abrindo o fuso!”. Sua prima e filha da Rainha, Ridha, no entanto, aceita sair avisando a todos os reinos de Todala, tentando juntar um exército aliados para lutar contra o exército de Taristan.

Já Andry está em Galland e também contou o que aconteceu a sua rainha, Erida, que tem 19 anos e já está mais do que ciente dos jogos reais aos quais foi sujeitada em seus 4 anos de reinado. Erida também está prestes a escolher seu noivo, enquanto escuta tudo que Andry sofreu com a crueldade do exército dos vilões. Enquanto isso, Dom decide ir contratar um mercenário para conseguir encontrar uma garota que é a herdeira de Cortael e que somente ela pode empunhar a espada que Andry conseguiu resgatar da batalha perdida e não contou a ninguém, nem mesmo a sua rainha. Dom tem um encontro explosivo com Sorasa Sarn, que é a mulher que irá contratar para realizar o trabalho desejado. Aposto que você já começou a entender que os destinos de Corayne, Andry, Dom e Sarn. vão se cruzar. E você não está errado em assumir nada disso, mas sabe aonde “Destruidor de Mundos” é absurdamente honesto com você? Não temos capítulos de enrolação sobre quem seria o pai de Corayne, não a temos lutando para aceitar seu “destino” e também não temos perda de tempo em juntar quem precisa se encontrar – mas também não espere uma trama corrida porque tudo aqui é muito bem construído e o grupo, formado por estes 4 personagens que se juntarão à outros 3, não funciona de cara e nem facilmente: cada um tem uma personalidade completamente diferente do outro, expectativas com aquela empreitada e, principalmente, motivação. E acho que é isto que precisa saber sobre a trama.

Eu estou tendo problemas em editar essa resenha porque tem muito, muito mesmo que eu quero comentar, mas não vou evitar de falar sobre os personagens, que são, definitivamente, um show a parte. O mundo criado é empolgante, desbravador, complexo, mas nada disso iria adiantar sem bons personagens para o habitarem, e Victoria entrega uma leva grande de personagens que são gostáveis no sentido real e amplo do significado da palavra: você vai gostar deles em algum ponto, mesmo que você acredite, ao conhecer alguns, que você não vai. Cada um tem sua motivação, como já falei acima, mas não se engane com nenhum deles porque estamos falando de uma autora que fez uma fandom inteira ser enganada por um vilão e o amar mesmo assim em sua série de sucesso. Haverá traições, haverá honra, haverá amizades forjadas na convivência, haverá decepções e haverá muito, muito desenvolvimento de relacionamentos, sem foco qualquer em romance: se lembre, os personagens estão tentando ganhar uma luta que grandes heróis já perderam.

E ai preciso falar especificadamente de Taristan e falar que estou esperando vocês o amarem. Aqui não tem reviravolta no enredo, então não precisam ficar com raiva de mim: ele é o vilão declarado desde o começo, mas ele tem uma motivação que fará muitas, muitas pessoas gostarem dele e de seu jeito… difícil de ser. Eu sei que eu gostei dele bastante e, sinceramente, quero conhecer melhor sua cabeça e entender algumas escolhas que ele faz. Enfim, o que eu quero dizer é: se preparem para amar o vilão e até mesmo shippar ele com alguém (não estou brincando sobre!) que é importante para a trama de um jeito que te surpreende e também temos ainda outro vilão com o qual nos preocupar: Porvir. Não se espante se nos próximos livros explorarmos a mitologia dele.

O livro é grande, fisicamente grande mesmo, com um acabamento brilhoso na espada que faz um efeito de luz maravilhoso (como tem na foto lá no começo da resenha!). Ainda recebi um marcador transparente que confesso que virou meu favorito entre todos e vou usar o tempo inteiro, além do mapa que me ajudou bastante a me situar no começo da trama (e que mostro a foto para vocês abaixo). Acho que vai ser bastante útil para todo mundo, hein!

Gostaria muito de destacar a rapidez que a Editora Seguinte, selo jovem da Companhia das Letras, trouxe o livro para o Brasil. Com 10 dias de diferença, “Destruidor de Mundos” chegou em uma edição que me surpreendeu (e não deveria, conhecendo a Editora como conheço). Me surpreendeu porque esperei encontrar alguns erros, mas não, temos uma edição muito, muito bem traduzida, e faço questão de falar que Guilherme Miranda e Lígia Azevedo fizeram um trabalho incrível: nem ao menos pensamos que foram duas pessoas que traduziram o texto, com termos unificados, o que mostra que o trabalho foi feito em equipe e que deveria ser adotado por outras editoras com muito mais frequência. Eu não canso de falar que a Companhia é uma Editora de qualidade maravilhosa e incrível no atendimento e trato com os leitores e fãs, e este livro (que já está na lista de mais vendidos lá fora) mostra isso: é possível fazer lançamentos simultâneos (ou quase simultâneos) com qualidade, para a alegria dos fãs que não querem tomar spoilers.

Preciso tirar aqui um momento para falar o prazer que foi ler “Destruidor de Mundos” porque há muito deixei de ser uma adolescente – já falei isso uma pá de vezes! – e, muitas vezes, quando um livro YA (que aqui cai no gênero infantojuvenil porque não temos “jovem adulto” como gênero no Brasil) era anunciado, havia muito, muito preconceito. Havia muita gente que torcia o nariz e dizia que esse tipo de leitura não poderia nem ao menos ser considerada literatura (!) porque eram livros “mais fáceis de lerem”, “com menos páginas” e “sempre com mocinhas chorosas em busca do amor como personagens principais” – certeza que você já deve ter lido isso por ai até nos tempos atuais, mas, ainda bem, em menor proporção do que há 10 anos – porque este livro desmistifica esta narrativa com maestria. É um prazer ler esse livro porque ele mostra que tudo isso é de uma estupidez sem fim: o livro é um YA sim, mas é também uma alta fantasia. É um mundo medieval, repleto de seres únicos criados, seres diferentes, magia e muita, muita ação, sem romance à primeira vista e uma narrativa bastante complexa. Sim, o livro é COMPLEXO e eu acho até que algumas pessoas terão dificuldade de acompanhar a leitura porque são muitos nomes novos de todos tipos, e mesmos o que não é “novo” tem outra nomenclatura aqui. Você vai precisar de paciência e calma para se habituar e ainda esperar personagens que estão no grupo principal lá pela página 120 – sim.

E falo tudo isso como o maior elogio do mundo. Victoria Aveyard mostrou que confia em seus fãs, que quer se aventurar e criar seus mundos da forma como ela poderia participar de uma grande aventura dessas, e ainda afirmo, com toda certeza do mundo, que a sua grande inspiração foi sim, “O Senhor dos Anéis” – e você pode achar ambicioso demais, afinal, a obra de JRR Tolkien é considera um clássico por todos leitores do mundo, mas aqui não temos a pretensão de nascimento de um clássico, e sim a aproximação de leitores à outros grandes mundos. Aveyard está lhe convidando para participar desta aventura, e você, querido leitor, deveria participar: destrua mundos, ajude a evitar a destruição deles ou ainda ajude a construi-los. Só embarque! E, para isso, basta você pegar um livro e abri-lo.

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A autora me surpreendeu!
Victoria A. nos apresenta um universo bem construído e detalhado, diferente de tudo o que já li na fantasia.
O começo, para mim, foi lento... o que é normal em livros em que o universo ainda não é conhecido, então, por mais que tenha sido uma leitura mais parada no começo, foi necessária para entender o universo e o conflito do livro.
Gostei de mergulhar nessa história, da construção das personagens e de como a autora trabalhou o conflito.
Foi uma surpresa boa.

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Já tinha lido rainha vermelha da mesma autora e não tinha gostado muito, mas esse gostei bastante, espero que tenha outros livros dela

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Oii, hoje trago a resenha de uma fantasia medieval bem fluida, com personagens femininas fortes, vilões poderosos e um grupo de heróis inusitado, no qual tentarão impedir que um antigo mal volte e destrua todo o universo.

Corayne sempre sonhou em embarcar junto com sua mãe e viver todas as histórias sobre o alto-mar que sempre ouviu desde criança. Enquanto isso, do outro lado do mundo, heróis lutam contra um antigo e poderoso mal, porém com o fracasso iminente, resta apenas um cavaleiro com uma misteriosa espada para avisar ao reino, antes que seja tarde demais.

Essas duas histórias acabam se entrelaçando, quando Corayne recebe a visita de um príncipe imortal e uma assassina de aluguel lhe informando que a garota é a última descendente capaz de impedir que tudo seja destruído, o único problema é que eles não possuem nenhum exército, apoio ou plano.

No livro, acompanhamos o ponto de vista de seis deles, entre heróis e vilões, a autora conseguiu abordar cada um de forma clara e envolvente.

Quanto aos heróis, gostei da mistura de mocinhos e anti-heróis, que com suas diferenças, se complementam, formam um grupo de amigos cativante e super carismático, com diálogos divertidos, implicantes e apaixonantes. Já os vilões são poderosos e inteligentes, com fortes ambições e desejo por poder, foram bem construídos e não serão fáceis de serem derrotados.
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Sobre o universo construído, como todo 1° livro de série de fantasia, os primeiros capítulos podem parecer confusos, mas com o tempo tudo vai fazendo sentido. Gostei bastante da autora ter explorado diversos lugares, conhecemos castelos, portos, mares, desertos e cidades mercantis, o que aliado a uma boa ambientação e cenas eletrizantes, torna a leitura ainda mais empolgante.

Amei esse 1º livro, com um universo criativo, uma missão quase impossível de ser realizada e leves toques de romance (tem um possível casal gato e rato, amo!), fui conquistada pelos seus personagens e pelo mundo criado, já espero ansiosa a continuação.

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Há muitos anos haviam diversos fusos em Todala, eles garantiam transporte para outros mundos, mas também podiam trazer diversas ameaças para o local e por isso todos foram fechados.

Quando vários guerreiros de toda a Ala são convocadas por uma rainha imortal, eles precisam evitar que um fuso seja aberto. O que menos esperavam era que as ameaças que temiam estavam mais perto do que imaginavam. Agora cabe a uma filha de uma pirata, um escudeiro, um imortal e uma assassina a função de fechar os fusos e deter a destruição de toda a Ala por um mal que não passava de uma lenda.

A história já se inicia com um pouco de ação nos apresentando a diversos personagens, locais e o plot juntamente com o vilão. Conforme as páginas vão passando, somos apresentados a ainda mais personagens que possuem seus pontos de vista alternados a cada capítulo.

Inicialmente alguns dos personagens se apresentam bem interessantes, mas senti que a autora ficou muito ocupada tentando construir o universo e não focou como devia na construção e desenvolvimento desses personagens. Mesmo dando voz a todos eles, as coisas ficam bem superficiais e não conseguimos nos apegar a nenhum, muito menos à suposta protagonista que fica bem apagadinha.

A escrita da autora não é muito fluida e a história em si não se desenvolve muito. Ela fica focada em expandir o universo que criou, citando várias cidades e reinos, fazendo com que fiquemos perdidos com tantos nomes sem evoluir o que importa. Temos um plot twist bem fraco e previsível perto da metade que poderia ser algo grande se a autora não tivesse deixado tão na cara.

Apesar das 560 páginas, é só lá em 80% que as coisas vão realmente tomar mais forma e dar uma melhorada e mesmo assim ainda não terminam de maneira a garantir que o leitor fique intrigado com os próximos volumes. Para mim ela mirou em uma história descritiva, querendo construir algo grande e acabou se atrapalhando acertando na enrolação.

Destruidor de Mundos prometia uma fantasia épica com um universo e proposta muito interessantes que acabaram se perdendo no caminho e transformando em algo maçante. Espero que ela possa agradar outras pessoas porque pra mim não deu.

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4.5 stars

The book starts very confused, I had to read the prologue very slowly to understand everything that was going on, but once I got into the story's rhythm, it was much easier.
But this is not an easy book to read in my opinion, the chapters are too big to the point of being tiring to read, it feels like it was never going to end.
The book itself is not a slow read, because we follow several different points of view, always seeing something happen in history.
Definitely what won me over and made me almost give 5 stars to this book was the characters, I loved them all so much, seriously there isn't one that I didn't like to any degree, so much so that when the chapters changed POV I didn't care, not at all because for me any character we were following the narrative at the time was wonderful to read.
I recommend this book a lot, I say not to go with too much expectation of being something totally intrusive, and be careful when reading it is not an easy read, the author throws at us very difficult names of places (seriously, why not give it simpler and easier names) and talks about the geographical part of the world as if we knew where everything is, in addition to talking about the magic and fantastic things in the world without further explanation, that is to say, It lacked a bit of world-building and explaining its history.
So I would say this book is not one of the best fantasies out there, but if you are like me and love characters so much that the reading is worth it just for them, you will love this book!

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Destruidor de mundos- Victoria Aveyard
@editoraseguinte
Nota 8

Corayne é uma adolescente curiosa, que tem vontade de conhecer novas terras, mas sua famosa mãe (pirata) não permite que a jovem se aventure além da localidade onde tem sua moradia.

Mas por conta de seu sangue, ela é requisitada a sair em missão, que irá definir o destino do mundo que conhece.

Diante dessa situação ela sai em viagem na companhia de um poderoso imortal, de personalidade por vezes infantil e de uma famosa assassina de aluguel, mulher poderosa, que desde a terna infância foi ensinada a lutar e a sobreviver aos mais diversos contratempos.

Só que o grupo não imaginava, que a ambição desmedida do tio da garota, encontraria apoio entre humanos poderosos e seus exércitos.

Diante de tudo isso, os fusos estão sendo reabertos, poderes estão sendo adquiridos, monstros soltos no mundo e a violência espalhada atinge até os recantos mais longínquos, ninguém está a salvo.

Após a leitura desse volume, algumas dúvidas surgiram quando ao desenrolar da história e suas consequências a longo prazo. O jeito é esperar o lançamento do próximo volume.

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“- Os companheiros são sete agora, rumo ao inferno ou rumo ao céu, sem demora...”

Destruidor de Mundos é o lançamento muito esperado da autora Victoria Aveyard, publicado pela Editora Seguinte.

Autora da conhecida série A Rainha Vermelha, também lançado aqui pela Seguinte. Temos resenhas da série aqui caso queriam conhecer nossa experiência literária com eles., as resenhas estão no blog (www.eupraticolivroterapia.com.br).


Eu como gostei bastante da trama dos primeiros livros dessa série estava ansiosa para ler o jogo livro é assim que ele chego aqui me animei para ler! Quem sabe chegou o momento da autora se redimir comigo dos últimos livros de A Rainha Vermelha!

Em Destruidor de Mundos, vamos ser apresentados ao mundo de Todala, um mundo clássico para uma aventura de Fantasia Medieval, com uma história rica de magia em tempos passados, Todala existe em universo onde é uma esfera entre muitas, mil anos atrás existiam Fusos, que como portais ligavam várias esferas entre si, algumas gloriosas outras... nem tanto.

Porém, há mil anos os Fusos foram silenciados e só existem ecos de seu poder. Ecos que são desde humanos tocados pelo Cor, o criador dos fusos e cuja linhagem sanguínea persiste em poucos humanos, e outras seres que vieram de outras esferas e trancados em Todala, existem e tiveram seus próprios descentes, conhecidos como Anciões.

“Por dentro Dom estava tão deplorável quando por fora, e por fora estava muito deplorável.”

Existe nesse mundo um equilíbrio delicado, os mortais há muito deixaram para trás seus conhecimentos de magias e fusos, alguns ainda acreditam mas nem todos, os Anciões vivem em enclaves a parte ao mundo mortal, e parece que tudo está indo bem.

É nesse contexto que eu vive nossa heroína Corayne, filha de uma famosa e temida pirata, ela vive presa em uma pequena cidade portuária e sonha em desbravar o mar como sua mãe, que simplesmente a proíbe, com esse amargor dentro dela. Não me surpreende ela ter aceitado tão fácil um convite de uma assassina e de um Ancião que nunca viu na vida!

Que convite? Salvar todas as esferas e Todala de um guerreiro aparentemente imbatível e sem escrúpulos!

“- Abri um Fuso é colocar todas as esferas em perigo. Você destruiria o mundo para alimentar sua ganância. [...]
- Destruição para alguns. Glória para outros.”

Meus caros! Esse livro foi delicioso! Para quem gosta de uma fantasia Medieval é uma grande pedida, a trama se divide em várias pontos de vista que nos brinda com um pouco de cada um dos personagens principais. Corayne pode ser a protagonista! Mas certamente cada um dos seus pares nessa missão nos envolve com seus sentimentos e aspirações.

O prólogo do livro é de tirar o fôlego, tu já sabe que após aquilo tem que preparar seu coração.

Porém, como uma boa fantasia o primeiro está situando a história em um universo rico, locais a serem entendidos, existem muitas buscas, algumas lutas incríveis, sangue derramado e muita intriga acontecendo entre os vários lados da historia. Com muitos reinos e precisando encontrar pessoas em que confiar para essa jornada épica Corayne, de apenas 17 anos vai encontrar forças no legado de seu sangue e na coragem de seu coração para seguir em frente. Ao lado dela, temos um “imortal” de nobre e de bom coração, uma assassina, um jovem que desistiu de um sonho pelo que é certo... e bom alguns outros personagens peculiares!

“Confiar na esperança é um caminho certeiro para o fracasso.”

Não falarei nada sobre os “vilões” porque é desse núcleo uma das reviravoltas do livro!

Para um primeiro livro pouco foi realizado em si, mas a base foi firmada e agora prevejo muita ação para o próximo livro, isso se os combates que tivemos aqui for uma indicação, sem contar o final! Ah o final...

Indico para todos que gostam de uma boa fantasia medieval, jornadas épicas de heróis que buscam salvar o mundo, por honra ou apenas porque não tem outro lugar onde morarem se o mundo for destruído!

“ Estão perdidos?
Ainda não.
O que fazem aqui?
O mesmo que vocês.
Quem conhecem na cidade?
Inúmeras pessoas.
Vão criar problemas?
Provavelmente.”

Para quem ama o bom e velho RPG, pode ler e esse livro e se sentir em uma clássica campanha heroica! Eu me senti! Cada obstáculo dos companheiros me matou de nostalgia!

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Resenha | Destruidor de Mundos | @editoraseguinteoficial | @companhiadasletras | @victoriaaveyard | 5🌟❤️/5🌟


📄 Oi meus seguimores, como vocês estão? Hoje é dia de resenha aqui no Cantinho.


💬❝𝐎𝐬 𝐜𝐨𝐦𝐩𝐚𝐧𝐡𝐞𝐢𝐫𝐨𝐬 𝐬ã𝐨 𝐬𝐞𝐭𝐞 𝐚𝐠𝐨𝐫𝐚, 𝐫𝐮𝐦𝐨 𝐚𝐨 𝐢𝐧𝐟𝐞𝐫𝐧𝐨 𝐨𝐮 𝐫𝐮𝐦𝐨 𝐚𝐨 𝐜é𝐮, 𝐬𝐞𝐦 𝐝𝐞𝐦𝐨𝐫𝐚.❞


📝 Destruidor de Mundos é o mais novo lançamento da @editoraseguinteoficial e foi o meu primeiro contato com a escrita da autora @victoriaaveyard e que obra mais eletrizante! Eu me apaixonei por cada instante deste livro.

📝 A narrativa é tão fluida que as páginas voam enquanto lemos, tanto que realizei a leitura em poucos dias, e se eu pudesse teria sido em um dia só, pois não tem como não se envolver com o universo que é construído.

📝 Além de uma narrativa com um ritmo contagiante, Destruidor de Mundos nos traz personagens bem reais, pois todos possuem falhas, possuem medos, inseguranças e ao longo da história percebemos como cada um deles vai amadurecendo e isso é um ponto que gostei bastante. Como leitor de fantasia, gosto quando os personagens possuem essa dualidade entre suas ações, pois temos uma construção de focos narrativos mais reais e totalmente imprevisíveis.

📝 Outra questão que preciso ressaltar é que nesta obra ninguém é o que aparenta ser e as reviravoltas são constantes! Assim, o leitor fica ligado o tempo todo, pois não tem como saber o que vai acontecer na próxima página, no próximo capítulo.

📝 Ademais, aqui temos também personagens femininas incríveis que roubam totalmente a cena. E cada uma delas apresenta uma característica única!

📝 É sim uma fantasia que cumpre e vai além do seu papel de introduzir uma nova trilogia da autora, já que a obra nos deixa com um final totalmente instigante. Tanto que terminei e já fui procurar saber quando o segundo livro será lançado.


📄 Por hoje é isso, espero que tenham gostado. E se ainda não leram Destruidor de Mundos, eu super recomendo! Um excelente dia para todos e boas leituras!☕️☕️


📖 Livro cedido em parceria com a @companhiadasletras selo da @editoraseguinteoficial.

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Não é o meu estilo. Victoria Aveyard não funciona tão bem para mim quanto algumas outras autoras de fantasia, acho confuso.
Não foi meu primeiro contato com a escrita da autora e não consegui me conectar como gostaria. Porém, nem por isso o livro é ruim e com certeza, foi uma experiência melhor do que ler A Rainha Vermelha. Indico para os fãs do gênero, vão gostar bem mais do que eu.

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Meudeusssssssss o surto que foi esse livro!! no inicio super confuso, mas tudo bem porque é universo novo e tal. to chocadaaaaaaaaaaa. me apeguei aos personagens, preciso de mais!!

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Foi uma leitura muito surpreendente! Primeira vez que tive contato com a escrita da autora, que além de bonita é madura. Personagens interessantes e um universo fantástico complexo. Gostei!

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