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Love

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Desta vez custei a engatar e a desenvolver a leitura de uma obra do King, acredito que mais por estar de ressaca literária do que por demérito do livro. Entretanto, ainda assim Stephen tem uma escrita cativante.

Talvez as idas e vindas de Lisey em seus pensamentos e relatos, ou até mesmo sua personalidade deixei a narrativa mais lenta do que esperava. Creio também que esperei muito dos mistérios do amor do casal e no fim não aconteceu nada de sobrenatural, assim sendo, no fim o que me frustrou foi mais minha expectativa com relação ao que eu encontraria.

No geral, é um livro pra degustar com tranquilidade, no ritmo dele que inclusive acelera e toma rumo no último terço. Não é meu preferido do King, mas jamais será um dos piores.

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Agora vou comentar sobre o porque eu ter dado somente duas estrelas. Boo’ya Moon que faz parte do universo fantástico é bem interessante, creio que eu teria aproveitado mais o livro se ele tivesse explorado isso um pouco mais e a dose de terror ficou na medida certa (e bem apavorante em certo momentos). Porém tudo demora muito para começar, e fiquei entediada por metade do livro. Até mais ou menos a metade você não sabe qual a proposta da história, você só acompanha Lisey passando pelo luto, e por mais que em muitas histórias isso não seja um problema aqui foi, porque a escrita não ajudou. Há muitas gírias (não sei se essa é exatamente a palavra) o que dificulta um pouco a leitura sem contar que há quebras de parágrafos bruscos assim como capítulos cortados. E sei que pode ser proposital, mas para mim só atrapalhou a leitura.
As duas estrelas só estão aí porque eu realmente gostei do universo que ele criou e que querendo ou não os personagens são bem desenvolvidos, porém todo o resto para mim ficou abaixo da média quanto ao que eu sei que o King escreve. Eu entendo porque outras pessoas gostaram do livro, mas para mim não funcionou.
Apesar de tudo eu ainda continuo recomendando os livros do King.

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A história começa dois anos após a morte do marido de Lisey, Scott Lando, que era escritor. Pelo título já sabemos que Lisey é a personagem principal e realmente as coisas giram em torno dela, porém, Scott também é uma presença forte e sentida o tempo todo pelo leitor.
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Lisey tenta organizar e despachar os pertences deixados pelo marido e essa não é uma tarefa fácil tamanha a ligação que o casal tinha, tanto que em alguns momentos chega a ser assustador. É nítido, logo de cara, a intensidade dessa trama, quando Lisey passa a expor sua história.
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Love é um livro para ser sentido e refletido. Possui sim momentos de suspense, terror e de extrema aflição diante de algumas cenas descritas, principalmente sobre a verdadeira história de Scott. Porém, vai além disso, o livro fala sobre o amor e a perda.
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Lisey precisa encarar a morte do marido, mas tenta adiar este momento, até que se encontra de frente a uma ameaça concreta no presente. E enquanto tenta lidar com os problemas que surgem e o perigo iminente, ela "recebe" sinais ditos do sobrenatural, além de tentar resgatar em suas lembranças mais sombrias, as informações necessárias para lidar com este novo desafio.
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Esta é mais uma obra muito bem elaborada por King. A mente humana, a obsessão e a loucura são elementos fortes e muito bem desenvolvidos durante a trama, sendo evidenciados conforme o prisma da fantasia fantástica que o autor propõe.
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Não é uma leitura fácil e exige comprometimento, mas garanto que cada página vale muito à pena!

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Lisey Landon tem dificuldades de mexer nas coisas do marido, mesmo 2 anos após a sua morte. O problema é que ela precisa catalogar todas essas coisas, várias pessoas estão interessadas nos manuscritos de Scott e farão qualquer coisa para conseguir por as mãos neles.
O leitor já começa sabendo da morte de Scott, então no decorrer da leitura teremos flashs para sabermos um pouco sobre o passado dele, passado esse que foi sendo revelado para sua esposa durante os 25 anos de casamento.

A narrativa alterna entre os pontos de vista de Scott e sua esposa, vemos o passado e o presente caminhando juntos, atualmente a irmã de Lisey está em um surto psicótico - algo que já superou no passado -, mas talvez haja uma hipótese que ela não consiga se recuperar desse.
Também temos um personagem novo surgindo: Zack McCool, ele aproxima-se de Lisey com o intuito de conseguir os manuscritos do marido dela e talvez Lisey não tenha noção do que Zack fará para conseguir isso.

Esse é um livro sobre perdas e amor, Lisey passa por um luto profundo, chega a sofrer de forma muito visceral a perda/falta do marido. O relacionamento deles é bem narrado, vemos que os personagens conhecem as coisas mais obscuras um do outro e mesmo assim se mantiveram unidos, eles dois nutrem um amor sincero um pelo outro.

Percebi porque o King gostou muito de escrever esse livro, vemos ele descrevendo como funciona a mente de um escritor, através de Scott e de sua rotina o autor usa metáforas para apresentar o processo.
Scott foi um grande escritor de sucesso, mas existe algo por detrás de toda a sua criatividade. Boo'ya moon é um tipo de lugar que Scott conseguia acessar, era um local que ele ia para ter suas ideias, escapar de algum tipo de sofrimento ou se curar. Mas, nem sempre era um local seguro e se você não fosse esperto o suficiente poderia cair nas garras do perigo. Vou parar por aqui de falar sobre Boo'ya moon para não estragar a surpresa da leitura.

Esse livro é uma bela história sobre as relações humanas e toda a sua complexidade, mas aviso desde já que a leitura demora um pouco para engatar. O autor como sempre continua sendo bastante descritivo, mas nesse livro ele meio que ultrapassou isso, creio que esse tenha sido um dos motivos que eu demorei para me envolver, mas depois de um tempo eu não conseguia parar de ler.
Love é uma história sobre amor, o tipo de amor que nem mesmo a morte consegue anular. Sei que esse livro não funcionou para muitas pessoas, então sugiro não começar a ler King por ele, depois que estiver mais acostumado com o estilo do autor pegue este livro e aprecie.

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“Eu chamarei você de volta para casa.”

Olá praticantes de Livroterapia!

Hoje a resenha é de um dos livros mais densos que li nesse semestre! Que por acaso é de um dos meus autores favoritos e que está fazendo aniversário este mês! Sim, estou falando do King.

E como estamos no primeiro dia de Setembro, estamos começando o mês do Stephen 👑

Stephen King é um dos autores mais produtivos e escreve não somente os estilos dos quais ele é conhecido como Rei. Além de terror, horror, suspense, ele também escreve fantasia, dramas e muito mais.

“Eu estava perdido no escuro e você me encontrou. Eu estava com calor – com calor demais – e você me deu gelo.”

Love: a história de Lisey, é um exemplo de muito mais!

O livro que acabou de ser relançado pela Editora Suma com novo projeto gráfico e tradução está lindíssimo, amei a capa e senti que fluiu muito bem a leitura nesta edição, só adoraria que não tivessem mantido o título errôneo do livro aqui no Brasil, já o título original é apenas A História de Lisey. Apesar de que amor faz todo sentido sobre esse livro... volto nesse ponto depois.




A primeira publicação deste livro foi em 2006 e ganhou o prêmio Bram Stocker do mesmo ano. Desde então, tem feito bastante sucesso e recentemente ganhou uma adaptação a minissérie da Apple TV+, que tem no elenco Julianne Moore e Clive Owen. Que trarei em breve minha opinião para vocês.

Love, é um livro que pode não ser uma das leituras mais leves que vocês vão ler, King começou a esboçar está história enquanto estava se recuperando, e por isso afastado do seu dia a dia, ele vou sua esposa Tabitha se desdobrando mais ainda para organizar todas as suas coisas e viu como isso seria extenuante.

De tal forma, que King escreveu um livro extremamente pessoal e com temas muito importantes, mas muito tristes.

Lisey, é a protagonista e sua história é uma história de amor, de luto, de encontrar forças para seguir em frente e um novo significado para uma vida após uma tragédia. Vejam bem, ela encontrou o amor verdadeiro, e esteve com ele por mais de 25 anos, ela amou e foi amada. E agora está sozinha.

“[...] pensando não pela primeira vez - que ser uma depois de ser dois por tanto tempo era estranho pra cacete. Tinha imaginado que dois anos seriam o suficiente para que a estranheza passasse, mas não eram; o tempo parecia ter apenas cegado a lâmina afiada da dor de modo que ela cutucava em vez de cortar."

2 anos de luto se passaram e as feridas podem parecer cicatrizadas, mas não estão.

Contundo ela acredita que chegou o momento de organizar as coisas de seu falecido marido. Não somente porque acha que fará bem para ela, como podem imaginar estamos lendo um livro do King então temos um desafio.



Scott Landon era o marido de Lisey, é além disso era um autor famoso, seus livros possuem fãs ardorosos e fãs neuróticos/obcecados/perigosos. É um desses fãs que resolveu que Lisey, ou entrega o que Scott deixou escrito e não publicado ou ela vai ter muitos problemas.

Então temos viúva que precisa lidar com uma situação de estress intenso, correndo certo perigo de vida, e isso nem é o mais assustador em sua vida!

“Então chega a hora das coisas sobre as quais eles jamais conversarão no futuro, seja com outras pessoas ou em particular. Terrível demais. Cada casamento tem dois âmagos, um luminoso e outro obscuro. Este é o âmago obscuro deles, o verdadeiro segredo demente.”

Ela sente Scott em todos os lugares, sua presença esta ao seu redor, pela casa, em sua mente, sua voz e persegue... imaginem como está a saúde mental dessa personagem? Imaginaram?

Pois piora! Além de tudo isso acima, ela está drenada pelos problemas de sua irmã Amanda a quem tenta salvar...



Não falarei mais nada do livro!

Quero que sejam surpreendidos por essa história, como eu fui.

Tem muita coisa acontecendo então o início do livro é um pouco lento, porém, a tensão da escrita e tudo o que Lisey precisa lidar vai nos pegando aos poucos, da metade do livro em diante o ritmo de tensão, ansiedade e bom, um certo toque de terror psicológico se torna muito tangível.



Apesar dos temas bem pesados, estamos falando aqui principalmente do luto, a história ainda é uma história onde o amor é o tema principal, Lisey é uma personagem que ama, ama mesmo sem entender tudo sobre o amado, ama sabendo que ambos não são perfeitos, ama apesar dos pesares e por tudo o mais.

“Sentia-se daquele jeito naquele instante, com vontade de gritar o nome dele, de gritá-lo para a casa, e seu coração se amargurou ao pensar nos anos que teria pela frente, e ela se perguntou se valia o amor se o resultado era aquele, aquilo de se sentir daquela forma nem que fosse por dez segundos.”

Existem gatilhos emocionais nessa história, contudo acredito que é uma ótima indicado de leitura. Uma história com ar de autobiografia repleta de situações que nunca existiram na vida do autor mas podem ter existido na vida de qualquer casal que é parte de uma alma gêmea.

Amei a leitura e senti que após terminar ele, eu precisava de um abraço forte, uma xícara de chá ou talvez uma bebida mais forte!

Livro para quem gosta de uma história bem escrita, que não se importa de ler sobre o melhor e o pior do amor, das pessoas e amou ou espera amar sua alma gêmea um dia!

“Deixei um bilhete para você, babyluv...”

Excelente livro do King, um terror psicológico, uma mescla de drama e suspense e uma história sobre a vida.

Espero que tenham gostado dessa indicação. E como setembro tem aniversário do King teremos alguns conteúdos exclusivos dele por aqui!

Até mais.




Ps: pensaram que eu não ia comentar do Kingverso?


Como todo livro do King temos muitas referências a suas obras, vou citar apenas às que gostei mais!

👑 - Lisey mora em Castle Rock, Maine, palco de outros livros clássicos do autor como: Saco de Ossos, Cujo, A Zona da Morte, Trocas Macabras., A Metade Sombria, Ascensão.

👑 - O Hospital Mental de Derry.

Derry é a clássica cidade que conhecemos em It, a Coisa, O Apanhador de Sonhos, Saco de Ossos e Insônia.

👑 - Temos muitas referências aos Territórios do livro O Talismã

👑 - Inúmeras referências a série A Torre Negra, e seu protagonista Roland Deschain.

👑 - Um poema do King é lembrado por Lisey, esse poema foi citado por outro famoso personagem em O Iluminado.

👑 - Love, A história de Lisey foi dedicado a Tabitha King 🌙👑

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"E não é uma "didiva" qualquer, é uma "didiva" de sangue".
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📖 Dois anos após a morte do marido, Lisey Landon decide que é hora de colocar os papéis dele em ordem. Afinal, Scott Landon era um escritor de sucesso, e há diversas partes interessadas em qualquer trabalho inédito deixado por ele. Casados por vinte e cinco anos, os dois compartilhavam de uma intimidade profunda e muitas vezes assustadora. Logo no início do relacionamento, Lisey descobriu de onde Scott tirava suas ideias. Quando é contatada por Zack McCool, um homem desagradável que diz que ela deve entregar os manuscritos ou sofrer as consequências, chega a vez de Lisey encarar os demônios que assombravam Scott. Assim, o esforço de uma viúva para organizar o escritório de seu célebre marido se transforma em uma jornada quase fatal ao mundo sombrio que ele habitava.
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🗨️ Confesso que estava com muitas expectativas quando comecei esse livro, e ele tem um começo muito bom, em que você rapidamente entende do que se trata a história. O terror, que já é característico das histórias de Stephen King, dessa vez está em conjunto com o luto de uma mulher que perdeu o marido que vinha de uma família cheia de mistérios. Mas, conforme a história vai passando, ela começa a ficar cada vez mais lenta, o que já é comum em obras do King, mas diferente de outros livros, a impressão que tive é que a história nunca ia "deslanchar". Enfim, é um livro que esperava bem mais dele, é que vai entrar para a lista de livros que todo mundo gota, menos eu kkk.
Por @dangomesn
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📃 Ficha Técnica
🔹 Título: Love: A história de Lisey
🔹 Autor: Stephen King
🔹 Editora: Suma de Letras
🔹 Ano: 2021
🔹 Número de páginas: 536 (Edição Física)
🔹 Avaliação: ⭐⭐⭐
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Eu realmente gostei dessa história, mas, novamente, não acho que li um livro de Stephen King que não tenha gostado. Nesta história, Lisey está se lembrando de sua vida com Scott Landon, famoso escritor que morreu dois anos antes do início do livro. Acho que se relaciona tanto com a vida real de Stephen King que foi divertido lê-lo para entrar na psique de um escritor muito prolífico e adorado.

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King sendo King, com um começo arrastado (até um pouco demais), um meio interessantíssimo e um desfecho bom para a história que estava contando. Não me surpreendeu e nem cativou tanto quanto Joyland e Misery, mas tem uma pegada de horror forte e personagens extremamente bem desenvolvidos, que sempre foi o forte da narrativa do autor pra mim.

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Começo citando uma curiosidade: este é o 2º livro do King que li este ano, e em ambos temos um escritor famoso como personagem. Curioso, né? O livro anterior foi o “Depois”, onde temos o escritor Regis Thomas como um personagem secundário, porém relevante. Aqui temos o escritor Scott Landon como personagem principal, apesar de já iniciar o livro com ele morto. Como assim morto? Pois é, a nossa protagonista é Lisey, a esposa viúva de Scott. Iniciamos o livro com ela passando por um momento onde ainda está de luto pela morte do marido, que ocorreu 2 anos atrás, mas que precisa reviver e revirar o passado dele para resolver uma situação que acontece no presente. Duas situações na verdade: a primeira é um surto de sua irmã mais velha, que vai parar em uma clínica psiquiátrica. A segunda é um fã stalker do seu marido que a persegue e ameaça. E o passado de Scott é a chave para que ela possa entender como agir em ambas as situações. Assim, o livro alterna passado e presente, e confesso que as partes do passado, com o Scott sendo o protagonista, me conquistaram muito mais que as partes do presente com a Lisey. Mas ao final ambas se equilibram, e o livro fica muito bom. De 75% em diante eu nem consegui parar, li tudo num instante só.

Eu adorei a experiência de leitura, apesar de ter achado o início muito confuso. Porém, assim que eu consegui me ambientar e me sentir pertencente ao universo criado (linguajar específico e elementos sobrenaturais inseridos), a leitura fluiu demais. Achei a história muito envolvente e senti em vários momentos que o King falava de si próprio. Deu pra sentir que ele colocou muito de si neste livro, e com certeza, muito de sua esposa também.

Recomendo muito a leitura, e estou assistindo a série da Apple que foi adaptado dele, e amando também.

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King tem uma capacidade incrível para criar espaços críveis pela utilização, sobretudo, de elementos não críveis: Esse é um bom exemplo de seu talento para tal. Embora apresente pontos que geram grande desconforto e outros que afetam o potencial da obra, a ideia em si é nova e impressionante e a execução da escrita é, como costuma ser, impecável; de modo que imergimos na história logo de início e as pontas soltas vão sendo explicadas inesperadamente.

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Ler este livro quase me enlouqueceu. Sei que não é uma frase que se deve abrir uma resenha, mas é verdade: ler “Love: A história de Lisey” me deixou insone e nervosa de um jeito que eu não esperava. Do jeito inquieto, que faz sua mente voltar a narrativa do livro durante todo o dia e, por mais que você queira encerrar a leitura, você não consegue porque o livro te deixa desconsertada. Pra você, que me lê, ter uma ideia, eu demorei uma semana inteirinha para terminar essa leitura, e eu nunca, absolutamente nunca, demoro tanto para ler algo pelo simples fato de que sou ansiosa (para o lado bom e para o lado ruim também): eu quero saber o final daquela trama ali, quero entender os personagens e quero saber se eu gostei ou não daquele livro. Mas, aqui, eu não conseguia ler rápido porque a história entrou em minha pele de um jeito que eu precisei pensar muito para poder entender o motivo pelo qual eu estava tão tensa: quando você lê um livro sobre personagens que não tem nada a ver com sua personalidade, mas que passam por algumas experiências de vida que você, leitor, passou, isso pode te atingir e te afetar tanto que você se sente ligado aquela história.

Também não indico para ninguém começar a ler Stephen King por este livro pelo simples fato de que ele é o livro mais Stephen King de todos, e digo isso em todos sentidos, no melhor e no pior. Parágrafos de uma página inteira (ou mais), descrições detalhadas ao extremo e uma das piores cenas de tortura que eu já li em livros (e vocês sabem, eu já li bastante livros de suspense/terror). Mas, ao mesmo tempo, eu consegui entender porque “Love: A história de Lisey” é tido como um dos livros favoritos do próprio autor: a mente criativa de King está aqui, presente em cada pequeno detalhe deste livro, no relacionamento entre Lisey e seu finado marido Scott, no relacionamento entre Lisey e suas irmãs Amanda e Darla, nas escolhas que a mulher fez para estar com o marido e a forma como ela vai se entregando a loucura da criatividade do amor de sua vida. Esse livro é inquietante porque é uma pequena amostra de como o processo criativo do próprio King funcionou, de formas metafóricas, claro, mas que trazem muitas curiosidades sobre a vida pessoal do autor. O livro é uma jornada à loucura, ao amor e a criatividade. E não poderia ser mais íntima do que é.

Como há na sinopse, Lisey é viúva há 2 anos e ainda lida com a morte do homem que foi o grande amor de sua vida, seu marido Scott. O relacionamento era tão real e intenso que eles tinham até mesmo dialetos próprios, que podem ser confusos no começo da trama, mas que depois farão sentido, eu prometo. No entanto, a morte repentina do escritor consagrado deixou seu agente literário e muitos fãs ao redor do mundo se questionando se havia algo escrito por ele que ainda não havia sido publicado e Lisey tem que lidar com esses malucos que a procuram para tentar conseguir acesso à sua casa e ao escritório do seu marido. Mas Lisey é uma mulher extremamente firme e que não está disposta a dar o controle do lugar no qual o amor de sua vida passou horas a fio para qualquer outra pessoa, então tomou para si a tarefa de limpar o lugar. Claro que isso requereria uma certa cura da falta que o marido fazia, e assim já faziam 2 anos que ela estava postergando a arrumação o lugar.

A narrativa vai alternando pontos de vistas entre Lisey e seu marido, tanto no presente quanto no passado,, tudo em pontos chaves, mostrando como eles se conheceram e seguindo o presente, como a irmã mais velha de Lisey, Amanda, tendo um episódio de “surto psicológico” – algo que ela já teve antes e que agora os médicos parecem acreditar estar se repetindo com a hipótese de que ela nunca mais se recupere. Junte esses dois fatores a chegada de Zack McCool, um homem que a princípio parece ser somente mais um pateta que quer forçar Lisey a entregar os escritos inéditos de Scott, mas que rapidamente vai se revelando um perigo real (eu me surpreendi com o personagem mesmo depois de tantos livros do King, coisa que eu já deveria ter aprendido a não fazer).

Você precisa entender o que Lisey está passando nessa altura do livro: o luto profundo, e, por favor, que ninguém pense: “Ah, mas já fazem dois anos que o marido dela morreu!”, porque não há, nunca houve e nunca haverá tempo certo para o luto. Lisey sofre com a ausência do marido de um jeito visceral, que faz o leitor entender que sim, ela provavelmente nunca vai superar a morte dele, ela só vai aprender a conviver com isto porque é isso que a gente faz quando perdemos alguém que amamos profundamente.

Comecei essa resenha falando que este livro quase me enlouqueceu, e acredito que um dos fatores foi justamente o luto pelo qual a personagem está passando. Ela está tão perdida que cria diálogos com o marido em sua mente, mas serão eles formados pela falta que sentia dele ou é algo mais? A margem que a personagem chega levada por essa dor é algo poderoso, e a forma como King escreve esse livro, fazendo o leitor entender os traumas do passado de Scott e a força que o guiava em sua vida, como tudo vai se misturando em uma trama repleta de sobrenatural sim, mas com bastante facilidade de se fazer metáforas com traumas que o garoto pode ter passado quando era criança. Tudo isso vai fazendo a trama ser forte de uma forma que me surpreendeu e também pesou em meu coração e em minha mente, mas, depois que os elementos são colocados na trama, se inicia algo como uma corrida contra o tempo e a trama acelera, acelera bastante, colocando o vilão (ou vilões, quem sabe?) em colisão direta contra a protagonista e isso tira um pouco do peso da trama psicológica passando para a coisa mais física.

Em termos de trama do livro, é basicamente isto que você precisa saber: são 3 tramas que estão entrando em colisão de uma forma que parece bizarramente orgânica, todos com Lisey no centro, muito provocado pela loucura de Zack e a doença que acometeu Amanda. Enquanto vamos viajando entre o passado, vamos entendendo o passado complexo de Scott, e confesso que por diversas vezes eu me questionei o que era real e o que era loucura de um homem capaz de criar histórias que encantavam milhões de pessoas – e, claro, nesse processo, fiz um paralelo com o próprio King. Muito do que do Scott passou, a loucura que ele acreditava correr em sua família, a forma como ele encontrou o pouco controle que tinha até Lisey entrar em sua vida, e a perda pela qual que passou ainda criança, tudo isso somado construiu a personalidade que Scott tinha, influenciando diretamente em sua escrita. O recurso de terminar um capítulo com uma palavra que continuava no capitulo seguinte foi algo que me encantou, além de, claro, os diversos easter eggs do Kingverse (Castle Rock, você por aqui de novo?), tornam o livro sedutor ao extremo, apesar de difícil, mas temos um fator catalisador aqui: enquanto Scott é uma figura excêntrica, que limita entre o estranho e o incompreensível, Lisey é a força motora que ancora o homem e que rouba toda cena na qual participa.

E sim, acrescente o fato de que Lisey é realmente uma ÓTIMA personagem. Dona de si, capaz de escolher o que quer, quando quer e como quer, ela escolhe enfrentar o complô contra ela que começa a se formar enquanto ela lida com a família, que é um relacionamento bastante complexo (e muitas vezes, desconfortável até para o leitor que acompanha tudo). A personagem definitivamente entre em qualquer lista de melhores personagens favoritas do escritor, fazendo com que nos apeguemos a ela e sua jornada com seu marido e a sua escolha de entender a loucura que ele carregava dentro de si, o amando e o salvando. Esse é um dos melhores aspectos do relacionamento dos personagens: como a esposa de um homem tão famoso parece ser somente sua sombra, mas, na verdade, o salvou de seus demônios imaginários (ou não, não se esqueça que estamos em um livro do King).

No final, “Love: A história de Lisey” é literalmente uma história de amor. O amor de uma mulher que salvou um homem e de um homem que escolheu amar uma mulher da melhor forma como podia. O amor está tão presente nessa narrativa que King o dedica a sua esposa, Tabthia King – e ele cansa de falar que este livro é um dos seus favoritos. Depois de ler a obra, consigo entender o motivo porque há muito de King em Scott, talvez até mais do que nós, seus leitores que não o conhecem realmente, consigam compreender. Mas o que dá pra compreender é que este livro é bom, muito bom, e que entrega mais do que o amor de King por sua escrita: entrega um pouco de sua alma através da história de Lisey.

Não podia terminar sem mencionar que o livro inspirou uma minissérie com roteiro do próprio King. “A história de Lisey” tem Julianne Moore como a personagem principal, Clive Owen como Scott, Dane DeHaan, e ainda Jennifer Jason Leigh e Joan Allen como as irmãs de Lisey. Com 8 episódios, a série já está completa e disponível na AppleTV (e eu já tinha falado sobre na coluna literária na parte de noticias).

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Em "Love" acompanhamos a trajetória de Lisey após perder seu marido à dois anos, ela tem a percepção de que já ultrapassara o tortuoso luto, porém aos poucos o passado sussurra em seus ouvidos e a coloca em apuros. Seu marido, Scott Landon, fora um famoso escritor e ao mesmo tempo que esta fama era cômoda ela também o perseguia. A história de amor dos dois se iniciou ainda na faculdade e no decorrer do tempo Lisey foi adentrando ao muito tão incomum dos Landon's. Ao redor de Scott sempre pairou uma neblina sombria e disforme que o distanciava da realidade. Os anos fizeram com que esta estranheza fosse um dos elos mais fortes entre os dois. No presente Lisey tenta lidar com todos os arquivos e manuscritos deixados pelo marido, há uma concorrência muito grande a respeito destes documentos, ela sempre se recusara a pensar na possibilidade de se desfazer dessa parte tão vívida de Scott, mas agora se vê obrigada a dar um destino a elas.

Ao longo da leitura a minha relação com a história foi inconstante, em determinados momentos eu estava muito interessada nos acontecimentos e em outros, desacreditava na veracidade dos fatos. A narrativa é construída de uma forma muito interessante, o presente e o passado se mesclam para desenvolver os personagens e as relações entre eles. Porém eu sempre estava bem mais interessada no passado do que no presente. Ver a construção do relacionamentos dos personagens assim como o passado do Scott me saltavam mais aos olhos do que o acompanhar a Lisey no presente.

Conseguimos perceber a intimidade entre o casal pela forma como se comunicavam, Scott sempre muito imaginativo usava palavras únicas que só os dois sabiam o significado. Isso é muito explorado no livro, no começo é até bem difícil de compreender, contudo aos poucos este detalhe se torna comum ao leitor.

Um dos pontos que mais me incomodaram na narrativa foi o fato de acompanharmos o ponto de vista da Lisey, mas a história ser majoritariamente sobre Scott e o seu passado. Lisey é uma personagem tão interessante quanto o seu marido, porém não foi tão bem explorada dentro da história como eu gostaria. O sobrenatural desse livro pareceu, para mim, algo como um pesadelo infantil o que me incomodou um pouco, apesar de que aparentemente esta tenha sido a intenção do autor.

Mesmo tento alguns pontos negativos, Stephen King sempre consegue me prender, e em nenhum momento os defeitos se sobressaíram às qualidades. A narrativa, a construção de personagens, os dilemas e as cenas de terror são muito bem compostas. Esta leitura de certa forma me marcou, principalmente por conta da vivacidade dos personagens.

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Por mais que muitos elogiem o trabalho do King, descobri que ele não é realmente para mim.
Lento e detalhista, não consegui me apegar aos personagens. A capa é maravilhosa, mas não funcionou comigo.

Se é fã do autor, é um prato cheio!

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Um surpresa, eu amei demais o livros a forma como foi abordados certos assuntos, pra quem gosta do gênero, um prato cheio, super indico, quero o físico também

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Como todo livro do King ele te deixa instigado, foi muito bom o livro, gostei da escrita, da história.

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Para quem é fã do autor, este é um livro bem diferente das histórias que ele costuma escrever. Eu entendi porque é o preferido do King. Ele fala muito sobre o amor, o luto, superação e sobretudo, sobre o poder da imaginação.

Me identifiquei muito com a narrativa da Lisey sobre o luto. Aos poucos, ela revela como era conviver com Scott e com a verdade de que "todos os casamentos escondem segredos".

E caramba, que infância esse cara sofreu! Na verdade, todos os personagens aqui são perturbadores! A mente brilhante de Stephen King mais uma vez nos apresenta personagens com problemas reais, e que nos aproximam e nos fazem ter empatia (ou não) por eles!

Não é um livro que todos se identificariam, mas é uma boa história! Recomendo a todos que apreciam um bom suspense psicológico.

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Love: o livro mais romântico (e ainda perturbador) de Stephen King

Só um Stephen King para curar a ressaca literária deixada de legado por outro Stephen King. Quando terminei de ler 'Salem, em junho, entrei em um limbo que nenhum outro livro me chamava a atenção, até receber e-book de Love pela parceria com a Editora Suma — e, Jesus, Maria e Josezinho, o Carpinteiro amado, que livro!

Pela incrível narrativa de King conhecemos uma história de amor nada usual, extremamente metalinguística e repleta de mistério, suspense, fantasia e uma boa pitada de traumas de infância, por que não? O subtítulo do livro é A história de Lisey. Mas é também a história de Scott, de Amanda, do Boo'ya Moon e de como tudo isso se junta em uma história perturbadoramente romântica e profundamente desagradável, e justamente por isso ser tão boa.

Lisey Landon, por muito chamado de senhora Landon, ou até mesmo de senhora Scott Landon, é a viúva de um escritor de sucesso que deixou este mundo há dois anos, mas jamais partiu da vida de Lisey. Sua vida sempre se resumiu a orbitar ao redor de seu marido, e a missão de organizar o escritório dele é um obstáculo quase fatal em sua vida, ainda mais com os demônios vazios que assombravam Scott agora prontos para devorarem Lisey de dentro para fora e ao contrário também.

Eles foram casados por vinte e cinco anos, mas a história entre os dois está apenas começando quando essa viúva, além de lidar com o luto do marido e com a insanidade de uma de suas irmãs, se vê também em meio a uma assustadora jornada por Boo'ya Moon, didivas boas, didivas de sangue e espanes, palavras do vocabulário único e intimista entre Scott e Lisey que dão continuidade a história do casal mesmo dois anos após a morte de uma das partes.

Todo o terror psicológico, marca registrada dos personagens de Stephen King, se torna ainda mais palpável nesta obra que brinca com os sentidos de sanidade e insanidade. Que anda de ponta-cabeça na corda bamba da loucura, com uma criatividade surreal para a criação de mundos, de mentes, de personalidades e de personas, com tamanha inteligência que, segundo as palavras do próprio King, nada tem a ver com inteligência, porque "muita coisa aqui vem do coração".

E, sinceramente, não são referências fáceis de pegar: eu, mesma, não conhecia nenhuma, com meus inexistentes conhecimentos de música country estadunidense ou dos leitores que King, nas notas do autor, explana ter se inspirado. Mas não fez falta: é tudo apresentado de forma tão inteligível que, mesmo sem ser um Capitão América, é perceptível a linha lógica por trás de cada citação, e que nada está ali por acaso. Principalmente vindo de um livro que tem como personagem outro escritor, dando a Stephen King toda a margem para colocar sua voz e suas referências dentro da cabeça de Scott, mas com a delicadeza de fazê-lo sem transformá-lo em uma persona sua. Scott é Scott. Stephen é Stephen. E ambos são geniais, mas cada qual a sua maneira.

Dentre as histórias de King que li, Love é, sem dúvidas e como o nome já sugere, a mais romântica. Mas também a mais travessa. A mais absurda. A mais assustadora. Conhecer o íntimo de Lisey (e de Scott. e de Amanda. e de Jim. e da coisa-ruim. e do garoto espichado.) é uma viagem por esse turbilhão de sentimentos e de não saber o que é real, o que não é, mas acreditar veementemente em todas as palavras escritas por Stephen King, que te convence como escritor de que a realidade é Ralph. E não há nada tão bom quanto Ralph.

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Um personagem escritor, um lado sombrio, uma força sobrenatural que marca a vida de um casal , essas são linhas narrativas ja conhecidas em outros livros de Stephen King que funcionaram muito bem.
No entanto, em Love, a historia de Lisey, mesmo com esses elementos, eu eu não curti a história como esperava.

Acho que foi uma combinação de fatores que me levaram a não gostar do livro. Lisey uma protagonista que não me convenceu, que não entregou os problemas e soluções que eu esperava. King nos mostra claramente que Lisey, mesmo viúva há anos, não consegue sair da sombra do marido, e não tem muita agência na sua vida, o que me incomodou um pouco. A linguagem repetitiva e cheia de gírias é cansativa, e, mesmo entendendo seu propósito, deixou a leitura arrastada pra mim.
Mas o livro tem seus pontos fortes. O relacionamento de Lisey com o marido e seu lado sombrio é muito interessante de acompanhar, assim como o relato sobre o relacionamento entre Scott e seu pai. São nesses trechos que vemos a vida real do autor permear sua obra e seus personagens, o que foi muito tocante.

Não acho que seja um livro bom para começar sua aventura no universo King, mas é um livro que ajuda a entender o autor e sua psique.

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A história da viúva de um escritor famoso tentando viver sem seu marido, com o qual tinha uma conexão e amor imensos. Fala de casamento, amor, luto, família e seguir em frente com um toque de realismo mágico. Melhor ainda pra quem já é fã do estilo de escrita do King e sabe como ele tem tendência a narrar demais às vezes.

Normalmente eu não me importo, mas como aqui eu tive dificuldade de me conectar com os acontecimentos do livro, acabou ficando repetitivo pra mim. A palavra "joça", por exemplo, é utilizada toda hora, pra tudo. Os últimos 15% são bem esticados, sem necessidade porque o principal já tinha acontecido e acabaram sendo repetidas mais coisas que já haviam sido explicadas antes.

É falado muito sobre a dinâmica do casamento, as piadas internas, as peculiaridades de cada um, Lisey lembra bastante do passado, um tipo de narrativa que não curto tanto, pois prefiro o presente sendo contado, mas pra quem gosta, o processo de luto é muito detalhado, tem uma forte carga dramática e dá pra sentir muito bem as dificuldades e tristezas da Lisey.

Eu achei básico perto de outros livros do King, navega em águas bem tranquilas, sem grandes acontecimentos, sem temas bombásticos, é pra quem gosta de acontecimentos cotidianos, especialmente sobre casamento, sendo esmiuçados, pra quem ama ler sobre o poder dos relacionamentos duradouros.

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Agradeço ao NetGalley e à Suma pela cópia digital em troca de minha opinião honesta.

Sou fã dos livros do King faz um tempo, embora ainda tenha muita coisa para ler. Porém, normalmente não gosto de outros livros que ele indica, não sei o porquê. Quando vi que ele disse que este é o livro preferido que ele mesmo escreveu fiquei um pouco preocupada logo de cara.

Estava certa em me preocupar, pois acabou não sendo tão bom para mim quanto outras obras do autor. Tive dificuldade de me conectar com os personagens desde o início, o que é raro com o King, normalmente me apaixono pelos personagens dele logo na primeira página.

Como o livro alterna entre o presente e alguns momentos em lembranças do passado, sem explicitar a mudança, eu me vi perdida em algumas partes até conseguir me situar quando aquilo que estava lendo se passava.

Porém, aos poucos fui compreendendo melhor o que se passava e comecei a me importar mais com a trama. É interessante acompanhar como Lisey lida com o luto após perder o marido, sua relação com as irmãs e como lida com o problema grave que surge em sua vida. Mais fascinante ainda foi ver a vida de Scott e conhecer mais sobre ele a medida que avançamos na história.

A escrita do King é mais uma vez prolixa, o que para mim não é um problema por si só, mas gostaria que o início fosse um pouco mais ágil, uma vez que não estava gostando tanto assim.

Vale a pena a leitura para quem é fã do autor e para quem se interessou pela série baseada no livro, com roteiro do próprio King, para a Apple TV+.

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