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Arlindo

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Uma HQ emocionante e envolvente, que me conquistou desde o início e me fez passar por uma montanha russa de sentimentos.

Recomendo a leitura a todos!

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Falar que eu mé apaixonei por essa história é pouco. Essa história se passa em a cidade do interior, eu adorei o clima da cidade do interior e o quão fiel a realidade é, muito de nós que moramos em cidades do Interior sabemos como é, todos se conhecem, são todos muito acolhedores, até que não são, eu gostei muito da forma como isso foi tratado, as opressões que ocorrem e que são muitas vezes disfarçadas como opinião.
Essa história foi uma montanha russa, em momentos eu estava rindo com o Arlindo e mandando todo mundo ler e no outro eu estava chorando.

A história tem uma vibe bem anos 2000, passa uma sensação bem nostalgica com várias referências como de RBD de Sandy e Junior, MSN, locadoras, Lan house, tudo que quem viveu sabe muito bem como é KKKKK. Arlindo é um personagem demasiadamente carismático, é fácil se ver em Arlindo e ter compaixão com a sua história, sendo um jovem LGBTQIA+ ele só quer viver a sua vida como ele é, sem precisar se esconder, não quer se sentir excluído e oprimido pela sua própria família, só quer ser aceito por quem ele é.
Agora em relação a arte, a única coisa que eu tenho que falar, QUE COISA MAIS LINDA, as cores e os traços são tão lindos e trabalham tão bem para transmitir a mensagem de Arlindo, cores que nunca que eu pensaria que ficariam boas juntas mas funcionam de uma forma, ficou um espetáculo.

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Uma HQ com muita brasilidade, cultura pop e Sandy & Junior - é assim que eu definiria Arlindo. Essa HQ é pura adolescência nos anos 2000! Com direito a ida à locadora, promessa de rebobinar a fita, internet discada, trocas de sms, ligações com minutos grátis, lan houses, orkut, msn... Enfim, muitas lembranças para quem é millennial.

A história da HQ acompanha o cotidiano de Arlindo, nosso protagonista, e de seus amigos Lis, Mari e Pedro, assim como suas relações entre si, com a família, na escola e no próprio dia a dia. Entre lidar com os bullies da escola, o pai machista dentro de casa e as fofoqueiras do bairro, Arlindo encontrará amor e afeto com os amigos, a mãe e a irmã, a vó Anja e a tia Amanda.

A HQ Arlindo consegue ser autêntica, encantadora, divertida e muito acolhedora. A sensação de conseguir se ver entre as páginas e as situações vividas pelos personagens é espetacular, eu realmente adoraria entrar nessa história só para poder revisitar os anos 2000 e ser amiga de Lindo, Lis, Pedro e Mari.

Acho que deu pra perceber o quanto eu amei né?

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Eu comecei a ler esse livro sem muita expectativas, já que seria meu primeiro livro ilustrado lido do gênero, me mantive aberta e esse livro ilustrado me encantou de tantas formas diferentes que se tornou um dos meus preferidos do ano.
O livro conta com ilustrações lindas e uma linguagem fácil, alternando entre momentos da infância e adolescência de Arlindo.
Vemos um menino que esta se descobrindo, descobrindo sua sexualidade, e quem ele realmente é.
O livro abordar de maneira cômica algumas situações vividas pelo Arlindo, como a descoberta da palavra "Sapatão", a primeira vez que as borboletas no estomago apareceram e a primeira vez num seção de filmes +18 na locadora.
Como em muitas famílias, Arlindo vive com um pai extremamente preconceituoso, que prefere ter um filho morto, bandido, a um filho homossexual. Arlindo teve apoio da sua mãe para enfrenta-lo, mas muitas vezes a situção que ocorre é não ter apoio de nenhum dos dois.
A história é linda, emocionante e tocando, os medos e anseios são descritos com naturalidade e leveza, suas esperanças para o futuro são de poder viver sem medo sendo quem você é, pois não há nada de errado nisso.
Esse livro fala muito sobre preconceito, mas acima de tudo, mostra a importância de poder contar com uma rede de apoio, e de amizades.
Em muitos momento vemos uma adolescência remetida aos anos 90/2000, os traços são lindos, simplesmente me conquistou. Recomendo demais a leitura.

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AMEI! Uma das coisas que mais destaco é a trilha sonora nostálgica e muito bem colocada na história. Os personagens são encantadores - Arlindo então, uma graça. Você ri, sofre, torce e chora junto. O que é a vóinha de Arlindo? <3 Muito bom ler uma história assim, com um jeitinho brasileiro que a gente logo reconhece.

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Escrevendo essa resenha enquanto ainda seco as lágrimas que não paravam de descer durante quase a leitura inteira.

Já tinha escutado falar de Arlindo online, mas nunca tinha lido o quadrinho ou procurado sobre, e me arrependo de não ter conhecido antes.

A história é tão tocante e linda, eu me vi tanto nesses personagens, nos seus medos e receios, nas suas esperanças para o futuro e apenas viver sem medo sendo quem você é. Porque não há nada de errado nisso.

A leitura ao mesmo tempo foi esperançosa e doce como também realista em diversos momentos. Mas te deixando com aquele sentimento gostoso de que tudo vai ficar bem, algo necessário demais para as pessoas que vêem suas vidas refletidas nos personagens.

O estilo do desenho é uma fofura e eu adorei e achei extremamente divertido.

Recomendo demais para pessoas da comunidade LGBTQIA+ mas também para os que não são e podem ter uma ideia de todos os sentimentos conflitantes em nossas vidas diárias.

Obrigada Netgalley e Companhia das Letras por esse arc de uma estória tão maravilhosa!

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Arlindo é uma história recheada de nostalgia e boas referências musicais, de cultura pop dos anos 2000 e também de cultura nordestina. O clima ao mesmo tempo acolhedor e opressor da cidade de interior é mostrado nos mínimos detalhes, ainda que às vezes sejam sutis. Em certos momentos, nos sentimos abraçados pelas páginas. Em outros, nós é que queremos abraçá-las. Faz sentido? Como em muitas boas histórias, você vai sorrir, chorar e torcer para ficar tudo bem.

O protagonista é precioso demais, então queremos protegê-lo sempre que acontece algo ruim. Mas ele também é parecido com boa parte do público leitor: um jovem que se sente diferente e excluído (no caso dele, por ser LGBT+), que só quer existir e fazer o seu melhor, que protege as pessoas que ama. Alguém que talvez se sentisse sufocado em uma cidade do interior nos anos 2000, mas que acredito que hoje esteja em seu melhor momento.

Arlindo também tem um estilo único em termos visuais, com paleta de cores que destaca tons vibrantes de amarelo e rosa. Luiza brinca com o formato “padrão” das páginas e dos quadros para contar a história exatamente do jeito que cada momento pede. É algo que acontece muito nos quadrinhos autorais, como os independentes mais recentes, e que não só funciona como também é muito bem-vindo. E eu gosto muito mesmo do traço da Luiza e do jeito que ela conta essa história.

Acompanhei a webcomic quando estava perto de ser concluída e é maravilhoso ler tudo de novo. Essa edição ficou fantástica, bem do jeito que Arlindo merece. Todo mundo deveria ler Arlindo.

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Que coisa mais linda! Me emocionei muito com esse quadrinho cheio de referência a cultura dos anos 2000, cores vibrantes, personagens carismáticos e lindas relações de família e amizade.

Aqui o Arlindo tá tentando encontrar seu lugar no mundo, ser quem ele realmente é, poder amar quem ele quiser e viver a vida como qualquer pessoa. Mas infelizmente existem alguns obstáculos, preconceitos e questões a serem resolvidas.

Mas no geral é uma história de dar muito quentinho no coração, fala sobre o poder do amor e da amizade, a liberdade de ser quem você quiser, com cenas muito divertidas e tocantes.

Amei cada cena, deu vontade de sair cantando todas as músicas de Sandy e Júnior que aparecem haha. Queria mais.

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