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A traição

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O que dizer de "A traição" sendo que eu já havia detestado "A prometida"? Minha opinião seria extremamente tendenciosa, então, neste caso, vou fazer um desabafo.

A escrita da Kiera é ótima, de verdade, acho bem fluida. E, durante anos, eu me mantive interessada em tudo o que ela escrevia - a série completa da seleção e da herdeira, os livros extras, a sereia... Tenho todos na estante. Mas, essa duologia não me pegou. De certa forma, achei um "mais do mesmo" desinteressantíssimo. Não gostei da protagonista , muito menos dos outros personagens e nem do par dela. Achei o plot fraco. Entre outras coisas que me incomodaram.

Em suma, essa série não foi pra mim. E, no fundo, me pego pensando se também não é mais pra mim as obras da Kiera. A seleção e afins fizeram parte da minha adolescência e moldaram os meus gostos por romances... Mas, sei lá, talvez seja a hora de dar um tempo.

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Mais uma vez a Kiera nos apresenta uma escrita fluida e uma narrativa que você devora em algumas horas. Só que assim como o primeiro livro da duologia, esse também possui problemas, infelizmente.

Diferente do primeiro, aqui percebemos uma pequena evolução na Hollis, apesar de alguns pensamentos dela ainda serem muito bobos e infantis. O romance que não funcionou anteriormente, aqui consegue agradar, já que temos uma relação "cão e gato" entre Hollis e Etan.
O Etan foi um personagem que me cativou de cara, pois ele não esconde que não confia na Hollis, sendo bem direto.

A relação entre Hollis e Etan foi construída aos poucos, mostrando momentos tensos e leves entre eles. O enemies to love atuou muito bem aqui, visto que ela vem de um país que é inimigo do dele.

Esse é um enredo onde tudo se resolve muito fácil e alguns acontecimentos se tornam até ilógico, como a morte de um personagem, que chegou a ser engraçada pela bizarrice de como aconteceu.
Faltou a Kiera colocar mais verdade em seu enredo, conflitos que fizessem a diferença, trazer mais ação. A autora simplesmente resolveu tudo da forma mais banal possível.

Toda a parte da questão política, que poderia ser bem mais desenvolvida, foi tratada de uma forma que não me agradou.
Os acontecimentos finais até despertaram meu interesse, porque temos um impasse a ser resolvido, porém faltou mais explicações.

A Traição é uma obra fácil de ler e com o toque da escrita maravilhosa da Kiera, mas poderia ter sido um livro melhor trabalhado. O romance é gostosinho, no entanto, o final peca ao entregar tudo de bandeja. Hollis passará por maus bocados para finalmente entender seu lugar no mundo e pelo que vale a pena lutar.

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A Traição é o segundo e último volume da Duologia A Prometida de Kiera Cass. Foi uma série curtinha e fácil de ser lida, bem voltada para o público jovem e sem grandes pretensões, parece até um conto de fadas.

O final do livro anterior foi bem eletrizante, a autora conseguiu me surpreender e atiçar minha curiosidade. Esta resenha será mais difícil de fazer pois não quero dar nenhum spoiler do livro anterior.

A trama se passa entre os reinos de Coroa e Isolte, que são "inimigos" mantando uma frágil aliança de paz. A personagem principal é Hollis, uma linda jovem de Coroa que atrai o interesse do rei Jameson, e por consequência, se envolve nas tramas políticas entre os dois reinos. Depois de sofrer um grande golpe do destino, Hollis precisa fugir de Coroa e vai morar em Isolte, onde não é bem recebida por ser uma "coroana".

“Embarquei nesta jornada por vontade própria. Mais do que isso: fui eu quem a procurou. Mas esse incidente bastou para me deixar ciente de que eu não estava apenas cruzando uma fronteira, estava adentrando um mundo diferente.”

Além de ter que provar seu valor nesta terra estranha, Hollis novamente se envolve em intrigas políticas, pois seu ódio pelo rei Quinten, tirano de Isolte, que ela acredita ser o responsável por tudo que sofreu, a faz se aliar aos Northcott, que tramam destronar o rei.

“- Você tem seus próprios talentos, Hollis. Já os vi em ação. E é isso que importa. Temos que usar o que estiver à nossa disposição para fazer a diferença.”

A família Northcott precisa de uma prova de que o rei Quinten está por trás das ações dos Cavaleiros Sombrios para pode destrona-lo. E Hollis se torna uma peça chave nesta trama, pois tem uma aliada no palácio do rei, a rainha Valentina, que se tornou amiga de Hollis quando visitou a corte de Coroa.

“Engoli em seco, imaginando Valentina sozinha no castelo, provavelmente grata por receber uma nova chance e ao mesmo tempo apavorada com o que ia lhe acontecer se fracassasse. Eu não via como tanta pressão ajudaria no processo.”

Hollis está com o coração partido e quer se vingar dos responsáveis por isso. É aí que outra reviravolta acontece no livro, que a deixa muito perto de ocupar uma posição que ela não almejou e que vai afasta-la ainda mais da chance de viver um grande amor.

Como já comentei não esperava pela reviravolta que aconteceu no livro anterior, já em A Traição, mesmo tendo também seus mistérios e reviravoltas, tudo é bem previsível, o que não desabona a história. É lógico que não falta romance e o amor de Hollis pode ser a chave para a aliança entre Coroa e Isolte.

Recomendo para jovens que gostam de um romance com príncipes, princesas e realeza.

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O livro valeu a pena pelos últimos capítulos, pelas últimas páginas.
Não foi uma duologia que fez muito sentido para mim, parece que tudo foi muito forçado, a história não desenvolve muito ao longo dos livros e depois nos últimos capítulos acontece tudo muito rápido.

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Demorei mais do que pensei que demoraria lendo A TRAIÇÃO porque o livro mesmo tendo uma leitura fluída e cheia de diálogos que dão mais velocidade a leitura, não teve um enredo envolvente, pelo contrário, seguiu o mesmo padrão do livro anterior, onde 60% do livro não acontece nada de interessante e as poucas coisas que acontecem são coisas tão óbvias que parece uma livro que testa o leitor na sua paciência e intelectualidade, de modo que não empolgam e tampouco convencem o leitor.

Porém estou me antecipando, deixem-me falar sobre o que encontramos - de maneira geral - nesse livro, após os acontecimentos trágicos do final de A Prometida, Hollis Brite deixa Coroa e vai para Isolte com sua mais nova família. Assim, o que restou dos Eastoffe vai ficar em Northcott e juntos tentarão derrubar o rei Quinten, pois suspeitam que ele seja culpado pela tragédia que aconteceu a família e também pelo fato dele ser abusivo com todos, inclusive com sua esposa.

Apesar de Hollis ter se disponibilizado para ajudar os Eastoffe e os Northcott, principalmente pelo fato de conhecer o rei e a rainha de Isolte, Etan Northcott não consegue confiar na boa vontade de Hollis, mas aos poucos irá compreender que ela realmente faz bem à família e que está disposta a tudo para ajudá-los.

É diante dessa perspectiva e das interações entre Hollis e Etan que vemos um maior desenvolvimento de um romance que não aconteceu no livro anterior: um romance cão e gato, mas que em muitos momentos pode chegar a irritar pelos comportamentos bobos de ambos (além do mais acabou fazendo desmoronar uma das minhas teorias de que Silas voltaria), ou seja, o romance continua sem convencer, mas ao menos tem uma construção minimamente razoável.

Outra coisa que merece destaque é que, agora Hollis é a estrangeira e de repente ela sabe de vários detalhes de conversas que teve com a rainha ou que soube na corte de Coroa que vão ser fundamentais para a solução da problemática proposta neste livro (pelo menos aqui também temos uma problemática) e o que me deixou irritava é que Hollis acaba sendo a salvadora e a heroína do livro, no entanto, um complô que prenunciava uma guerra pelo trono acaba não levando a guerra, apenas uma destituição, o que para quem esperava algo grandioso e no mínimo empolgante, torna-se mais uma coisa que deixa o volume frustrante.

Depois disso, temos que Hollis descobre que os verdadeiros culpados pela morte de Silas e a morte de várias outras pessoas era o próprio rei de Coroa, Jameson, então ela decide enfrentar seu destino e voltar para a Coroa.

É aí que temos mais desenrolamento político que poderia também ter sido melhor desenvolvido, porém, Kiera Cass fracassou e tornou as cenas finais desse livro uma verdadeira comédia, principalmente levando em consideração as consequências sofridas por Jameson (que foram patéticas) e como a resolução dos novos reis de Isolte e Coroa foi absurdamente conveniente e ao mesmo tempo não convencem. Final absolutamente frustrante, mais infantil impossível, uma verdadeira palhaçada ler um livro com mais de 300 páginas e deparar com algo tão bobo.

Mesmo tendo um carinho especial pela série A Seleção, chego a conclusão que talvez Kiera Cass não seja mais para mim. Realmente gosto da forma fluída que ela escreve, mas a história é tão desempolgante que levei dias para concluir a leitura, achei bem tosca, sem romance, sem relevância. Infelizmente, antes de ler outro livro de Kiera Cass vou pensar muito e ler muito bem a sinopse, talvez até espere surgir opiniões sobre o livro para ver se vale mesmo a pena.

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Nota: 3,5 porém como só posso dar notas inteiras aqui no netgalley, esse livro ta 3,5 mais pra 4 do que pra 3. Gostei muito mais! Achei o desenvolvimento melhor do que o primeiro e realmente, a história fechou e achei um bom desfecho. Apenas uma coisinha do final me incomodou, mas no geral? A jornada de Hollis foi muito interessante e confesso que gostei bastante dessa mudança romântica nesse segundo livro.

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Um surpresa, eu amei demais o livros a forma como foi abordados certos assuntos, pra quem gosta do gênero, um prato cheio, super indico, quero o físico também

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Depois de ler a Prometida é ter ficado meio decepcionado, eu ainda assim resolvi ler A Traição, porque é inegável que o final do primeiro livro foi bem convidativo e bom, no fim das contas é sempre muito gostoso ler um livro da Kiera Cass, mesmo quando ele não agrada, por incrível que pareça.

Mais uma vez a Kiera usa de seus dons mágicos e entrega um livro com uma fluidez tremenda, eu fui lendo e simplesmente nem percebi a passagem do tempo durante as leituras. Esse livro é de fato melhor do que o seu antecessor, há um melhor desenvolvimento de personagens e da história em si, entretanto, o livro é previsível demais, eu basicamente tinha pego no ar o fim do primeiro livro o que iria acontecer no segundo. Quando o livro não é previsível a Kiera usa do artifícios de soluções fáceis para resolver as questões do livro, sinceramente uma das resoluções é tão estapafúrdia que eu até ri alto.

Como disse houve um melhor desenvolvimento de personagens, pudemos ver um pouco mais da Hollis e ela teve um boa melhora como pessoa nesse livro, acho até que teve um breve forçação de barra, porque ela dava ideias incríveis, ela fazia todos sorrir. Mas sem dúvidas um personagem que amei em toda a história foi Ethan, com ele as coisas fluíam e faziam sentido, ao menos nele a Kiera acertou muito.

Essa leitura foi realmente muito melhor e mais fácil de abraçar do que a do primeiro livro, mas, isso não quer dizer que foi uma leitura incrível, Kiera melhorou bastante esse volume, principalmente no que foi o grande problema do primeiro, desenvolvimento dos personagens e história, mas, ainda assim ele é um livro fraco, a mim ele entregou o que eu esperava, mas é meio decepcionante para quem já leu e foi arrebatado por A Seleção se contentar tão pouco.

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Este é o volume dois de “A Prometida”, de modo geral, este livro me agradou muito, quem conhece a escrita da Kiera e outras obras vai entender quando digo que ela instiga e abraça, todos os aspectos que esperava estavam presentes nesse livro, um pouco de romance, reviravoltas, tensões políticas e uma bela narrativa que constrói a história muito bem do começo ao fim.
Pensando em todas as obras, a Kiera tem um jeito único de discorrer sobre este gênero ligado a reinos, realeza e etc, ela consegue juntar a delicadeza esperada de príncipes e princesas com a ferocidade de guerras e afins, o que eu amo, mas se fosse classificar diria que os três primeiros livros da saga “A Seleção”, são os mais marcantes de todos que já li da autora. Todavia, cada obra possui sua peculiaridade, fazendo “A Traição” ser um livro igualmente muito bom!
Por: @dreamer3t

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Ah gente...é muito triste, mas estava enrolando para fazer esta resenha! Já li o livro a tempo, assim que lançou na verdade, mas deste vez, olha, demorei mesmo viu!

Eu amei a série A Seleção! De verdade, tanto que reli mais de uma vez! Então quando vi o lançamento desta duologia, imaginei que seguiria a mesma linha, que teríamos um romance legal e tal, quando lançou o primeiro livro, fui correndo ler e...me decepcionei!

Falando rapidamente, o livro foi uma enrolação em mais de dois terços dele e em um terço, lá no finalzinho, aconteceu tudo. Tivemos um romance sem química e que não durou, uma fuga, um casamento, assassinatos, tudo nas últimas páginas!

Então, quando vi que ia sair o segundo eu pensei: "booommm, vão arrumar todo aquele final trágico e sem sentido"! Que nada, o final era aquele mesmo, uma menina que casa com o "amor da sua vida" duas semanas após conhecê-lo só para para perder o cara ( e quase toda a família) de forma violenta e sem sentido.

Pois bem, Hollis agora está sozinha, sobraram ela, a sogra e a cunhada e as duas agora precisam voltar para a sua terra, deixando Hollis sozinha. Claro que o príncipe lá do reino que ela havia fugido pretende dar à ela todo o apoio possível e tal, nunca gostei dele e continuo não gostando, mas enfim, é a vida da garota né...

...Ou não, meio que sem saber bem o que estava fazendo, resolve ir para Isolte com a sogra e a cunhada. Chegando lá é acolhida pela família delas, menos por Etan, primo do Silas (o marido) que não a suporta e assim acaba descobrindo que eles são os próximos da linha de sucessão para a coroa e é por isso que o rei mata todos da família que sabe que existe.

"Se íamos lutar, precisávamos de uma motivação. Lutar pela liberdade de escolher o próprio jantar ou pelo direito de cavalgar tão longe quanto sonhássemos. Pela esperança do amanhã ou pelas flores no nosso cabelo. Pelo grande e pelo pequeno: tudo importava."

Então começa uma busca por provas para tirar o rei do trono, Hollis vai ser fundamental para que isso aconteça e enquanto isso o relacionamento dela e Etan progride para algo mais, devagar e enrolando para de repente acelerar e ficar tudo corrido demais, de novo!

Hollis vai descobrir que quem ela pensava ser o culpado pela morte de Silas não era e quem ela confiava, não é de confiança e eu acho que esta foi a única surpresa que realmente a trama trouxe!

"Como eu estou?
- Absolutamente radiante. Como a lua - ele disse, baixinho. - Segura e determinada, refletindo a luz para todos ao redor, e de uma beleza desesperadora para aqueles que nem se dão conta de que estão no escuro."

Mas aí começam as minha reclamações. A autora criou um romance raso e sem graça que teve um fim trágico em A Prometida só para depois criar um romance mais raso e mais sem graça ainda em A Traição. O casal não tem química nenhuma e as coisas foram acontecendo "por acontecer" sem profundidade, sem explicação convincente e sem me envolver na leitura.

Não sei o que foi, não sei o que aconteceu, mas para mim, não funcionou. Talvez eu tivesse esperando demais, talvez as minhas expectativas estivessem altas depois de ler A Seleção, mas eu não consegui me conectar com a leitura.

"A propósito. Tenho consciência de ter dito que jamais chegaria perto de um altar, e continuo achando você uma mimada irritante ... mas vou te amar até a última batida do meu coração."

Vi os dois extremos na internet, pessoas que amaram e pessoas que odiaram. Estou no meio, não odiei, mas também não amei. Gostei, mas não é algo que eu vá reler algum dia. Se eu recomendaria? Não como uma leitura que eu tenha gostado, mas eu sempre digo gente, esta é a minha opinião e eu não espero influenciar ninguém a não ler. Leiam, descubram qual será a sua opinião, talvez você goste e eu é que não estava no momento para ler a duologia, isso acontece!

Enfim, recomendo que leiam e tirem as suas conclusões, depois venham me contar o que acharam!

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O segundo livro, que começa exatamente de onde o primeiro parou, eu fui sem esperar nada de tão ruim que foi o primeiro. E ainda assim achei ele pior que o primeiro. Enquanto no primeiro A Prometida ficou só na promessa, A Traição foi real, mas com os fãs da autora que compraram os livros esperando uma história boa. Eu não sei novamente como temos mais de 300 páginas em algo que não acontece nada. A parte politica que a autora tentou desenvolver mais nesse segundo livro parece brincadeira de criança; Eu já li livros infantis onde temos mais realidade do que nesse.

As coisas, que se fosse em um outro livro, teríamos uma guerra, estratégias, uma luta pelo menos para justificar os guerreiros e as espadas, se resolvem em um passe de mágica e teve uma cena que fiquei: "não é possível isso, cê tá de brincadeira comigo ou tá achando que sou trouxa?". Cadê os vilões do livro, cadê os personagens do reino que ela deixou para trás que só aparecem no finalzinho como figurantes. Porque a autora escolhe usar uma narração em primeira pessoa com uma pessoa tão sem sal como a Hollis que não enxerga um palmo na frente dos seus olhos?

E o romance? Novamente temos um instalove. E a autora tentou usar o famoso enemies to lovers, mas aquelas provocações entre os protagonistas que é tipo "quem desdenha quer comprar" não existem. Eles se ofendem de verdade e de um dia para o outro o eu odeio vira eu amo. Não colou. Aliás nada funcionou nesses dois livros. Foi tudo tão raso, tão superficial que confesso perdi meu tempo lendo eles. E o final então, que tive que voltar a página porque termina do nada. Depois de tanta enrolação faz pelo menos um final decente. Quanto a edição eu li os livros em e-book, e nesse segundo achei bastante erros de revisão, mas não sei como estão os livros físicos. Infelizmente é uma leitura que não indico, mas se quiser se aventurar espero que tenha mais sorte do que eu.

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*spoilers.


Hollis perdeu tudo. Agora ela precisa partir com o que restou da família de seu marido para Isolte e buscar justiça pelas mortes de quem ela amava.

Já é de conhecimento geral que tramas políticas nunca foram o forte da Kiera Cass, então porque ela segue tentando seguir nisso? É claro que com o estudo necessário ela pode ficar muito boa nisso, mas isso não rolou.

Em 'A Prometida' o maior problema era Hollis sem personalidade Brite e suas paixões instantâneas que não permitiram com que eu me importasse minimamente com nada. Em 'A Traição' o problema é TUDO. Eu literalmente não consigo pensar em uma coisa boa para esse livro, só que eu me odeio demais, pra não ter abandonado.

Hollis melhorou, mas continua com quinhentas personalidades que mudam conforme isso deixa mais fácil para a trama seguir. Ela é carente e precisa urgentemente de tratamento para parar de se apegar em pessoas que conhece há um minuto e se apaixonar instantaneamente. Etan é legal e muuuito melhor que Silas, mas isso não quer dizer muita coisa.

Agora indo pra questão da busca por mudança: não há revolução sem transgredir leis. Não é possível destronar assassinos sem que eles no mínimo lutem por isso e NÃO DA PARA ESCREVER UM LIVRO COM TRAMA POLÍTICA SEM ESCREVER POLÍTICA. Eu juro que só faltou fazerem uma ciranda para resolverem como acabariam com um rei tirano. Isso piora quando a protagonista não tem PAPEL NENHUM. Nem na hora de fazer pão pra caridade ela possui um papel! É só sobre querer paz acima de tudo e como a bondade pode vencer qualquer mal e, me perdoem, mas qualquer pessoa que tenha o mínimo de experiência de vida sabe que não é assim.

"Você vai atrás de pessoas para a revolução? Ah, vou ficar aqui esperando tomando um chazinho. Vou atrás de um tirano para me vingar? Ah, mas arma pra que né? A pessoa que me escreveu vai tirar uma solução do nada que elimina qualquer fio de esperança de que haja algo de legal nessa história." Sendo justo, não dá pra culpar só Hollis aqui, já que os vilões mesmo se deixam serem derrotados, seja por burrice ou por se renderem do nada.

Com diálogos saídos direto de uma novela da Record, personagens com carisma de uma erva daninha, relações tão boas quanto a junção de um vegano e uma churrascaria e uma trama política que só não é a maior piada do mundo porque o Brasil de 2021 existe, 'A Traição' consegue se perder em tudo que 'A Prometida' quase encontrou nos seus últimos 20%, resultando em algo ainda mais desastroso.

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Foi a leitura mais rápida que fiz na minha vida (e não foi dinâmica), mas porque apesar do livro ser ruim, Kiera ainda escreve com uma.habilidade fenomenal de fazer você prender.

Hollis era para ter evoluído de um livro ao outro, coisa que não aconteceu e ocorreu apenas uma evolução NO FIM do livro. Infelizmente não tão cativa assim.

Dois livros foram poucos, não porque precisava de mais, mas porque parece que Kiera escreveu com tanta pressa que deixou tudo muito corrido e sem explicações devidas.

Não houve uma construção de personagem, não houve tanto uma construção de mundo e nem nada mais.

Sem falar que teve cenas que eu fiquei chocada com a capacidade de coisas acontecerem. Terminei de ler porque tinha gostado do primeiro e achei que ia encontrar uma viúva corajosa, mas não encontrei.

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