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Venha o que vier

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Depois dos últimos acontecimentos de "O Filho Rebelde" é praticamente impossível não começar "Venha o que vier" com certa expectativa.

Ao meu ver o livro começa morno, mas não demora muito para que as coisas fiquem interessantes lembrando muito a dinâmica presente no primeiro volume da trilogia.

"Venha o que vier" é uma boa leitura, mesmo que a gente fique com algumas perguntas sem respostas ou que foram respondidas sem os detalhes que a gente tanto esperava (por exemplo quem são os pais do Snow, a gente meio que desconfia no primeiro livro, mas quando vem a confirmação a gente fica querendo saber mais sobre como tudo aconteceu, e meio que isso não acontece). Porém, apesar de sentir falta de algumas explicações o terceiro volume finaliza bem esta história e deixa a gente querendo reviver as aventuras junto com Simon, Baz e seus amigos.

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O desfecho tão aguardado pelo mundinho Simon e Baz. Confesso que não é um dos meus favoritos, fiquem meio "hmm ok e aí" em boa parte da leitura, mas fico feliz pelo encerramento. Afinal, os personagens são uns queridos pelo público, queríamos saber como a história ia acabar.

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Sou suspeita pra falar, sou fã do autor. Mas esse livro tá incrível do início ao fim! Vai ser difícil desapegar da história de tão boa que ela esta

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I feel that unfortunately this series of books has been on a decline.
I think if I didn't like the characters so much I would have abandoned thjs book.
Honestly I only recommend the first book after reading the entire trilogy.
I felt that in this book nothing happened, and he still managed not to answer all the questions and left several things open or without a satisfactory conclusion.
I feel that even though is a huge book it didn't close anything, it left all kind of open ends (perhaps for the author to write more if she wants to) but I didn't like it, I feel that this book is a big mess, besides the problems being the same which made the story tiring and nothing was solved very well, I thought the ending was kind of rushed and I didn't have the resolutions and happy endings I want and the characters deserved, if you read the first book and liked it don't read the sequels they don't add anything to the story of the characters, the first book is enough had a good enough ending.

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O final dessa trilogia é fofíssimo, mas esperava um pouco mais, e aí é algo totalmente meu, e não do livro. A autora construiu um universo que vai muito além da história que ela conta, e termos esses vislumbres do trio principal tentando viver após a escola e viagem aos estados unidos é, de certa forma, quase desesperador. Mas é bonito vê-los se encontrando, buscando seus caminhos, se curando dos ferimentos dos livros anteriores. Ver o protagonista se recuperar, se entender e se aceitar foi uma jornada bem legal.

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Fiquei muito agradecida a Editora Seguinte por ter publicado a trilogia Simon Snow de Rainbow Rowell, pois é muito gratificante quando consigo terminar uma série que sou fã.

Para quem ainda não sabe, Simon Snow, protagonista da trilogia é um personagem fictício do livro Fangirl, ou seja é um personagem fictício-fictício. Em Fangirl, Simon é o herói de uma série de livros infantis de aventura escritos por Gemma T. Leslie – e objeto de muitas fanfictions escritas pela personagem principal, Cath.

No terceiro e infelizmente último livro da trilogia, continuamos acompanhando as histórias dos quatro amigos: Simon, Baz, Penelope e Agatha. Depois de suas desastradas aventuras nos Estados Unidos, eles voltaram para Inglaterra.

Simon está determinado e afastar Baz de sua vida, pois não se considera bom o suficiente para Baz, já este está determinado a manter Simon em sua vida, pois o considera a melhor coisa que já lhe aconteceu.

“Eu poderia dizer que fiquei repassando mentalmente tudo que o Snow me disse ontem à noite - mas não foi muita coisa, né? Não demora muito para repassar: já chega, a gente acabou, odeio olhar na sua cara.”

Só que Baz precisa ajudar seu pai, pois sua madrasta o abandonou para seguir um charlatão que se diz o "escolhido" e fundou uma seita. Os dois amigos embarcam nesta nova aventura, onde acabam conhecendo pessoas muito importantes para desvendar o passado de Simon.

Penelope está longe de Simon, mas empenhada em ajudar, com toda sua determinação, um americano humano amaldiçoado, que perdeu sua alma para um demônio, não que ele se importe muito com isso, pois Shepard é uma cara alto-astral, que não se deixa abater (se deixa amaldiçoar, abater, não), que confia em todo mundo e está encantado pela Penelope.

“Que tipo de garota me levaria para casa porque sou amaldiçoado? Tipo, é algo que eu faria, mas sou bem besta quando se trata dessas coisas - e justamente por isso fui amaldiçoado, pra começo de conversa.”

E Agatha é obrigada a ajudar na clínica de seu pai, onde se envolve, mesmo sem querer, em mais um caso mágico, afinal ela sempre foge dos problemas mágicos, mas esses problemas sempre acabam encontrando-a, contudo, onde ela menos espera, descobre o caminho para sua felicidade.

“Eu me viro para Niamh. Pela primeira vez, não parece brava. Olha para mim como muita gente às vezes olha, mas nunca ela. Como se eu... bom, como se eu...
- Você é incrível - Niamh diz”

Dessa vez os amigos se separam e o livro se divide em três aventuras diferentes, que se convergem no final do livro.

“- Simon não veio. (Diz Penelope)
Minha mãe se vira para mim.
- Ah, é? Fizeram uma cirurgia pra separar vocês?
Shepard ri.”

Tenho que começar falando que o conjunto da obra está excelente e que a autora tem uma maneira única de transmitir a essência dos seus personagens. Seus diálogos são para mim o ponto forte dos livros, geralmente de poucas palavras, mas com muitas emoções contidas, além de cada página ser envolvida com muito humor.
Amo o humor ácido, a arrogância e a inteligência afiada de Baz em contraste com a insegurança, a ingenuidade e o heroísmo de Simon.

“- Não somos cegos, Brunce (diz Baz)
Ela ficou vermelha a noite toda por causa de Shepard, que claramente estava interessado nela desde o Colorado.
Simon sorri.
- Espera aí, é sério? - ele sussurra. - Você e Shepard?
Bom, aparentemente, só eu não sou cego.”

Entremeado a uma narrativa cheia ação, mistério e magia, encontramos os romances homossexual e birracial que são tratados de uma maneira leve e lindíssima, sem discriminação.

“- Te amo - digo. É melhor dizer logo, já que estou pensando nisso. Já que só penso nisso. Sou uma arma de "eu te amo" com a trava de segurança desativada e um dedo o tempo todo no gatilho,”

Só não favoritei este livro porque achei o final, onde a principal revelação, já realizada no primeiro livro para os leitores, mas ainda um segredo para o Simon, foi muito rápida.

Sabe quando uma trilogia acaba, mas algum tempo depois o autor lança mais um livro? Pois bem, gostaria que Simon Snow fosse uma série, onde poderíamos acompanhar um pouco mais dos personagens e suas aventuras. Quem sabe né, sonhar é de graça.

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Essa resenha pode conter spoiler's dos livros anteriores.

Nesse último livro da trilogia, Simon está tentando lidar com o fato de que ele não sabe exatamente quem é e onde ele se encaixa. No começo do primeiro livro Simon era o escolhido, o predestinado a salvar a magia, mas atualmente Simon não possui poderes e está vivendo com asas de dragão e um rabo. Como se não bastasse isso, Simon está confuso em relação a Baz, então decide se afastar.
Simon sente falta de ter magia, estar ao lado da melhor amiga e do namorado o deixa deprimido, pois ele percebe que eles são aquilo que ele já foi um dia e isso o deixa muito triste/confuso. Ele queria salvar o mundo dos magos, mas perder sua magia foi um preço alto demais para tal ato.

Do outro lado da história temos Baz que está tendo que lidar com problemas familiares, aparentemente sua madrasta desapareceu e sua tia não quer que ele se meta nessa história, enquanto seu pai sofre pelos cantos da casa e suas irmãs mais novas aprontam diversas travessuras. Como se nada disso fosse preocupante o suficiente, seu namorado deixou um bilhete terminando tudo e dizendo que precisa estar longe dele e de Penny, mas Baz não vai deixar as coisas assim.

Penny está tentando lidar com o fato de que seu melhor amigo não quer estar perto dela no momento, enquanto isso ela tenta resolver a maldição de Shepard - o humano normal que apareceu no segundo livro -, mas pelo visto ela não poderá contar com sua mãe, que recomendou que Penny apague a memória do garoto e o mande de volta para o local de onde ele veio.
E por último temos Agatha trabalhando na clinica veterinária do pai, depois de quase ter sido morta por uma seita de vampiros malucos no livro anterior.
Simon decide que ainda dá para viver mais uma aventura e resolve investigar uma história, se ele não era exatamente o escolhido das profecias então quem deveria ser? Pelo visto eles terão de lidar com outra seita no mundo dos magos e ao que parece essa situação pode piorar tudo.

O livro é muito envolvente, temos várias questões sendo abordadas e fiquei surpresa em ver mais destaque sobre a Agatha, mas no geral ela é bem apagadinha.
Todos os personagens estão lutando com seus demônios interiores enquanto tentam resolver os problemas dos outros, é impressionante como Simon nem pisca quando o assunto é ajudar alguém.
Baz como sempre maravilhoso com seu humor ácido e seu jeito apaixonante, continuei lendo a trilogia por causa dele, pois não havia gostado tanto do Simon no primeiro livro. Inclusive Baz com toda certeza carrega a trilogia nas costas!

A trama em si encerra muitas questões pendentes, mas o leitor fica com a sensação que algo ainda ficou em aberto, sem contar que Simon poderia ter sido melhor trabalhado no quesito de descarregar suas frustrações em outras pessoas. No geral gostei muito do desfecho, mas deixou a desejar em comparação ao livro anterior.
No mais essa é uma história que gostei muito de acompanhar, pois conquistou meu coração. O trabalho da editora na edição física está impecável, é possível ver várias ilustrações no decorrer da leitura e não achei nenhum erro enquanto lia.

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Eu curti voltar para este universo. Tenho um carinho enorme pelos personagens e sempre torci para que todos achassem seu final feliz, em especial Simon e Baz.

Adoro ver a forma como a história se transformou, enveredou por caminhos inesperados e como os personagens amadureceram. Tudo evoluiu de maneira convincente e achei que o desfecho da trilogia não poderia ter sido mais bem pensado e bonito. E ainda que seja o fim, se Rowell quisesse, ainda poderia continuar neste universo. As possibilidades de aventura para Simon e amigos são infinitas.

A mistura de magia com o nosso mundo real funcionou bem. Ainda que os personagens sejam em sua maioria donos de poderes fantásticos, os problemas que cada um enfrenta são bem parecidos com o de qualquer outra pessoa. Quem nunca se sentiu só no meio de várias pessoas? Quem nunca se sentiu perdido, sem saber como seguir? Quem nunca teve um amor não correspondido, um coração partido ou um relacionamento difícil?

A trilogia Simon Snow é mágica não apenas pela magia, mas por levar o leitor para dentro de seu universo e saber como cativar e ganhar seu coração. Eu amei e recomendo!

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Eu ainda prefiro o primeiro livro :(

Estava muito animada pra saber o que acontecia depois de tudo, mas eu acabei não gostando tanto como achei que gostaria. O primeiro livro ainda é o mais incrível de todos!

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Ai gente, fiquei tão triste com esse livro!
Já tinha lido mais de 400 páginas das 560 totais e não tinha acontecido absolutamente nada importante para a trama... Zero ação, desenvolvimento fraquíssimo, muito diferente dos dois primeiros volumes. Mas eu ainda tinha esperança né, já que curti demais o enredo como um todo.

Depois de finalizar a leitura pude confirmar que teria sido melhor se a história tivesse parado no segundo volume. Quer dizer, se a Rainbow Rowell tivesse aumentado umas 50-100 páginas em O Filho Rebelde, evitava tanto blá-blá-blá que parece que foi escrito por obrigação.

Não acontece NADA relevante o livro inteiro, NADA mesmo. A única coisa boa é que Simon e Baz finalmente se entendem e a gente não precisa ficar se contentando com migalhas do casal, mas fora isso... Aí, sem brincadeira nenhuma, nas 20 páginas finais parece que a Rowell percebeu que já tava ficando esgotada e resolveu responder as perguntas que ficaram em aberto.

SÉRIO: um livro INTEIRO pra desenvolver o desfecho de O Filho Rebelde pra resolver tudo nas últimas 20 páginas. Palhaçada.

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Finalmente finalizei a trilogia e foi um terceiro volume satisfatório, apesar de algumas coisas acontecerem tão abruptamente a ponto de me causar estranheza e preguiça algumas vezes. Enfim, Simon e Baz são fofos demais, fiquei felizinho com o desfecho e acho que isso é o que mais importa no final das contas.

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Venha o Que Vier é o livro final da trilogia Simon Snow, que vai deixar muitas saudades (como se eu não fosse reler tudo de novo daqui a pouco hahaha). Eu com certeza gostei muito do final já que este livro segue os outros no melhor estilo fanfic de ser (e de se ler).
Logo após a viagem pelos EUA, Simon ainda está sem saber se faz certo continuar seu relacionamento com Baz e ainda se sente perdido quanto ao seu lugar no mundo. Então o mundo mágico é abalado quando um novo mago diz ser o verdadeiro Escolhido e por conta das coisas que começam acontecer Simon e Baz precisam descobrir a verdade, e quem sabe no meio do caminho também resolver a situação entre eles dois.
| resenha completa no link |

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[PODE CONTER SPOILERS DE SIMON SNOW 1 & 2]

“Venha o que vier” é o terceiro (e último, até onde sabemos, mas falo disso mais adiante) livro da trilogia que nos levou até Simon Snow. Quem já leu Fangirl, com toda certeza já ouviu falar sobre, porque é o personagem no qual a personagem principal, Cat, faz fanfics sobre. Assim como os outros dois, eu não sei exatamente em que categoria colocar esse livro: seria ele (junto com os outros dois) uma continuação direta do último livro “original” de Simon Snow? Seria ele uma continuação da fanfic de Cat? Ou uma fanfic da fanfic de Cat? É confuso demais parar pra pensar nisso, então vamos focar no que sabemos:

No primeiro livro “Sempre em frente” fomos apresentados propriamente a Simon Snow e aos outros personagens de sua história: Baz, Penelope, Agatha e cia. Lá nós vemos Simon lutar com o Mago para salvar o mundo dos magos e, no final dessa luta, Simon herda asas e um rabo de dragão, mas perde toda sua magia. Em “Filho Rebelde”, o segundo livro, nós sabemos o que acontece depois do tal “felizes para sempre” do final de livros de fantasia: nós temos Simon lidando com o fato de ter perdido seus poderes e não fazer mais parte do mundo em que ele deu tudo de si para salvar e por estar tão deprimido, Penelope e Baz decidem levar ele para uma viagem até os Estados Unidos, tentando animar o rapaz. O livro termina com um grande gancho: depois de uma luta com vampiros que querem ter magia, eles recebem uma ligação exigindo que voltem para a Inglaterra imediatamente. E é aqui nesse ponto que “Venha o que vier” começa.

Simon ainda está tentando lidar com não saber mais quem ele é: ele não é mais um mago, mas também não é um humano completo, afinal, nenhum humano tem asas e um rabo de dragão. Eles são chamados de volta para a Inglaterra porque a tia de Baz precisa da ajuda dele – e Penelope levou junto com ela Shepard, o humano amaldiçoado que somos apresentados no segundo livro, que ajudou eles a se salvarem da luta dos vampiros. O relacionamento de Baz e Simon ainda está bem estremecido – até porque Simon estava tentando terminar com Baz no final do segundo livro, tentando convencer Baz de que ele merecia estar com alguém melhor e tudo mais. E Agatha, depois de quase ser levada para uma seita maluca de vampiros que querem magia, está decidida mesmo a deixar tudo para trás e só seguir a vida dela ali.

Simon, ainda muito levado pela tristeza que sente, decide deixar para trás tudo do mundo dos magos: ele vai embora da casa de Penelope para morar sozinho, deixa um bilhete se despedindo de Baz e decide fazer uma cirurgia mágica para se livrar das asas e do rabo, querendo assim ter uma vida normal como um ser humano. Mas claro que nem tudo é tão fácil assim. Já como Simon, aparentemente, não é o escolhido do qual as profecias falaram o tempo todo, vários outros começam a surgir no lugar dele, alegando serem os verdadeiros escolhidos e entre eles um nome se sobressai: Smith-Richards.

Então Simon decide que tem tempo para uma última aventura naquele mundo e vai atrás de informações para saber quem esse tal Escolhido realmente é com a ajuda de Baz – que tem seus próprios motivos familiares para descobrir sobre o Escolhido e o que ele está pretendendo fazer com o mundo dos magos.

Ao mesmo tempo nós temos Penelope lidando com o fato de Simon, o melhor amigo dela, parecer não querer ter mais nada a ver com ela e com ter levado um “normal” junto com ela para Londres na busca de salvar ele de sua maldição – o que se prova um desafio e tanto, considerando que Shepard simplesmente não parece ter a menor noção do que é perigoso ou não e aceita absolutamente tudo que oferecem a ele.

E, claro, Agatha não consegue deixar esse mundo de feitiços para trás uma vez que começa a ajudar seu pai na clínica veterinária que ele tem – e tem um início de amizade com Niamh, que é uma veterinária nova que trabalha com o pai dela e que está fazendo de tudo o possível para deixar as cabras de Watford ainda dentro do colégio, porque todas parecem querer ir embora depois que Ebb morreu.

Bom, eu não vou me aprofundar muito nos detalhes de cada plot desse livro, mas sim, temos esses três plots acontecendo ao mesmo tempo – e é claro que em algum momento eles se entrelaçam, mas também não vou adentrar nisso porque seria spoiler demais.

O que eu disse lá em cima que comentaria aqui é o simples fato de que quando “Venha o que vier” termina, ele não parece de fato ter terminado. Digo: tem livros com finais abertos, isso é um fato, todos nós já passamos por algo assim na vida. Mas o livro simplesmente não parece ter uma conclusão, por assim dizer. Claro que muitas coisas são respondidas, pequenos detalhes que fomos apresentados nos primeiros livros e tem uma conclusão sobre “o vilão” do livro, mas ao mesmo tempo tem muitas coisas que parece que ficaram meio sem resposta. Em uma parte o capítulo termina e você pensa que vem mais, mas não, o que vem é um epílogo (que é uma resposta pra algo que ficou bem claro conforme esse livro passava – e só UMA página, vale frisar), mas ainda assim deixa outras coisas de fora.

Eu não sei se foi algo proposital da autora para poder ter alguma continuação no futuro, apesar desse livro ter sido dado como o final mesmo – e ela mesma fala isso nos agradecimentos, que o livro é uma trilogia e bem, eu preciso dizer que fiquei um pouco frustrada. Ainda assim valeu a pena a leitura? Valeu e valeu muito. Sabe porque? Porque eu simplesmente amo aqueles personagens ali.

Simon, mesmo nos seus piores momentos, que é quando ele está sofrendo e lidando com tudo do jeito dele, ainda é um personagem apaixonante. Sei que já vi muita gente reclamando sobre ele, porque ele fica meio “ranzinza” desde o segundo livro, mas eu achei algo muito fácil de entender: um dia ele é o escolhido e depois ele simplesmente não é mais. Tudo pelo que ele viveu, pelo que ele lutou, parecia uma grande mentira inventada por alguém que quis usar ele e ele, de repente, não sabe mais quem ele é e onde ele se encaixa. Eu amo Simon TANTO que chega doer meu coração ver ele assim.

E então temos Baz, que continua tão desgraçado de amor quanto nós vemos ele nos dois livros anteriores. E ele é outro que eu amo absurdamente demais. Eu gosto do humor ácido e depreciativo dele, gosto de como ele ama Simon o mesmo tanto que eu amo – tá, bem mais, eu sei. E como ele se esforça e luta para proteger quem ele ama.

Penelope segue sendo a mesma rainha de sempre. Eu sou APAIXONADA por ela desde o primeiro livro e esse amor só foi crescendo e as interações dela com Shepard foram as minhas favoritas de longe no livro todo. Toda a forma que o relacionamento deles vai sendo construído é muito divertido, porque ela simplesmente não concebe que ele não parece ter a menor noção do perigo.

Até mesmo Agatha, que eu criei um carinho maior no segundo livro, nesse livro está ainda melhor do que antes. Eu adorei a forma como foi abordada tão naturalmente algo sobre ela nesse livro – mas não vou dar detalhes (spoiler demais!)

Eu não vou mentir e dizer que achei “Venha o que vier” uma boa conclusão. Eu achei que foi uma conclusão aberta demais, que deixou várias perguntas sem resposta, mas como um livro “solo”, sem considerar o resto da historia anterior, ele é ÓTIMO. É um livro gostoso de ler, como todos os livros da Rainbow, é divertido e passa tão rapidamente que quando você vê, já chegou no final e fica querendo mais.

E eu queria mais, queria muito, muito, muito mais 🙁

(oi, Rainbow, sei que você não está lendo isso, mas por favor, conceda minhas preces para mais um livrinho do Simon com um final conclusivo)

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Desfecho inesperado, com plots novos mas que deixaram gosto de quero mais e com falta de resoluções para outros pontos que poderiam ter sido mais relevantes para a história. Há reviravoltas, mas o final foi meio apressado. Apesar disso, gostei do encerramento da saga e definitivamente sentirei falta de Simon, Baz, Penelope e cia.

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A história de Simon e Baz é uma das minhas favoritas dos últimos anos. E eu estou profundamente triste porque este livro é o último. Mas profundamente grata, também, por ter tido a oportunidade de o ler, e à Seguinte por me dar o voto de confiança e me dar uma cópia antecipada.

Eu adorei este livro. Não tanto como o segundo, mas definitivamente adorei. O final em aberto é um pouco frustrante - eu quero mais! quero saber mais! que saber o que acontece ao Simon e ao Sheperd! -, mas, ao mesmo tempo, é adequado. Deixa espaço para que nós, leitores, imaginarmos o final que gostaríamos que houvesse.

Eu não sei o que dizer. É mais fácil falar de um livro quando não gosto dele, mais difícil quando gosto. E eu adorei este. Também achei a tradução bastante fiável. Li o primeiro em português de Portugal, o segundo em inglês, e agora o terceiro em português do Brasil. Tirando uma ou outra coisinhas, mal dei conta das diferenças. O que eu acho fantástico; a consistência é importante num 'fandom'.

Muito obrigada, mais uma vez, editora Seguinte e NetGalley, pela oportunidade de ler este livro.

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Comecei essa trilogia vendo claras referências, evolui nela esquecendo totalmente delas e me divertindo como nunca, e a fecho já com sintomas de saudade de Simon e Baz. Nessa história vemos os garotos passarem por diversos pontos que ficaram em incógnita anteriormente e finalmente resolver a comunicação. A interação entre os dois é de derreter coração, mas não só de fofurices se vive, e cenas quentes, em fogo moderado, foram adicionadas aqui. Ainda, dessa vez, as meninas viverão suas próprias aventuras, e conheceremos mais delas. A perspicácia de Penelope nos encanta, e sendo totalmente regrada, a sua oposição com Shepard, irresponsável e largadão, é hilária. Também é bonito ver Agatha finalmente encontrar um caminho pra si, deixando quentinho o coração. Rainbow mais uma vez nos entrega uma história para gargalhar, amar e pensar. Discutindo ambição, insegurança, família, como as respostas podem vir de lugares inesperados, e o que verdadeiramente faz a coragem, essa é uma história gostosa, fluída, com amor, representatividade, e que você precisa conhecer.

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Quanto mais eu penso sobre Venha o que vier, mais eu penso que a trilogia do Simon Snow deveria ter sido um livro só. Essa conclusão não me satisfez em quase nada, e só deixou um gosto amargo no que deveria ter sido um adeus marcante. Pra mim, a Rainbow Rowell falhou com absolutamente tudo nesse livro - exceto o Baz. Ele segue perfeito.

Essa resenha tem spoilers dos outros livros, fica o aviso.

A história se passa poucas semanas depois dos acontecimentos bombásticos de O Filho Rebelde - sem grandes consequências, no entanto. Simon toma uma decisão inesperada, Baz resolve confrontá-lo por isso; Penelope e Shepard estão tentando descobrir como reverter o caos mágico em que o garoto se enfiou por acidente; Agatha... Existe. E vai bem, obrigada.

Para começar, Venha o que vier não tem um plot cativante e acho que foi isso que mais me incomodou. As coisas que aconteceram em O Filho Rebelde não interferem em nada nos personagens aqui, então por que aconteceram? Para se resolverem em vinte páginas (literalmente!) e então ficarem esquecidas? O único núcleo que ainda trabalha consequências do segundo volume é o da Penelope, mas só porque o Shepard é um plot por si só. Ele se meteu em um problema mágico e precisa ser resolvido, e isso se desenvolve nesse livro. O resto? Ah, deixa pra lá.

Não me entenda mal. Esse livro não é ruim, ele tem uma narrativa legal, assim como os outros. A Rainbow sabe contar uma história daquela maneira que te fisga, com diálogos rápidos e tiradas divertidas e personagens que já estão no nosso coração. Ele só soou vazio demais.

Preciso dizer que essa nota é o que é (e não é menos do que é) por causa dele: Baz. Que vai ter escoliose de tanto que carregou esse livro, e essa trilogia, nas costas. Eu amo meu menino vampiro com coração de ouro. Eu amo como ele se dedica à tudo de corpo e alma; sua família que, mesmo com tantos problemas, ainda importa para ele. Simon que finalmente decidiu tentar (e que machucou o Baz demais para o meu gosto nessa jornada); até esse novo plot envolvendo o novo Escolhido. Baz é perfeito e é o verdadeiro dono dessa série.

Eu amo amo amo amo tudo a respeito do Baz e nunca vou falar o suficiente sobre o quanto ele é um personagem maravilhoso, impecável e quando erra é porque está tentando acertar.

Quanto ao ship... eu nem sei o que aconteceu com eles. Achei que teríamos um drama interessante sobre términos, com o começo do livro relembrando as coisas que eles viveram no segundo e dando importância a elas. Aí tudo se resolve em vinte páginas. VINTE PÁGINAS. O Simon tem uma reviravolta de personagem que resolve tentar não se esconder e nem se afastar de todo mundo que quer o bem dele (ainda que fique o tempo todo dependente desse sentimento, alô terapia que se faz necessária e ninguém parece interessado em pensar nisso) e pronto. As consequências do livro 2 desaparecem.

Eu amo ler casualidades em histórias assim. Amo ler meus casais favoritos fazendo coisa de casal e sendo um casal etc. Mas não quando tem tanta coisa não resolvida no caminho.

Nem mesmo no plot da Agatha isso tem firmamento. Ela sumiu durante um longo tempo e ninguém tá interessado em conversar sobre isso; e a desculpa que a narrativa dá é muito, mas muito sem graça. A autora simplesmente apaga tudo que rolou para trabalhar umas tentativas de plots novos que não tem a menor consistência. Eu me senti pessoalmente amargurada por todas as decisões que ela tomou para esse livro.

Ainda sobre a Agatha... Meu deus, o que é apagar uma personagem com potencial. Ela desaparece nessa história, com um núcleo secundário que tanto fez, tanto faz. Quando ganha importância é lá nos quarenta e cinco do segundo tempo. Tem uma cena maravilhosa para ela que me deixou de coração quentinho, mas é uma cena e é isto.

De volta ao Simon e ao Baz, eu sinto que tudo que eles estão vivendo podia ter sido muito mais bem desenvolvido. É o mesmo drama do Simon sobre não ter mais poderes e se sentir distante do mundo mágico, mas aqui ele deu uma amadurecida (ainda precisava de terapia) sobre descarregar suas frustrações nas outras pessoas, e parou um pouco de fazer isso.

A história me diz que o Simon está tentando, mas eu não senti isso, sabe? Por causa da falta de diálogos e por jogar os dois em cenas quentes em vez de trabalhar o relacionamento de maneira gradual (curso Sarah J. Maas de como linear sua história), o ship soou muito mais vazio do que nos volumes anteriores. O Simon todo carregado de traumas e frustrações e problemas, TENTANDO, não consegue parar de conversar sobre a explosão de sentimentos que está sentindo?

De novo: volta para a terapia. Ter largado e achado que, com o Baz, porque ele quer tentar, vai se curar de tudo o que sofreu é uma mensagem um tantinho errada. O amor é lindo, você se entregar a ele também, mas equilibra isso com um psicólogo mágico, meu filho. O AMOR NÃO CURA AS PESSOAS! No começo do livro a gente vê um Simon machucado e perturbado e só porque ele tá com o Baz, passou toda aquela solidão depressiva que ele experimentou? Ah, cara.

Eu queria tanto ter ficado feliz com essa história. Quando o ship estava junto, era lindo e perfeito, mas eu não conseguia ficar satisfeita porque sentia que todo aquele caos ressentido e guardado ia acabar resultando em outra cena como a do começo - que se resolveu num passe de mágica porque PRA QUE DESENVOLVIMENTO?!

Vou escrever uma fanfic. A Cath jamais faria isso com Carry On! Considerando tudo o que Simon e Baz viveram, eles mereciam mais.

A bem verdade, eu senti com esse livro o que teria sentido lendo uma fanfic estendida de 500 capítulos - podia ter parado em Sempre em Frente.

A falta de consistência no plot principal, envolvendo o "novo Escolhido", mostrou o quanto a barra foi forçada e dobrada além do que deveria para essa história acontecer. Eu amo, amo esse universo e esses personagens, mas prefiro um livro e boas lembranças a uma trilogia e esse gosto amargo que ela me deixou. Frustração pura.

Essa história toda só foi ficar interessante lá para os 82% da história. OITENTA E DOIS. E não é um livro pequeno! São 560 páginas onde mais de 80% dela tem... Nada. Nada para a Agatha (eu continuo muito indignada por isso!). Pouca coisa relevante de Simon e Baz como indivíduos, já que ela só foca neles como um casal. Alguma coisa para Penelope, ainda que só por causa do Shepard.

Inclusive, a Penelope. O único núcleo que realmente foi divertido e interessante até o fim. Eu tinha me expressado anteriormente sobre como essa personagem se intrometendo em tudo como dona da razão me tirava do sério e aqui tive a surpresa de ver sua personalidade melhorando consideravelmente. Ela inclusive admitiu que era uma intrometida e que tinha causado problemas com os amigos por isso!

Ainda assim, fiquei bem irritada com a maneira com que ela tratou o Shepard durante boa (quase toda) parte do arco. Rude de graça, distribuía patadas a torto e a direito para fins de... Quê? Como se ela fosse uma santa e nunca tivesse quebrado regra nenhuma (olha aí o problema de não trabalhar TODOS OS PROBLEMAS causados no livro 2!).

Porém! Seu arco ajudando Shepard com a confusão mágica em que ele se meteu foi bem desenvolvido e divertido e com um desfecho pra lá de cômico - o que teria sido melhor ainda em um livro solo deles, com o resto dos personagens fazendo aparições esporádicas enquanto voltam para a terapia ou falam sobre seus problemas não resolvidos do livro 2... Independente disso, foi um plot legal. Diferente, mas que misturou magia a problemas a serem resolvidos com mais magia, o que era a melhor coisa e que tornava o primeiro livro tão divertido.

Venha o que vier poderia ter sido um desfecho interessante, mas acabou se agarrando a plots novos e vazios de carisma e deixando para trás coisas que teriam sido relevantes e ótimas para a história. As reviravoltas, por exemplo, por causa de todo esse núcleo novo, não causaram o devido efeito na narrativa. E nem nos personagens. O final foi tão corrido para a revelação bombástica que entrega que eu fiquei procurando mais páginas porque não era possível ela terminar daquele jeito.

E terminou.

Eu vou fingir que a história do Simon e do Baz acabou em Sempre em Frente, como a Cath gostaria que fosse. O Filho Rebelde é MUITO bom, mas me frustrou demais (e eu vou repetir isso para sempre) o quanto ele foi ignorado pela narrativa do desfecho.

Pode ser que esse livro e o final te agrade (e por favor, estamos em 2021, não venha me dizer o que tem de errado na minha opinião porque ela não está errada), mas, para mim, o vento soprou o plot e o carisma embora.

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No final da trilogia de Carry On (Sempre Em Frente), continuamos tendo capítulos alternados nos pontos de vistas dos nossos protagonistas e alguns personagens secundários que deixam a história ainda mais interessante.

Nesse livro temos o romance de Simon e Baz passando por um amadurecimento incrível, ambos conseguem ser suas melhores versões. Os capítulos narrados por cada um deles são simplesmente hipnotizantes, fofos e apaixonantes. Um outro arco que foi maravilhoso de ler foi o da Agatha que me deixou bem surpreso, positivamente. O meu “probleminha” aqui foram as partes da Penelope e do Shepard, em diversos momentos eu não aguentava mais toda a enrolação deles dois, mas quando as coisas se acertam com a “condição” do Shepard o negócio consegue fluir melhor.

As partes de mistério e ação são um pouco menores nesse livro, mas igualmente deliciosas de ler e acompanhar. O brilho aqui é realmente a evolução e o desfecho de cada personagem, alguns deixando um leve mistério no ar… A escrita da autora está perfeitamente fiel ao começo e meio da trilogia, diálogos marcantes, divertidos e emocionantes. Os novos personagens aqui, por mais breves que apareçam acrescentam muito na trama.

No geral, toda a trilogia me deixou super feliz, sou fã dessa história, do amor de Simon e Baz e da escrita maravilhosa da Raibow Rowell. Espero poder ler algo dela novo em breve, se for uma fantasia então, melhor ainda.

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Nunca pensei que diria isso, mas é real: li o terceiro livro último do Simon Snow.

Sou apaixonada pelo relacionamento de Simon e Baz, mas fico feliz em dizer que, se alguém te contou que esse é só um livro de romance, essa é uma mentira.

Gosto de ver essa saga como acessível para pessoas interessadas pelo gênero de fantasia, mas que não querem se perder tanto quanto obras da Leigh Bardugo, por exemplo. (Pelo menos, na minha experiência).

E pode ter certeza de uma coisa: esse livro é cheio de reviravoltas a *literalmente todo momento*.

Aqui tem muita magia em todas as formas.

Feitiços, criaturas mágicas de todos os tipos e, a mais legal de todas: uma conexão cada vez mais forte e impactante entre todos os personagens, que vai te deixar com o coração quentinho e a sensação de ter chegado ao final de uma jornada épica.

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