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O último homem branco

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A obra oferece uma premissa intrigante, porém, o livro não aprofunda satisfatoriamente nem os aspectos sociais, nem as relações pessoais e sentimentos existenciais. A escrita fluida do autor Mohsin Hamid não consegue compensar o desenvolvimento morno da trama, deixando a sensação de que a obra poderia ter explorado mais a fundo essa experiência singular ao invés de permanecer na superfície.

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Que história impressionante, a narrativa é muito boa e todas as situações nos fazem pensar e repensar sobre a vida de branco que levamos, recomendo muito para todes. É muito sensível, intenso, peculiar, adorei!

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Não vou repetir a sinopse, mas basicamente o livro falaria de uma sociedade que um dia passou a mudar de cor e tod@s passaram a ser negros. A escrita do autor não me desagradou e tenho interesse em conhecer outras obras dele, mas esse livro não me agradou. Há algumas reflexões sobre perda e luto (relacionado a morte de pessoas queridas pelos personagens) que são interessantes, mas a proposta do livro era outra. Cheguei ao final da leitura com a sensação de que uma premissa maravilhosa foi desperdiçada.
A sinopse fala que não haveria explicação sobre como a transformação dramática aconteceria (portanto eu esperava isso e para mim isso realmente não seria interessante), mas que se proporia a explorar o impacto que esse fato provoca na sociedade e isso infelizmente também não aconteceu. O livro é lento, os personagens não são carismáticos e não teve nenhum aprofundamento no aspecto social e mesmo o pessoal dessas personagens. Sabemos que estão acontecendo tensões e conflitos na sociedade, mas só sabemos que isso está acontecendo de forma vaga e sem desenvolvimento.
É uma leitura válida, mas não espere um desenvolvimento aprofundado das questões que poderiam ser discutidas a partir de uma sinopse tão boa.

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"Certa manhã ao acordar, Anders, um homem branco, descobriu que tinha adquirido uma profunda e inegável tonalidade marrom". Assim começa o primeiro capítulo, um tanto quanto kafkiano, de "O último homem branco". Primeiro, o protagonista entra em negação, depois passa ao desespero e à raiva; não se reconhece no espelho. Ao sair de casa, se depara com olhares esquivos. Algum tempo depois, o fenômeno do escurecimento da pele vai se espalhando e mais gente se torna escura. As tensões sociais vão aumentando (os preconceituosos se mostram em toda a sua violência) e Anders vai adaptando suas relações sociais com o pai, que está gravemente doente, e com Oona, uma espécie de namorada. Apesar da premissa criativa e instigante, o livro se aprofunda pouco, seja no aspecto social, seja nas relações pessoais e sentimentos existenciais. De escrita fluida e desenvolvimento morno, em minha opinião o autor Mohsin Hamid poderia ter levado essa experiência insólita ao limite, e escolheu ficar na superfície.

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