Este livro representa muito bem todas as loucuras e todas as coisas boas de ser fã. Acho que teria dado 5 estrelas se tivesse feito essa leitura há uns 2 anos atrás. Em resumo, é uma singela homenagem a todas nós que tivemos uma fase fangirl <3

“Eu nasci pra isso” não é um romance. Bom, não um romance romântico pelo menos. Então eu achei bom de cara deixar isso de fora: se você for ler esse livro com a esperança de que seja uma fanfic entre um ídolo e uma fã em que eles se conhecem e se apaixonam perdidamente, você vai se decepcionar. Dito isso: esse é um dos melhores livros escritos pela Alice que eu já li. E eu sou muito, mas muito cadelinha de Heartstopper.

Na história do livro, nós conhecemos Angel: ela é uma fã da banda Ark que depois de muita briga com os pais – especialmente com a mãe, ela conseguiu viajar para poder ir num show deles e ficar na casa de uma amiga que ela só conhecia até então pela internet. E, quando chega lá, tem a surpresa que essa amiga não convidou só ela, mas também um outro amigo que conhece e se diz fã da banda e é aí a primeira decepção dela.

Nós também temos o ponto de vista de Jimmy, um dos integrantes da banda e é de quem Angel é mais fã e mais ama do trio. Durante o ponto de vista dele nós podemos ver que ele está se questionando se toda aquela fama vale a saúde mental dele que está cada vez num declínio maior.

Claro que nós conhecemos também os outros participantes da banda, assim como a amiga de Angel, mas o ponto de vista é totalmente dos dois e nós vemos tudo que acontece pela forma com que eles enxergam o que está acontecendo. O que eu confesso ser um pouco frustrante em determinadas partes porque a gente, como leitores, conseguimos ver que tem um pouco mais de profundidade naqueles a volta deles do que eles mesmos conseguem ver porque estão muito presos dentro da própria cabeça e de todos os problemas que eles estão enfrentando.

Porém ao mesmo tempo isso é interessante porque assim também podemos ver o desenvolvimento deles para chegar até o final do livro. A história toda se passa em um final de semana apenas, então ela é bem rápida em alguns pontos e nós não chegamos a uma conclusão 100% fechada, por assim dizer. Sim, o livro foi concluído e sim, as coisas todas tomam a direção que precisam tomar, mas deixa claro o tempo todo que aquilo ali foi naquele final de semana e que a história deles todos do livro não acaba ali – obviamente. O que me deixa com esperança que a Alice faça continuações sobre, também bem obviamente.

Eu fiquei apaixonada por essa história justamente pelo que eu falei acima, que ela não é um romance. Ela não é um ídolo se apaixonando por sua fã. Ela é bem mais plausível. São duas pessoas que estão se sentindo perdidas no mundo e sem saber como agir e uma ajuda a outra e com isso criam um laço que só um romance não seria o suficiente para manter firme.

No começo do livro eu confesso que fiquei um pouco incomodada com a forma que Angel lidava com as coisas, porque ela parecia muito disposta a ignorar e engolir qualquer coisa que fosse porque aquele final de semana devia ser PERFEITO. Mas conforme a gente vai vendo que é muito mais profundo do que isso, eu não pude deixar de me identificar com ela em vários pontos. É muitas vezes o que a maior parte de nós faz, nos fechando no nosso “mundo fictício” porque é mais fácil lidar com as coisas assim do que com o mundo real.

E sobre Jimmy… Eu não sei nem como começar a explicar. Parecia que ele tinha saído de dentro da minha cabeça, minha ansiedade criando vida nas páginas do livro, como se minha mente tivesse sendo escaneada. E por isso fica aqui o aviso: tem um leve gatilho pra transtorno de ansiedade e para crises de pânico. Sei que pode afetar muitas pessoas, então acho que fica bom avisar.

Esse é um livro maravilhoso, escrito maravilhosamente bem e com todo o cuidado com que Alice sempre trata assuntos assim e que eu acho que várias pessoas poderiam ler e amariam. Também acho que é um bom ponto de mostrar que muitas vezes a pessoa que você idolatra é apenas isso: uma pessoa, com seus próprios problemas, suas próprias confusões e as próprias coisas para lidar.

Vale mais uma vez falar sobre o fato do livro ser bem cheio de representatividade, como basicamente tudo que a Alice escreve e faz. Então se você está procurando uma boa leitura, mais algo para amar, fica aqui minha dica: leia “Eu nasci pra isso” porque vale a pena. Vale MUITO a pena.

É complicado dizer exatamente o que não gostei nesse livro sem dar spoilers...
Os personagens são interessantes mas me incomodou muito os pensamentos suicidas se vários deles jogados de QQ jeito... Eu até entendo que adolescentes são dramáticos e tudo parece o fim do mundo, mas "passou da dose"

Apesar das referências à Joana D'arc já serem um sinal desde o início do livro, a parte religiosa me soou quase doutrinadora e isso é algo q sempre me desconecta da história.

Talvez apenas eu não seja o público alvo.

Eu amo o universo Alice Oseman, mas este livro foi o que menos me impactou, mas não significa que é uma leitura ruim, pelo contrário, abordou (como sempre) temas bem sensíveis, como as crises de ansiedade e pânico, além de lidar com a saída da adolescência pra vida adulta, os dilemas, inseguranças, tudo mais, com maestria, sempre com proximidade e intimidade típicas da escrita de Alice. Adorei também a parte de ser fã, já que tenho amigas profissionais nesse quesito, nunca é tarde pra se jogar, ser o que se é, mostrar que é muito além do que muitos julgam. Recomendo sempre, como todos os outros livros.

Eu nasci pra isso é um romance escrito pela autora Alice Oseman, corresponde a Companhia das Letras no selo da Editora Seguinte. Traduzido pela Lígia Azevedo. Eu recebi o livro físico em parceria com a Editora com marcador e pôster. Eu já li da escritora Heartstopper 1,2,3 e 4 , Almanaque Heartstopper, Nick & Charlie, Este Inverno e pretendo ler Heartsopper 5 em breve. (No momento que estou escrevendo essa resenha ainda não li pelo menos).

"Em geral, chegamos a esse tipo de coisa separados, e acabo viajando com um guarda-costas que fica me olhando como se eu fosse um card raro do Pokémon (...)."

Esse livro é sobre um astro do rock chamado Jimmy Kaga-Ricci e uma fã gosta muito da banda Ark chamada Angel Rahimi. Esse Jimmy é trans. Conhecemos nos capítulos as perspectivas dos dois. Jimmy é um integrante que sofre de ansiedade. A Angel tem um escapismo para ouvir a banda. O nome significa Angel ma o nome dela é outro mulçumano mas na internet ela utiliza Angel. Livro sobre boybands e fangirls. Angel vai realizar o sonho de ir para Londres e assistir o show do Ark com sua melhor amiga.

"Estamos ambas sentadas no mesmo sofá, com os notebooks abertos à nossa frente e com Brooklyn Nine-Nine passando na tv do outro lado da sala."

Essa obra contém: Vida de fã, dramas de boyband, encontros inusitados e fuga de paparazzi. O caminho deles se cruzam quando ele se pergunta se deseja realmente a fama que ele tem e Angel sobre os sentimentos em relação a banda Ark e o próprio Jimmy. Divido os capítulos em dias de semana e com frases da Joana d'Arc. Alice Oseman trata com muita responsabilidade assuntos sobre: ansiedade, boyband e com personagem trans que ela mostra que sabe escrever incríveis romances e esse é um deles com certeza. Possui referência de Pokémon e Brooklyn Nine-Nine.

"Talvez meu desejo tenha se tornado realidade." p.166

Eu gostei muito desse livro, me interessou a história da Angel e do Jimmy. Esse livro me surpreendeu, foi um dos favoritos que eu li em Janeiro. Consegui me conectar com os personagens, como eu disse ela escreve muito bem. Eu li esse livro na Maratona Literária de Verão A Cidade das Ilusões no desafio Um livro que já estava nos planos para ler (maratona organizada pelo Victor Almeida @aquelegf). Para quem gosta de tudo que eu falei, eu indico.

"Sei que quando o Ark chegar vou ficar feliz." p.216

I accidentally requested this without knowing it wasn't written in English so I couldn't read it, so I can't review this unfortunately. I'm sorry.

Eu adoro todos os livros da Alice, mas Eu Nasci Pra Isso não superou minhas expectativas. O livro trata de temas que poderiam ter sido explorados de maneiras TÃO mais interessantes (fanatismo X religiosidade X vida por trás das câmeras poderia ter sido tão lacrante, vocês não entenderiam), mas os caminhos que ela escolheu foram meio...tanto faz. Não é um livro terrível, mas está longe de ser meu livro favorito. Obrigada ao NetGalley e a editora pelo envio da arc em troca de uma resenha honesta.

Nem só de Heartstopper vive Alice Oseman e a prova disso é esse livro. Uma histórias sobre ser fã e ser ídolo.Eu Nasci Pra Isso foge do universo de Nick e Charlie e nos leva para o mundo de astros e fãs. Angel Rahimi é fá da banda de rock Ark e finalmente vai ter a chance de ver seus ídolos ao vivo. No entanto, a viagem que deveria ser a realização de um sonho, acaba levando a jovem a ter que confrontar a si mesma sobre o que planeja para seu futuro, a reavaliar a forma como conduz suas amizades e entender que embora para ela seu ídolo seja perfeito e imbatível, a verdade é que ele é alguém tão humano quanto ela. A autora nos apresenta mais uma trama onde os personagens estão ali lutando para encontrar a si mesmos e seu lugar no mundo. Embora de começo possa parecer que vai ser apenas uma história divertida de uma fã em busca de encontrar seu ídolo, com o passar das páginas vemos que não é só isso. Oseman vai mostrando pessoas que estão perdidas e frustradas, sem saber como sair desse estado. 
Tendemos a pensar que quem está nadando no dinheiro vive bem, que gente famosa vive em um mar de rosas. Embora dinheiro facilite muitas coisas, nada pode garantir um estado emocional e psicológico saudável. E a autora mostra isso com muita honestidade, tirando todas as máscaras desses ídolos e desconstruindo suas personagens para revelar fraquezas, medos e verdades.
Eu já fui fã na adolescência de uma banda de garotos e sei bem como é ver aqueles caras como um símbolo de perfeição, mas hoje mais madura, olhos para eles e vejo apenas rapazes comuns que no final não tinham nada de espetacular. Eu vi isso com o passar dos anos, mas a personagem Angel descobre isso rapidamente e passa a ficar sem chão, sem saber para onde direcionar suas expectativas. A gente torce para que ela perceba que deve projetar em si mesma. Em suma, esta história tem um pé ou melhor os dois pés na vida real, mostrando não apenas o que é tóxico no mundo da fama, mas também as inseguranças que muitos jovens enfrentam quando estão entrando na vida adulta. Oseman acerta em cheio outra vez, com sensibilidade e honestidade, cria uma história com trama e personagens que conversam com o leitor e nos faz ficar presos na leitura até a última página.

“Eu nasci pra isso”

Neste novo livro, Alice Oseman traz para o público um tributo à amizade. Através de dois pontos de vista, um famoso e uma fã, a narrativa é contada ao longo de dias.

A paixão de uma fã por seu ídolo de boy band é um ponto de partida para a autora mostrar as intricadas relações entre os adolescentes, sejam eles famosos ou não. De forma leve, aborda temas como depressão e ansiedade, aceitação e conflitos familiares, e conta com o pano de fundo de amizades sinceras para tal discussão.

Mais um livro bem acabado para o público de Heartstopper, desta vez com novos personagens e novas perspectivas de vida e relacionamentos.

É incrível como seu artista favorito pode mudar toda sua vida. Seja ele quem for - cantor, escritor, pintor, um professor - muitos deles mudam a trajetória e os sonhos de quem os acompanha.

Jimmy Kaga-Ricci faz parte da banda Ark com mais dois outros integrantes. Uma boyband que faz um sucesso imenso. Só que ele não entende o que fez para que esses fãs sejam tão obcecados pelo Ark.

Durante o livro acompanhamos o ponto de vista dele e o ponto de vista de uma fã, Angel Rahimi que viaja para poder ir no show da banda.

Angel ama sua banda favorita, e antes da viagem ela tem uma briga feia com sua mãe. Elas discutem sobre o futuro e o que ele aguarda. Mas tudo o que Angel quer são dias para poder focar totalmente na sua banda favorita e não ter que lidar com algo que ela não sabe o que fazer ou por onde começar.

É visível o desconforto de Jimmy em relação aos fãs. E também a qualquer situação que ele imagina que possa acontecer antes, fazendo sua ansiedade atacar sem nem conseguir evitar porquê a ansiedade é assim. E sendo fã de muitos artistas, ficou visível vendo a forma como ele reage, que nem todos os artistas que amamos reconhecem o quanto eles nos mudam.

Eu gosto muito da forma como a Alice Oseman lida com os problemas reais da vida de forma tão real em seus livros. Depressão, ansiedade, distúrbios alimentares, são alguns dos temas presentes em seus livros. E ela consegue de forma única escrever sobre isso.

"em uma existência ordinária, escolhemos sentir paixão"

fereshteh "angel" rahimi está realizando um sonho: vai conhecer pessoalmente sua melhor amiga virtual juliet, vai a um encontro de fãs de sua banda favorita no mundo inteiro, a ark, e ainda vai ter a oportunidade de ir num show deles. tudo parecia estar perfeito até que, ao chegar na casa de juliet em londres, ela descobre que um rapaz chamado mac, um amigo de juliet, estará juntos com elas, e ele é simplesmente um panaca.

por outro lado, nós temos jimmy, um dos integrantes da ark, um jovem que esconde suas ansiedades o máximo que consegue para que elas não o engulam, assim como os segredos que a banda tem que guardar para se manter contínua.

essa é uma história sobre paixões. acredito que essa seja, na verdade, a temática mais presente nos livros de alice oseman. todos eles falam sobre ser ou estar apaixonado por algo ou alguém, e elu consegue descrever os sentimentos e sensações que envolvem isso com maestria. angel é a demonstração do que é ser fã e amar algo de verdade, o que é dedicar tempo e esforços da sua vida para estar mais próximo de artistas de quem você é fã.

"eu nasci pra isso" está para entrar no meu top 3 livros de alice. eu me senti completamente representada em todas as dinâmicas presentes nessa história, conseguia me ver e ver pessoas da minha vida impressas nas palavras. ele não vai entrar pros favoritos por ser o melhor, vai entrar porque eu sou fã.