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Um conto gay de Natal

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Nesta releitura de “Um conto de Natal”, do Dickens, vamos acompanhar mais uma vez o Diego, protagonista de “Gay de Família”.

Após cuidar dos três sobrinhos (Ester, Miguel e Gabriel) por um final de semana, Diego não voltou a ter contato com os garotos.

Só que uma ligação de Diogo, em plena época de Natal, vai mexer com tudo. Diogo vai propor que o irmão se vista de Papai Noel na festa da escola das crianças, porque deseja que eles acreditem que pode e deve existir um Papai Noel negro.

No entanto, tem um grande problema nisso: o Diego odeia o Natal. Sendo assim, ele nega o pedido do irmão, assim como também diz um não para o amigo secreto do seu grupo de amigos.

Só que Diego não esperava receber a visita dos Espíritos do Natal: o do passado, do presente e do futuro, na versão de seus sobrinhos.

E é com esses Espíritos que Diego vai viajar pelo tempo e decidir se quer fazer as pazes com o Natal ou não.

Eu sou completamente apaixonada por esses personagens, e quando surgiu a oportunidade de ler o conto, já fui correndo.

O Diego odeia o Natal por conta dos traumas da sua infância, e confesso que meu coração se apertou quando ele voltou ao passado e bateu de frente com alguns deles. Os pais dele sempre foram homofóbicos, sendo assim, Diego nunca pode ser a criança livre que desejava, tendo seus sonhos sempre podados e até mesmo levando surras por querer quebrar barreiras.

Foi interessante ver como cada Espírito Natalino no corpo de seus sobrinhos trouxe lições e reflexões valiosas para Diego. Reviver momentos do passado, ver de perto o presente e ter um vislumbre do futuro vai despertar um turbilhão de sentimentos nele, além, é claro, de o fazer rever suas atitudes e ações, e como elas impactam quem está ao seu redor.

Finalizei esse conto em lágrimas e com o coração quentinho, pois não foi só o Diego que aprendeu, mas eu também. A escrita do Felipe é um deleite e essa história já virou uma favorita de Natal.

Prepare-se para gargalhar, amar ainda mais essas crianças e se emocionar! E vai, sim, ter Papai Noel preto!!!

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Um Conto Gay de Natal #ResenhaCDM

Se tem uma coisa que Diego não gosta é de fazer favores. E nem de Natal. Agora, imagine receber a ligação de seu irmão pedindo um favor justamente na época do Natal?

O pedido é para que ele ser o Papai Noel na festinha da escola de seus sobrinhos, o que seria uma boa causa já que ele ama os três Dioguinhos, mas a resposta de Diego é categórica: ele não vai e ponto final. Poderia ser o fim dessa história se, após uma situação inusitada, ele não recebesse a visita dos três espíritos de Natal. Juntos, eles vão fazer uma viagem no tempo, revisitando natais passados e indo até o futuro, permitindo com que ele tenha um vislumbre do que lhe aguarda.

Vocês já estão cansados de me ver panfletando Gay de Família, eu sei. Mas agora vão ter que me aguentar panfletando Um Conto Gay de Natal porque SIM, eu vou falar muito dessa história até fazer todo mundo ler!

Assim como em Gay de Família, aqui a gente encontra uma história divertida, cheia de situações hilarias e com um personagem que é puro carisma. Sério, eu amo Diego demais! Ele tem um jeito debochado que é muito cativante e tem sempre as melhores respostas pra tudo. Porém, nesse livro a gente consegue vislumbrar mais dele, de seus traumas da infância e perceber o quanto algumas coisas ainda o afetam tão fortemente.

Eu me diverti horrores enquanto lia, mas acompanhar as lembranças de Diego, de quando era uma criança que só queria ter o seu pedido de Natal atendido, me emocionou bastante.

Um Conto Gay de Natal é uma leitura rápida, bem curtinha e cheia de agilidade. "Ah Neyla, mas é uma história de Natal". Oxente, e o que é que tem? Leia assim mesmo! É uma ótima pedida de leitura pra uma tarde preguiçosa onde você só precisa de uma história pra relaxar. ❤️

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Um conto bem divertido! Bastante clima de natal e bastante brasileiro! Algumas referências foram demais pra mim, mas assim...vamos ignorar pelo espírito natalino. Obrigada ao NetGalley e a editora pelo envio da arc em troca de uma resenha honesta.

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Se “Um conto de natal” se passasse no século XXI e Charles Dickens fosse roteirista de filme de comédia brasileiro da sessão da tarde, o resultado seria exatamente esse livro! Eu já tinha ouvido falar do Felipe Fagundes, mas não li “Gay de família” (ainda!) Então esse foi meu primeiro contato com a escrita desse autor e eu amei demais!

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A história se passa logo após os eventos de Gay de Família, e mais uma vez, o irmão de Diego ganha o prêmio de “pai do ano” ao procurá-lo pedindo um favor: que ele o substitua como Papai Noel no evento da escola dos sobrinhos.

Diego, claro, não gosta dessa ideia, afinal, ele odeia o Natal. E como não há dinheiro envolvido (amo que o autor não esconde que o protagonista é interesseiro), ele recusa.

E aí que a história de fato começa!

Como eu disse antes, eu amei Gay de Família, principalmente a inserção da cultura pop e gírias do universo lgbt+.

O que em alguns livros soa forçado, o Felipe tirou de letra! E em Um conto gay de Natal não é diferente.

Para começar, eu achei genial a maneira como ele faz o Diego receber a visita dos espíritos natalinos. A hora que eu vi o que o personagem estava fazendo ao limpar o banheiro, eu já estava rindo da sacada! Nota 1000/10 pelo toque extremamente brasileiro nessa cena!

E para não deixar os sobrinhos de fora, é claro que eles seriam os espíritos que visitam o tio e o fazem confrontar o porquê dele não gostar dessa data.

E embora teoricamente o Natal seja algo fofinho e cheio de luz, eu gostei que cada espírito tem a personalidade única dos sobrinhos.

Eles fazem o Diego confrontar seus demônios sim, mas fazem isso de uma maneira super autêntica e cheia de personalidade. Quem leu Gay de Família já deve ter uma ideia do caos que foi tudo isso.

Ah, eu amei essa leitura e poderia me estender por muito tempo aqui de tanto que gosto desse universo 🤭

Então se você procura uma leitura divertida para esse Natal, e que dê para ler em um dia, esse conto está mais do que recomendado!

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“Um conto gay de Natal”

Felipe Fagundes traz para esse final de ano uma “palhinha” com os personagens já conhecidos pelo público brasileiro.
Diego, tio de Ester, Gabriel e Miguel, é o gay estereotipado que vai ser visitado pelos fantasmas dos natais passado, presente e futuro. Os fantasmas são os próprios sobrinhos, que invocam as razões de tanto desprezo pela data.

Nessa alegre releitura de Um Conto de Natal, o autor consegue, de forma leve e engraçada, tocar em pontos sérios que geram muita reflexão. Todo o preconceito, desprezo e conflitos familiares vem à tona neste conto, que traz para essa data especial um novo significado.

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PERFEITO felipe fagundes te vejo como um pai!!!!! amei reencontrar personagens que eu amo tanto justo nesse período de fim de ano. espero continuar sendo surpreendido pela escrita maravilhosa do autor.

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O irmão de Diego só liga quando precisa de algum favor, então quando ele recebe uma ligação, Diego está pronto para negar o que quer que seja, mas ele não estava preparado para ouvir seu irmão pedindo para que ele fosse o papai noel na escola dos sobrinhos!

Diogo não poderá ser o bom velhinho nessa data e esse ano é muito importante para seus filhos, pois as crianças do colégio disseram que não existe papai noel preto .. então para fazer um de seus filhos acreditar em algo, Diogo se dispõe a fazer isso, mas o trabalho o impede. Por isso ele acaba pedindo esse favor para o irmão que infelizmente tem um passado obscuro em relação ao natal.

Diego não aceita fazer isso mesmo que ajude seus sobrinhos, mas pelo visto o espírito de natal não irá deixar que Diego estrague tudo! Esse conto é uma releitura do clássico de Charles Dickens, então veremos Diego ser visitado pelos espíritos do natal que tentarão mostrar para ele que sua aversão a data comemorativa e tudo o que ele fez de horrível acabou afastando todas as pessoas ao seu redor. 

Apesar da história curta, temos uma trama poderosa onde vemos um garotinho desde muito novo lutar contra seus pais fanáticos religiosos que acreditam que sua sexualidade é uma abominação, vemos o quanto Diego sofreu desde muito jovem e com muito humor o autor toca em pontos sensíveis que me fizeram vir as lágrimas. 

Sei que muita gente não gosta do humor estereotipado, mas acredito que isso ajude muito com os pontos sensíveis e em meio as risadas o leitor viaja por uma montanha-russa de sentimentos, e quando menos espera termina a leitura querendo mais. 
Foi ótimo revisitar o universo de gay de família, sou muito apaixonada pelo livro e o conto aqueceu meu coração apesar dos temas pesados envolvendo as relações familiares.

Se você está a fim de ler um conto de natal curtinho, envolvente e levemente doidinho, embarque nessa jornada e leia Um conto gay de Natal!

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Obrigada NetGalley pelo ARC.

Foi uma grata surpresa ter sido aprovada para este livro, pois é tão raro encontrar livros brasileiros que foquem em personagens LGBTQ+. Um Conto Gay de Natal foi um livro que me divertiu muito em suas poucas páginas, o carisma e sarcasmo do Diego me fizeram dar pequenos risinhos ao longo de todos os capítulos. A história é simples mas com um plano de fundo muito poderoso, descobrir sua sexualidade dentro do contexto de uma família muito religiosa é raramente algo fácil. A dor do Diego em relação ao Natal disfarçada de humor e pegadinhas que destruíam todos ao seu redor fez com que muitos se afastassem dele sem ele perceber que era ele quem os estava afastando. Os espíritos natalinos em forma de sobrinhos o guiaram de forma majestosa para essa descoberta. De certa forma, Diego tem varias nuances do gay estereotipado que no fundo representa um pouquinho cada um de nós (Menos pela Pabllo Vittar, respeito o Diego mas não sou fã XD).
De um modo geral, Um Conto Gay de Natal é uma daquelas leituras leves, que te diverte e te leva a uma reflexão sem te deixar com algo pesado.

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