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De novo, outra vez

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Gostei muito do livro, achei a história muito divertida e encantadora. Os personagens são muito cativantes, e o romance é muito fofo

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De novo, outra vez

Autora de Mentirosos e Família de Mentirosos, E. Lockhart nos traz agora uma estória no formato de realidades alternativas, com inserções de diversos “what ifs”, possíveis diálogos e caminhos diferentes em cada parte da narrativa.

Dividido em quatro partes, o livro é sempre descrito sob o ponto de vista da adolescente Adelaide, que luta com a dor após ter seu coração partido no amor e na recuperação da doença do irmão Toby.
Toby é dependente químico, e passa por períodos de reabilitação; Adelaide passa a residir no colégio Alabaster, no qual o pai passa a dar aulas.

É no colégio Alabaster que Adelaide vai passar por experiências de crescimento, enquanto trabalha durante o verão como passeadores de cachorros. Os cachorros são uma constante, mas as realidades vão ser alternadas priorizando um amor ou outro, um relacionamento maior ou menor com o irmão e com os pais.

Um livro com várias possibilidades, desenvolvimentos e desfechos.
O final definitivo talvez não seja o que mais vai agradar ao leitor, mas quem garante que aquele é o final verdadeiro?

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Eu levei um tempo para escrever essa resenha muito mais porque levei um tempo para decidir como me sentia sobre esse livro. Quando vi que era um livro de E. Lockhart, eu já tive certeza que queria ler muito mais porque eu amo demais “Mentirosos” e “Família de Mentirosos”, então minhas expectativas para esse livro estavam altíssimas e eu não sabia bem descrever como me senti no final da leitura, não por não ter gostado – pelo contrario, eu gostei sim -, mas porque me gerou muitos sentimentos confusos.

“De novo, outra vez” conta várias versões da vida de Adelaide em um verão. Um verão que ela decide abrir o coração novamente para se apaixonar depois de ter passado por um grande trauma com o irmão mais novo que tinha vicio em drogas. Ao se mudar com o pai para outra cidade onde ele vai trabalhar e ela estudar, ela conhece Jack – na verdade ela “re-conhece” ele porque eles tinham se conhecido um tempo atrás quando ele fez um poema que ela carregava com ela para todo o lado.

Nessas infinidades de universos se passam várias realidades daquele verão: algumas em que o relacionamento dos dois dá certo, outra que não dá, outra versão em que o passado nunca aconteceu e também uma versão “final” em que Jack e ela nem se aproximaram e ela conheceu outra pessoa. E foi por conta dessas mudanças de cenários que eu fiquei um pouco sem saber o que fazer e o que falar.

Eu não posso especificar muito bem o que acontece em cada um desses universos porque isso seria um grande spoiler da história num todo, mas ela se passa assim: um acontecimento e nesse acontecimento vem várias versões diferentes dependendo do “universo” em que se passava. Em algumas ela que não queria mais ver Jack depois que tal evento acontecia, em outra ele não queria ver ela, em outra eles estavam bem e superavam juntos o que quer que fosse.

Adelaide é uma personagem que eu gostei bastante. Ela carrega uma grande bagagem de traumas por conta de tudo que se passou com o vicio do irmão e é difícil pra ela realmente se abrir, mas quando ela faz isso, vale a pena. Por isso o final do livro me deixou com um gostinho agridoce na boca. Porque ao mesmo tempo que eu entendo o acontecido, eu também desejo que tivesse acontecido de outro jeito.

Mas também essa é a magia desse livro: cabe a você decidir qual você acha que universo Adelaide devia estar realmente, porque nunca fica especificado um universo como sendo aquele que é “certo”. Apenas são acontecimentos e momentos que em cada lugar acontece de uma forma diferente do outro.

Como eu disse, minhas expectativas para esse livro estavam altíssimas e eu não posso deixar de dizer que, mais uma vez, E. Lockhart não decepcionou. Já notei um padrão em certas coisas dos livros dela que me deixaram com vontade de ler os outros livros que ela escreveu também pra ver se minha teoria está certa.

Só que não vá até esse livro esperando um novo “Mentirosos” ou “Família de Mentirosos”, porque a escrita dele é bem diferente – e a historia mais ainda. Bem queria eu que existisse outros universos que personagens que eu gosto tanto dos outros dois livros tivessem escolhas infinitas e uma vida feliz.

Esse livro é muito bom de ler e muito rápido também porque quando você vê já acabou e você não pode fazer nada além de ficar com a sua própria imaginação para saber o que e como que Adelaide ficou depois de todo ocorrido.

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Eu achei esse um livro sem sentido, não consegui entender nada e me deu agonia durante toda a leitura. Não posso negar que a escrita da autora foi bem envolvente e me impediu de largar o livro, mas sinceramente não gostei. Indico o livro "a biblioteca da meia noite" para quem gostou desse, a diferença entre eles é que o da biblioteca da meia noite deu certo.

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