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Algumas vezes alguns fenômenos literários acontecem dentro da comunidade bookstan que não entendo, e o inverso também acontece: livros que mereciam muita atenção não são tão hypados quanto deveriam, o que me leva a questionar por que geral não está surtando por essa série – e a resposta é um motivo que total me foge a compreensão, sinceramente. Mas abrirei esta resenha confirmando uma informação que dei na resenha do livro 1, “A Ponte entre Reinos”: os livros 3 e 4 da série tem realmente outro casal no centro, mas o papel dos protagonistas dos dois primeiros livros é bem maior do que imaginei porque temos aqui os acontecimentos do livro 2, “A Rainha Traidora” (e você pode ler nossas resenhas SEM spoilers clicando AQUI), sob a perspectiva de outro personagem que lá era coadjuvante, mas aqui toma o centro da trama: Keris, o único irmão por parte de mãe e pai de Lara.
E aí preciso gritar pro mundo todo ouvir que eu AMO Keris Veliant. Amo. Amo de todo meu coração. Amo porque ele vive com só trauma de ter visto o pai assassinar sua mãe em sua frente e se recusar a ser o herdeiro que o pai gostaria que fosse, mesmo inicialmente estando no final da fila para assumir o trono. Keris se tornou um verdadeiro playboy da era medieval que odiava armas, odiava o pai e queria mais era beber e aproveitar a vida, mas em uma reviravolta do destino, seus irmãos mais velhos foram perecendo na Guerra sem Fim (guerra entre o Reino do seu pai, Maridrina, contra o Reino de Valcotta), até que a coroa caiu em seu colo, mesmo ele sendo o nono nesta fila que só permitia herdeiros masculinos. E é por isso que ele é o herdeiro inadequado: não é um guerreiro e tem fama de intelectual, sarcástico, difícil e com uma alma torturada porém gentil, tudo do jeitinho que a gente ama. E é impossível não o amar. E é impossível não amar a personagem par dele também. E quem é a personagem par dele? Zarrah Anaphora. Apenas a herdeira de Valcotta. Sim, a herdeira contra qual o reino de Keris está lutando contra na Guerra sem Fim. Sério.
Como explicar Zarrah? Vamos do começo: princesa que teve a mãe morta pelo Rei Silas (pai de Keris e Lara) e amarrada ao corpo da mãe, deixada para morrer, a jovem cresceu ODIANDO (em caps mesmo) todos Maridrinos, se tornando uma verdadeira máquina de matar a ponto de se tornar a General do exército de sua tia Imperatriz Petra, que a escolheu em detrimento do filho, Bermin. Zarrah tem uma sede de sangue que parece nunca ser saciada, a lembrança do sangue da mãe morta caindo em seu corpo muito vivida, a necessidade de infligir sofrimento alimentada pelos ideias da tia, a quem passou a ter como mãe. E nós entendemos a personagem e suas motivações.
Em contrapartida, temos Keris jogado no centro de toda trama ao se tornar o herdeiro em acontecimentos ainda nos dois primeiros livros. Temos uma cena bastante emblemática entre ele e Aren no livro 2 que aqui toma outra dimensão e contorno porque vemos o ponto de vista de Keris e o que o levou a falar o que falou, e enfim entendemos que o príncipe herdeiro está jogando um jogo mental contra seu pai: sendo Rei, esperando que o filho morra por qualquer mão e outro filho tome o lugar na sucessão, Silas parece mais vilanesco do que nunca, mas talvez, só talvez, possamos conhecer alguém mais inescrupuloso do que ele e não estou falando de Corvus, que já sabemos desde o primeiro livro que é uma verdadeira serpente, infernizando Lara, a protagonista dos dois primeiros volumes, e que aqui odeia nosso protagonista por todos motivos do universo.
Como já deixei claro, “O herdeiro inadequado” se passa quase todo durante “A Rainha Traidora”, só que lá acompanhamos Lara em sua jornada para se redimir e salvar Rei Aren do Reino de Ithicana, enquanto aqui temos Keris lutando contra o seu pai com sua maior arma: a inteligência. Mas antes desse jogo começar, somos apresentados ao momento que Keris e Zarrah se conhecem, tão diferentes entre si: ele escondendo quem é, usando um capuz, e ela também sem declarar quem é, nós telhados da cidade. A “amizade” que surge entre os dois começa a partir da visão de Keris de que aquela guerra precisa acabar. O Rei Silas, nessa altura dos acontecimentos, está em vantagem porque Aren está preso e a famosa ponte de Ithaca está sob seu comando, mas nem mesmo isso faz com que a Imperatriz Petra abaixe a guarda do seu reino Valcotta. Os encontros de Keris e Zarrah, que ficam se chamando pelos nomes de seus pais, Maridrina e Valcota, respectivamente, são eletrizantes e por mais que já tenhamos lido essa trope de “personagens que não sabe quem o outro realmente é”, funciona e funciona MUITO bem porque os personagens são quebrados, teimosos e aceitam que podem estar errados sobre suas visões sobre o mundo na qual vivem, principalmente da Guerra sem Fim entre Maridrina e Valcotta, na qual Zarrah teve um papel muito mais decisivo até ali, com mortes nas costas, do que Keris – mas que ele passará a ter, já como se tornou herdeiro do Rei Silas.
Claro que os Keris e Zarrah vão se apaixonando nesses encontros clandestinos e claro que tudo vai explodir na cara dos dois quando entenderem que são inimigos Mortais. Ao redor de ambos, flutuam personagem coadjuvantes que tem papel importante no desenvolvimento dos dois, como a melhor amiga de Zarrah, Yrina, uma mulher da guarda que algumas feridas podem ser curadas em nossa protagonista; e não posso deixar de falar de Otis, outro meio-irmão de Keris, guerreiro forte e destemido que sempre aceitou o irmão não querer lutar, mas que agora se encontra em um lugar no qual precisa obedecer e respeitar o mais velho como um herdeiro sem merecer. Otis também perdeu a esposa em um naufrágio causado pelo exercito de Valcotta, então imaginem o ódio que ele tem do outro povo. Destaco ainda Coralyn, a mais antiga esposa de Silas e que cuida do Hárem, quase uma rainha, dominando bastante as intrigas que correm pelo lugar. Todos personagens importantes, então não se engane quanto ao desenvolvimento desta trama que é absurdamente grande.
O que temos aqui é outro livro de Danielle L. Jensen repleto de ação e reviravoltas – e é um camalhaço. Sério. Os outros livros já são grandes, mas esse aqui tem mais de 500 páginas na versão física e mais de 600 no Kindle, então tenha ciência que ler essa série é se comprometer, mas tudo de maior e melhor que um leitor pode querer porque as intrigas palacianos nesta trama não são para amadores. E não se preocupe, também temos bastante ação e como já afirmei, desenvolvimento de personagens.
Quando terminei a leitura, só fiquei desesperada por “A Guerra Infinita”, o quarto volume, que ainda não teve seu título confirmado mas é a tradução literal da versão original e todos títulos se mantiveram assim. Não me surpreendeu quando descobri quem será a protagonista do livro 5 e 6, mas não falarei por motivos óbvios de spoilers, mas fiquei triste. Fiquei triste porque só terei mais um livro de Keris e Zarrah, e se o primeiro casal neste universo já havia me conquistado, este aqui os superou com facilidade. Se você gosta de fantasias, universos próprios, muita traição, ação e um casal com uma química insana e cenas quentes, pode se jogar nesta série que você não irá se arrepender. Eu prometo.

A série A Ponte Entre Reinos, traz a história de vários reinos em guerra, com um ponto central de conflito: uma ponte estrategicamente posicionada que, garante a quem tiver seu domínio, muito poder.
As alianças entre esses reinos são instáveis, com aliados que se tornam inimigos e vice-versa todo o tempo. Nos dois primeiros livros, os protagonistas foram Lara e Aren, que, apesar de estarem imersos em sangue, traições e guerra, viveram uma das mais lindas histórias de amor que já conheci.
Neste volume, reencontramos Keris e Zarrah, personagens que haviam aparecido brevemente antes. Keris, irmão de Lara, é o príncipe que ama livros, não a guerra, e por isso é visto por todos como o herdeiro inadequado. E Zarrah é a herdeira da imperatriz de outro reino. Inimigos há décadas, os dois se encontram por um acaso do destino, sem saberem suas identidades, e descobrem que compartilham um desejo profundo: a paz para seus povos. Entre encontros secretos e conversas à noite, a afinidade cresce e, de forma inesperada, o amor surge.
Um romance proibido é tudo de bom, especialmente com um casal tão maravilhoso! Keris me conquistou de imediato, e mesmo após cometer uma grande atrocidade, eu ainda desejava sua felicidade. Já Zarrah, uau, que personagem incrível! Forte, destemida e boa de briga, ela rouba totalmente a cena. O romance deles é febril e cheio de intensidade. Não há como ficarem juntos sem causar grandes estragos, e as pessoas jamais os aceitariam.
Além do romance, as intrigas entre os reinos e os segredos de seus governantes são fascinantes. Adoro as disputas e estratégias que a autora cria, e é importante destacar que este livro ocorre paralelamente aos dois primeiros volumes, oferecendo uma nova perspectiva dos acontecimentos. Mesmo sabendo o que aconteceria em várias situações, a narrativa não se tornou cansativa. Eu devorei o livro, passei por um turbilhão de emoções, e terminei com o coração partido. A história é empolgante e cheia de reviravoltas, com emoção a cada página. Recomendo!

Não há caracteres o suficiente aqui para explorar todas as camadas de “O Herdeiro Inadequado”. Mais uma vez, Danielle entrega uma história completa, com uma estrutura política e social bem estruturada, explorando conceitos de guerra, trazendo reflexões sobre as consequências dela, ao mesmo tempo em que constrói um romance arrebatador e completamente proibido.

Nota: 4.5
A história começa com Keris indo atravessar a ponte, ele sempre quis estudar fora e agora que sua irmã é a rainha de Ithicana foi concedido a ele esse desejo, mas para a surpresa de Keris seu pai obviamente tinha outros planos e, quando ele percebe, a ponte é tomada e o rei capturado. Tudo isso acontece em "A rainha traidora" (segundo livro), mas nesse livro vemos tudo sob outro ponto de vista e com novas informações. Depois disso, Keris é enviado para um local que ele e os homens de seu pai precisam proteger, é nesse momento que sua vida topa com a general Zarrah.
Zarrah é de Valcotta, um povo muito honrado com sua palavra e que tem lutado há muitos anos contra o rei de Maridrina. Inclusive, ela possui um ódio mortal de Silas Veliante, o rei (pai de Keris e Lara), ele foi o responsável pela morte brutal de sua mãe. Desde então, Zarrah foi criada como uma guerreira por sua tia, mas acaba sendo pega por Keris quando ela invade o palácio do príncipe no intuito de matá-lo.
Com uma história envolvente e um romance de tirar o fôlego, "o herdeiro inadequado" trouxe um novo ponto de vista sobre o que acontece na história. É uma trama cheia de maquinações, romance, personagens cheios de ódio que nem sabem mais por que estão lutando e personagens idealistas que desejam mudar o mundo, mas estão de lados opostos em uma guerra que parece nunca ter fim.
Zarrah é uma personagem forte, inteligente, mas muitas vezes se deixa levar pelo ódio e acaba ficando cega. Keris não quer ser rei, ele odeia o pai com todas as suas forças por acontecimentos do passado e aos poucos ele começa a levantar seu povo contra o pai. Detalhe que, apesar de Keris ser inteligente, ele é teimoso igual sua irmã Lara.
Apesar de saber como termina "A rainha traidora" esse livro me encantou, gostei de ver o romance dos dois e o desenvolvimento dos personagens. E ainda fiquei surpresa com algumas revelações, então estou ansiosa para ver o desenrolar da história dos dois, ainda mais agora depois do que aconteceu com Zarrah.

⚔️Zarrah é general do exército de Valcotta. Ela foi criada por sua tia, a Imperatriz, desde que sua mãe foi friamente assass1nad4 por Silas Velliant, o Rei de Maridrina. Durante toda a sua vida, Zarrah aguarda pelo momento no qual conseguirá vingar a morte de sua mãe. E esse ódio que ela nutre pelos Velliant tem sido sua força motriz.
👑Keris é o príncipe herdeiro de Maridrina. Ele está cansado da guerra e se recusa a fazer parte de qualquer estratégia do seu pai para vencê-la. Keris prefere livros a espadas. Apesar disso, ele também mostra um lado implacável quando alguém que ele ama é ameaçado.
🤝O que eles têm em comum: ambos odeiam Silas Velliant e querem acabar com a Guerra Sem Fim. Mas para isso precisarão unir forças.
Confesso que eu tinha certo receio de não conseguir superar o casal Lara e Aren, da primeira duologia da série. Eles são insuperáveis, ponto. E por esse motivo, acabei procrastinando esta leitura. Mas O Herdeiro Inadequado acabou me ganhando em outro quesito: a trama política. Aqui, caro leitor, há uma diversidade de tramas políticas, intrigas e conspirações que me deixaram completamente imersa durante toda a leitura. E isso me fez devorar as páginas. Danielle L Jensen se superou nesse volume!🤌
Outra característica que amo na escrita da autora é a forma como ela escreve personagens complexos e que, por vezes, chegam a ser moralmente questionáveis. E é justamente essa ambiguidade no caráter deles que os tornam mais complexos. Eu amo isso!
💪Protagonista forte e destemida?
Temos também. Zarrah me ganhou com seu jeito honrado e obstinado.
📖Mocinho leitor?
Sim, querido leitor, temos um representante que ama livros. Keris sempre carrega um livro consigo.
Eu amei o terceiro volume da série e preciso da continuação para ontem!
𝐈𝐧𝐝𝐢𝐜𝐨 𝐨 𝐥𝐢𝐯𝐫𝐨 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐪𝐮𝐞𝐦 𝐠𝐨𝐬𝐭𝐚 𝐝𝐞:
🗣️Intriga política e conspiração
🔪Inimigos que se tornam amantes
🚫Romance proibido
⚔️Ação

O livro é uma narrativa envolvente que mescla intriga política, dilemas familiares e um romance improvável, tudo dentro de um universo rico e emocionante. O livro nos apresenta Keris, o herdeiro relutante de Maridrina, que se vê preso em uma trama de guerra e responsabilidade pela qual nunca pediu. Keris é um personagem profundamente complexo, que começa como alguém desconectado das ambições de seu pai, com um forte desejo de se afastar da violência e dos jogos de poder que o cercam. No entanto, à medida que a história se desenrola, ele é forçado a confrontar sua lealdade e o peso do legado familiar.
A trama ganha profundidade quando Keris se envolve com Zarrah Anaphora, uma Valcottana, cujas ações parecem, a princípio, ser motivadas pela pura rivalidade. Porém, à medida que o enredo avança, os dois personagens descobrem que, apesar de suas origens e missões opostas, compartilham um desejo comum pela paz entre seus reinos. O amor deles surge em meio a traições, segredos e um clima de guerra, o que torna cada momento de conexão ainda mais impactante.
O final é uma combinação de satisfação e angústia. O desenvolvimento do relacionamento entre Keris e Zarrah é tratado com maestria, mas o desfecho deixa um gosto amargo ao tratar do destino de Zarrah, cujas ações e lealdades são desafiadas de uma forma que poucos personagens em livros de fantasia conseguem. A autora habilmente prepara o terreno para o próximo livro, mantendo os leitores ansiosos pelo futuro dos personagens e suas complexas relações.
Em resumo, O Herdeiro Inadequado é um livro cheio de reviravoltas, personagens riquíssimos e dilemas emocionais complexos. O romance entre Keris e Zarrah é o coração da história, mas o pano de fundo político e os conflitos familiares garantem que a trama nunca perca o ritmo. Se você é fã de histórias de fantasia com personagens profundos e dilemas morais envolventes, este livro certamente merece um lugar na sua prateleira.

Que mania chata que eu tenho de querer ver os casais anteriores nos livros de outros casais, será que sou só eu ou tem mais gente assim?
Mas bom, não foi o caso, Lara e Aren quase não aparecem por aqui, mas dá pra reclamar? Óbvio que não né! Eu já sabia que este livro, e o próximo, seriam focados em outro casal, aliás uma casal que me deixou curiosa já no livro anterior já que ele é um príncipe maridriniano e ela a a herdeira do império de Valcotta.
Mas vamos por partes. Lá no livro anterior, Zarrah apareceu rapidamente, mais para o final e durante a fuga do Aren. Confesso que ao começar a leitura deste livro fiquei surpresa pois não entendia como ela havia sido capturada, não fazia sentido.
Mas então começamos a leitura a eis a minha surpresa, passa no mesmo tempo que o segundo livro. Mas com fatos narrados de outo ponto de vista e por outro personagem! No início achei que seria cansativo, caramba...a mesma história outra vez? Pois é, sim! A mesma história, só que diferente, já que agora conhecemos Keris e a sua revolta por ser o herdeiro do "Rei Rato", ele é irmão da Lara mas sem contato com ela durante anos, nem sabe que cara tem, mas decidiu que a ajuda dela vai ser muito importante, já que ela vai salvar o marido e de quebra, salvar Zarrah também!
"Quero mesmo reformular o mundo para estar com você. Para me colocar de joelhos e te pedir para ser minha esposa. Para colocar uma coroa nessa sua cabeça e transformar você em minha rainha. Para construir um santuário e venerar você como minha deusa."
Vamos vendo o amor de Zarrah e Keris nascer e crescer, sem que um saiba o que o outro é, já que seus reinos são inimigos e seus antepassados decidiram que eles devem se odiar!
Como no livro anterior, acabou pouco depois da fuga, a mesma fuga, só que de outro ângulo agora e o final...meu deus, cadê o próximo livro? Não sei não, mas acho que Keris vai pedir mais uma vez a ajuda da irmã e seu marido....
Gostei bastante da leitura e já estou ansiosa para ler o próximo!