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O Jogo do Destino é uma obra que revisita os eventos de Um Toque de Escuridão, mas sob uma nova perspectiva, agora, acompanhamos Hades, o enigmático e maravilhoso deus do Submundo, em sua versão mais humana, vulnerável e… apaixonada, muito apaixonada.
O que poderia ter sido mera repetição, na verdade, se transformou em uma outra versão super bem construída. A autora nos convida a sair do olhar mais impulsivo e ingênuo de Perséfone(chato né, rsrs) e entrar nos bastidores frios e intensos do Olimpo, onde o poder é disputado com estratégias tão complexas e perigosas quanto os próprios sentimentos de quem os detém.
Aqui, Hades não é só o deus imponente e temido que conhecemos: ele é um homem que está totalmente apaixonado e isso o desestabiliza completamente. Desde o momento em que vê Perséfone, Hades se apaixona, mas ele também sente medo e tem dúvidas, como qualquer um.
Scarlett acerta demais ao entregar uma visão tão aberta de Hades: entre conselhos com Afrodite, conflitos com seus irmãos e disputas políticas, ele também trava batalhas internas.
Para quem ama o clássico do “ele se apaixona primeiro”, aqui Hades entrega justamente isso! Ele se apaixona primeiro e ver Hades se rendendo, lutando e, muitas vezes, se sabotando por amor é um prato cheio para quem aprecia personagens fortes que, acabam de joelhos por alguém.
Por fim, O Jogo do Destino não é só mais um livro sobre o amor entre deuses: é uma releitura madura que amplia e fortalece todo o universo da série. Mesmo conhecendo os acontecimentos, me surpreendi com o ponto de vista de Hades e pela construção precisa de um personagem que, até então, era uma incógnita.
Nem preciso falar né? Gostei muito mais da versão de Hades do que da Perséfone, li super rápido e confesso que estou bem ansiosa para saber o que mais a autora planejou para esse casal!

Por motivos pessoais não terminei a leitura em tempo viável mas pretendo tentar ler em outro momento.
Obrigada a editora pela oportunidade.

Eu sei, eu sei, já está ficando chatissimo eu vir aqui em toda resenha falar como eu amo Hades e Perséfone. Porém, eu acabei de ler “O Jogo do Destino” que é, não a continuação, mas o ponto de vista de Hades sobre os acontecimentos de “Um toque de escuridão” que eu já resenhei e vocês podem ler AQUI. Por isso, eu não podia deixar de vir aqui elogiar aquele que é um dos meus casais favoritos, independente de qual adaptação ou qual história está sendo feita sobre eles.
“O Jogo do Destino” se passa durante os mesmos acontecimentos do primeiro livro dessa saga de Hades e Perséfone, e nos traz também uma vasta imagem de como funciona a cabeça do deus dos mortos. Se no livro de Perséfone, ela ficava confusa sobre como ele se sentia por ela, no livro dele nós podemos ver exatamente tudo que se passava na mente dele – e que ele já estava apaixonado por ela desde o primeiro minuto que a viu.
Só que nem tudo é um mar de rosas e aqui nós podemos ver exatamente todos os tipos de lutas – internas e externas – que Hades teve que lutar para garantir que Perséfone ficasse bem, mas principalmente para garantir que ele não fosse ter ela arrancada de sua vida pelas Moiras. Aqui, no livro dele, nós vemos o grande papel que elas têm em como tudo se procedeu e como ele fez de tudo, realmente, tudo mesmo, para garantir que eles ficassem juntos.
Se tem uma coisa que eu gosto muito em livros de romance é quando o homem não só se apaixona primeiro, mas também fica absolutamente derrotado de amor. Ainda mais um homem poderoso como Hades. E ele fica irremediável perdido de amor por Perséfone, de uma forma que ele nunca sentiu nada parecido. Por isso ele enfrenta quem vem pela frente: seus irmãos, a mãe dela, uma nova ameaça que pretende destruir os deuses do olimpo.
E isso é algo que eu amei muito. Enquanto no livro de Perséfone nós tivemos o ponto de vista de alguém que vive entre os humanos, que quer ser parecida com eles por acreditar que é igual a eles e que não tem poder nenhum, no livro de Hades nós vemos como as coisas se desenrolam entre os deuses, como eles discutem entre si e como lidam conosco, humanos.
Toda a politicagem e as ameaças que os deuses sofrem por pessoas que não acreditam neles e não acham que eles são bons, o que pode culminar em uma guerra que trará muito mais mortes do que o desejado. Além de também mostrar mais do relacionamento de Hades com os irmãos e com Afrodite – que foi quem fez com ele uma aposta que foi uma das coisas que o levou até Perséfone.
Eu gostei muito de como Scarlett abordou tudo isso: tanto o ponto de vista do deus dos mortos, que mostra muito sobre como ele se sente – já como ele nasceu em uma época de guerra e escuridão e não sabe bem como sentir ou expressar seus sentimentos, desde toda a mitologia em volta. Teve várias coisas que remetem a mitos da Grécia Antiga presentes no livro e eu gostei bastante disso.
E, gostei mais ainda, quando li no final antes dos agradecimentos da autora, em que ela fala que futuramente pretende escrever um livro sobre Afrodite, porque se teve uma coisa nesse livro que me deixou mais curiosa – além do relacionamento do meu casal favorito, foi o jeito de Afrodite, as coisas que a levam a fazer o que faz e tenho muita curiosidade sobre o modo dela pensar.
Agora meu recado é para vocês, que nos acompanham aqui: você gosta de releitura de mitos? Então não perca tempo. Essa saga é feita para você! E mesmo quem não gosta, se gosta apenas de um romance bem quente (mas bem quente mesmo), você vai adorar esse livro. Dê uma chance!

Nota: 4.5 + favorito
Nesse segundo livro vemos a história do primeiro, só que pelo ponto de vista de Hades e começa de uma forma muito interessante, pois o deus do submundo está indo atrás de um mortal que está causando problemas. Logo após isso, ele entra em uma aposta com Afrodite e segue a história que todos conhecemos no primeiro volume, mas de um jeito totalmente novo e envolvente.
Talvez você já tenha lido por aí que esse livro dividiria muitas opiniões, pois é a "mesma coisa" que o primeiro, só que pelo ponto de vista do Hades, mas sendo bem sincera? Eu concordo que pode dividir opiniões, mas eu não achei que foi a mesma coisa, pelo contrário, temos várias informações novas, situações que não vimos no primeiro livro, toda uma subtrama envolvendo uma seita, problemas matrimoniais de outros deuses, rebelião e etc.
Com vários personagens sendo acrescentados à trama, vemos um novo lado de Hades, sem contar que talvez algumas coisas que o leitor não entendeu no primeiro livro, façam mais sentido nesse segundo.
É um livro cheio de intrigas entre os deuses, vemos um pouco mais sobre vários personagens e confesso que fiquei apaixonada pela subtrama de Hefesto e Afrodite, que têm um relacionamento conturbado e uma enorme falta de comunicação.
Por mim, toda a série seria narrada pelo ponto de vista do Hades, eu não gosto da Perséfone, acho ela mimada, chata e hipócrita, querendo provar que Hades é "malvado", enquanto ela nem se importava com nada do que acontecia até perder para ele e entrar em um contrato com o mesmo.
No mais, foi uma leitura muito superior ao primeiro livro. Hades carregou essa trama nas costas, inclusive Hefesto brilhou muito em todos os momentos em que apareceu, espero vê-lo mais para frente na história.
Se você quer conhecer uma romantasia leve ou está de ressaca literária e não sabe o que ler? Essa é a série certa para você!

Este é o segundo livro da série Hades & Perséfone. Neste volume, a história é praticamente a mesma do primeiro livro, mas agora contada pelo ponto de vista de Hades. E digo "praticamente", pois, apesar de sabermos o que aconteceu entre ele e Perséfone desde o início de sua relação, novos acontecimentos são inseridos, tornando a história ainda mais empolgante.
O lado de Hades dessa história é muito esclarecedor, trazendo um significado novo para os fatos anteriores. Se no primeiro livro parecia que Hades foi cruel ao fazer Perséfone firmar um contrato com ele, agora a verdade vem à tona. Hades fez o que fez não apenas para tê-la por perto e conquistar seu coração, mas também para ajudá-la a descobrir seu potencial e verdadeiro poder. Ele queria que ela perdesse o medo e deixasse de lado o ódio e o ressentimento. Hades libertou Perséfone da prisão que ela mesma criou.
Esse livro nos permite conhecer Hades e, no meu caso, até acabar gostando ainda mais dele. Tudo bem, ele não é um santo, e vamos ver várias ações dele que causam medo, mas, por outro lado, ele é justo e sabe amar sem limites. As minhas partes preferidas da história foram aquelas em que ele busca conselhos amorosos com a sua amiga Hecate, deusa da Bruxaria. E Hecate é maravilhosa! Essa mulher merece um livro só dela.
St. Clair também nos apresenta novos fatos sobre o reino dos deuses. Os outros divinos têm uma presença marcante neste volume, e a relação entre eles é cheia de tragédias, mas também de momentos cômicos. Há também o aparecimento de um grupo contra os deuses, que causa muitos estragos, e a verdade sobre o destino que foi traçado para o casal pelas Moiras.
Foi uma leitura igualmente intrigante e empolgante, e adorei a maior exploração dos divinos e do personagem de Hades. A série vem apresentando um bom desenvolvimento da história, e estou ansiosa pelos próximos acontecimentos. É um romance hot, então preparem-se para cenas bem picantes!

Tudo começa com Um Toque de Escuridão,onde vamos acompanhar Perséfone vivendo, pela primeira vez, longe das garras de sua mãe abusiva, Deméter. Então veremos ela passar por várias primeiras experiências, como seu primeiro emprego e também, sua primeira paixão.
O relacionamento da deusa da primavera com sua mãe moldou a forma como ela se vê, completamente insegura e incapaz de utilizar seus poderes. Ela nunca se sentiu suficientemente boa e sua mãe sempre fez questão de assegurar isso. Ou seja, temos uma protagonista completamente insegura e inexperiente. Mas as coisas começam a mudar quando ela conhece Hades, o tão temido deus do submundo.
Desde que se conhecem, é inegável a química que surge entre ambos. Mas, ainda assim, Perséfone mente para si mesma de que não sente nada por ele. Afinal de contas, o que ele iria querer com uma deusa tão insignificante como ela?
Esse backstory é fundamental para entendermos o porquê Perséfone acabou bloqueando seus poderes. Ela não acredita em si própria, nem na sua força. E no decorrer dos livros, vamos acompanhá-la ao descobrir do que ela é capaz e de quão poderosa ela é.
A química entre o casal é inegável. Desde a primeira interação dos dois você consegue sentir toda a tensão que há entre eles e nos próximos volumes vamos acompanhando essa paixão evoluindo para algo mais sério.
🌶️Essa série é um prato cheio para os leitores mais românticos, que gostam de muitas cenas picantes, pois Scarlett St. Clair não economizou nas pimentinhas nesses livros.
Eu devorei os três livros. A escrita da autora é bem fluida e quando você menos perceber já estará no final do livro querendo saber o que virá a seguir.
Uma coisa que gostei bastante, foi o fato dela ter introduzido, no segundo volume, mais deuses à narrativa. Alguns odiosos, e outros que gostei tanto que gostaria que eles tivessem um livro só deles.
É uma boa leitura, me diverti lendo e indico caso você esteja procurando uma fantasia com muito romance.

**Resenha: *Um Jogo do Destino – Scarlett St. Clair**
Scarlett St. Clair expande seu universo mitológico em Um Jogo do Destino, trazendo uma nova perspectiva para os eventos de Um toque de escuridao. Dessa vez, acompanhamos a história pelo ponto de vista de Hades, o Deus do Submundo, revelando camadas inéditas de sua personalidade, seus dilemas e o impacto de Perséfone em sua vida.
Hades é um deus temido, conhecido por seus empreendimentos luxuosos e suas barganhas impossíveis. Ele está acostumado a controlar tudo ao seu redor, até que Perséfone surge inesperadamente, propondo uma aposta que mudará suas vidas. O que ele não imaginava era que as Moiras já haviam determinado seu destino: ela seria sua amante e futura rainha. No entanto, Perséfone, uma jovem ambiciosa e determinada, não pretende simplesmente aceitar esse papel. Como estudante de jornalismo, seu objetivo é expor Hades e seus supostos métodos cruéis no jornal mais controverso entre os divinos. O embate entre eles se transforma em um jogo perigoso, onde desejo e poder se misturam em uma relação intensa e irresistível.
Um dos grandes méritos do livro é o aprofundamento da mitologia. Se *um toque de escuridao* já nos apresentava um cenário envolvente, *Um jogo do destino* amplia esse universo, trazendo ainda mais deuses à trama e até cenas ambientadas no Olimpo. O humor e as interações entre os deuses são um dos pontos altos da história, com personagens como Hecate e Hermes roubando a cena em momentos divertidos e bem construídos. Destaque para um episódio inusitado de roubo de gado e para a dinâmica entre Hades e Hermes, que garantem boas risadas.
Além de adicionar novas tramas, o livro também entrega cenas ainda mais quentes entre Hades e Perséfone, intensificando a química entre o casal e tornando o romance ainda mais envolvente. O trope *enemies to lovers* funciona muito bem, reforçado pelo fato de que Perséfone desafia constantemente a autoridade de Hades, tornando suas interações carregadas de tensão e desejo.
Se há um ponto fraco, ele está na repetição de algumas cenas já vistas em *um toque de Escuridão*. Como agora a história é contada pelo ponto de vista de Hades, muitos momentos entre ele e Perséfone são revisitados sem grandes novidades, o que pode tornar a leitura previsível para quem já conhece a versão anterior. Apesar disso, a expansão da mitologia e as novas tramas compensam essa repetição, tornando a experiência ainda envolvente.
No geral, *Um jogo do destino* é um ótimo complemento para a série, enriquecendo a história com novas perspectivas, tramas mitológicas envolventes e um romance ainda mais intenso. Um prato cheio para quem ama recontagens de mitos gregos com um toque moderno, sensual e repleto de reviravoltas.

UM JOGO DO DESTINO trás o ponto de vista de Hades da história UM TOQUE DE ESCURIDÃO (onde temos o ponto de vista de Perserfone).
Eu li o primeiro e gostei muito. Nesse segundo livro (que na verdade é o primeiro do spinoff sob o ponto de vista de Hades), podemos ver outras parte da história. Não somente como ele se sente sobre os acontecimentos e sentimentos dele que se relacionam com a sua amada, Rainha das Trevas, mas também o enredo de sua vida como Sr. do Submundo e Olimpiano. Ok, talvez eu tenha gostado muito mais desse livro do que do outro, justamente por ter mais interação com os outros Olimpianos e ter mais ação, mais aventura e mais mistério, enquanto o outro mesmo sendo igualmente quente, posso dizer que ainda foi mais fofinho.
Dona Hecate, a deusa Bruxa, como sempre sendo sensata em todos os pontos de vista, seria muito interessante ver uma história somente dela. E mais usos de seus venenos, quer dizer, suas queridas plantas.
A história paralela entre o romance principal desse livro é o que está me deixando animada para ler o próximos livros dessa série! Espero que Scarlett continue com essa escrita instigante.