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Depois de me apaixonar pelo primeiro livro, cheguei cheia de expectativas para a continuação… e, apesar de ainda ter me envolvido com a trama, confesso que não foi tão bom quanto eu esperava. O romance entre Hades e Perséfone ganha mais exposição, e com isso os holofotes sobre ela ficam insuportavelmente intensos. O mundo divino, a mídia e os segredos do Submundo começam a sufocar e a cada passo, Perséfone parece tropeçar nos próprios erros.
Eu queria tanto continuar amando essa personagem, mas a imaturidade dela me tirou do sério. Sério, era uma sequência de decisões ruins, arrependimentos e aquela eterna corrida para Hécate dizendo *
“eu estraguei tudo de novo”, se tornou um padrao dela. Dá até uma sensação de cansaço.
Mas, por outro lado, a trama é mais densa, mais dramática, e te puxa para um lado sombrio que eu adorei. Você vê a pressão sobre Perséfone aumentar, vê Hades falhando com ela num momento crucial, e entende que essa é a grande virada: ou ela amadurece, ou vai ser engolida pelo Submundo.
Foi uma leitura que me deixou dividida entre a frustração com a protagonista e a curiosidade de ver até onde essa história vai chegar. E sim… eu preciso do quarto livro para saber se Perséfone finalmente vai se tornar a rainha que todos esperam.

Por motivos pessoais não terminei a leitura em tempo viável mas pretendo tentar ler em outro momento.
Obrigada pela oportunidade.

E aqui estou eu, mais uma vez, vindo falar sobre Hades e Perséfone. Eu sei, eu sei, vocês já devem estar exaustos, mas esse é o terceiro livro – e ainda não é o último, graças a Deus, que foi lançado pela Bloom aqui no Brasil. Vocês podem ver minhas outras resenhas dessa saga aqui.
Já vou avisar desde o início que podem rolar spoilers dos dois primeiros livros “Um toque de escuridão” e “Um jogo do destino”, então fiquem atentos, caso não queiram pegar nenhum spoiler.
Nós começamos a segunda parte dessa saga (digo segunda parte porque os dois primeiros livros são o início – um do ponto de vista de Perséfone e o outro de Hades – e assim todos os livros terão duas versões, nos deixando ver exatamente o que se passava na cabeça de cada um enquanto os eventos ocorriam. E confesso que, depois desse livro, eu realmente aprecio isso porque adoraria saber o que Hades pensa enquanto eles enfrentam as coisas que enfrentam aqui.
Quando o livro começa, o relacionamento de Perséfone e Hades não é mais uma coisa escondida, tudo porque no final da primeira parte ele foi lá e a beijou no meio da rua e todos viram. Então, apesar do relacionamento agora quase inexistente com a mãe, Perséfone continua vivendo uma vida dupla: como uma deusa no submundo e fingindo ser uma mortal comum no mundo superior.
Hades nunca reclama disso, deixa as coisas serem como são e ainda a ajuda a manter escondida a sua verdadeira face. Enquanto isso Perséfone passa a ter lições sobre como controlar a magia com Hecate. Ao mesmo tempo em que o relacionamento deles está indo bem no começo do livro, várias coisas tumultuosas começam a acontecer, os fazendo – Perséfone principalmente – questionar como terão um futuro juntos.
Eu preciso ser honesta: eu fiquei muito incomodada com a Perséfone nesse livro porque geralmente o que nós temos é uma construção que faz a gente ver o quanto a pessoa amadureceu e é diferente da pessoa que era no primeiro livro. Aqui, porém, a impressão que eu tive foi que Perséfone teve uma regressão. Quando o primeiro livro termina, fica aquela expectativa de que ela será quem ela é, será a mulher foda que nasceu para ser, porém tudo que ela faz nesse livro é levado muito por uma certa “birra” por não contar com a ajuda de Hades em determinados momentos (momentos esses que, vale dizer, ele explicou detalhadamente o porquê não poderia fazer algo) e agindo de uma forma absurdamente impulsiva, muito mais do que no primeiro livro.
Juro que chegou uma hora em que eu precisei largar o livro de lado um momento porque ela estava conseguindo me atingir num nível muito alto de raiva. Pode ter sido porque Perséfone é mais nova do que eu? Sim. Mas ao mesmo passo que ela repete incontáveis vezes para a mãe dela que já é uma adulta, eu sinto falta de ela se comportar como tal.
Enquanto isso, Hades lida com todas as coisas que Perséfone faz – pelas costas dele, diga-se de passagem – sempre ajudando ela a se livrar de qualquer coisa que ela tenha se metido, sempre a salvando quando ela mais precisa. E por isso eu quero saber exatamente o que ele pensa de todas as situações em que ela se mete no passar do livro.
O final do livro é um tanto bittersweet. Ele é um final feliz, mas coisas demais acontecem para que ele seja completamente feliz. E, eu devo dizer que, apesar de ter me incomodado com Perséfone, o livro ainda segue sendo uma das melhores releituras que eu já li.
Se tem uma coisa que Scarlett faz muito bem é saber usar os mitos gregos e ela nos apresenta um monte deles nesse livro, tornando a leitura ainda mais rica e gostosa. Além disso, eu adoro ler no final quando ela explica tudo, de onde veio cada mito, porque mesmo que alguém não conheça ou não saiba por que determinadas coisas aconteceram, sempre tem alguma explicação.
Novamente, como já disse nas outras resenhas dessa saga de Hades e Perséfone, se você gosta de mitos gregos, então dê uma chance. Tenho certeza de que você irá amar.

Essa série me fisgou! Os dois primeiros livros mostram como Hades e Perséfone se conheceram e como acabaram se apaixonando. Agora, o relacionamento deles é público, e Perséfone, que sonha com uma vida discreta, vê sua privacidade sendo ameaçada. A única coisa que ela ainda consegue manter em segredo é o fato de ser uma deusa.
Eles estão juntos, mas será que conseguem manter o relacionamento?
Vai ter muita crise, muitas idas e vindas, e bastante sexo de reconciliação. O passado de Hades começa a ser revelado, assim como um lado dele que transita entre o certo e o errado. Hades não é um mocinho, ele é um anti-herói. E Perséfone não sabe se é capaz de lidar com essa escuridão nele — e nem com a dela.
Perséfone é uma pessoa difícil, e eu sempre admiro Hades por lutar por ambos. O amor dele é imenso, porque, se já tínhamos visto ela causar confusão com seu jeito intolerante e até mesmo imaturo, desta vez ela foi além e se superou. Perséfone conseguiu arranjar confusão até com outro deus, Apolo, que é vingativo e cruel, deixando Hades desesperado para protegê-la.
Enquanto Perséfone não encontrar sua própria identidade e souber o que realmente deseja para si, ela continuará causando o caos. Neste volume, suas ações vão gerar um impacto enorme, e, no final, há uma indicação de que isso poderá levar a uma guerra. Porém, há um ponto de ruptura: uma perda dolorosa, que por fim abrirá os olhos da protagonista. No entanto, ambos terão que lidar com as consequências de seus atos.
Adorei a participação de outros deuses na história. Hécate, Apolo e Hermes foram muito bem aproveitados na trama, assim como outros mitos que a autora mesclou de maneira inteligente com o mundo moderno.
A história continua prendendo minha atenção e despertando minha curiosidade. Na reta final, eu não conseguia parar de ler, e o desfecho trouxe aquela sensação de que algo grande e ameaçador está por vir. Esse romance terá um final feliz ou acabará em tragédia?

Tudo começa com Um Toque de Escuridão,onde vamos acompanhar Perséfone vivendo, pela primeira vez, longe das garras de sua mãe abusiva, Deméter. Então veremos ela passar por várias primeiras experiências, como seu primeiro emprego e também, sua primeira paixão.
O relacionamento da deusa da primavera com sua mãe moldou a forma como ela se vê, completamente insegura e incapaz de utilizar seus poderes. Ela nunca se sentiu suficientemente boa e sua mãe sempre fez questão de assegurar isso. Ou seja, temos uma protagonista completamente insegura e inexperiente. Mas as coisas começam a mudar quando ela conhece Hades, o tão temido deus do submundo.
Desde que se conhecem, é inegável a química que surge entre ambos. Mas, ainda assim, Perséfone mente para si mesma de que não sente nada por ele. Afinal de contas, o que ele iria querer com uma deusa tão insignificante como ela?
Esse backstory é fundamental para entendermos o porquê Perséfone acabou bloqueando seus poderes. Ela não acredita em si própria, nem na sua força. E no decorrer dos livros, vamos acompanhá-la ao descobrir do que ela é capaz e de quão poderosa ela é.
A química entre o casal é inegável. Desde a primeira interação dos dois você consegue sentir toda a tensão que há entre eles e nos próximos volumes vamos acompanhando essa paixão evoluindo para algo mais sério.
🌶️Essa série é um prato cheio para os leitores mais românticos, que gostam de muitas cenas picantes, pois Scarlett St. Clair não economizou nas pimentinhas nesses livros.
Eu devorei os três livros. A escrita da autora é bem fluida e quando você menos perceber já estará no final do livro querendo saber o que virá a seguir.
Uma coisa que gostei bastante, foi o fato dela ter introduzido, no segundo volume, mais deuses à narrativa. Alguns odiosos, e outros que gostei tanto que gostaria que eles tivessem um livro só deles.
É uma boa leitura, me diverti lendo e indico caso você esteja procurando uma fantasia com muito romance.