Foi um livro que nem senti as 700 páginas enquanto lia. Gostei bastante dos jogos, mas foi me irritando como Lyra lidava com eles conforme se passavam.

Infelizmente o casal não me pegou muito, mas releituras com deuses gregos me ganham e terminei gostando da história de Hades e Lyra. Não sei se vou continuar a série.

A Provação: uma série de provas disputadas por humanos escolhidos pelos deuses. Quem vencer garante o trono a uma das divindades. As provas são perigosas, se perder a disputa, é provável que se perca a vida.

Nesta Provação, algo muda: aquele que nunca se importou manifesta sua vontade de conquistar outra coroa. Hades, que já é o Rei do Submundo, quer também ser o Rei dos Deuses. A escolhida de Hades é Lyra, criada por ladrões e amaldiçoada por Zeus a nunca ser amada. Solitária e corajosa, não tem medo de enfrentar Hades e dizer poucas e boas para ele e para os outros deuses.

Se uma história tem Hades em cena, eu quero ler.
Hades, sempre julgado e condenado por mortais e deuses, tem para mim um charme único.

Aqui tem o pior e o melhor dos humanos e dos deuses. Não dá para saber quem é mais sacana. Mas há exceções: Lyra. Ela é boa até demais, e não foram poucas as vezes em que perdi a paciência ao vê-la colocar os outros acima de si mesma.

Hades, por sua vez, preocupa-se bastante com ela, ao ponto de quase deixar de lado seus próprios objetivos. Ela o desafia e ele acende nela uma chama difícil de conter. E, aos poucos, algo vai surgindo entre eles.

É uma história ágil e com ação. O que mais gostei, além de Hades, é claro, foi ver as intrigas dos deuses e a criatividade deles em criar problemas para os humanos.

A Provação é, de fato, uma verdadeira provação, e foi interessante ver vários elementos da mitologia sendo usados nas provas.

E antes que perguntem como há um Hades sem Perséfone, a verdade é que não há. Mas, nesta história, a relação deles não é de amantes. Então, o romance com Lyra não é uma traição.

Curti bastante a leitura, e os momentos finais, de ritmo frenético, enganaram direitinho. Quando tudo parecia estar se encaixando, rumo à paz e felicidade, veio o golpe. O mundo dos deuses terá que enfrentar um velho inimigo.

Se você gosta de histórias com mitologia, intrigas, uma pitadinha de romance, mistério e alianças improváveis, pode gostar de Os Jogos dos Deuses.

Esse livro foi uma surpresa, porque eu não o conhecia, só soube dele quando a Paralela anunciou o seu lançamento e claro, que como bom leitor de mitologia que eu sou eu não perder a oportunidade de conferir essa história não é mesmo.

Desde já eu anuncio que Abigail me pegou super desprevenido, eu comecei a ler o livro despretensiosamente e do nada eu só pensava em pegar ele para ler, pensava no que iria acontecer com a protagonista, pensava em qual seria a próxima prova, estava completamente preso a história e só consegui respirar aliviado quando finalmente terminei o livro, que já finaliza com um gancho enorme, parecia que eu tinha levado um tapa na cara, fiquei automaticamente me sentindo órfão da leitura.

Lyra é um personagem sofrida, coitada, já nasceu sofrendo a fúria dos deuses e isso acaba por influenciar toda a sua vida, seu desenvolvimento, suas relações, ao mesmo tempo ela é prestativa, atenciosa e acima de tudo muito altruísta é basicamente não criar empatia por ela, porque é uma pessoa sofria com essência boa. Não há muito o que discutir sobre Hades né? É um deus gente, óbvio que ele vai ser o maioral. Mas, os personagens que fazem parte da provação junto a Lyra também são interessantes e é muito bom também acompanhar os deuses na história.

Achei bem interessante todo o desenvolvimento da história do livro e claramente todo o plot da provação e da participação de Hades, foi uma forma de explorar as deidades que eu ainda não tinha visto em livros e isso me divertiu e me prendeu bastante a leitura. Também gostei demais do desenvolvimento da relação de Lyra com o deus da morte, a história tem umas cenas hot, mas, nada muito apelativo.

Até o momento essa é de longe a melhor leitura que fiz esse ano, tinha tempos que eu não ficava tão entretido e animado por uma leitura como eu fiquei por essa. A escrita da Abigail é bem gostosa, a história tem uma boa fluidez eu fui lendo e nem percebia o tempo passar, mal, posso esperar pelo lançamento do segundo livro para me perder novamente na escrita da autora.

Um livro perfeito para quem gosta de fantasia e mitologia grega. Lyra foi amaldiçoada por Zeus, assim que nasceu, a nunca ser amada. Anos depois, quando a Provação está prestes a começar, ela acaba esbarrando em Hades por coincidência. A Provação é basicamente um jogos vorazes mágico, em que cada um dos participantes são mortais escolhidos pelos deuses para lhe representarem; quem vencer ganha uma benção e o deus do vencedor governa o olimpo. Lyra não sabe o motivo, mas Hades acaba a escolhendo como sua representante e agora terá de lutar pela sua vida em um reality show que o mundo todo acompanha.

O meu ponto favorito do livro com certeza foi como a protagonista foge da linha de "personagem fria" que está popular ultimamente. Ela não é egoísta ou ambiciosa. Em vez de uma personagem que está pensando somente em seus objetivos ou que tem uma atitude que faz as pessoas a temerem, a Lyra quer sobreviver e salvar todo mundo que ela conseguir. Ela se coloca contra a violência no meio de um espetáculo que foi feito para isso, o que faz com que o leitor realmente veja os deuses do olimpo como os vilões e não os participantes dos jogos.

Ao longo da obra também podemos conhecer bem o personagem do Hades, ele se mostra como uma pessoa que conhece e respeita a morte em vez de ser um deus que encoraja a violência como os demais. A autora deixou alguns pontos ainda abertos para o segundo livro, mas foi um primeiro volume muito bom. Estou ansiosa já pela continuação!

Obrigada à Companhia das Letras pelo acesso adiantado ao ebook!

Já tinha visto as gringas animadas com esse livro e agora vim dar meu testemunho: Hades com cabelo cacheado e covinhas chamando a protagonista de
"minha estrela" é meu novo ponto fraco.

Num mundo onde os deuses escolhem humanos para batalhar em seu lugar e decidir o rumo da humanidade, participar da Provação é uma sentença de morte. Mas entre monstros, traições e provas fatais, Lyra vai descobrir que resistir ao deus do Submundo é o verdadeiro desafio nessa história...

Esse é um daqueles livros com ritmo super rápido que não dá vontade de largar! É tiro, porrada e bomba o tempo todinho: a gente piscou e já tem alguém morrendo de novo. Com capítulos curtinhos, escrita fluida, personagens cativantes e uma autora que não teve medo de poupar as situações sangrentas, "Os jogos dos deuses" me conquistou.

Esse é o primeiro título de uma trilogia e depois daquele cliffhanger do final, espero que não demore para a gente receber os próximos volumes. E fica aqui meus parabéns pela edição física belíssima que esse livro recebeu, com direito a capa dura e pintura trilateral.

Jogos Vorazes e Percy Jackson se encontram.

A cada cem anos os deuses do Olimpo realizam a Provação, uma série de desafios mortais, na qual cada deus escolhe um mortal para representá-lo. O vencedor terá uma vida repleta de privilégios e o deus representado será escolhido como o deus do olimpo.

Lyra tem 23 anos e faz parte da Ordem, uma quadrilha de ladrões. Ela foi dada pelos seus pais como Oferenda para a quadrilha quando tinha apenas 3 anos, a fim de garantir que suas dívidas fossem quitadas. Além disso, Lyra foi amaldiçoada por Zeus, quando nasceu: ela nunca será amada.

Na noite do início da Provação, os membros da quadrilha têm um plano: observar as possibilidades de furtos da noite. Mas Lyra tem outros planos, ela pretende ir até o templo de Zeus para confrontá-lo e exigir que ele tire sua maldição. Entretanto, seus planos vão por água abaixo quando a Provação se inicia e os deuses começam a invocar os seus representantes. E para sua surpresa, Lyra é convocada para representar um dos deuses, Hades.

Abigail Owen fez um trabalho incrível criando os desafios da Provação. A autora precisou de muita criatividade e habilidade na hora de desenvolver toda a ação necessária e para transmitir ao leitor o senso de urgência para que temêssemos pelos personagens, e ela conseguiu. Fiquei completamente imersa nas cenas de ação!

A escrita da autora é leve e extremamente fluida, fazendo com que o livro seja de fácil compreensão. Então, por mais que seja uma fantasia, pode ficar tranquilo, amigo leitor, que você conseguirá entender tudo facilmente. Além disso, sua escrita também é repleta de gírias, e ela conseguiu dar um ar muito divertido e sarcástico à nossa protagonista. Entretanto, essa informalidade em sua escrita me frustrou em alguns momentos, quando, por exemplo, vemos os deuses do olimpo utilizando de expressões mais contemporâneas.

Os Jogos dos Deuses foi uma leitura leve, divertida, com muita ação e um romance delicioso. E ainda me entregou um final que me deixou de queixo caído e consigo ver que a autora levará a série para uma escala mais grandiosa.

Eu simplesmente adoro livros com competições ou jogos então é claro que me diverti muito com essa leitura! Achei a dinâmica das provações super envolvente — deu um ritmo tão acelerado à história que eu simplesmente não conseguia largar o livro. Foi um daqueles que a gente diz "só mais um capítulo" e, quando vê, já terminou metade.

Eu também adorei o Hades! E, embora a Lyra tenha me irritado em alguns momentos, ainda gostei bastante dela. Só acho que ela poderia ter sido um pouquinho mais egoísta às vezes, né? 😅