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Me senti como se estivesse na frente do Raoni, escutando suas falas. Fiquei muito feliz por não haver exageros em "melhorar" ou "traduzir" o que ele estava disposto a nos contar.
Ele fala sobre sua infância, as histórias que ouviu, a chegada dos brancos, o garimpo, seu amadurecimento como líder político e espiritual. Raoni lutou tanto com a borduna quanto com as palavras, sem nunca esquecer quem é e de onde veio.
Nas escolas, aprendemos sobre a Amazônia e os povos indígenas de forma distanciada. Hoje, com obras que partem do ponto de vista dos povos originários, temos a chance de nos aproximar — e fica a pergunta: o que podemos fazer?
Raoni mostra preocupação com as novas gerações e com a preservação de todo o ecossistema. Ao meu ver, essa luta é de todos nós.