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No início, a autora fala sobre a chegada da velhice e vai puxando memórias familiares, especialmente ligadas à sua origem judaica, de forma bem direta e muito interessante.

Um trecho de que gostei bastante foi quando ela descreve a "Babel" de línguas faladas na família: iugoslavo, húngaro, hebraico, ídiche, alemão... Mesmo sem dominar todas, ela se movia entre elas. Esses momentos em que fala sobre a infância, a adolescência e seus vínculos familiares foram, pra mim, os mais interessantes do livro.

Já na segunda parte, a autora mergulha num fluxo de consciência mais filosófico, com muitas divagações sobre linguagem, pensamento e imaginação. E aí a leitura ficou cansativa pra mim. Aquelas voltas que parecem não chegar a lugar nenhum, sabe?

No geral, valeu pela experiência, especialmente pelos trechos de memória mais direta. Pretendo ler outros livros da autora pra saber se me conecto mais.

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